tag:blogger.com,1999:blog-8688543978622488902024-03-05T13:13:48.627-03:00TIDE LIMA - LIVRARIA E SEBO SANTIAGO tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.comBlogger2516125tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-26349003889435568632015-03-15T11:55:00.001-03:002015-03-15T11:55:40.719-03:00Reflexão de meu grande amigo João Pedro Stédile: " pacto de composição de classe se rompeu"<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHunqTAsEKj_HDAspD54QfcVPP1a5jftFwAcvWQiXRKOOaANfdWFP0oId9uHsYYhGG9zRA-02Cq5C2KXqsRZ2x0uaur0mJBYI03pL9fwzG-46NLA2FJ0PmKcoQVJznw_coBhFFHTiJa8A/s1600/Jo%C3%A3o+P+Stedili..jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHunqTAsEKj_HDAspD54QfcVPP1a5jftFwAcvWQiXRKOOaANfdWFP0oId9uHsYYhGG9zRA-02Cq5C2KXqsRZ2x0uaur0mJBYI03pL9fwzG-46NLA2FJ0PmKcoQVJznw_coBhFFHTiJa8A/s1600/Jo%C3%A3o+P+Stedili..jpg" height="480" width="640" /></a>João Pedro Stédile, da direção nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), apresentou a análise de conjuntura que os movimentos sociais estão fazendo do atual momento político do país. Para ele, o pacto social inter-classes que permitiu a eleição de Lula e a implementação de um modelo neo-desenvolvimentista, nos últimos dois anos bateu no teto e não funciona mais. “Esse pacto de composição de classe se rompeu porque a estrutura da sociedade mudou e trouxe novos elementos. Há dois anos que a economia não cresce. As empresas multinacionais enviaram 90 bilhões de dólares para o exterior. E a perspectiva é ficar mais dois anos sem crescer, chegando a uma situação de recessão”, avaliou Stédile.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Do ponto de vista político, a situação é ainda pior, acrescentou o líder sem-terra. “Temos uma Câmara onde dez empresas elegeram cerca de 70% dos deputados. As reais bancadas hoje são a bancada ruralista, a bancada evangélica, a bancada da bala, a bancada do Itaú e assim por diante. A burguesia está nadando de braçada. Controla o Congresso, o Judiciário e os meios de comunicação. A tática deles é ir sangrando o governo e colher os frutos em 2016 e 2018. E do lado da classe trabalhadora, nós estamos vivendo um longo período de descenso do movimento de massa”. Diante deste cenário, Stédile apontou cinco desafios que o PT, na sua opinião, deve enfrentar:</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
– Retomar a formação política da militância. “Qual é o último curso de marxismo que o PT deu? – provocou. “As escolas do MST estão cheias de livros de Marx que ganhamos de petistas”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
– Organizar a juventude.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
– Construir meios de comunicação.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
– Criar frentes de massa que queiram fazer lutas. “Dia 13 foi um belo ensaio disso”, observou.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
– Recompor uma frente de esquerda no Brasil. “O PT sozinho não vai dar conta da atual conjuntura. A dificuldade é que uma frente de esquerda implica mudar a estratégia. Se juntar para ganhar a eleição não resolve mais”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Na mesma direção, Renato Simões, deputado federal e dirigente nacional do PT, sustentou que as características que embalaram o chamado “lulismo”, um fenômeno policlassista e suprapartidário, não funcionam mais. “Nós não fizemos reformas estruturais fundamentais como a Reforma Política e, sem ela, a lógica que nos trouxe até aqui não é mais sustentável. Não fizemos a Reforma Política e estamos colhendo os resultados. Tivemos uma queda de 50% da bancada sindical e um aumento das bancadas evangélica e da bala. O PT deixou de fazer luta política para se tornar um gerenciador de crises do governo. Agora, os mais pobres e os mais ricos estão nas ruas. Vamos ter que escolher que lado o cobertor vai cobrir”, defendeu Simões.</div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-56269494152589822582015-03-15T08:57:00.000-03:002015-03-15T08:57:07.521-03:00É preciso ensinar a compreensão humana - Edgar Morin.<br /><div style="text-align: justify;">
Nos acostumamos a acreditar que pensamento e prática são compartimentos distintos da vida. Quem pensa o mundo não faz o mundo e vice-versa. Mas, houve um tempo em que os sábios, eventualmente chamados de cientistas ou artistas, circulavam por diversos campos da cultura. Matemática, física, arquitetura, pintura, escultura eram matéria-prima do pensamento e da ação. A revolução industrial veio derrubar a ideia do saber renascentista e, desde o século 19, a especialização foi ganhando força.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, sempre haverá quem nos lembre que a vida é produto de um contexto, de um acúmulo de vivências e ideias. Pense num filósofo que pegou em armas contra o nazismo para depois empunhar as ferramentas da retórica contra o stalinismo, que reconhece a importância dos saberes dos povos originais sem abrir mão de pensar e repensar a educação formal.</div>
<div style="text-align: justify;">
<img alt="" class="expandir" src="https://farm7.staticflickr.com/6144/6035636567_a6fda65946_b.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 200px; margin: 2px; padding-right: 10px; width: 300px;" title="Clique para expandir imagem" />Com mais de 90 anos, o francês <strong>Edgar Morin</strong>, nascido e criado Edgar Nahoum no início do século 20, é um dos mais respeitados pensadores do nosso tempo. Com uma gigantesca produção literária, pedagógica e filosófica. Em tempos de radicalismos, Morin é herdeiro do melhor do humanismo francês. Em entrevista ao programa Milênio, Edgar Morin fala sobre filosofia, religiões e o significado da educação na contemporaneidade. Leia abaixo:</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Gostaria de começar com uma questão generalista. Sociólogo, antropólogo, filósofo, professor, escritor, e até, às vezes, jornalista. Qual a melhor definição de Edgar Morin e por quê?<br />Edgar Morin: </strong>A melhor definição seria não ter definição. De se bastar. A palavra “filósofo” talvez me conviesse bem, mas hoje a filosofia, no geral, se fechou em si mesma e a minha é uma filosofia que observa o mundo, os acontecimentos, etc. Sou muito marginal, quer dizer, sou marginal em todas essas áreas. Então, sou aquele que querem que eu seja.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Seria mais correto falar em um pensador do estilo renascentista, alguém que mistura um pouco essas histórias todas?<br />Edgar Morin: </strong>Não exatamente que mistura, mas que tenta fazer a ligação, que tenta ter uma cultura feita de conhecimentos que hoje estão dispersos. Mas, é verdade que o Renascentismo foi admirável pelos homens que tinham um conhecimento, não digo enciclopédico, mas aberto a várias áreas. Se quiserem, acho que as perguntas fundamentais de cada um a si mesmo, “quem somos nós, para onde vamos e de onde viemos?”, são questões fundamentais, precisamos respondê-las e não afastá-las. </div>
<div style="text-align: justify;">
A tragédia do nosso sistema de conhecimento atual é que ele compartimenta tanto os conhecimentos que a gente não consegue se fazer essas perguntas. Se perguntarmos “O que é o ser humano?”, não teremos respostas, porque as diferentes respostas estão dispersas. E, no fundo, é isso que chamo de pensamento complexo, um pensamento que reúne conhecimentos separados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>E esse pensamento complexo do qual o senhor fala estaria em oposição a um pensamento simples. Como se dá esse duelo hoje, num setor que o senhor conhece bem, o ensino?<br />Edgar Morin: </strong>O que chamo de desafio da complexidade é que estamos em um mundo onde encontramos problemas tão difíceis e separados, e uni-los. Como fazer isso? Eu fiz um trabalho ao longo de muitos anos para, de certa forma, elaborar um método que possibilite a união desses saberes, porque não podemos simplesmente sobrepor, é preciso articulá-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acredito que, para uma melhor compreensão da realidade, para entender quem somos, que você é um ser complexo, que eu sou um ser complexo, não podemos estar reduzidos a um único aspecto da personalidade, para saber que a sociedade é complexa, para entender a globalização. Acredito que é sim necessário um pensamento assim, senão temos um pensamento mutilado, o que é muito grave, porque um pensamento mutilado leva a decisões erradas ou ilusórias.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>E como traduzir isso para os alunos, para as novas gerações, por meio do ensino? Como é possível encarar essa tarefa tão difícil para os educadores, para aqueles que estudam a educação e querem passar adiante esse pensamento mais complexo, com uma visão um pouco mais ampla do mundo do que aquela homogeneizada, simplista, com certezas bastante frágeis?<br />Edgar Morin: </strong>Eu proponho, a introdução, no ensino, de temas fundamentais que ainda não existem. Quer dizer, proponho introduzir o tema do conhecimento, pois damos conhecimento sem nunca saber o que é o conhecimento. Mas, como todo conhecimento é uma tradução seguida de uma reconstrução, sempre existe o risco do erro, o risco de alucinações, sempre.</div>
<div style="text-align: justify;">
Eu proponho o método de incluir esses temas, de incluir o tema da compreensão humana. É preciso ensinar a compreensão humana, porque é um mal do qual todos sofrem em graus diferentes. Começa na família, onde filhos não são compreendidos pelos pais e os pais não entendem seus filhos. Pode continuar na escola, com os professores e os colegas. Continua na vida do trabalho, no amor e acho que temos que ensinar também a enfrentar as incertezas. Porque em todo destino humano há uma incerteza desde o nascimento. A única certeza é a morte e não sabemos quando. Mas, é claro que estamos em meio, não apenas das incertezas que chamaria de normais, de saúde, casamento, trabalho, mas também uma incerteza histórica impressionante.</div>
<div style="text-align: justify;">
Antes, a gente achava que existia um progresso certo e agora o futuro é uma angústia. Por isso, suportar, enfrentar a incerteza é não naufragar na angústia, saber que é preciso, de certa forma, participar com o outro, de algo em comum, porque a única reposta aos que têm a angústia de morrer é o amor e a vida em comum.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Isso nos traz a um dos muitos caminhos que temos para nos conhecer e conhecer o outro, que é a participação política. E o senhor, desde muito cedo, teve uma participação política muito importante. Na Resistência e, depois, com suas relações no Partido Comunista. Mas, muito cedo também, o senhor aprendeu a fazer essa autocrítica e não hesitou em criticar duramente o Partido Comunista e a ascensão da URSS Stalinista, depois da China maoísta. Mais recentemente, a globalização. Politicamente, hoje, qual a luta que o senhor considera que vale a pena lutar? Sabemos que o mundo vive uma crise profunda de representação nas democracias, nos partidos, nos sindicatos. Como fazer essa luta política?<br />Edgar Morin: </strong>Antes de mais nada, é preciso entender bem que estamos ameaçados, cada vez mais, por duas barbáries. A primeira barbárie a gente conhece, vem desde os primórdios da história, que é a crueldade, a dominação, a subserviência, a tortura, tudo isso. A segunda barbárie, ao contrário, é uma barbárie fria e gelada, a do cálculo econômico. Porque quando existe um pensamento fundado exclusivamente em contas, não se vê mais os seres humanos. O que se vê são estatísticas, produtos burros. No fundo, o cálculo, que é útil, mas como instrumento, se torna um meio de conhecimento, mas de falso conhecimento, que mascara a realidade humana.</div>
<div style="text-align: justify;">
No fundo, assim que entra o cálculo, os humanos são tratados como objetos. E hoje, com o domínio justamente do poder e do dinheiro, com o domínio do mundo burocrático, tudo isso, é o reino da barbárie gelada. Se preferir, é preciso repensar a política e nós estamos na pré-história desse momento. É preciso saber se as forças negativas, a corrente negativa vai ser mais forte do que as forças positivas que tentam se levantar hoje no mundo e são ainda muito dispersas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Como fazer com que todas essas ferramentas, que existem e foram desenvolvidas nas últimas décadas, possam ser utilizadas de uma forma, digamos, mais positiva?<br />Edgar Morin: </strong>Antes de mais nada, é verdade que informação não é conhecimento. Conhecimento é a organização das informações. Então, estamos imersos em informações e como elas se sucedem dia a dia, de certa forma, não temos como ter consciência disso. De outra parte, os conhecimentos, como eu disse, estão dispersos. É preciso uni-los, mas falta esse pensamento complexo. Dito isso, quando pensamos sobre a internet, a internet virou uma força incrível, eu diria que em todas as direções, tanto para o lado negativo quando para o positivo.</div>
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O que há de extraordinário na internet e em todos esses meios que você citou é que, hoje, um Estado pode controlar um indivíduo em todos os seus gestos e atos, mesmo quando ele está na rua lendo um jornal. Podemos ser controlados. Mas, ao mesmo tempo, através da internet, um ou dois indivíduos razoavelmente talentosos em matemática podem decifrar os segredos do Pentágono, segredos diplomáticos dos mais importantes do Estado mais forte do mundo. </div>
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<strong>O senhor acha que neste mundo, com tantas coisas que regridem, um país como o Brasil que o senhor conhece tanto tem algo a ensinar aos outros notadamente quando se vê essa sociedade mestiça, essa mistura que existe de verdade. Mesmo que tenhamos os nossos problemas com o racismo, nossos problemas de exclusão e tudo isso. Mas, o senhor acha que essa sociedade brasileira, com todos esses problemas, tem algo a ensinar?<br />Edgar Morin:</strong> Apesar dos limites, digamos, do caráter de segregação social, é uma sociedade indiscutivelmente mestiça, que conseguiu integrar contribuições vindas da África. Nunca em outro país a contribuição africana foi tão intensamente integrada nos costumes, nem que seja na gastronomia, nas danças, nos cantos. É um país muito interessante também onde, no Sul, que tem muitos imigrantes alemães e italianos e o Nordeste, que é muito diferente com sua população, os caboclos... Apesar dessa grande diversidade, é um país que nunca quis se separar. Vejam a Itália, a Itália do Norte quer se separar da do Sul, veja a Inglaterra, a Escócia quer deixar o Reino Unido.</div>
<div style="text-align: justify;">
No Brasil, mesmo com toda essa extraordinária heterogeneidade, existe uma cultura comum que mantém a unidade. Ou seja, pra mim, o Brasil é um grande estimulante. Um estimulante intelectual, mas também humano, pois tem um calor humano, um sentimento de familiaridade, que também perdemos na França e encontramos, muito vivo, no Brasil.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Eu já o vi e li dizendo que o monoteísmo era o flagelo da humanidade. Queria saber se o senhor mantém essa posição hoje, frente ao que vemos no Oriente Médio e nas lutas nacionalistas que misturam a religião à importância nacional.<br />Edgar Morin: </strong>A fórmula é parcialmente verdadeira. Por quê? Porque há outro aspecto muito presente no Cristianismo, sobretudo no Cristianismo de caráter evangélico, e também no Islã, onde também há como princípio um Deus magnânimo e misericordioso. Existe um universalismo, porque o Cristianismo e o Islã se dirigem a todos os homens, a todos os seres humanos, não importa a raça. Quando vemos a história do Cristianismo, há uma renovação dessa fonte de fraternidade e de evangelismo. Mas, quando olhamos a mesma história do Cristianismo, também vemos guerras religiosas, a Inquisição, as perseguições, as fogueiras, as cruzadas e tudo isso. E quando olhamos para a história do Islã também.</div>
<div style="text-align: justify;">
Dito isso, o que é o monoteísmo? É o que vê a unidade no mundo. O que é o politeísmo? É o que vê a diversidade no mundo, que vê, como os antigos gregos, mas também no Candomblé, vocês têm Iemanjá, deusa das águas, têm os outros, dá pra dizer que são complementares. Uns veem a diversidade e outros a unidade. Mas, o politeísmo sempre foi mais tolerante do que o monoteísmo, sempre foi menos dogmático. E, se hoje, o Hinduísmo fica agressivo contra o Islã é que ele próprio vive uma luta entre duas religiões, mas, em princípio, as religiões politeístas são mais... Mas, como estou fora dessas religiões, apenas constato. Acredito que a virtude dos politeístas seja a de respeitar também a natureza. Quando se tem a Pacha Mama, da tradição andina, temos o amor da mãe terra. O Cristianismo separou, como aliás o Islã, os dois tendo a mesma fonte, a Bíblia. Dizem que Deus criou o homem à sua imagem, diferente da dos animais. Paulo disse que os humanos podem ressuscitar, mas os animais não.</div>
<div style="text-align: justify;">
Criamos a dissociação com a natureza, acentuada pela civilização ocidental, dizendo que, através da ciência e da tecnologia podemos dominar e controlar a natureza. Mas, é preciso reencontrar o sentido da natureza de uma forma não mais politeísta, mas humana, quer dizer, sentir essa vida, esse sentimento que expressava Spinoza, que a criatividade e a divindade estão na natureza.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Qual seria, então, na sua opinião, o maior desafio do ensino escolar hoje no mundo? Fazer esse equilíbrio sociedade tecnológica e humana, o equilíbrio entre o dinheiro e o saber, entre o humanismo e a individualidade?<br />Edgar Morin: </strong>Antes de mais nada, é não se deixar contaminar pela lógica da empresa. Uma universidade não é uma empresa, é como um hospital, não é uma empresa. A lógica não é a do lucro, não é a dos benefícios, não é a do equilíbrio orçamentário, é outra lógica. Depois, não obedecer ao dogma da avaliação. Avaliamos e avaliamos, quando, na realidade, a avaliação também é um jeito de calcular que ignora a complexidade das realidades humanas.</div>
<div style="text-align: justify;">
O objetivo do ensino deve ser ensinar a viver. Viver não é só se adaptar ao mundo moderno. Viver quer dizer como, efetivamente, não somente tratar as grandes questões de que falamos, mas como viver na nossa civilização, como viver na sociedade de consumo. Produzimos coisas descartáveis em vez de objetos reparáveis, que possam ser consertados. Então há toda uma lógica e é preciso dar, no ensino, os meios àqueles que vão se tornar adultos, de poder escolher alimentos, consumo, não usar o que não é bom e favorecer o que tem qualidade e o que é artesanal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Acho que é preciso ensinar não só a utilizar a internet, mas a conhecer o mundo da internet. É preciso ensinar a saber como é selecionada a informação na mídia, pois a informação sempre passa por uma seleção – como e por quê? É preciso ensinar, há todo um ensinamento, para nossa civilização, que não está pronto. Tem isso e ainda o ensino dos problemas fundamentais e globais. Essa é a reforma fundamental que precisa ser feita.</div>
<div style="text-align: justify;">
<strong>Para terminar, professor, o que é que alimenta suas esperanças num mundo melhor?<br />Edgar Morin: </strong>A esperança é a ideia que o futuro já que é incerto e já que é desconhecido, pode justamente ser melhor e, no fundo, meu sentimento profundo é que eu sou um pedacinho temporário, numa gigantesca aventura, que é a da humanidade, que começou, talvez, há sete milhões de anos, quando um primata virou bípede. Que continuou e seguiu pela pré-história, a história, o fim dos impérios, os acontecimentos, as guerras mundiais. Uma aventura absolutamente incrível. E como o passado é incrível, eu sei que o futuro também será incrível.</div>
<div style="text-align: justify;">
Mas, sinto que faço parte dessa totalidade, querendo ou não. Isso também me leva para frente. Não renuncio. Sem querer, sou animado por esse sentimento de estar na aventura e quero também dar, mesmo que seja pequena, minha contribuição a isso. É isso que também me encoraja. Não tenho só esperança, tampouco desespero. Mesmo que saiba que a vida é, ao mesmo tempo, magnífica e trágica.</div>
<div style="text-align: justify;">
Uma das minhas máximas favoritas é: “o que não se regenera, degenera.” Nada está estabelecido para sempre. Se você tem a democracia, não é para sempre, pode degenerar. Se acabou com a tortura, não é para sempre, pode voltar. Quer dizer, é preciso estar com as forças da regeneração e sentir a necessidade dessas forças de regeneração me tonifica, me faz bem e espero fazer o bem também.</div>
- Assista ao programa na íntegra no <a href="http://globosatplay.globo.com/globonews/v/3988335/" target="_blank">Globosat Play</a> (para assinantes)<br />- Assista a Edgar Morin no Fronteiras do Pensamento | Os limites do conhecimento na globalização<br /><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="415" src="https://www.youtube.com/embed/_FmdI-UFW1U" width="640"></iframe>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-46584554028949905672015-03-14T12:28:00.001-03:002015-03-14T12:28:04.662-03:00Tarso Genro - ZH - Sartori.<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; text-align: justify;">Respondo à ZH:</span><br />
<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É falsa a informação que, se o Governo Estadual atrasar folha, será porque "esgotamos fontes de financiamento". NÃO! Usamos as fontes que existiam em 2011, abrimos outras, demos contrapartida à União para receber mais e aprovamos a redução da dívida.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Nesta redução da dívida enfrentamos a posição contrária da Fazenda, com RS liderando a luta. Isso abriu novas fontes de financiamento.</div>
<div style="text-align: justify;">
Nossa proposta de refinanciamento do Estado já estava pronta antes de assumirmos o Governo. Daí a rapidez que vieram recursos. Estes recursos são para investimentos e não para pagar salários. Jogados no Caixa Único, ajudam, por exemplo, os 12% à saude.</div>
<div style="text-align: justify;">
E mais, com a reestruturação da dívida, que obtivemos, os Governos já podem lutar por novos financiamentos. Basta liderar. Como fizemos.</div>
<div style="text-align: justify;">
Não acredito que atrasem salários. Se atrasarem não será por isso. Notícia falsa. Nós enfrentamos durante 4 anos estes problemas. </div>
<div style="text-align: justify;">
E pagamos!</div>
</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-87222580116697303272015-03-13T14:31:00.001-03:002015-03-13T14:31:17.338-03:00IMPRENSA - ditadura.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Ditadura Militar - Imprensa.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://www.paulopimenta.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3774:documentario-ditadura&catid=6:noticias&Itemid=172">“Contos da Resistência” - Artes e Imprensa</a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgfChjZ_LEcYOjpkKX7kxOy2eR2cpP58Q3s7QWd3xs4gTIyqfKYWwZtHTv-ltr1cHsIoO_jaP4p-bcapPP6NqVJp7fKFVrcoDvz2swBjmWUDk0Xe9mnoj-BvEt6HS6lL81txoNqgg4IMXFSPBYQZOD_ro_2UjIISeSbWPT_q-Ih2Ye_2B9sY1mK72vhc2yY2CxXVKA6fBdH2SF2TjE7H18D8lqs-Gz_ieI=" /> </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A resistência nas artes e na imprensa no período da ditadura militar, marcado pelo Ato Institucional 5, que determinou a censura prévia na mídia e nos espetáculos culturais.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Faça <a href="http://www.camara.gov.br/internet/tvcamara/?lnk=COPIAR-ARQUIVO&tituloMateria=EPISODIO-3ARTES-E-IMPRENSA&selecao=ARQUIVO&materia=14157&programa=90&velocidade=100K">download </a>do documentário</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<!-- Blogger automated replacement: "https://images-blogger-opensocial.googleusercontent.com/gadgets/proxy?url=http%3A%2F%2Fwww.camara.gov.br%2Finternet%2Ftvcamara%2Fconteudo%2Fbaixeuse%2Fimg%2Fcontos_ep_3_imprensa_e_artes_150x92.jpg&container=blogger&gadget=a&rewriteMime=image%2F*" with "https://blogger.googleusercontent.com/img/proxy/AVvXsEgfChjZ_LEcYOjpkKX7kxOy2eR2cpP58Q3s7QWd3xs4gTIyqfKYWwZtHTv-ltr1cHsIoO_jaP4p-bcapPP6NqVJp7fKFVrcoDvz2swBjmWUDk0Xe9mnoj-BvEt6HS6lL81txoNqgg4IMXFSPBYQZOD_ro_2UjIISeSbWPT_q-Ih2Ye_2B9sY1mK72vhc2yY2CxXVKA6fBdH2SF2TjE7H18D8lqs-Gz_ieI=" -->tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-89642372729884555572015-03-12T21:16:00.001-03:002015-03-12T21:16:23.982-03:0013. Os 13 dias que abalaram o Brasil. Sexta 13 de março de 2015.<h1 class="fSizeF" style="background-color: white; clear: both; color: #dc2c23; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 2.8em; margin: 0px; padding-bottom: 8px !important; padding-left: 0px; padding-right: 0px; padding-top: 0px; position: relative;">
<br /></h1>
<div class="mioloMateria" style="margin: 0px; overflow: hidden; padding: 0px 0px 32px; width: 592px;">
<div class="wp-caption alignleft" id="attachment_66747" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #f3f3f3; background-image: none; background-origin: initial; border-image-outset: initial; border-image-repeat: initial; border-image-slice: initial; border-image-source: initial; border-image-width: initial; border: 1px solid rgb(213, 213, 213); float: left; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13.1999998092651px; line-height: 18.4799995422363px; margin: 0px 12px 8px 0px; overflow: hidden; padding: 10px 0px 8px 10px; width: 310px;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/08/REN%C3%9ANCIA-J%C3%82NIO-radiolegalidade.com_.br_.jpg" style="color: black; font-weight: 700; text-decoration: none;"><img alt="" class="size-medium wp-image-66747" height="209" src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/08/REN%C3%9ANCIA-J%C3%82NIO-radiolegalidade.com_.br_-300x209.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; background: rgb(255, 255, 255); border: 0px !important; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.0980392) 1px 1px 5px; float: none !important; margin: 0px 0px 4px !important; padding: 0px !important; position: relative;" title="RENÚNCIA JÂNIO - radiolegalidade.com.br" width="300" /></a><br /><div class="wp-caption-text" style="color: #666666; line-height: 1; padding: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Atitude de Jânio surpreendeu o pais l Foto: radiolegalidade.com.br</span></div>
</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rui Felten</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Passava do meio-dia de 28 de agosto de 1961 quando o general Machado Lopes, comandante do III Exército, cruzou por uma multidão que encobria a região da Praça da Matriz, entrou no Palácio Piratini e subiu até o segundo andar, onde o governador Leonel Brizola o esperava em seu gabinete. Àquela altura, já corriam dois dias desde que Brizola arrebanhara o Estado e o país na Campanha pela Legalidade, para garantir que o vice-presidente João Goulart fosse empossado na presidência da República no lugar de Jânio Quadros, que havia renunciado no dia 25, uma sexta-feira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Machado Lopes – todos esperavam — chegava ao Piratini para cumprir ordens do ministro da Guerra, marechal Odílio Dennys, de desarticular a insurreição liderada pelo governador gaúcho. E se fosse preciso, bombardear Porto Alegre.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/APP04M13152-2.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/APP04M13152-2.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Machado Lopes para Brizola: "III Exercito não aceita qualquer resolução para a crise fora dos termos da Constituição Federal" l Foto: Acervo Fotográfico do Museu da Comunicação Hipólito José da Costa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Escoltado por um grupo de generais e coronéis, Machado Lopes – um ex-combatente dos comunistas, em 1935, e dos integralistas, em 1937 — cumprimentou Brizola e, em vez de proferir as esperadas palavras ameaçadoras, atalhou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">- Governador, aqui venho para lhe comunicar que o III Exército, por decisão de seu comandante e de seus generais, decidiu não aceitar qualquer resolução para a crise fora dos termos da Constituição Federal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Machado Lopes deixou bem claro que não obedeceria mais às determinações do ministro da Guerra. Que continuaria à frente do III Exército. E que lutaria ao lado dos brasileiros que exigiam a posse de João Goulart – o Jango, apelido pelo qual o vice-presidente atendia desde a infância, em São Borja. Começava ali a ir pelos ares a intenção de Odílio Dennys e dos outros dois ministros militares – Sílvio Heck (da Marinha) e Gabriel Grun Moss (da Aeronáutica) – de impedir Jango de governar o país e entregar o poder ao presidente da Câmara Federal, deputado Ranieri Mazzilli – que dirigiu a nação nos dias que antecederam o desfecho do episódio.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Cresce o apoio popular</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O jornal “Folha da Tarde”, de Porto Alegre, estampou na edição vespertina daquele 28 de agosto a manchete: “III Exército garante a Constituição – Momentos dramáticos no Palácio”. E a “Última Hora” saiu com a manchete: “Exército aderiu a Brizola”. Surpreso e emocionado, Brizola já tinha anunciado às cerca de 100 mil pessoas que se aglomeravam na Praça da Matriz e imediações, da sacada do Palácio Piratini, que o III Exército aderira ao movimento pela Legalidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Por-Ramiro-Furquim-Sul21-5829.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Por-Ramiro-Furquim-Sul21-5829-210x300.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ramiro Furquim/Sul21</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fracassado o bombardeio militar, tropas de São Paulo negaram-se a cumprir a ordem de marchar contra o Rio Grande do Sul. Machado Lopes foi conduzido pelo governador ao comando da Brigada Militar. E além de Porto Alegre, onde um Comitê da Legalidade recebia o registro de homens e mulheres que quisessem participar do enfrentamento, alastravam-se pontos de adesão por todo o Estado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é por nada que historiadores definem aqueles dias como “de guerra” em Porto Alegre. Desde a Revolução de 1930 – quando uma mobilização armada envolvendo Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraíba pôs fim à República Velha e levou Getúlio Vargas a um governo provisório –, o Brasil não assistia a nada parecido.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Rede radiofônica</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/02/brizola-legalidade.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/02/brizola-legalidade.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do porão do Piratini, Brizola mobilizou o Brasil a favor da posse de Jango l Foto: Acervo do Museu de Comunicação Hipólito José da Costa</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi do porão do Palácio Piratini, de onde montou uma rede nacional de rádio, que Brizola incendiou o país contra o golpe à Constituição Federal. Começou ocupando os estúdios da Rádio Guaíba, no dia 26 de agosto, por requisição do Governo do Estado. Logo depois, por obra do engenheiro Homero Simon, a rádio passou a operar do Gabinete de Imprensa, no subsolo do Piratini, e a transmitir para todo o país, em ondas curtas, músicas marciais e notícias sobre o andamento da mobilização. Em seguida, mais de 100 emissoras juntaram-se à cadeia radiofônica da Legalidade. Para assegurar a manutenção da Guaíba no ar, os transmissores instalados na Ilha da Pintada eram guarnecidos permanentemente. Porto Alegre era uma cidade de 635 mil habitantes e com 115.801 aparelhos de rádio. No Estado, viviam 5.388.659 pessoas e havia 530.904 aparelhos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desde o início, Brizola esteve decidido a reagir sem esmorecer. “Nem que seja para sermos esmagados”, esbravejava. Do microfone, dizia que o Governo do Estado tinha o dever de assumir o papel que lhe cabia naquela hora grave da vida nacional:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– Cumpre-nos reafirmar nossa inalterável posição ao lado da legalidade constitucional. Não pactuaremos com golpes ou violências contra a ordem constitucional e contra as lideranças públicas. Se o atual regime não satisfaz em muitos de seus aspectos, desejamos é o seu aprimoramento, e não a sua supressão, o que representaria regressão e obscurantismo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jango estava em Cingapura no dia da renúncia de Jânio Quadros. Soube da notícia por telefone, enquanto tomava o café da manhã no Hotel Raffles. Acompanhado por uma comitiva de parlamentares, o vice-presidente havia estado antes na China, de onde partiu de Hong Kong para Cingapura. Viajara à Ásia em busca de intercâmbios comerciais para o Brasil.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na manhã daquele 25 de agosto, em Brasília, Jânio Quadros despachou com assessores e com os três ministros militares, e depois acompanhou o desfile do Dia do Soldado. Perto das 9h30min, escreveu um bilhete (como fazia de costume) para comunicar ao Congresso Nacional a sua decisão de abandonar o governo, dizendo-se vítima de pressão de “forças terríveis”. Sucessor de Juscelino Kubitschek na presidência da República, Jânio foi candidato pela União Democrática Nacional (UDN) e tinha sido eleito há menos de um ano, em 3 de outubro de 1960, com 48% dos votos depositados nas urnas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/08/BILHETE-DE-REN%C3%9ANCIA-DE-J%C3%82NIO-pt.wikipedia.org_.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/08/BILHETE-DE-REN%C3%9ANCIA-DE-J%C3%82NIO-pt.wikipedia.org_-261x300.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No bilhete de renúncia, Jânio fala sobre "forças terríveis" l Foto: pt.wikipedia.org</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Era a primeira vez que um candidato apoiado pela UDN chegava à presidência da República. O que mais desagradou a oposição a Jânio foi a aproximação de seu governo aos países socialistas, como a Rússia, com a qual o Brasil reatou relações diplomáticas. Além disso, Jânio condecorou o guerrilheiro revolucionário Che Guevara e o cosmonauta soviético Yuri Gagarin. Como candidato à presidência, havia visitado Cuba, onde se encontrara com o presidente revolucionário cubano Fidel Castro. Enquanto isso, nos setores políticos e econômicos internos, predominava a convicção de que o país deveria estar alinhado aos Estados Unidos. Também faltava a Jânio respaldo político no Congresso Nacional, onde se sobressaíam o PTB e o PSB. Para complicar ainda mais a situação, Jânio se distanciou da UDN e atiçou a ira do governador da Guanabara (atual Estado do Rio de Janeiro), Carlos Lacerda – seu antigo aliado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jânio não vem ao Rio Grande</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se a renúncia estarreceu o país inteiro, para os gaúchos o gesto trouxe uma frustração adicional: Jânio era esperado no dia 26 de agosto em Porto Alegre, onde instalaria o governo federal simbolicamente, assistiria à inauguração da Feira de Animais (hoje, Expointer) e a uma partida de Gre-Nal. Depois de deixar o Palácio do Planalto, ele embarcou em um avião com destino a São Paulo e ficou por 22 horas na Base Aérea do Aeroporto de Cumbica. Acredita-se que ele supunha que os brasileiros sairiam às ruas para pedir o retorno dele ao governo ou que os próprios ministros das Forças Armadas encampariam a sua recondução à presidência. Não aconteceu nem uma coisa, nem outra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Carlos-Lacerda.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Carlos-Lacerda.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Carlos Lacerda: a voz contra Getúlio, Jânio Quadros e João Goulart l Foto: reprodução</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em rede estadual de TV, Carlos Lacerda denunciara, na noite anterior, que o ministro da Justiça, Pedroso Horta, teria levado a ele um convite de Jânio Quadros para participar de um golpe. Mais uma vez, o nome de Lacerda (inimigo político de Getúlio Vargas) rondava uma crise institucional no poder federal. Seis anos antes, ele se juntara a militares e integrantes da UDN em uma tentativa de anular a votação em que Jango elegeu-se vice-presidente da República na chapa encabeçada por Juscelino Kubitschek. A conspiração foi detonada por interferência do general Henrique Teixeira Lott – que foi ministro da Guerra de JK –, em 11 de novembro de 1955.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O mesmo Teixeira Lott foi quem advertiu Brizola de que estava sendo armado um golpe para bloquear a posse de João Goulart no lugar de Jânio Quadros. Em agosto de 1961, ele já estava promovido a marechal. Do Rio de Janeiro – onde foi preso –, repassou a informação por rádio e disse que já havia tentado, em vão, dissuadir o ministro Odílio Dennys da ideia. Teixeira Lott também conclamou “as forças vivas do país, as forças da produção, do pensamento, estudantes, intelectuais, operários e o povo em geral” a tomar “posição decisiva e enérgica pelo respeito à Constituição e à preservação integral do regime democrático brasileiro”. Apelou ainda “aos nobres camaradas de farda” para que honrassem “as tradições legalistas de sua história nos destinos da pátria”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/04/henrique-teixeira-lott-3.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/04/henrique-teixeira-lott-3-300x273.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Teixeira Lott alertou Brizola sobre o golpe que se preparava contra Jango l Foto: reprodução</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em Porto Alegre, as emissoras de rádio foram fechadas em punição por terem veiculado a mensagem. Menos a Guaíba, que não divulgou. Avisado do golpe iminente também pelo deputado federal Rui Ramos, representante do Rio Grande do Sul em Brasília, Brizola entrou em contato com o comandante Machado Lopes, do III Exército:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– General, o senhor não acha que a situação está se agravando? Os ministros militares não querem dar posse ao vice-presidente, e a situação em todo o Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, está muito tensa. No Rio, o governador Lacerda desencadeou uma onda de repressão, com gente presa e jornais ocupados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– É, governador, a situação está se complicando — respondeu Machado Lopes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– O senhor, no que está pensando? — insistiu Brizola.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– Governador, não posso definir-me assim. Sou apenas um soldado. Fico com o Exército — despediu-se o general.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brizola chama general de golpista</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brizola foi atrás também do comandante do II Exército e de vários outros militares pelo país afora. Com o general Artur da Costa e Silva, comandante do IV Exército, com sede em Recife, foi mais difícil conseguir conversar por telefone. E quando finalmente o oficial atendeu à ligação, Brizola não se sentiu tratado com a cordialidade esperada, mesmo tendo chamado a atenção de Costa e Silva a respeito de sua descendência gaúcha. Dando o assunto por encerrado, Brizola vociferou:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">– Está bem. Não vou ligar mais. Mas ouça bem: estou vendo que o senhor nada mais é do que um golpista.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Por-Ramiro-Furquim-Sul21-5809.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/05/Por-Ramiro-Furquim-Sul21-5809-204x300.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Última alerta sobre o golpe em edição extra l Foto: Ramiro Furquim/Sul21</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A manchete de uma edição extra de domingo, 27 de agosto, do jornal porto-alegrense “Última Hora” era: “Golpe contra Jango”. E as primeiras páginas dos jornais de segunda-feira, 28, traziam no título principal a frase de Jango: “Vou voltar para assumir ou morrer”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na Praça da Matriz, a multidão aumentava mais e mais. A Brigada Militar multiplicava os efetivos, recrutando policiais no interior do Estado. Baterias antiaéreas protegiam as sacadas do Palácio Piratini e lanchas armadas continuavam vigiando as antenas da rádio Guaíba. O acesso de tropas federais ao Estado era barrado por policiais em prontidão no Litoral. Nas ruas, quem quisesse se juntar aos pelotões civis pela Legalidade recebia armas para entrar na trincheira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/04/LEGALIDADE-BRIGADIANOS-NO-PAL%C3%81CIOI.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/04/LEGALIDADE-BRIGADIANOS-NO-PAL%C3%81CIOI.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O clima no Rio Grande do Sul era de guerra l Foto: Reprodução</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“O clima era mesmo de guerra”, recorda o deputado estadual Carrion Jr. (PCdoB), autor do livro “Brizola – Momentos de Decisão” e, na época, presidente do Grêmio Estudantil Anchietano (GEA), do Colégio Anchieta, em Porto Alegre. Conta Carrion: “As entidades estudantis também estavam mobilizadas, em vigília. Lembro da reunião que a UGES [União Gaúcha de Estudantes] realizou em sua sede, com grande número de grêmios estudantis, quando levei aos colegas as sugestões de mobilização do GEA”. A Legalidade ficou na História, para Carrion Jr., como “uma página memorável, que fez pulsar de forma inesquecível o coração da nossa gente”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Proposta de impeachment</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No instante em que o general Machado Lopes se preparava para ser recebido por Brizola, no Palácio Piratini, e anunciar que estava do lado dos legalistas, não do Exército, em Brasília a Câmara Federal votava uma proposta de impeachment de Jango. A proposição foi derrotada por 300 votos contrários a 12 favoráveis.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/07/LEGALIDADE-JANGO-E-TANCREDO-1961-INSTITUTO-JO%C3%83O-GOULART.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/07/LEGALIDADE-JANGO-E-TANCREDO-1961-INSTITUTO-JO%C3%83O-GOULART.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tancredo (D) convenceu Jango a aceitar o parlamentarismo ll Foto: Instituto João Goulart</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tancredo Neves, então deputado federal, combinou, de Brasília, um encontro com João Goulart em Montevidéu. Lá, contaria a Jango sobre uma emenda constitucional que estava sendo encaminhada para instituir o sistema parlamentarista de governo no país. Brizola soube disso pelo próprio Jango. E não gostou. Para ele, o parlamentarismo encolheria o poder do presidente, seria um atraso para conquistas sociais e um fortificante para os golpistas.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Brizola não tinha como sair de Porto Alegre naquela hora. No lugar dele, o jurista Ajadil de Lemos viajou a Montevidéu para se encontrar com Jango e Tancredo. Terminada a conversa, o jurista e o deputado voaram a Porto Alegre, onde a emenda constitucional seria então discutida com Brizola. Tancredo, no entanto, resolveu se esquivar da discordância do governador com o regime parlamentarista e, do Aeroporto Salgado Filho, seguiu para Brasília.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Congresso aprova o parlamentarismo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/06/JANGO-CHEGA-E-N%C3%83O-DISCURSA.jpg"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://sul21.com.br/jornal/wp-content/uploads/2011/06/JANGO-CHEGA-E-N%C3%83O-DISCURSA.jpg" /></span></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jango chega em Porto Alegre no dia 1º de setembro l Foto: reprodução postais PDT</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia 1º de setembro, uma sexta-feira, Jango desembarcou em Porto Alegre. Mais de 200 jornalistas o aguardavam no Salão Negrinho do Pastoreio do Palácio Piratini. Depois de falar reservadamente com Brizola e o general Machado Lopes, já no Palácio, acenou à multidão. Só que aniquilou o entusiasmo daquela gente toda ao dizer que, antes de qualquer decisão, iria a Brasília consultar os amigos. O aviso foi dado em um texto lido no Salão Negrinho do Pastoreio pelo jornalista Flávio Tavares.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Jango aterrissou em Brasília em 5 de setembro. Há três dias, estava aprovada a emenda que tornava o governo brasileiro parlamentarista. Dia 7 de setembro, Jango fez o juramento como presidente no Congresso Nacional. Um dia depois, Tancredo Neves foi indicado por ele como primeiro-ministro. O parlamentarismo durou até 6 de janeiro de 1963, quando um plebiscito trouxe de volta o presidencialismo, com 9 milhões de votos. Jango governou até 31 de março de 1964. Naquela data, foi definitivamente derrubado pelo golpe que manteve o Brasil sob ditadura militar até 1985.</span></div>
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tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-14785560044526118602015-03-12T19:25:00.000-03:002015-03-12T21:09:55.016-03:00 Paulo Pimenta é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos<div style="text-align: justify;">
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Confira o discurso proferido por Pimenta durante a posse:</span></div>
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<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias significa assumir a responsabilidade de fortalecer esta instância como espaço de diálogo e interlocução democrática. É preciso resgatar o sentido desta Comissão para que seja, de fato, representativa da luta histórica pelos Direitos Humanos, em seus processos de promoção, proteção e defesa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A CDH surgiu para ser um canal de ativismo político na defesa da dignidade humana, de denúncia à violação dos Direitos Humanos, de construção de caminhos para assegurar sua aplicação. Isso significa que tem um papel político e que seus representantes devem ser uma voz atuante na </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">luta contra as diversas formas de exclusão e de discriminação. Mas, não podemos ignorar as resistências de determinados grupos e setores que retrocedem à intolerância no campo social, político e cultural. Neste contexto, é preciso reconhecer a política dos Direitos Humanos como um dos pilares fundamentais para o alcance dos objetivos de emancipação social.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não podemos admitir a fragilização da cultura dos Direitos Humanos. É urgente que se promova o debate necessário à constituição de novas formas de convivência fundadas nos princípios da solidariedade, da sustentabilidade, da diversidade e da inclusão. E para que isso aconteça é preciso definir a atuação desta Comissão a partir de concepções e práticas que se caracterizem como a antítese da violência, da segregação, do racismo, da homofobia, lesbofobia, da transfobia, da xenofobia, do sexismo e demais formas de preconceito e discriminação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Meu compromisso é de reforçar a concepção e a prática dos Direitos Humanos referenciada nos princípios da igualdade e da diferença, assumindo, como premissas fundamentais para conduzir a CDH a defesa e a garantia dos direitos de igualdade juntamente com o reconhecimento e a valorização do direito à diferença. Nesse contexto, destaco o papel da mídia, da educação e das diferentes instituições sociais e instâncias governamentais, em diálogo com os segmentos sociais em situação de exclusão social e violação de direitos, na construção de valores, atitudes e práticas que expressem os princípios da dignidade humana, da igualdade de direitos, do reconhecimento e valorização das diferenças, da diversidade, da laicidade do Estado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Partimos do pressuposto que os direitos humanos estão em constante processo de construção e reconstrução. Portanto sua defesa, garantia e proteção estão vinculada às lutas sociais dos diferentes </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">sujeitos de direitos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Desse modo, quero me dirigir às chamadas minorias quecompõem esta nação. Às mulheres que formam a maioria da população brasileira e que ainda convivem com a violência e a discriminação, permanecendo como minoria nos espaços de poder político e econômico; aos negros, que representam mais de 50% de nossa população e que enfrentam em suas trajetórias diferentes expressões do racismo institucional ou cultural que abriga extermínios e genocídios como da nossa juventude negra.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Dirijo-me às pessoas com deficiência, que enfrentam a segregação, sendo excluídas em uma sociedade que não reconhece a deficiência como parte da diversidade humana; aos povos indígenas, aos quilombolas, às comunidades tradicionais, às diferentes etnias e culturas como ciganos, palestinos, judeus, libaneses, aos trabalhadores rurais, aos trabalhadores sem terra, ameaçados por um sistema que nega a interculturalidade, a diversidade e a inclusão; à população LGBT, vítima da intolerância que deixa as marcas da violência; às população de rua e tantos outros, que no seu cotidiano sofrem a violação de seus direitos; aos que são discriminados por suas religiões e crenças.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Dirijo-me para firmar um compromisso de que esta Comissão seráum fronte de resistência e luta, um canal para as diferentes expressões de segmentos e sujeitos sociais. Também, para que se fortaleça o </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">compromisso em favor dos avanços alcançados pela sociedade brasileira e seu Estado no campo dos direitos, civis, políticos, sociais e econômicos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Refiro-me à defesa das políticas de inclusão econômica e socialocorrida nos últimos 12 anos, que tiraram 36 milhões de pessoas da miséria e 22 milhões da extrema pobreza, possibilitando o acesso a outro patamar de cidadania; à defesa das políticas públicas inclusão educacional que democratizaram e ampliaram as oportunidades de acesso ao conhecimento, à tecnologia e aos bens culturais, transformado o papel do Estado brasileiro, historicamente a serviço das elites.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> É preciso compreender que essas políticas quando os segmentos sociais, populacionais e culturais até então invisibilizados, passam a ser reconhecidos e protagonistas de políticas específicas voltadas à garantia de seus direitos de cidadania, mediante a ampliação de espaços efetivos de participação popular, em Conferências, Conselhos, Comissões e outros de diálogo institucional entre Governo e Sociedade Civil. Mas, é preciso ir além. Este é um momento histórico onde forças conservadoras investem na derrota deste patrimônio público construído por gerações de lutadores dos Direitos Humanos. Direitos Humanos que estão sob permanente ataque de segmentos que buscam impor uma pauta de retrocessos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não podemos calar quando parcelas da sociedade brasileira têm dado eco às concepções fundadas na intolerância, quando vimos milícias sendo organizadas, quando os assassinatos de jovens são respaldados pelo instrumento dos “Autos de Resistência”, quando um crime de estupro é confessado em canal nacional de televisão e quando um adolescente é assassinado por ser filho de casal homossexual. Não podemos calar diante dessas manifestações de ódio. Não podemos abandonar um projeto real de democracia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não nos furtaremos em denunciar tais movimentos e de enfrentá-los na disputa no âmbito da sociedade brasileira. O quenos orientará é um princípio elementar: todas as pessoas têm o mesmo valor. Compartilhamos de uma visão contemporânea de Direitos Humanos tão bem expressa por Boaventura Souza Santos de que “ …Temos o direito a ser iguais quando a diferença nos inferioriza; temos o direito a ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza.”</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-59461409344256329232015-03-12T10:44:00.000-03:002015-03-12T10:44:15.290-03:00Impeachment S.A.: uma empresa de capital aberto e mente fechada<img alt="Roberto Brilhante" src="http://cartamaior.com.br/arquivosCartaMaior/FOTO/152/9FE6839CCD2617F7BDA7864915B6A54F3FD87B604F6FA50BBD8B306E2C50FF8D.png" style="background-color: white; clear: left; color: #212121; float: left; font-family: Helvetica, sans-serif; font-size: 10.6666669845581px; margin: 5px 20px 10px 0px; max-width: 668px;" title="Roberto Brilhante" /><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
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Que ninguém se engane ou se faça de desavisado. As organizações Impeachment S.A. - uma sociedade mais ou menos anônima - está aí não só para promover eventos, mas, sobretudo, para se capitalizar.</div>
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<br /></div>
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Quem quiser ir às ruas no dia 15, com nariz de palhaço e cartazes pró-impeachment, vai estar batendo o bumbo e vomitando seu ódio com o patrocínio de empresas e políticos que querem bombar o desgaste de um governo por razões nada republicanas.</div>
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<br /></div>
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Algumas das organizações mais ativas na mobilização das manifestações do dia 15 de março são um negócio patrocinado pela oposição partidária e empresarial, com os préstimos sempre valiosos do cartel midiático, que dá uma boa força para a sua divulgação.</div>
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<br /></div>
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Tal e qual nos bons tempos do golpismo dos anos 1950 e 1960, trabalhar pela derrubada de um governo é, em parte, ideologia, mas tem seu lado 'business'. Dá dinheiro.</div>
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Os grupos que organizam os protestos e clamam pelo impeachment começam como rede social, mas crescem com apoio partidário e empresarial.</div>
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Nenhum desses grupos deixa de pedir, publicamente, recursos para financiar seu 'trabalho' - seria melhor dizerem 'seu negócio'. Até aí, nada de mais. </div>
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<br /></div>
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Porém, o grosso das contribuições que algumas dessas pessoas recebem não são públicas e nem de pessoas que dão 5, 10, 100 reais. Hoje, a maior parte da grana que rola em prol do impeachment de Dilma tem outra origem.</div>
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<br /></div>
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Empresários em pelo menos três estados (São Paulo, Pernambuco e Paraná) relatam ter recebido telefonemas pedindo dinheiro para a organização dos atos do dia 15. A fonte da informação são advogados consultados para saber da legalidade da doação e possíveis implicações jurídicas para as empresas.</div>
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<br /></div>
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Em um dos casos, o pedido não foi feito diretamente por alguém ligado aos perfis de redes sociais que convocam o ato, mas por um deputado de oposição, com o seguinte argumento: "precisamos ajudar esse pessoal que está se mobilizando para tirar esses vagabundos do poder".</div>
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<br /></div>
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O curioso é que o deputado oposicionista faz parte do seleto grupo de parlamentares que teve o privilégio de contar, entre seus financiadores de campanha, com empresas citadas na Lava Jato. Portanto, pelo critério da Impeachment S.A., o deputado amigo é, de fato, um honorável vagabundo.</div>
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<br /></div>
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É bom lembrar que quase a metade dos nomes da famigerada lista do ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, <a href="http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Sete-homens-e-um-escandalo/4/31814">estava ligada às campanhas de Aécio ou Marina Silva</a></div>
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<br /></div>
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As empreiteiras pegas na Operação Lava Jato doaram quase meio bilhão de reais aos políticos e aos partidos com as maiores bancadas no Congresso, o que inclui os de oposição, como PSDB e DEM. Será que alguém vai se lembrar disso no dia 15?</div>
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<br /></div>
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Como o negócio funciona e prospera</div>
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A Impeachment S.A. virou franquia. Uma pessoa ou um pequeno grupo monta um perfil, sai à cata de adesões e seguidores e cria memes para serem espalhadas na rede. Com alguma sorte, essa 'produção' se torna viral - pronto, a fórmula de sucesso deu resultado.</div>
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<br /></div>
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Os grupos que organizam o protesto do dia 15 são muitos. Cada estado tem um ativista ou grupo de maior proeminência. Eles hoje disputam o mercado do protesto de forma cada vez mais empresarial. Com naturalidade, eles são absolutamente francos em dizer que o capitalismo é seu sonho de consumo. Qualquer maneira de ganhar dinheiro vale a pena.</div>
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<br /></div>
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Dependendo da força de adesão de cada perfil, o criador usa sua lista de seguidores, com ou sem nariz de palhaço, como portfólio para negociar patrocínio privado.</div>
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<br /></div>
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Quanto mais o impeachment se tornar um oba-oba, do tipo "atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu", tanto melhor para o negócio de derrubar a presidenta.</div>
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<br /></div>
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A busca de um mercado do protesto veio a partir do momento em que esses mascates do impeachment bateram às portas dos partidos, como o PSDB, o DEM e o PPS.</div>
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<br /></div>
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Pelo menos no caso de Pernambuco, houve tentativas também junto ao PSB, cujo ex-candidato à presidência, Eduardo Campos, também consta citado na delação de Paulo Roberto Costa. O PSB hoje abriga, entre outros, 'socialistas' da estirpe do antigo PFL, como os renomados Heráclito Fortes (PI) e Paulo Bornhausen (SC).</div>
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<br /></div>
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Alguns dos ativistas da Impeachment S.A., de espírito empreendedor mais aguçado, pegaram a lista de financiadores de campanhas de políticos da oposição com os quais mantêm contato e foram pedir ajuda para conseguir abrir portas em empresas dispostas a financiar a campanha do impeachment.</div>
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<br /></div>
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Os políticos tucanos, ao que parece, têm sido os mais empenhados em redirecionar os pedidos de patrocínio privado para o universo das empresas.</div>
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<br /></div>
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Publicamente, só para variar, os tucanos definiram, com o perdão ao vocábulo 'definir', que apoiam o ato pró-impeachment, mas são contra o impeachment. Hein? Precisamos de pelo menos uns dois minutos para entender o raciocínio e pegar algum tucano pelo colarinho branco, escondido atrás de mais esse muro.</div>
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<br /></div>
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Os tucanos querem o protesto, torcem pelo protesto, ajudam a patrocinar o protesto, mas fingem que não têm nada a ver com isso. Faz sentido - e ainda tem gente que acredita que eles realmente não trabalham pelo impeachment.</div>
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Por que 15 de março?</div>
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A própria data do protesto foi calculada politicamente, pela Impeachment S.A., com um propósito evidente. </div>
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O alvo do protesto é a presidenta Dilma Rousseff, convenhamos, justamente no mês em que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, divulgará a lista dos políticos envolvidos no escândalo. Mais exatamente, na semana seguinte àquela em que a lista de políticos será tornada pública.</div>
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<br /></div>
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Os revoltontos do dia 15 pedirão o impeachment de Dilma, que sequer aparece citada na Lava Jato. Será que vão pedir também o impeachment do senador Aécio Neves, cuja campanha recebeu doações das mesmas honoráveis empreiteiras, diretamente para o comitê de campanha desse candidato?</div>
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<br /></div>
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Vão pedir pelo menos o impeachment de Agripino Maia (DEM-RN), acusado de receber R$ 1 milhão em propina? Delator por delator, Agripino tem o seu e merece algum cartaz de algum revoltonto mais bem informado.</div>
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Irão pedir a apuração rigorosa e a prisão dos envolvidos com o trensalão tucano? Ou a falta d'água em São Paulo racionou também a memória e o senso de moral e ética dos que se dizem fartos - principalmente depois de seu repasto?</div>
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<br /></div>
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Irão eles pedir o impeachment dos parlamentares do PMDB? Eles fazem parte do segundo maior partido da Câmara, o primeiro no Senado, e seriam decisivos para a chance de impeachment. Só que, por coincidência, estão entre os preferidos das empreiteiras na hora de financiar campanhas.</div>
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<br /></div>
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Os revoltontos do dia 15 ainda não pararam para pensar que querem um impeachment de Dilma a ser feito por um Congresso cujo financiamento de campanha desenfreado deixa a maioria de seus parlamentares abaixo de qualquer suspeita - se for para generalizar o 'argumento' de quem vê Dilma como uma inimiga a ser banida.</div>
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Serão esses, de fato, os que podem abrir a boca para falar em afastar a presidenta eleita ? Estranho. Não deveriam ser eles os primeiros alvos de cassação?</div>
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Quem promove a campanha pelo impeachment está dando sua contribuição voluntária ou patrocinada para tirar o foco dos corruptos que de fato têm nome no cartório da Lava Jato - o que não é o caso da presidenta.</div>
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<br /></div>
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Seria melhor, antes de falarem em impeachment de uma presidenta eleita pelo voto de 54,5 milhões, que os revoltontos do dia 15 esperassem a lista de Janot e a usassem para escrever seus cartazes.</div>
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<br /></div>
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Por que não o fazem? Talvez por que isso não seja lá um bom negócio.</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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(*)Antonio Lassance é cientista político</div>
</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-48083169376147987572015-03-11T18:40:00.002-03:002015-03-11T18:40:52.875-03:00PP gaúcho, a maior "vítima" da Lava Jato<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i>O diretório estadual do PP, que apoiou Aécio nas eleições, teve cinco de seus seis deputados federais citados nas investigações. O que escapou é filho de ex-deputado citado</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A lista de políticos investigados na Operação Lava Jato, divulgada na sexta-feira 6, trouxe uma infeliz surpresa ao Partido Progressista (PP), o quarto maior do Brasil. O PP lidera a lista com folga, com o maior número de políticos investigados no escândalo de corrupção na Petrobras. Ao todo, a <a href="http://www.cartacapital.com.br/blogs/parlatorio/lava-jato-os-politicos-investigados-1275.html">lista traz 33 nomes ligados ao PP</a>, sendo seis apenas do Rio Grande do Sul.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O caso do diretório gaúcho do PP e expõe a necessidade de reforma nas instituições políticas do Brasil. Hoje, dos seis deputados federais eleitos pelo partido no Rio Grande do Sul, cinco estão citados na lista de investigados. O único a escapar é o deputado Covaltti Filho, cujo pai Vilson Covatti, um ex-deputado também pelo PP, também será investigado na Lava Jato. Ao mesmo tempo em que figura com destaque em uma investigação supostamente montada pela base aliada do governo federal, petista, a ala gaúcha do PP é rompida com a direção nacional do partido. Nas duas últimas eleições presidenciais, o PP-RS subiu ao palanque com o PSDB.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso, o efeito da lista foi inesperado e devastador para o partido no estado. Na tentativa de responder à crise política, uma reunião emergencial da executiva estadual foi realizada na segunda-feira 9, mas apenas três dos seis deputados investigados compareceram. Aos prantos, o deputado Jeronimo Goergen, um dos mencionados no documento, sentenciou queo partido "acabou" e pediu licenciamento da legenda para organizar sua defesa, horas antes do encontro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É precipitado, no entanto, afirmar que o PP sucumbirá a essa crise política, tendo em vista sua resistência a escândalos. Filhote da Arena, partido que deu suporte à ditadura, o PP sempre fez parte da situação, independentemente do partido que está no governo. Além do notório fisiologismo político, o partido se caracteriza por abrigar quadros constantemente associados a escândalos de corrupção, como é o caso do deputado federal Paulo Maluf (SP), procurado pela Interpol.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para a deputada estadual Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), adversária do PP-RS, é impossível prever o enfraquecimento do Partido Progressista no estado. "Não dá para dizer que eles não irão se reerguer porque já ressurgiram da maior crise de corrupção do estado, desvelada pela Operação Rodin em 2008, e continuaram sendo o partido com as maiores bancadas e votações", afirma. A Operação Rodin investigou desvios na gestão do Detran gaúcho e envolveu a então governadora do Estado, Yeda Crusius (PSDB).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um exemplo da resiliência dos membros do PP não só a denúncias de corrupção, mas a crises políticas, é o deputado federal Luis Carlos Heinze, um dos cinco investigados pela Lava Jato. No início de 2014, Heinze foi premiado pela ONG inglesa Survival com o título de “racista do ano” graças a um discurso no qual dizia que “quilombolas, índios, gays, lésbicas” são “tudo que não presta”. No mesmo ano, Heinze venceu a disputa por uma vaga na Câmara Federal, sendo o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul, com mais de 162 mil votos. Agora, afirma ser inocente e prometeu processar o doleiro Alberto Youssef por tê-lo citado como um dos beneficiários do esquema de corrupção na Petrobras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para Manuela D'Ávila, parte da explicação para o PP continuar recebendo muitos votos dos gaúchos é sua capilaridade. "O PP é muito forte no Rio Grande do Sul e muito estruturado nas regiões agrícolas do estado, sobretudo, nas pequenas cidades", diz.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Corrupção na oposição</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Apesar de o PP compor a base aliada de Dilma no Congresso, o mesmo não se reproduz com os membros gaúchos. Há tempos, o PP e o PSDB formam uma aliança vitoriosa no estado, responsável por eleger a ex-governadora Yeda Crusius (PSDB) e a senadora Ana Amélia (PP). Em 2014, por exemplo, o partido cedeu palanque a Aécio Neves no estado e assumiu a postura de oposição ao governo federal. O PP-RS tinha, inclusive, a promessa de fazer parte de um futuro governo tucano. "A base do núcleo de um futuro governo está representado aqui nesta foto: PSDB, PSB PP do Rio Grande e esse lado tão bom do PMDB, representado pelo candidato Sartori", disse Aécio em 18 de outubro passado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É justamente essa postura oposicionista que causa surpresa ao ver os nomes dos parlamentares na lista da Operação Lava Jato."Foi uma surpresa porque a suposição era a de que a lista teria apenas pessoas com relações próximas ao governo e, na verdade, ela também apresenta nomes absolutamente distantes do governo", explica Manuela D'Ávilla (PCdoB-RS). "Isso só reforça a tese de que a Lava Jato revela um problema de corrupção do sistema político, que independe do partido que ocupa o poder."</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Na opinião da parlamentar do partido comunista, a solução reside em uma ampla reforma política, que corre o risco de ser abafada em meio ao clamor pelo impeachment de Dilma Rousseff. "É contraditório notar que os setores que convocam a marcha pelo impeachment da presidenta, mesmo que não existam provas contra ela, são ligados a pessoas próximas ao PP", afirma. "Há um interesse em se criar uma insatisfação seletiva que só culpa um setor político e não entende que a corrupção é algo sistêmico do Brasil", completa.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para tanto, primeiro o governo deve sair da crise política que se encontra. "O governo tem de promover as mudanças que se comprometeu durante o processo eleitoral. Foi com elas que enfrentamos o setor conservador nas eleições e vencemos", disse. Ao mesmo tempo, segundo ela, é preciso aumentar o debate sobre a reforma política e "evitar que <a href="http://www.cartacapital.com.br/revista/838/cabeca-de-leao-patas-de-bode-2605.html">projetos antiquados de reforma política</a> sejam aprovados pelo Congresso".</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em nota, a direção gaúcha do Partido Progressista negou a participação de seus parlamentares no desvio de recursos da Petrobras e disse que irá sugerir a abertura do sigilo bancário dos deputados investigados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.4799995422363px; font-style: italic; line-height: 18.7199993133545px; text-align: start;">por </span><a href="http://www.cartacapital.com.br/Plone/autores/marcelo-pellegrini" style="background-color: white; border-bottom-style: none !important; color: #d1282f; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.4799995422363px; font-style: italic; line-height: 18.7199993133545px; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-align: start; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Marcelo Pellegrini</a> - carta capital</div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-10179731424903361052015-03-05T15:57:00.001-03:002015-03-05T16:11:51.673-03:00O PT e seus 35 anos por Olívio Dutra<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No dia 10 de fevereiro passado o Partido dos Trabalhadores completou 35 anos de existência formal. Na informalidade, começa com o Movimento Pró-PT, em 1978, por dentro de uma intensa movimentação de trabalhadores(as) de diferentes categorias e regiões, sendo núcleo principal o ABCD paulista, maior concentração operária do país. O anúncio do projeto se deu na Reunião Intersindical de Porto Alegre, RS, em 19-01-79. Portanto, o PT não surge dos gabinetes executivos ou legislativos, nem de geração espontânea, muito menos de cima para baixo. Surge no seio de lutas importantes de parcela significativa do povo brasileiro que lutava não só contra a Ditadura mas por Terra, Trabalho, Liberdade e o direito de ser sujeito e não objeto da política. O Partido, já nos seus primeiros documentos, forjados nas discussões por núcleos de trabalho, moradia, estudo, lazer, etc, enfatizava a importância da Política não como “o toma lá dá cá” dos partidos tradicionais, mas como a construção de uma nova sociedade com o protagonismo das pessoas. Os debates foram se espraiando e se aprofundando. Incorpararam-se a esse movimento inicial outras vertentes e experiências de lutas sociais diversas, do pensamento libertário e do socialismo democrático, latentes nas lutas do povo brasileiro. O Programa do Partido foi sendo forjado num processo e num ambiente político que exigia a interação entre a tarefa de elaborá-lo com as lutas travadas pelo povo contra a Ditadura, seus esbirros, seus defensores e suas políticas. Daí decorre um estaqueamento alicerçante do PT: o Protagonismo. A ideia de que a Política pode e só é transformadora à medida em que o povo for sujeito e não objeto dela.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O Partido já nasce afirmando a Democracia não como tática ou estratégica, mas como objetivo permanente. O ser humano é um ser político e se não se realizar nessa dimensão é um ser incompleto. Entenda-se a Política não uma profissão, um mandato, um cargo (estes são missões importantes porém passageiras) mas o exercício pleno da cidadania baseada na interação entre as pessoas, podendo formar associações, entidades, partidos, etc, na busca da construção solidária do Bem Comum. Maquiavel e Sun Tzu estão entre muitos que pensam diferente. A Ética da Política é, portanto, a construção do Bem Comum com o protagonismo das pessoas.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Nos seus 35 anos de vida, o PT vem perseguindo realizar na prática essa concepção de Política. O Orçamento Participativo é o exemplo seminal mais emblemático dessa busca permanente. A participação direta da cidadania na construção da proposta orçamentária – uma peça essencialmente política – na integridade da sua Receita & Despesa, antes de ser remetida para o Poder Legislativo que a debate e a aperfeiçoa (ou não), tornando-a Lei. O OP, portanto, é um processo possibilitador, através da apropriação do conhecimento de como funciona a máquina pública, de empoderamento da cidadania e de ampliação do controle público sobre o Estado ( nas três dimensões), sobre os governos e os governantes, atacando, na origem, qualquer esquema de corrupção. Seja por conjunturas políticas, razões culturais, governabilidade, alianças, etc, o certo é que não radicalizamos e nem espraiamos o suficiente essa experiência democrática no universo de nossos governos, nem mesmo no trato do orçamento partidário. O OP é uma referência mundial, mas praticamos um simulacro do que ele se propunha originalmente como conquista da cidadania e não “obra do PT”. As experiências do OP, na dimensão federada, são mínimas ou inexistentes. Nossos governos não tiveram gana nem condições políticas, por razões óbvias (as dimensões do país, a burocracia, a logística, a necessidade da construção de uma cultura participativa na maioria dos municípios e unidades federativas) de implementar o OP na dimensão federal. Houve ensaios importantes mas limitados a algumas regiões, com participação de entidades de representação nacional, voltadas à temas e não “ao conjunto da obra”; conferências temáticas, eleições de Conselhos que a Presidenta Dilma, ultimamente, pretendia reforçar através de um decreto definindo o Plano Nacional de Participação Social, agora em disputa na Câmara via um projeto de lei. O certo é que a feitura do orçamento público continua sendo um mistério, uma alquimia tecno burocrática sobre cuja execução os grupos poderosos têm maior influência do que o povo. Vejam agora a manobra do Orçamento Impositivo, aprovado na Câmara, que estilhaça uma parcela considerável do orçamento da União em emendas parlamentares que vão reforçar o clientelismo político e os currais eleitorais. Isso tudo e mais um pouco, sublinha o quão distante estamos de um efetivo e democrático controle público sobre o Estado (nos cursos de formação é sempre bom esclarecer que o Estado não é só o Executivo, mas também os demais Poderes) brasileiro. Sublinhe-se a importância do MP como conquista republicana da Constituinte de 88 e que merece ser reforçado e não enfraquecido. O controle público sobre o Estado de Direito Democrático não é uma questão de vontade de fazer ou não fazer, que possa ser resolvida por decreto ou qualquer impostura. Essa é uma conquista a ser obtida através de um processo de permanente, pacienciosa e persistente, provocação ao protagonismo político, uma construção inclusive cultural. Portanto, de longo prazo, que precisa de partidos políticos (respeitada a pluralidade e a diversidade) de corte diferenciado, como nasceu o PT, com vínculos reais e não hegemonista e/ou utilitarista com os movimentos sociais e comprometidos com a radicalidade democrática e com um Projeto de Nação que poderia vir a ser um projeto de poder solidário, socialista e democrático, não fosse as condutas condenáveis dos que, já na subida, colocaram “a carreta adiante dos bois”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfs_x-BhM_HK1ADwTH_xlQCSO2JCSdCd8ZIQy8HpoBEqGKmob3KXpXwfqoR7a6TtBmK6mHs9pGvGMOjaLuSQCQi1KVWxWdSuOY4Tx-Cf52ocLugIcNs18_EqXVl-S0eIdp5mnXFLTgVjY/s1600/olivio.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfs_x-BhM_HK1ADwTH_xlQCSO2JCSdCd8ZIQy8HpoBEqGKmob3KXpXwfqoR7a6TtBmK6mHs9pGvGMOjaLuSQCQi1KVWxWdSuOY4Tx-Cf52ocLugIcNs18_EqXVl-S0eIdp5mnXFLTgVjY/s1600/olivio.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
Cabe uma reflexão sobre as estruturas que se foram cristalizando no interior do Partido: os mandatos legislativos e executivos se sobrepondo às instâncias partidárias; as correntes internas não mais respondendo a necessidade do debate de temas sempre atuais como, o Brasil na América Latina e no Mundo, o Socialismo, o Capitalismo, o Estado, a vida no seu lato sentido, a C & T, a mãe Natureza, a Cultura. Evidentemente que, nessa conjuntura, a partir da internacional, com o ressurgimento de ideologias que já ocasionaram grandes guerras, progroms, culags, campos de extermínio e, hoje, de formas diferenciadas, mais tecnológicas e sofisticadas, promovem guerras localizadas, sustentam ditaduras, instigam conflitos étnicos e religiosos, mantém campos de concentração e de torturas fora do alcance da Justiça e dos Direitos Humanos, e manejam instrumentos macroeconômicos que submetem nações, países e continentes à Banca internacional e à megaempresas que lhes sugam as riquezas, roubam-lhes a identidade, arrasam o meio ambiente, geram fome e miséria, não é razoável imitarmos o caramujo ou a avestruz diante de tais ameaças e perigos. Estamos sobre ataque cerrado da direita e do neoliberalismo não apenas caboclo, mas dos seus comandos internacionais. A cereja no bolo desses ataques veio de atitudes de figuras importantes do nosso Partido e com funções destacadas nos nossos governos que cometeram erros sérios de condução política, em nome do Partido e se relacionaram pessoalmente de forma promiscua com contraventores e ladravazes de colarinho branco, ferindo fundo a imagem e a respeitabilidade do PT, dentro e fora do país. Essas condutas foram e são graves e o PT não pode tergiversar em torno delas. Sem ser juiz, promotor e carcereiro e enfrentando a insídia da Mídia monopolista local, regional e nacional, não podemos deixar de afirmar que os que se conduziram dessa forma não tiveram e não têm a concordância e a chancela de qualquer instância do Partido e que queremos que sejam julgados pelo Judiciário e não pela Imprensa. Punidos, que o Poder Público seja ressarcido plena e totalmente dos valores comprovadamente desviados.</div>
<div style="text-align: justify;">
O filiado do PT, principalmente o que não está empregado na estrutura partidária e ou nos gabinetes executivos e legislativos, é instado todos os dias a se posicionar diante de questionamentos e provocações de toda ordem vindos de adversários ideológicos mas, também, de uma cidadania que nos tinha como referência da boa política e hoje, perplexa, nos vê com decepção e desesperança, sobre condutas de dirigentes tomadas fora do alcance da sua militância e ao arrepio da ética da política do PT. Ocorre que essas condutas não aconteceram por acaso. O Partido vem, de longe, sofrendo uma transformação por conta de sua inserção de corpo inteiro na institucionalidade. Antes, o PT se autossustentava, à medida que foi conquistando, pelo voto e pela expressão de suas candidaturas, mais presença nos legislativos e executivos, passou a depender dos recursos de gabinetes e um grande número de pessoas aí colocadas não contribuem financeiramente para o Partido nem participam ativamente de suas instâncias. Há uma cultura de acomodação e de pragmatismo se alastrando pelas engrenagens do Partido como uma ferrugem. Uma derrota eleitoral para o projeto adversário, ou, até mesmo uma alternância num governo petista, é um Deus nos acuda na disputa por novas colocações. Nada contra o Partido ter sofrido transformações nesses seus 35 anos de história. Nesse período perdeu e ganhou eleições, elegeu prefeitos, governadores e, por 4 vezes, a Presidência da República, formou bancadas legislativas nos três níveis, fez e desfez alianças e coligações. Algumas dessas transformações estão, no entanto, nos empurrando aos poucos para a vala comum dos partidos convencionais. O PT ao surgir inaugurou um novo tempo na política brasileira. Nos governos que encabeçou o povo brasileiro conquistou cidadania junto com mais emprego com carteira assinada, geração de renda, educação, saúde, moradia, diminuição da miséria (saiu do mapa da fome da ONU), da mortalidade infantil, do analfabetismo, aumento da longevidade, do financiamento para a agricultura familiar e o empreendedorismo; investimentos pesados na infraestrutura do país; política externa independente, soberana, inclusiva, participativa e construtora de uma cultura de Paz; combate às exclusões, discriminações e preconceitos de qualquer espécie. Não é pouco, mas falta ainda muito para o Brasil se tornar verdadeira nação para o seu povo.</div>
<div style="text-align: justify;">
A maior riqueza do PT, na verdade, são seus milhares de filiados/militantes que o têm como ferramenta de transformação e não de acomodação; ferramenta que não pode enferrujar, perder o fio nem ficar frouxa em suas mãos; que se mobilizam nas ruas por uma Reforma Política de verdade, não o ornitorrinco que está quebrando a casca no ninho da maioria no Congresso, mas a que virá por pressão legítima e democrática da cidadania despertada e com a qual poderemos construir parcerias verdadeiras em torno de um Projeto de Nação com partidos de contornos programáticos e ideológicos claros. A direita tenta surfar sobre as águas turvas da corrupção, mas dos seus quadros poucos se salvam com moral e autoridade para nos atacar. O maior erro dos petistas que causaram esse estrago à Política e ao Partido foi o terem se metido em enredos nos quais os partidos tradicionais da elite patrimonialista brasileira são escolados e mestres há muito tempo. Agora eles se acham “melhor do que nós” e, diante do desgaste do PT e do Governo, retomam suas bandeiras de privatização do Estado e achicamento da Petrobras, políticas que o povo rejeitou ao nos eleger por quatro mandatos sucessivos. Querem entregar as riquezas a serem extraídas do pré-sal às petrolíferas internacionais através de concessões e não mais pela partilha como conseguimos, em nossos governos, assegurar por Lei. Os ataques se redobram às políticas que em nossos 12 anos de governo já implementamos, afirmando o papel imprescindível do Estado na emulação de um desenvolvimento sustentável, redutor das desigualdades regionais, valorizador do trabalho e da distribuição mais equitativa da riqueza por ele produzida, onde empresas como a PETROBRAS, o BANCO DO BRASIL, a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL e o BNDES são estratégicas.</div>
<div style="text-align: justify;">
As forças políticas, sociais e econômicas que se contrapõem ao projeto que defendemos e que, mesmo em conjunturas e correlações de forças adversas por conta de nosso compromisso com a classe trabalhadora e os mais pobres do Brasil, estamos executando, agora, com “os erros do PT” (e eles aconteceram), se acham “por cima da carne seca” e se preparam para obstaculizá-lo nas eleições de 2018. Na verdade, através dessas coligações espúrias, garantidas nas Leis, e as composições de governos delas decorrentes, incorporando no Executivo “técnicos”, “bruxos” e “experts” do campo adversário, essas forças nos estão piranhando há muito tempo. Nessa situação, o campo de luta do Partido não pode ser o exclusivamente eleitoral. Daí que articulações serôdias, paralelas às instâncias partidárias e em torno de pessoas buscando prováveis candidaturas, é um grande equívoco e um desperdício de energias que não reabilitam o PT. O campo de lutas é o céu aberto da movimentação popular, com suas debilidades, contradições, desenfoques, no seio do qual podemos educar e aprender fortalecendo a organização popular e aglutinando forças para que, de baixo para cima, cresça a pressão sobre os governos, legislativos e judiciários, nos três níveis, em contraponto à pressão que sobre eles é exercida, de cima para baixo, pelos grandes grupos de interesse privado, seus lobistas e representantes.</div>
<div style="text-align: justify;">
Os neoliberais querem uma democracia sem povo, nós queremos o povo protagonista, exercitando plenamente a cidadania na defesa dos direitos individuais, coletivos e solidários e de reformas estruturantes que possibilitem o país se desenvolver de forma parelha, solidária e descentralizada e que a Democracia se consolide, além do discurso e do texto legal, na vida de milhões de brasileiros.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por reformas: Agrária, Urbana, Tributária e Política.</div>
<div style="text-align: justify;">
A luta não é pequenas mas é por isso que vale a pena!</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Olívio O. Dutra</div>
<div style="text-align: justify;">
Presidente de Honra do PT/RS</div>
</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-91956737662356220702015-03-04T13:27:00.004-03:002015-03-04T13:27:38.713-03:00Lista de Janot - <div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Hoje ou amanhã, será divulgada a lista dos políticos que serão investigados no contexto da Operação Lava-Jato.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Embora parte dos nomes já seja conhecida, graças aos vazamentos promovidos no Paraná, mais importante é interpretar a atitude do Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, de pedir a abertura de inquérito sobre os indícios de crime dos acusados, em lugar – como lhe exigia quase abertamente a mídia – apresentar denúncias, no STF e no STJ, imediatamente.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou, pelo menos, em relação à maioria dos nomes citados.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Parece estar claro que Janot tem dúvidas – a esta altura quase obrigatórias – não apenas sobre o conteúdo e a precisão das informações enviadas pelo Ministério Público Federal e pelo juiz Sérgio Moro, mas sobre os métodos que levaram à sua obtenção.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">À denúncia, juridicamente, se exige uma descrição precisa e circunstanciada do alegado crime (o que ocorreu, como, onde, através de que pessoas ou meios se realizou e o conjunto de provas sobre os quais estas afirmações se dão).</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não vale o “ele sabia”, o “ouvi dizer” ou o “era notório que” da escola de “direito” paranaense.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Perante um Juiz – com maiúscula, por favor – isso provoca a rejeição (tecnicamente, o não-acolhimento) da denúncia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Só um promotor irresponsável e politiqueiro faria isso e empurraria para um Juiz (de novo com maiúscula) ao papel de aceitar o que não deveria, por pressão da mídia linchadora.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por isso a Folha antecipou a posição de Janot com uma manchete para lá de parcial: “<a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/02/1595542-janot-pedira-so-abertura-de-inqueritos-contra-politicos.shtml">Janot pedirá só abertura de inquéritos contra políticos</a>“.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Só”?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um colunista disse que “se pedir só inquéritos, Janot desidratará Lava Jato no STF”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Desidratar quer dizer tirar o poder total de Sérgio Moro.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com a abertura do inquérito, embora não se avoque ao Supremo ou ao STJ os processos daqueles que não possuem privilégio de Foro, os seus depoimentos (e, consequentemente, suas declarações sobre os chamados “agentes políticos”) passam a integrar o inquérito das instâncias superiores. Podem, inclusive, serem chamados a prestar novas declarações, se o que foi colhido for impreciso ou se restarem dúvidas sobre como foram colhidas os depoimentos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É muito mais difícil que se possa ter, como no caso do chamado “mensalão”, ações paralelas, relativas aos mesmos acontecimentos que, numa penada, possam ficar de fora do processo, baseado apenas naquelas tiradas de Joaquim Barbosa do “ah, isso não interessa”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É por isso que a imprensa se frustrou com a opção de Janot de pedir a abertura de inquérito.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por que ela descarta a espécie de “rito sumário” que se pretendia dar a este processo, no qual o “Superior Tribunal do Paraná” dá o veredito, aplica a nema e envia para o STF apenas homologar e estender aos que estão sob sua jurisdição as penas correspondentes.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Dr. Janot parece estar sendo prudente, em meio ao festival de histeria do “prende até que confesse o que eu quero” desta loteria de delações que vem sendo promovida, que já anda pela casa de duas dezenas, ao que se sabe, se considerarmos as “passagens para o perdão” fornecidas pelo Dr. Moro, “com direito a acompanhantes”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É bom, para a Justiça e para o Estado de Direito que o seja.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Do contrário, é melhor revisarmos a organização judiciária do país e passemos a ter como instância máxima da Justiça o “STM”, o “Supremo Tribunal do Moro”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ou da Mídia, no que se aproveita a sigla e que não é o mesmo, mas é igual.</span></div>
<div style="background: none 0px 0px repeat scroll rgb(255, 255, 255); border: 0px none; color: #3a6161; font-family: 'Roboto Slab', 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 16px; line-height: 21px; outline: none 0px; padding: 0px 0px 20px; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
Tijolaço. blog.</div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-87705720652657074592015-03-02T10:07:00.000-03:002015-03-02T10:07:16.059-03:00Enrolando os servidores da segurança e trânsito?<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Uma advogada andava em alta velocidade pela cidade com seu Tucson, quando foi parada pelo guarda de trânsito:</div>
<div style="text-align: justify;">
Guarda: - A senhora estava além da velocidade permitida, por favor, a sua habilitação.</div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Está vencida. </div>
<div style="text-align: justify;">
Guarda: - O documento do carro. </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - O carro não é meu. </div>
<div style="text-align: justify;">
Guarda: - A senhora, por favor, abra o porta-luvas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro. </div>
<div style="text-align: justify;">
Guarda (já bastante preocupado): Abra o porta-malas! </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Nem pensar! na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto. </div>
<div style="text-align: justify;">
O guarda, vendo-se diante das circunstâncias , resolve chamar o Sargento. Chegando ao local o Sargento dirige-se a advogada:</div>
<div style="text-align: justify;">
Sargento: - Habilitação e documento do carro por favor! </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sargento: - Abra o porta-luvas! </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada(tranqüilamente. ..) : - Como vê só tem alguns papéis. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sargento: - Abra o porta-malas! </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Certo, aqui está... como vê, está vazio. </div>
<div style="text-align: justify;">
Sargento(constrangido) : - Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhora não tinha habilitação, que não era o dona do carro pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas. </div>
<div style="text-align: justify;">
Advogada: - Só falta agora esse filho da puta dizer que eu estava em alta velocidade!! !</div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-80504466414185144252015-02-25T10:47:00.001-03:002015-02-25T10:47:33.422-03:00PT não se mobilizará contra atos antigoverno<h3 style="background: url(http://portal.ptrs.org.br/wp-content/themes/ptrs/images/ico-sprite.png) 0px -541px no-repeat rgb(255, 255, 255); border: 0px; color: #d30013; font-family: arial, sans-serif; font-size: 16px; font-stretch: inherit; letter-spacing: -1px; line-height: inherit; margin: 0px 0px 12px; padding: 0px 0px 0px 18px; vertical-align: baseline;">
<br /></h3>
<img alt="PT e Brasil" class="attachment-size2 wp-post-image" height="300" src="http://portal.ptrs.org.br/wp-content/uploads/PT-e-Brasil-480x300.jpg" style="background-color: white; border-bottom-color: rgb(218, 218, 218); border-bottom-style: solid; border-width: 0px 0px 2px; color: #777777; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; font-stretch: inherit; line-height: 13px; margin: 0px 0px 20px; padding: 0px; vertical-align: baseline;" title="PT e Brasil" width="480" /><span style="background-color: white; color: #777777; font-family: arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 13px;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Partido se mantém firme na defesa e na ampliação das conquistas obtidas pela população nos últimos anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O PT não fará qualquer contraposição oficial a eventuais atos contra o partido ou governo da presidenta Dilma Rousseff, </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">agendados para o dia 15 de março, conforme anúncios na internet.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A orientação clara foi transmitida à militância pelo vice-presidente nacional e coordenador das redes sociais da legenda, Alberto Cantalice.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como já divulgado pela mídia, partidos de oposição tentam organizar atos antidemocráticos para buscar desestabilizar a atual gestão. “Não convocamos nem vamos convocar nada neste sentido. Nosso governo segue firme no propósito de ampliar as conquistas obtidas pela população desde que o PT assumiu a Presidência”, afirma Cantalice.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Para ele, seria um erro cair nessa provocação dos setores conservadores.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Leia a íntegra da mensagem enviada à militância e simpatizantes do PT por meio das redes sociais:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">“Companheiras e companheiros,</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> A oposição, derrotada no último pleito, teima em não descer do palanque e compreender que as eleições acabaram.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Alguns mais afoitos pregam a quebra da legalidade em clara inspiração golpista e estimulam convocações de rua no intuito de nos emparedar.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> De outro lado, não podemos em hipótese alguma entrar no jogo dos adversários. Por isso, NÃO estamos convocando nenhuma manifestação para nos contrapormos aos tais atos convocados para o dia 15 de março.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Cair nas provocações seria um erro crasso!</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Estamos sim vigilantes e firmes na defesa das conquistas sociais desses 12 anos e pelo respeito aos mais de 54 milhões de brasileiras e brasileiros que sufragaram o nome da Presidenta Dilma Rousseff.”</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alberto Cantalice, vice-presidente e coordenador de Redes Sociais</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-82837214505485908542015-02-23T10:58:00.002-03:002015-02-23T10:58:45.978-03:00Pimenta: 'Caso HSBC pode ser maior esquema já detectado de corrupção do mundo'<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Deputado conta que começou a apurar o escândalo na terceira semana de janeiro e que no último dia 11 entregou material sobre o caso ao ministro Cardozo, da Justiça, pedindo providências</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">LEONARDO PRADO/PT.ORG.BR/REPRODUÇÃO</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><img src="http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2015/02/pimenta-2018caso-hsbc-ajudara-a-desvendar-grandes-esquemas-existentes-no-pais2019-4265.html/pimenta.jpg/image_preview" /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Petista Paulo Pimenta afirma que já atuava no caso dias antes de o escândalo vir a público no Brasil</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Brasília – Foi na terceira semana de janeiro que o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) – parlamentar que inicia seu terceiro mandato, mas não deixou de lado o hábito de jornalista – descobriu que estava sendo investigado em vários países o escândalo de contas abertas irregularmente por clientes do HSBC na Suíça. Ao acompanhar detalhes do caso, soube que existiam nomes de brasileiros entre os correntistas dessas contas e tratou de fazer suas próprias apurações. Pimenta contou, nesta tarde, durante entrevista concedida à RBA, que no último dia 11, antes mesmo de os jornalistas terem acesso à notícia, ele já estava atuando no caso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Primeiro, na elaboração de um relatório mais detalhado, por parte do seu gabinete. Depois, com os documentos em mãos e após ter feito contato com vários personagens internacionais, ele pediu uma audiência ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e foi atendido no dia 11. Entregou o material a Cardozo, pediu providências por parte do governo brasileiro para que passe a participar da investigação com os órgãos competentes e, dois dias depois, protocolou formalmente a solicitação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Somente na segunda-feira (16) ele deu entrada no pedido junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a investigação do caso e que o órgão tenha acesso à lista da qual fazem parte entre 6.700 a 8.500 nomes de brasileiros que lavaram ou sonegaram dinheiro para fora do país por meio do HSBC, além de pedir a divulgação da listagem. Foi somente aí, segundo ele, que a notícia começou a ser divulgada paralelamente pelo jornalista Fernando Rodrigues por meio da Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), pelo site UOL.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “Aqui no gabinete, somos todos jornalistas (os assessores da sua equipe na Câmara) e estávamos trabalhando nisso há algumas semanas. Ainda acho que até poucos dias atrás, as pessoas (jornalistas brasileiros) ainda não tinham dimensão do tamanho desse caso”, afirmou, ao referir-se ao tema como o que pode vir a ser “o maior esquema de corrupção do mundo já detectado”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Reuniões</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Paulo Pimenta vai tratar do assunto junto aos outros parlamentares durante uma reunião já agendada pela bancada do PT na próxima segunda-feira (23), às 18h, no Congresso. Também tem uma audiência na próxima semana com representantes, no Brasil, do organismo internacional que está investigando o caso por aqui. E tem mantido contatos periódicos com a senadora norte-americana Elisabeth Warren, uma das primeiras a denunciar o esquema, com quem se comunicou desde o início e cuja troca de informações tem sido constante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Além da senadora, da PGR, dos órgãos de investigação internacionais, também fazem parte da sua lista de contatos, militantes envolvidos na busca por informações mais detalhadas sobre o HSBC da França e da Inglaterra. “Penso da seguinte forma: precisamos primeiro ter a lista com todos os nomes de brasileiros para apurar o que aconteceu. Se as contas não forem declaradas à Receita Federal, temos aí dois crimes, de evasão de divisas e de sonegação. E a partir de então, teremos que investigar a origem desse dinheiro”, destacou, ao explicar que o banco oferecia, do Brasil, a abertura da conta na Suíça para que o depósito fosse feito por lá.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Sobre a forma tímida com que a grande mídia tem divulgado a notícia nos últimos dias, evitando divulgar os nomes da referida relação em sua totalidade, o parlamentar lembrou que se for observado qualquer jornal do mundo, hoje, o assunto está nas primeiras páginas, com exceção dos veículos de imprensa brasileiros. “Isso acontece devido à insegurança do que poderiam descobrir numa investigação que não se sabe ainda até onde poderá chegar. Por isso, não serve para os grandes veículos”, opinou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tráfico</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> As contas que estão sendo investigadas foram abertas a partir do final da década de 1990 até 2007. A expectativa é de que esses correntistas tenham movimentado um valor aproximado de US$ 7 bilhões num esquema de evasão de divisas acobertado pela instituição financeira. “Isso pode trazer à tona personagens com vínculos diversos. Pode envolver esquemas relacionados ao tráfico de armas, tráfico de drogas e grandes casos de corrupção de muitos países”, acrescentou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Sobre a investigação da PGR que pediu recentemente para ser iniciada e as críticas divulgadas hoje sobre a lentidão para a apresentação da denúncia de políticos envolvidos na Operação Lava Jato pelo órgão – o que tem levado a especulações de que este caso terá o mesmo andamento moroso que tem sido observado em relação ao escândalo envolvendo a Petrobras –, Paulo Pimenta acredita que, a seu tempo, tanto o Ministério da Justiça como também a PGR cuidarão da investigação.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Ele disse que não teme que a lista seja escondida por pressão de nomes do mercado financeiro e políticos interessados em omitir os titulares das contas porque, a seu ver, não há como o assunto deixar de ser mencionado mais. “Em algum momento essa lista vai aparecer, não estou preocupado com isso. Se não for divulgada por aqui no Brasil, será em algum outro país e chegaremos a todos os nomes. Está havendo um movimento mundial para que os correntistas sejam revelados e não vejo como isso possa ser mais bloqueado, porque parte de vários países e a indignação com o caso é imensa”, acentuou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acesso</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O deputado ressaltou que não se incomoda com a forma como alguns veículos de comunicação estão evitando divulgar os nomes. O UOL, por exemplo, comunicou aos leitores que só vai mencionar nas matérias sobre o caso, nomes que estejam relacionados a empresas ou entidades que “tiverem interesse público e, portanto, jornalístico”, ou os que se possa “provar que existe uma infração relacionada ao dinheiro depositado no HSBC na Suíça”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “É estranho esse critério porque uma coisa nós já sabemos: que essas pessoas são ricas. E que são enormes as chances de que sejam sonegadores. Mas se estes veículos não quiserem divulgar todos os nomes agora, não tem problema. Nós queremos ter acesso a tudo, e isso será feito e divulgado assim que conseguirmos a relação completa”, salientou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “É por isso que insistimos no acesso à relação em sua totalidade: para evitar escolher aqueles nomes que valem a pena divulgar e deixar outros de lado. A divulgação seletiva é ruim para todos porque esse escândalo nos permitirá entender melhor e acabar com esse grande esquema de corrupção, assim como a raiz do dinheiro e por onde circulou. Os esclarecimentos tendem a nos revelar outras conexões, feitas por mais bancos que também possam ter se constituído em lavanderias internacionais”, frisou.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">‘Hipocrisia’</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Pimenta, quando questionado sobre o fato desse e outros casos observados atualmente apontarem para a necessidade de uma mudança dos vetores de concentração de renda e combate à desigualdade no país, citou a importância de vir a ser rediscutida a legislação sobre grandes fortunas e sobre o envio de altos volumes de dinheiro para os paraísos fiscais, inclusive para desvendar cadeias enormes voltadas para o crime organizado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> “Esse caso desnuda um pouco a hipocrisia de setores de uma suposta elite conservadora brasileira que encontra eufemismo para diferenciar roubo de sonegação, que critica o Bolsa Família, mas encontra formas de fazer seu dinheiro ir parar na Suíça para não pagar impostos”, frisou. É nesta luta obstinada, que o parlamentar aposta, e à qual pretende dedicar seus próximos dias, ao lado dos colegas com quem vai debater o tema na próxima segunda-feira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Informações divulgadas pela revista Carta Capital mencionam como alguns nomes da lista de correntistas brasileiros já citados fora do país Edmond Safra, várias pessoas da família Steinbruch, Pedro Barusco, Júlio Faerman, Henrique Raul Srour, Raul Sabbá, Chaim Zalcberg, Augusto Ribeiro de Mendonça e Paulo Chiele.</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-2092947698381785272015-02-20T10:55:00.002-02:002015-02-20T10:55:58.390-02:00O PP de Santiago começava a vazar água..<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sábado, 16 de junho de 2012</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vereador Bianchini seja muito bem vindo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como coordenador regional do PT no momento, tenho participado de vários encontros municipais, até para poder defender as composições municipais, que cada uma tem sua historia, peculiaridades, no diretório estadual onde articulamos nossa região. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Não tenho duvida, na região o PT crescerá democraticamente conversando com todas as forças politicas respeitando realidades locais e a responsabilidade municipal e regional.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Amanhã estarei na última plenária em Cacequi pela tarde, estou cansado mas com o sentimento de missão cumprida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O futuro nos mostrará.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Como afirmei a mais de ano com o Vereador Bianchini sua vinda para o campo democrático e popular, hoje cumprindo a palavra, reafirmo, seja muito bem vindo meu querido, a maior liderança de Santiago nos últimos tempos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Chega dos mesmos. </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tide Lima.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Momento inesquecível Miguel Bianchini apresenta seu apoio incondicional ao candidato Tarso, momento histórico e divisor de águas em nossa cidade. O PP de Santiago começava a vazar água.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARgplwRO8qtifHMXyB0X37LEjnJNTM2tF6_87lE1g6wOA_RWYk4x9ovd2UKUJ03ay4H5m-BadKJjJeIhWUJaLK1UwQueuc2h6YsmzAXX_eeufgoj33b_OVhHjyi_JNvJHSvbofpQYHGA/s1600/Tarso+Bianchini.JPG"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhARgplwRO8qtifHMXyB0X37LEjnJNTM2tF6_87lE1g6wOA_RWYk4x9ovd2UKUJ03ay4H5m-BadKJjJeIhWUJaLK1UwQueuc2h6YsmzAXX_eeufgoj33b_OVhHjyi_JNvJHSvbofpQYHGA/s400/Tarso+Bianchini.JPG" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
agosto de 2010..</div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-47500297521198487362015-02-11T17:20:00.002-02:002015-02-11T17:20:48.527-02:00Este Davi Coimbra da RBSMENTE,<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Este Davi Coimbra da RBSMENTE, é tão sujeira quanto a sujeira da empresa que ele defende. Vejam um trecho da crônica do sujeira onde ele diz que o PT acabou, afirmando que o PT rouba, sem que ninguém tenha ainda sendo julgado...Quem ele pensa que é, Deus? O Sujeira é tão imundo que criminaliza todos os partidos, mas evita de citar o PDT do seu colega Lalauzier...chegando a afirmar para isto: "O PTB de Brizola...O PTB deixou de ser do Brizola pelas mãos dos Gorilas. O Partido do Dr. Brizola era o PDT, Davi Coimbra, sujeira. Leiam...</div>
<div style="text-align: justify;">
"Antes os petistas dignos reconhecessem que as coisas deram errado, que não saíram como eles queriam, e tentassem de novo, de outra forma, não mais pelo PT. Porque o PT acabou. O PT tomou o rumo de outras legendas históricas do Brasil. O velho PCB de Prestes se liquefez com as contradições da União Soviética, o PTB de Brizola hoje é um balcão de fisiologismos, o MDB de Simon virou uma geleia disforme, o PDS se orgulhava de ser "o maior partido do Ocidente", mas era sucedâneo da Arena e hoje não existe mais nem como sigla, o PSDB surgiu como um seguidor da moderna social-democracia europeia e se mostrou um servidor da plutocracia paulista, e o PFL... Bem, o PFL sempre foi o PFL.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Por Lucio Flavio.</div>
</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-50658263479125373292015-01-28T10:15:00.000-02:002015-01-28T10:15:58.521-02:00PERGUNTA SEXUAL DO DIA...<br />
<div style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.9333324432373px;">
</div>
<div style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18.9333324432373px;">
</div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br />Esta dizem que caiu na prova de vestibular do ITA (não acredito, mas...vá lá !!!).<br /><br />O que interessa é que a pergunta é boa e a resposta é ótima...!<br /><br />Pergunta:<br /><br />- Você sabe a que velocidade máxima consegue um homem fazer amor sem se cansar?<br /><br />Resposta de um aluno que fez a prova, digna de um 10 (dez):<br /><br />- No máximo a 68 Km/h , porque a 69...você já põe a língua de fora!!!</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-4283532039309662862015-01-21T10:44:00.007-02:002015-01-21T10:44:58.511-02:00O legado de Tarso Genro<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Cada um levará consigo, na memória, uma lembrança do governo Tarso Genro (PT), que está se encerrando. Imagino, por exemplo, que os estudantes lembrarão da criação do passe livre, as mulheres, da criação da Secretaria das Mulheres e da Patrulha Maria da Penha, os trabalhadores, da valorização do piso regional, os servidores, da recuperação dos salários e condições de trabalho.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Acredito que os empresários lembrarão da atração de bilhões de reais em investimentos privados, da Sala do Investidor e da política de incentivo sem aumento de impostos. Os agricultores, do Programa de Irrigação e do Plano Safra Gaúcho; os caminhoneiros, do fim dos contratos e tarifas abusivas dos pedágios, os pequenos empreendedores, do Programa de Microcrédito. Creio, ainda, que os usuários e trabalhadores do SUS lembrarão dos 12% para saúde, a comunidade escolar, que passamos de 11º para 2º lugar no Ideb, e os servidores da segurança e a sociedade, da desocupação e início da demolição do Presídio Central.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Os que acreditam na democracia lembrarão do Conselhão, do Gabinete Digital, do Gabinete dos Prefeitos, das plenárias do OP e da Consulta Popular. Gaúchos e gaúchas lembrarão da renegociação histórica da dívida com a União, que unificou forças políticas e sociais em defesa do Rio Grande. Particularmente, levo na memória o momento em que, no Palácio Piratini, durante as manifestações de junho de 2013, o governador determinou às forças de segurança que protegessem a vida em primeiro lugar. Ali se revelava, em toda sua dimensão, uma insígnia do nosso governo.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> O mesmo governador que de madrugada atendeu, em frente à sua casa, taxistas que reclamavam um colega morto, o governador que estava em Santa Maria, em uma das nossas maiores tragédias, que estava em São Lourenço após a inundação que devastou a cidade. O governador que priorizou complementar a renda de milhares de famílias que viviam na extrema pobreza. Este é seu maior legado. Um político que honra a política e a esquerda brasileira, que dedica a vida a mudar a vida dos outros, que promove o diálogo e o respeito às diferenças, e busca fazer do mundo, e do nosso Estado, um lugar melhor para se viver.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Secretário-executivo do CDES, Marcelo Danéris</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-47081882595437055482015-01-20T10:48:00.002-02:002015-01-20T10:59:17.759-02:00Fatos históricos anteriores ao ataque terrorista ao jornal “Charlie Hebdo”.<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXbbrsUDvviowCwecVpn9i0CFcDlX-dUiD1F9WsoK6OpSYm4-5DwUkmUS8O6EbCH5OwJJHZb2ruJW9Yr7AY8DjXhtaxlHN76wUhoW7sM1qDMbK1FLj2jW3Bz6DUBQ9komfBorVJA-ekPM/s1600/charlie.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXbbrsUDvviowCwecVpn9i0CFcDlX-dUiD1F9WsoK6OpSYm4-5DwUkmUS8O6EbCH5OwJJHZb2ruJW9Yr7AY8DjXhtaxlHN76wUhoW7sM1qDMbK1FLj2jW3Bz6DUBQ9komfBorVJA-ekPM/s1600/charlie.jpg" height="400" width="311" /></a>O ataque terrorista ao jornal “Charlie Hebdo” não foi apenas um gesto tresloucado de dois jovens franceses de fé muçulmana. Ele se origina em um dos últimos capítulos da Guerra Fria: a ocupação do Afeganistão pelos soviéticos (1979-1989). Em 1979, um golpe de Estado levou ao poder afegãos pró-soviéticos.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Zbigniew Brzezinsky, responsável pela Segurança Nacional dos EUA na gestão Jimmy Carter, viu na ocupação soviética excelente oportunidade de colocar em prática seu mirabolante plano para rechaçá-la e instalar um governo pró-EUA: incrementar o fanatismo religioso contra os “comunistas ateus”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Havia alternativas, como grupos nacionalistas afegãos, laicos, que se opunham a Moscou. Porém, a Casa Branca preferiu chocar o ovo da serpente e patrocinar os grupos fundamentalistas reunidos na Aliança Islâmica do Mujahedin (combatente) Afegão, que reagia indignada aos propósitos da infiel modernização soviética, como permitir às meninas acesso à escola…</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Agentes da CIA passaram a incentivar a jihad (guerra santa) contra os soviéticos. A Arábia Saudita, aliada da Casa Branca, se dispôs a doar US$ 20 bilhões para a cruzada da Aliança Islâmica treinar seus fanáticos guerrilheiros e armá-los inclusive com mísseis anti-helicópteros. A CIA desembolsou mais US$ 20 bilhões. Assim, lograriam expulsar os “comunistas ateus” e levar ao poder um governo aliado dos EUA.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
George Bush pai era, desde os anos 60, amigo íntimo de um saudita do ramo da construção: Muhammad Bin Laden, pai de Osama. Após o Afeganistão ser invadido pelos russos, ele propôs ao amigo que seu filho trabalhasse para a CIA, na Arábia Saudita, disfarçado de monitor da ONG Blessed Relief. Logo, o jovem Osama, de 23 anos, foi transferido para Cabul, entusiasmado com a jihad financiada pelos EUA. Através de sua ONG, atraiu 4 mil voluntários sauditas que, no Afeganistão, foram incorporados à Aliança Islâmica – berço do Taliban e, a médio prazo, do Estado Islâmico.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
A queda do Muro de Berlim e o esfacelamento da União Soviética apressaram a saída das tropas de Moscou do Afeganistão. Porém, os 4 mil voluntários sauditas, ao retornarem a seu país de origem, já não se readaptaram à vida civil. Sem formação política, haviam sido transformados em “máquinas de matar”.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
O rei Fahd ainda tentou cooptar o jovem rebelde Osama Bin Laden. Nomeou-o conselheiro real. Mas ele retornara encantado com a jihad, obcecado em combater os infiéis. No ano seguinte, foi expulso da Arábia Saudita. E em 1996 declarou a jihad contra os EUA.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Os atos terroristas contra o “Charlie Hebdo” e o supermercado judaico resultaram da política equivocada dos EUA e da Europa Ocidental no Oriente Médio.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Em 2003, Geoge W. Bush invadiu o Iraque sob pretexto de armas de destruição em massa e alinhamento com Bin Laden. Ao terminar a guerra, os xiitas tomaram o poder no Iraque, para decepção dos EUA, que preferiam os sunitas. Passam, então, a estimular os sunitas a derrubarem os xiitas, também influentes na Síria.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
O gênio escapou da garrafa: os sunitas formaram o Estado Islâmico. O EI agora domina parte da Síria e do Iraque e oferece ao mercado petróleo bem mais barato, angariando uma fortuna.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
Diante do terror, todas as atitudes segregadoras, da islamofobia à “guerra infinita”, são inúteis. O terror é imprevisível. E continuará a sê-lo, enquanto o Ocidente acreditar que a paz resultará da imposição das armas, e não como fruto da justiça e do reconhecimento de que a diversidade de ideias e crenças é um direito – e merece respeito.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: center;">
.oOo.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #5b5b5b; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 14px; font-stretch: inherit; line-height: 20px; margin-bottom: 3px; margin-top: 3px; outline: 0px; padding: 0px 0px 15px; text-align: justify;">
<em style="border: 0px; font-family: inherit; font-size: inherit; font-stretch: inherit; font-variant: inherit; font-weight: inherit; line-height: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px;">Frei Betto é escritor, autor de “Fome de Deus” (Paralela), entre outros livros.</em></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-83721992327254267312015-01-18T07:30:00.001-02:002015-01-18T07:30:28.856-02:00Operação Lava Jato, senador do PSDB na lista.<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo informações vazadas por fontes próximas a procuradores que conduzem a Operação Lava Jato, o senador Álvaro Dias está sendo investigado, pela compra de uma área no Rio de Janeiro por R$ 3 milhões e, meses depois, vendeu à Petrobrás pelo incrível valor de R$ 40 milhões. O Fato está sendo investigado em segredo de justiça, pelo fato do parlamentar ter foro especial por prerrogativa de função – conhecido coloquialmente como foro privilegiado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Segundo o que foi repassado o falecido deputado federal Sérgio Guerra (PE), ex-presidente do PSDB, e “um tucano de Londrina” enterraram a CPI do Senado sobre a estatal em 2009, em troca da propina de R$ 10 milhões de reais. Ambos deixaram a CPI de forma surpreendente, em protesto contra o que seria um “jogo de cartas marcadas”. Sem a presença deles, a CPI não foi adiante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dinheiro da Propina</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com os R$ 10 milhões a dupla “racharam” a propina, e segundo informações, dos R$ 5 milhões repassados ao Senador Álvaro Dias, R$ 3 milhões foram aplicados em uma área no Rio de Janeiro que esta sendo investigado pelo MPF. Segundo que foi levantado o preço foi superfaturado em 33 vezes, e vendido a Petrobrás na época que o diretor de abastecimento da estatal era Paulo Roberto Costa, pivô da Operação Lava Jato.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Espólio do ex-presidente do PSDB</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O espólio de Sérgio Guerra deve entrar no alvo de investigação do a atuação do Ministério Público e da Polícia Federal. A confirmação do recebimento de propina já leva a direção da Petrobras a estudar um pedido de bloqueio de bens como forma de ser ressarcida.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Um dos mais ricos haras do país, o haras Pedra Verde, em Limoeiro (PE), é um dos bens deixados pelo tucano, com mais de 200 cavalos de raça, inclusive campeões nacionais da racha Manga-Larga Marchador. Veterinários, geneticistas e 40 outros funcionários trabalham no Haras Pedra Verde. Para os investigadores da Lava Jato, o Pedra Verde também seria uma sofisticada lavanderia de comissões, inclusive por meio de vultosas transações de exportação e importação de cavalos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Palco de refinadas apresentações de produtos premiados e de leilões milionários, o Haras Pedra Verde valeria perto de R$ 200 milhões (cavalos, laboratório, instalações e fazenda), mas foi omitido da declaração de Imposto de Renda de Sérgio Guerra ao eleger-se senador, em 2002, atribuindo à Pedra Verde um valor irrisório de R$ 22 mil, além de declará-la como “terra nua”, ou seja, sem qualquer tipo de benfeitorias ou construções.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A coleção de arte contemporânea do falecido presidente do PSDB também chamou atenção do MPF e da PF. Alí estão obras de Cícero Dias, Cândido Portinari, Vicente do Rêgo Monteiro, Di Cavalcanti, Gilvan Samico, Carybé, Manabu Mabe, Djanira e Tarsila do Amaral, em valores que chegariam à casa dos R$ 20 milhões e que teriam sido, na maioria das vezes, compradas em galerias do Rio de Janeiro, São Paulo e Recife. Haveria pelo menos um caso, em que uma tela de Ismael Nery, orçada em quase R$ 2 milhões, teria sido adquirida por uma empreiteira baiana para adornar as paredes do apartamento de cobertura da família Guerra na orla do Recife.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Há, também, dezenas de imóveis, uma frota de automóveis de luxo, entre eles vários modelos BMW, além de jóias, aplicações financeiras em bancos e prováveis contas já sendo rastreadas em paraísos fiscais, como Liechtenstein e Suíça. Com a morte de Guerra, seus herdeiros deverão enfrentar a ação indenizatória da União movida pelo Ministério Público Federal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Falecido em 6 de março deste ano, o ex-presidente do PSDB foi um dos mais radicais opositores dos governos Lula e Dilma. Nos anos 1980, Guerra, porém, foi apontado como um dos integrantes da quadrilha que desviava recursos públicos e beneficiava empreiteiras, na Comissão do Orçamento do Congresso Nacional. Relator do Orçamento da União também no final dos anos 80, Sérgio Guerra chegou a viajar num jato Dassault Falcon da Construtora Camargo Correia para Londres, onde teria se hospedado em uma luxuosa propriedade do falecido empreiteiro Sebastião Camargo. Ele estava acompanhado de toda família e por duas semanas teria frequentado restaurantes e lojas de grifes de luxo na capital inglesa. Guerra foi o único parlamentar a escapar da guilhotina que vitimou parlamentares influentes como Genebaldo Correia, Manoel Moreira, Cid Carvalho e Pinheiro Landim, além do líder do grupo, João Alves.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">#### Álvaro Dias</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O tucano Álvaro Dias do Paraná foi escolhido por José Serra (PSDB) em 2010 para ser o vice na chapa para presidência. Detalhe:Álvaro Dias está sendo processado por usar cavalaria da PM contra professores e ainda é acusado de crime contra a administração pública. Conheça um pouco a ficha do senador:</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O senador Álvaro Dias é acusado de crime contra a administração pública, movidas pelo Supremo Tribunal Federal. (Veja a petição: Pet/4316 – <a href="http://www.stf.jus.br/portal/processo/verProcessoAndamento.asp?numero=4316&classe=Pet&codigoClasse=0&origem=AP&recurso=0&tipoJulgamento=M">Veja no STF</a>. Situação atual: 09/02/2009 – Baixa dos autos em diligência, Guia nº 276/2009, Ofício nº 215/SEJ, à Superintendência Regional do Departamento de Policia Federal no Distrito Federal.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Álvaro Dias (PSDB-PR) não declarou R$ 6 milhões à Justiça Eleitoral… Já prestou contas?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A <a href="http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0%2c%2cEMI86855-15223%2c00-OMISSAO+MILIONARIA.html">revista Época</a> mostrou que o senador Álvaro Dias (PSDB-PR) <a href="http://www.senado.gov.br/senadores/dinamico/paginst/senador945a.asp">omitiu</a> de sua declaração de bens à Justiça Eleitoral R$ 6 milhões em aplicações financeiras.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em 2006, Dias informou que tinha um patrimônio de R$ 1,9 milhão dividido em 15 imóveis: apartamentos, fazendas e lotes em Brasília e no Paraná. O patrimônio dele, porém, era pelo menos quatro vezes maior.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A omissão desses dados à Justiça Eleitoral é questionável, mas não é ilegal. A lei determina apenas que o candidato declare “bens”. Na interpretação conveniente, a lei não exige que o candidato declare “direitos”, como contas bancárias e aplicações em fundos de investimento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Álvaro Dias diz que o dinheiro não consta em sua declaração porque queria se preservar. “Não houve má intenção”, afirma.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O dinheiro não declarado seria fruto da venda de uma fazenda de 36 hectares em Maringá (PR) por R$ 5,3 milhões. As terras, presente de seu pai, foram vendidas em 2002. O dinheiro rendeu em aplicações, até que, em 2007, Álvaro Dias comprou um terreno no Setor de Mansões Dom Bosco, em Brasília, uma das áreas mais valorizadas da capital. No local, estão sendo construídas cinco casas, cada uma avaliada em cerca de R$ 3 milhões.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quem se lembra do assessor de Álvaro Dias, André Eduardo da Silva Fernandes?</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Foi o receptador de informações furtadas da Casa Civil da Presidência da República, entregue à revista Veja, para forjar um falso dossiê de despesas de FHC, com o objetivo de derrubar a ministra Dilma Rousseff.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pois André Fernandes, além de assessorar Álvaro Dias, também servia ao Governo de José Roberto Arruda (ex-DEM/DF). Em 2007, foi nomeado pelo Governo do Distrito Federal, membro do conselho fiscal da CEB (Companhia Energética de Brasília), estatal do Governo do Distrito Federal. Álvaro Dias, igual a José Serra: Mandam bater em professores.</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-49722706140503480192015-01-04T15:54:00.000-02:002015-01-04T15:54:15.094-02:00CAFÉ CATÓLICO EM ROMA<br /><div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quatro homens e uma mulher, católicos, estavam tomando um café na Praça de São Pedro...</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
O primeiro homem falou...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Meu filho é um padre e quando entra num recinto tratam-no de Padre".</div>
<div style="text-align: justify;">
O segundo homem afirmou logo de seguida...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Meu filho é um bispo, e quando ele entra num recinto tratam-no de "Sua Graça".</div>
<div style="text-align: justify;">
O terceiro homem disse...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Meu filho é um Cardeal. Quando ele entra num recinto todos inclinam a cabeça e tratam-no de "Sua Eminência".</div>
<div style="text-align: justify;">
O quarto homem disse orgulhosamente...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Meu filho é o Papa. Quando entra num recinto tratam-no de "Sua Santidade".</div>
<div style="text-align: justify;">
Como a única mulher estava saboreando o café em silêncio, os quatro homens dirigiram-se a ela num subtil...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Então...?</div>
<div style="text-align: justify;">
Ela orgulhosamente respondeu...</div>
<div style="text-align: justify;">
- "Eu tenho uma filha, alta, elegante, busto 40, 24 polegadas de cintura, 34 polegadas de quadris...</div>
</span><div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6302" style="background-color: white; font-family: HelveticaNeue, 'Helvetica Neue', Helvetica, Arial, 'Lucida Grande', sans-serif; font-size: 16px; line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6301" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6300" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6299" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6298" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6297" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6296" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6295" style="line-height: 22.7199993133545px;">
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<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6277" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6276" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div style="line-height: 22.7199993133545px;">
<div align="center" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; text-align: center;">
<span lang="PT" style="font-size: 16pt; line-height: 32px;"><img alt="http://i298.photobucket.com/albums/mm258/Claudiu_2008/12%20Claudiu/image017-4.jpg" data-id="f0b70c91-43ec-d8eb-953c-d1905586c04d" height="640" src="https://col131.afx.ms/att/GetInline.aspx?messageid=70d8af04-89fe-11e4-bb03-00215ad9bd2e&attindex=0&cp=-1&attdepth=0&imgsrc=cid%3aC2E8B4549C85412CAEE45AE6682AB8F2%40leopc&cid=be2a8d184cad6e63&shared=1&hm__login=coorpes&hm__domain=hotmail.com&ip=10.148.52.8&d=d2308&mf=0&hm__ts=Sun%2c%2004%20Jan%202015%2017%3a49%3a30%20GMT&st=coorpes&hm__ha=01_43d0289e826b6fd88ba778d562ad1c5e25e7e0190c50072b8f2e31ddda6f3ba0&oneredir=1" style="line-height: 30.2933349609375px;" width="428" /></span><u style="line-height: 22.7199993133545px;"></u><u style="line-height: 22.7199993133545px;"></u></div>
</div>
<div align="center" id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6501" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; text-align: center;">
<i id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6500" style="line-height: 22.7199993133545px;"><span id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6499" lang="PT" style="font-size: 16pt; line-height: 32px;">- "Quando ela entra num recinto todos exclamam:</span></i><u style="line-height: 22.7199993133545px;"></u><u style="line-height: 22.7199993133545px;"></u></div>
<div align="center" id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6498" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 24px; text-align: center;">
<b id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6497" style="line-height: 22.7199993133545px;"><i id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6496" style="line-height: 22.7199993133545px;"><span id="ecxyui_3_16_0_1_1419268067149_6495" lang="PT" style="font-size: 28pt; line-height: 56px;">“ Oh! Meu Deus "</span></i></b></div>
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tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-57540929475813485462014-12-22T18:56:00.000-02:002014-12-22T18:56:28.691-02:00Uma nova Santa Maria - Oficializado início das obras da travessia urbana<br /><a href="http://paulopimenta.com.br/wp-content/uploads/2014/12/ELeite.jpg"><img height="265" src="http://paulopimenta.com.br/wp-content/uploads/2014/12/ELeite-300x199.jpg" width="400" /></a><div>
<br /></div>
<div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Oficializado na manhã desta segunda-feira (22) o início das obras da travessia urbana em Santa Maria. A solenidade transcorreu por volta das 11h, no trecho onde as obras já começaram, próximas ao campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e à entrada do distrito da Boca do Monte. Autoridades, empresários, políticos e secretários compareceram à atividade, que contou com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Passos. Também integraram a solenidade o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal Paulo Pimenta (PT), o prefeito municipal Cezar Schirmer e o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, João Victor Domingues.</span></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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Na ocasião foram assinadas as ordens de início das obras dos lotes 1 e 2 da travessia urbana de Santa Maria. O deputado Paulo Pimenta salientou a importância da obra constar no cronograma de 2015 enquanto obra em execução, para fins de recursos e investimentos. “Santa Maria foi o município que mais recebeu recursos em infraestrutura”, salientou o deputado federal. O ministro Passos reforçou que os trabalhos já iniciam a partir de agora, logo após a assinatura do início das obras. “Não há razão para tirar o pé do acelerador ao final do ano”, afirmou o ministro.</div>
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<br /></div>
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Ainda em novembro, o Dnit entregou à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) a documentação para a licença de instalação, necessária para o início das obras. A licença inclui a restauração da pista existente, a implementação de pista dupla e das ruas laterais. Além disso, o documento abrange a restauração e construção de obras especiais, como passarelas e viadutos para melhorar o tráfego de veículos e dar maior segurança aos pedestres ao cruzarem as rodovias.</div>
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<br /></div>
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Entre as alterações que serão geradas a partir da conclusão da travessia, Passos citou a intersecção do Castelinho (entroncamento da BR 158 e da ERS 509) para aliviar o trânsito no local; o acesso ao Bairro Cerrito (com a substituição de viaduto); acesso ao Bairro Urlândia (com reforma da passarela); intersecção para Rosário do Sul (entroncamento das BRs 158 e 287), além das pontes para os arroios Cadena, Ferreira e Taquara.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O prefeito Cezar Schirmer salientou que a obra da travessia urbana é uma intervenção sonhada ao longo de décadas. “Não só para Santa Maria, mas para todo o Estado, uma vez que a cidade é um ponto de unificação e referência no Rio Grande do Sul”, ponderou o prefeito.</div>
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<br /></div>
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“Santa Maria é um grande polo rodoviário. Por aqui passam cargas das mais diversas direções. Estas rodovias que passam pela cidade têm um papel fundamental. Queremos oferecer ao povo de Santa Maria uma obra moderna, na qual a circulação de veículos ocorra de maneira tranquila”, explanou o ministro dos Transportes.</div>
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<br /></div>
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O prazo de conclusão para a travessia urbana é de 30 meses após o inicio da obra – a construção deve ser entregue em junho de 2017, embora Freitas pondere que poderá ser entregue antes do prazo final.</div>
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<br /></div>
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300 desapropriações iniciam em janeiro</div>
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<br /></div>
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A ordem de serviço da obra foi dada ainda no passado, porém, alguns transtornos como a complexidade da construção, além de problemas com desapropriações de residências e pontos comerciais ao longo do trajeto, interromperam o desenvolvimento da construção em 2013. Conforme Tarcísio de Freitas, diretor do Dnit, cerca de 300 desapropriações ocorrerão em janeiro de 2015. O trabalho transcorrerá por via de conciliação com os residentes, através de compra assistida ou aluguel social.</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O diretor não estima os valores que serão empregados na desapropriação das famílias, pois tudo dependerá das negociações. Porém, Freitas salienta que já existe previsão de recursos para as desapropriações e que a ação não interferirá no andamento da obra. Freitas explica que, no geral, são muitas invasões faixas de domínio, principalmente por concessionárias que estenderam seus pátios ao longo do trajeto. O ministro Passos reforçou que o trabalho deverá ser feito com respeito, levando em consideração as famílias que estão nos locais.</div>
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Trecho do Trevo do Castelinho deve ser o mais preocupante</div>
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<br /></div>
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A preocupação da população com relação ao trânsito se confirmará – porém, o diretor do Dnit reforça o pedido de paciência ao santa-mariense, uma vez que toda intervenção causa transtornos até sua conclusão. A promessa das autoridades é de que a conclusão da obra desafogará a malha viária da cidade. “Principalmente em locais com entroncamento, a obra sempre causa transtorno. Mas estão sendo pensados desvios e reposicionamentos, para que possamos fazer o trabalho com menor nível de transtorno possível”, reforça o diretor do Dnit.</div>
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<br /></div>
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Conforme Freitas, as maiores intervenções estarão concentradas em nove quilômetros dos 14,5 totais que estão previstos em ambos os lotes. O diretor do Dnit prevê que o trecho do lote 1, no Trevo do Castelinho, será o mais complicado. “Será uma obra de três níveis e com um fluxo já intenso de automóveis nesse trecho. Desviar o trânsito é difícil e terá que ser feita uma intervenção coexistente com esse fluxo intenso”, relata Freitas.</div>
</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-24733103303257238012014-12-22T09:31:00.000-02:002014-12-22T09:31:49.346-02:00Cleo Bonoto - Bateu uma saudade indescritível, do meu companheiro. Mestre Cleo Bonoto.<br />
Sólito, tomando mate, me deu uma profunda saudade do Cleo, vontade de falar, brigar, cantar, apertar a mão. Falamos muito sobre este presente que um dia foi futuro.<br />
Acho que é a chuva, os bolinhos fritos que fiz e comi, acho que é saudade.<br />
Não consigo mais escrever.<br />
Huuuuu....<br />
<a href="http://www.blogger.com/blogger.g?blogID=868854397862248890"></a><br />
<br />
CLEO BONOTO, AMIGO E COMPANHEIRO.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDDy2Uu3kbkMEh51IFb4TfIMDVMFGsnleD5dTRZBmkdq2iH5s5CTqwXu7u3SX9dM7fRc1Igju9lm-OGvGciGwsR2z4-v7OWYOic_B5FiQOtYffZtd0ba27zulhg8PuJXFPzLFbZ2ofX8/s1600/CLEO2.jpg"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJDDy2Uu3kbkMEh51IFb4TfIMDVMFGsnleD5dTRZBmkdq2iH5s5CTqwXu7u3SX9dM7fRc1Igju9lm-OGvGciGwsR2z4-v7OWYOic_B5FiQOtYffZtd0ba27zulhg8PuJXFPzLFbZ2ofX8/s640/CLEO2.jpg" /></a><br />
Cleo Bonoto, amigo e companheiro.<br />
<br />
<br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Conheci o Cléo, quando fui visitar seu Pai meu amigo e companheiro Ivo Bonoto, em Ernesto Alves há uns 15 anos atrás, estava junto com um companheiro do MST, que estava fazendo o reconhecimento da região. Quem tinha indicado o Ivo era a Tunica professora e militante do PT e movimentos sociais, eu tinha uns dois anos de Santiago e estávamos buscando elementos para análise de potencialidades de desenvolvimento regional e perceptivas partidárias. Fomos extremamente bem recebidos, estávamos numa moto velha de São Luiz, o companheiro Ivo nos recebeu com carinho e respeito, toda a família tinha a visão de construção de movimento e a necessidade de um partido que faça a reflexão na perspectiva dos trabalhadores, principalmente os da agricultura familiar e reforma agrária. Conheci o Cleo Bonoto que estava brincando ou com alguma tarefa no porão da casa de pedras, como Cleo dizia “Bonoto pobre”, e eu custei a entender isto na época. Um guri lindo, um italianinho de cabelos amarelos e olhos claros e um orgulho estampado de seus pais e história familiar, pela luta, solidariedade, associativismo, dos trabalhadores, pela natureza, pelo respeito e necessidade das diversidades da vida. Desde o primeiro momento mantive relações afetivas com a família, várias vezes compartilhei almoços e jantares, lembro de sua nona que me chamava de índio, dormi no porão de pedra, bebemos vinho e canha refletindo sobre o mundo e o atraso de Santiago e região, debatemos o cemitério de Ernesto Alves onde fez pesquisa sobre as famílias e localização de túmulos, um deles do avô da apresentadora Xuxa, um furungador e apaixonado pela História.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu pai guardava objetos antigos, históricos, e por esta época estávamos constituindo um grupo que queria chamar a atenção do descaso das autoridades sobre a estação férrea, seus prédios em descomposição e área linda da praça, Cleo foi um dos incentivadores do espaço do “Bric da Estação”, e todos os primeiros domingos do mês por mais ou menos um ano e meio, várias pessoas levavam seus trabalhos, guloseimas, animais, música para briquiar, confraternizar reivindicando a reforma e manutenção há uns 10 anos atrás, hoje realidade.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O Partido dos Trabalhadores e o afeto que tenho pelo seu pai nos aproximaram mesmo, e por estas coisas da vida, fomos ser colegas de aula do curso de história da URI onde juntos e com outros batalhadores fomos campear alunos para formar nossa turma, o curso fazia alguns anos que não formava turma, conseguimos 15 inscrições e o curso de História recomeçava em Santiago. Fomos parceiros com mais alguns maravilhosos colegas de dias históricos para nós, para a URI. Durante mais de quatro anos, estudando, aprendendo, debatendo e propondo projetos, como o Museu da URI, resgates históricos e memórias, como Moisés Viana com repercussão nacional. Muitas amizades, trabalhos, churrascos, festas e as tentativas de criar nosso diretório acadêmico e um DCE. Bom, no mínimo encaminhamos a primeira festa “julina”, ou de inverno que chamávamos quermesse, acredito que tenha até hoje, enchendo de tendinhas nos fundos da Universidade com frio, chuva e tudo. Incentivou-me e apoiou na minha medíocre campanha de vereador pelo PT , um cabo eleitoral incansável ficou a meu lado até o fim junto com a querida Lígia Rosso, outros amigos e familiares, lambendo as feridas de uma derrota prevista. Fomos a primeira turma a realizar a formatura no salão de atos da universidade, que não estava concluído, mas estava bom, e em nosso bom radicalismo, a empresa que organizou nossa cerimônia de formatura era de Santiago. Bem, daí para a frente ele foi professor, mestre, um orgulho para todos. Seguidamente me visitava no Sebo Santiago, buscando material e subsídios, sobre a reforma agrária e as conquistas sociais que a envolve, levou quase tudo o que tinha e fez um trabalho de pesquisa de fundamento.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Quando eu era presidente do PT de Santiago e trabalhava na Câmara de vereadores, eu, ele e alguns colegas de aula buscávamos aprender bem usar o computador, para fazer nossos trabalhos, debatendo muito socialismo , Marx. Quando nos apaixonamos por Gramsci, ai o pau comeu, o meu querido amigo, pediu a desfiliação do Partido dos Trabalhadores como um dos motivos de nossas divergências de interpretação da conjuntura direitista retrógrada de Santiago e posições burras do partido local. Pior foi ter que assinar seu encaminhamento de desfiliação por sua solicitação, e o regimento interno me obrigava a isto, era sua vontade, briguei muito, mas não consegui persuadi-lo a continuar filiado.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nossas últimas empreitadas foram durante a campanha Dilma e Tarso, onde ele botou o time em campo. Por fim estávamos articulando juntos e alguns colegas de URI o seu retorno ao Partido dos Trabalhadores e a formação de um grupo na Universidade. Há um mês me ligou articulando e pedindo para divulgar a “Mostra Direito à Memória e à verdade – Ditadura Militar”. Recebi um convite para o Seminário como Coordenador do Partido dos Trabalhadores do Vale do Jaguari, um belo trabalho, um esclarecedor e histórico seminário. Foi a última vez que conversei com Cleo, estava satisfeito, empolgado, feliz, e é esta imagem que guardarei deste querido amigo e companheiro. Até mais, cabeça! Até mais!</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-77802942679989677682014-12-18T18:11:00.000-02:002014-12-18T18:11:54.172-02:00O abismo entre ricos e pobres cresce<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><i><span style="font-size: x-small;"><b>Para mim, economia mundial é como uma carroça cheia de melancias. As crises são os buracos no caminho, que servem para as melancias se acomodarem, do jeito que os donos do poder realmente querem. Crises econômicas, para mim, só se justificariam se decorrentes de uma grande catástrofe mundial. Fora desta condição, as crises não passam de manipulação. Os meios de comunicação servem para darem um clima de gravidade e inevitabilidade aos acontecimentos.</b></span></i> </span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O abismo entre ricos e pobres cresce</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relatório quebra o mito da naturalidade da desigualdade entre os seres humanos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">De Roma</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even It Up: Time to end extreme inequality, foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam um caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período doApartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das 50 cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A desigualdade econômica produz ainda diferenças em termos de oportunidades de vida. Quem está na parte baixa da escada social tem grande desvantagem em termos de escolaridade, saúde e expectativa de vida. A Oxfam demonstra com dados e gráficos que a “pobreza interage com desigualdades econômicas e de outros tipos para criar ‘armadilhas de desvantagens’ que empurram os mais pobres e marginalizados para o fundo – e os mantêm lá”. E a globalização da economia aumentou consideravelmente o número de super-ricos nos países em desenvolvimento e emergentes. Na África Subsaariana, 16 bilionários convivem com 358 milhões em pobreza extrema.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No atual cenário, o Brasil, que nos últimos 12 anos tirou da pobreza dezenas de milhões de indivíduos, é citado várias vezes no relatório como positiva exceção por ter agido na contracorrente mundial, mas também como exemplo de uma desigualdade ainda gravíssima que afeta as perspectivas de resgate econômico e de pacificação nacional. É extremamente fácil evidenciar a imediata correspondência entre o aumento de 50% no valor do salário mínimo entre 1995 e 2011 e a redução da pobreza e desigualdade no País.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como exemplo oposto, dados de 40 países europeus e latino-americanos revelam que a capacidade redistributiva de um bom sistema fiscal, combinada com gastos sociais bem-focados, pode reduzir as disparidades de ingressos produzidas pelo mercado. A Finlândia e a Áustria conseguem reduzir pela metade essa desigualdade por meio de impostos, enquanto o sistema fiscal e o gasto social brasileiro a limitam de maneira insignificante.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O relatório da Oxfam não se restringe à análise da situação de fato, mas identifica as causas que provocaram a absurda desigualdade atual: o fundamentalismo de mercado e a captura do poder pelas elites econômicas. A ideologia neoliberal, que continua dominante, apesar das contradições que suscitou, segue a impulsionar as diferenças, que não poderão ser reduzidas enquanto os países forem forçados a engolir remédios como a desregulamentação financeira, a austeridade fiscal, as privatizações, a redução de programas sociais ou o corte de impostos para os ricos. Por outro lado, como em um círculo vicioso, o dinheiro compra a influência e o poder político, tanto nos países ricos quanto nos pobres.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Para “reequilibrar o jogo”, a Oxfam identifica uma série de medidas específicas que, acrescentamos, não poderão ser alcançadas com base em alguma milagrosa fulguração de bondade da parte de quem hoje dirige o jogo, mas apenas à medida que as relações de força e de poder entre as minorias ricas e as maiorias pobres se inverterem. O mérito do relatório é demonstrar implicitamente que a batalha deve ser combatida em cada lugar de trabalho e em cada país, mas, para ser vencida, deve incluir um pensamento e uma ação global de todas as vítimas da desigualdade e de todos os seus aliados de boa vontade. Se a economia e a riqueza do mundo são globalizadas, a resposta para redistribuir deve ter a mesma escala. O nacionalismo é uma ferramenta arcaica. O que hoje precisamos é de um novo internacionalismo.</span></div>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-16160923444804148722014-12-15T21:09:00.001-02:002014-12-15T21:09:48.865-02:00Pagamento do IPVA 2015 começa nesta quarta-feira<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><div style="text-align: justify;">
Inicia-se nesta quarta-feira (17) o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2015. O contribuinte que fizer a opção de quitação antecipada receberá descontos totais que variam entre 9,7% e 27,27%. O desconto mínimo corresponde ao abate de 3%, concedido pela Receita Estadual a quem pagar o IPVA até dia 2 de janeiro, somados ao valor da Unidade de Padrão Fiscal (UPF) de 2014, cuja a atualização terá 6,7% de acréscimo.</div>
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<br /></div>
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Já os condutores que não receberam multas há dois anos terão dedução de mais 15% – para quem não foi multado há um ano, o índice é de 10%. O desconto do Bom Cidadão, por sua vez, dará aos proprietários de veículos que acumularam 100 notas fiscais no programa Nota Fiscal Gaúcha mais 5% de desconto, válidos para pagamentos antecipados ou não.</div>
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Cálculo</div>
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A base de cálculo para o IPVA é o valor médio de mercado com base em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Para o IPVA 2015, a frota pagante terá uma redução média do valor do imposto em torno de 3,1%.</div>
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<br /></div>
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A expectativa de arrecadação com o IPVA 2015 é de R$ 2,38 bilhões, sendo que 40% do valor pago pelo contribuinte ficam com o Estado e os outros 40% com o município onde o veículo foi emplacado e 20% são destinados ao FUNDEB. O Governo do Estado pretende arrecadar R$ 690 milhões até 02 de janeiro. </div>
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<br /></div>
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"Os valores recolhidos retornam à sociedade em aplicações na área de saúde e educação, entre outras", informou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, no lançamento do IPVA 2015, nesta segunda-feira (15).</div>
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Consultas e dúvidas</div>
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Este ano, a Sefaz diminuiu o número de emissão de cartas a pagantes do IPVA. Com o objetivo de baixar custos, estão sendo enviadas correspondências somente para aqueles contribuintes que pagaram antecipadamente o imposto nos últimos três anos ou que adquiriram um veículo novo em 2014.</div>
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<br /></div>
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Além disso, a Receita Estadual mudou o modelo de envio: agora, o proprietário recebe em uma única correspondência com dados referentes a todos os veículos que constam em seu CPF (antigamente, cada veículo recebia uma carta). “Com isso, serão enviadas cerca de 2,3 milhões de correspondências a menos, gerando uma economia aproximada de R$ 7 milhões, se considerarmos que cada uma custa cerca de R$ 2”, avalia Ricardo Neves.</div>
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<br /></div>
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Para auxiliar os contribuintes, a Sefaz criou, de maneira pioneira no país, um site específico sobre o imposto. Nele, é possível consultar todos os dados relativos aos veículos, como multas, valores a pagar e pendências. Além do site, já é possível baixar aplicativo da NFG para dispositivos móveis, disponíveis gratuitamente nos sites Google Play e App Store. Com ele, além dos dados sobre a Nota Fiscal Gaúcha, o contribuinte gaúcho pode se informar sobre os dados relativos ao IPVA 2015.</div>
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<br /></div>
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Importante ressaltar que, para que o contribuinte tenha a aplicação correta dos descontos do Bom Cidadão e do Bom Motorista, seus dados devem estar corretos nos cadastros.</div>
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Pagamentos</div>
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O pagamento integral antecipado do IPVA com desconto de 3% – e sem a atualização da UPF – poderá ser feito somente até 02 de janeiro de 2014.</div>
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<br /></div>
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A partir dessa data, o pagamento antecipado do imposto poderá ser feito até março com descontos no parcelamento. Para tanto, o proprietário do veículo precisa pagar a primeira parcela até 31 de janeiro – as duas subsequentes serão em fevereiro e março. Os descontos são de 3% para a primeira parcela, 2% para a segunda e 1% para a terceira.</div>
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<br /></div>
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Proprietários que não optarem pelo pagamento antecipado terão seus vencimentos entre abril e julho, conforme a placa do veículo.</div>
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<br /></div>
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Descontos do Bom Motorista</div>
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Os descontos para bons motoristas são de 10% e 15%, para quem não teve inserção de registro de infrações nos sistemas de informações do Estado no período entre novembro de 2013 e outubro de 2014 e entre novembro de 2012 e outubro de 2014, respectivamente. </div>
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<br /></div>
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Desconto do Bom Cidadão (NFG)</div>
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Decorre da participação do contribuinte (pessoa física) no Programa da Nota Fiscal Gaúcha (NFG). Será de 5% para quem possuir 100 notas ou mais, e de 2% para quem tiver de 1 a 99 notas devidamente registradas. São computadas as notas de compras realizadas a partir de 1º de novembro de 2013 e registradas no sistema até o dia 31 de outubro de 2014.</div>
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<br /></div>
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Além disso, o IPVA também gera pontos bônus no Programa da NFG:</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
a) 1.000 pontos bônus para o pagamento do IPVA antecipado até 02/01/2015;</div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
b) 500 pontos bônus para quem cadastrar o e-mail para substituir o recebimento da "CARTA DO IPVA" em papel pela Carta Eletrônica.</div>
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<br /></div>
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Pagamento integral (calendário) </div>
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<br /></div>
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De abril até julho, conforme a placa do carro:</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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Final </div>
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<br /></div>
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Mês de pagamento integral</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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1, 2 e 3 </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Abril de 2015</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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4, 5 e 6 </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Maio de 2015</div>
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<br /></div>
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<br /></div>
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7 e 8 </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Junho de 2015</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
9 e 0 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Julho de 2015 </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Veículos novos </div>
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<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Dia 15 do mês seguinte</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Quem paga</div>
<div style="text-align: justify;">
Todos os proprietários de veículos automotores fabricados a partir do ano de 1994. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Como pagar</div>
<div style="text-align: justify;">
Para realizar a quitação do imposto, o proprietário deverá apresentar certificado de registro e licenciamento de veículo. Junto com o IPVA, é possível pagar o seguro obrigatório (DPVAT), licenciamento e multas de trânsito. </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Onde pagar</div>
<div style="text-align: justify;">
A partir de 17 de dezembro, no Banrisul, Bradesco, Itaú, Sicredi e Banco do Brasil (somente para clientes). </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Alíquotas do IPVA no RS </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
3% - Automóveis e camionetas </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
2% - Motocicletas e </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
1% - Caminhões, ônibus, micro-ônibus e automóveis e camionetas para locação </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Frota total do Estado: 5,989 milhões </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Frota pagante de IPVA: 3,729 milhões </div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</span>tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-868854397862248890.post-84229877646503800152014-12-15T15:09:00.000-02:002014-12-15T15:09:53.246-02:00BÊBADO E A DAMA DE PRETO <br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12948" style="line-height: 22.7199993133545px; width: 100%px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12947" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12946" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12945" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 1.5pt; width: 936px;" width="100%"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12944" style="line-height: 22.7199993133545px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12943" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12942" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12941" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 0cm;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12940" style="line-height: 22.7199993133545px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12939" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12938" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12937" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 0cm;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12936" style="line-height: 22.7199993133545px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12935" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12934" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12933" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 0cm;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12932" style="line-height: 22.7199993133545px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12931" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12930" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12929" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 0cm;" valign="top"><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12928" style="line-height: 22.7199993133545px;"><tbody id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12927" style="line-height: 22.7199993133545px;">
<tr id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12926" style="line-height: 22.7199993133545px;"><td id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12925" style="line-height: 22.7199993133545px; padding: 0cm;" valign="top"><div id="ecxyui_3_16_0_1_1417608080762_12953" style="background-color: white; font-family: AcadEref; font-size: 16px; line-height: 22.7199993133545px;">
<b style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 37.8666648864746px;">Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu: </span></b><br />
<b style="line-height: 22.7199993133545px;"><span style="font-size: 20pt; line-height: 37.8666648864746px;">- Hic... Madame, me dá o prazer dessa dança? <br style="line-height: 37.8666648864746px;" />E ouviu a seguinte resposta: <br style="line-height: 37.8666648864746px;" />- Não, por quatro motivos: <br style="line-height: 37.8666648864746px;" />Primeiro, o senhor está bêbado!<br style="line-height: 37.8666648864746px;" />Segundo, isto é um velório! <br style="line-height: 37.8666648864746px;" />Terceiro, não se dança o Pai Nosso! E quarto porque 'Madame' é a puta que o pariu! Eu sou o padre!</span></b><span style="color: olive; font-size: 24pt; line-height: 45.439998626709px;"> </span><span style="font-size: 36pt; line-height: 68.1600036621094px;"><br style="line-height: 68.1600036621094px;" /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
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</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
tide limahttp://www.blogger.com/profile/16877763879542064980noreply@blogger.com0