quarta-feira, 16 de julho de 2014

Oportunistas que torceram contra O BRASIL

                                                   RELATO:COPA DO MUNDO 

                    O povo brasileiro foi receptivo e camarada e as nossas autoridades foram parceiras na segurança,bem como, nas atribuições desta conjuntura para que a Copa 2014 transcorresse num somatório de intercâmbio cultural e esportivo.Tenho certeza que os turistas estrangeiros retornam e,levam na sua bagagem a imagem do nosso povo compartilhando alegrias c/ os visitantes...,è uma pena que o desrespeito de uma privilegiada parcela presente na abertura e encerramento da Copa, com vaias e xingamentos à Presidente Dilma,retratando uma postura de subtração, tendo em vista o propósito do espírito esportivo e, se perdemos dentro do campo c/ resultados inexplicáveis....Parafraseando Paulo freire"a vida nos ensina que o erro é o diagnóstico e o caminho para o acerto"..., assim como, a Alemanha já passou por este percurso...e, tb ressaltando a garra dos hermanos argentinos, apesar das fanfarras! Vivemos numa democracia e, os descontentes que expressem a sua vontade nas urnas...,portanto, acredito:VALEU BRASIL, merecemos aplausos pq a COPA 2014 foi avaliada como uma das melhores copas, na visão do mundo esportivo ...,para os oportunistas que torceram contra O BRASIL não merecem a cidadania brasileira!!!

Por Jussara Guerra.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Quatro municípios do Vale do Jaguari recebem mais de R$ 770 mil para informatização de unidades básicas de saúde

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) repassou R$ 777.700,00 mil do programa Rede SUS RS para a informatização em Unidades Básicas de Saúde (UBs) dos municípios de Cacequi, Santiago, São Vicente do Sul e Esperança do Sul na região do Vale do Jaguari. Os recursos, pagos na última semana, são destinados a estruturar, informatizar e viabilizar a implantação do prontuário eletrônico e-SUS, através do financiamento de equipamentos de informática e da adequação elétrica das unidades. A iniciativa prevê, ainda, um tablet para cada agente comunitário de saúde para uso profissional.

No total, foram repassados R$ 26,7 milhões neste primeiro ciclo de pagamentos do programa Rede SUS RS para 136 municípios, que serão utilizados para informatizar 630 unidades básicas em todo o Estado.
O prontuário eletrônico viabiliza o registro e o acesso ao histórico de cada usuário do SUS e possibilita a busca ativa de pacientes faltosos, além de alertar para interações medicamentosas. Em nível de gestão, garante dados mais precisos para orientar o planejamento de financiamento, apoio técnico e educação permanente.

O primeiro ciclo é composto pelos municípios que finalizaram a adesão até o dia 15 de maio. As demais prefeituras que aderiram ao programa serão contempladas nos próximos ciclos de pagamento. O sistema permanece disponível para novas adesões, no link: http://redesus.saude.rs.gov.br/.

Os valores disponibilizados aos municípios gaúchos pelo programa somam R$ 68 milhões. Somados à Política de Incentivo Estadual à Qualificação da Atenção Básica (Pies/AB), os valores somam R$ 320 milhões em investimentos do Estado nessa modalidade de atendimento em 2014.
Desde o lançamento da estratégia e-SUS Atenção Básica pelo Ministério da Saúde, em fevereiro de 2013, o Rio Grande do Sul é o primeiro estado a investir em estrutura, equipamentos e apoio técnico para viabilizar a implantação do software nas unidades. O Ministério da Saúde disponibiliza o software e a conectividade, e a Secretaria Estadual da Saúde (SES) oferece recursos para estrutura, equipamentos e também o treinamento das equipes, através de uma parceria com o TelessaúdeRS.

Estrutura, equipamentos e treinamento

Para a estruturação, modernização e aquisição de equipamentos para as UBSs, o Governo do Estado disponibiliza de R$ 44 mil a R$ 113 mil por unidade, dependendo do porte, do número de equipes da ESF e de agentes comunitários de saúde e do diagnóstico da rede elétrica e lógica já instalada. Com esses valores, os municípios têm 120 dias a partir do recebimento do recurso para a adequação elétrica e aquisição de equipamentos de informática, inclusive um tablet para cada agente comunitário de saúde.
O treinamento realizado pela equipe do TelessaúdeRS, e também financiado pela SES, no valor de R$ 9 milhões, inclui oficinas presenciais de implantação do software, apoio e monitoramento por meio de encontros periódicos online e suporte operacional via telefone ou pela internet. A manutenção do banco de dados central fica a cargo da Companhia de Processamento de Dados do RS (Procergs), que sedia e mantém o data center com todos os dados gerados pelo e-SUS.

Acesse aqui a relação dos 136 municípios. O valor pago considera o número de UBSs e de profissionais, além do diagnóstico da rede elétrica e lógica já instalada.
Valores repassados aos municípios:

CACEQUI - R$ 162.000,00

SANTIAGO - R$ 466.500,00

SÃO VICENTE DO SUL - R$ 100.000,00

NOVAESPERANÇA DO SUL - R$ 49.200,00

Total Região Vale do Jaguari - R$ 777.700,00

segunda-feira, 7 de julho de 2014

Apartheid social brasileiro


Cresce, na mídia, campanha para reduzir custos salariais, que afetariam competitividade do país. Argumento é falso e relaciona-se com apartheid social brasileiro
Por João Sicsú, na Revista Fórum


A partir de 2004/05, houve uma grande melhora a favor dos trabalhadores no perfil distributivo da renda. O Brasil mudou a sua estrutura econômica. Construiu um enorme mercado de consumo para as massas trabalhadoras. Mais de 40 milhões de trabalhadores se tornaram consumidores regulares.

Os principais responsáveis por essa mudança distributiva e pela ampliação da democracia econômica foram: o aumento do salário mínimo e a redução do desemprego. Nos últimos anos, o salário mínimo foi valorizado em mais de 70% em termos reais e o desemprego foi reduzido em mais de 50%.

A elite brasileira não suportou. Seu DNA é de direita e conservador. Inventaram dois argumentos, um para cada objetivo, mas ambos conectados na narrativa da oposição – seja aquela representada pela mídia das famílias (Globo, Veja, Folha de S. Paulo e Estadão), seja aquela representada pelo seu braço político, os partidos de oposição (o PSDB e o PSB/Rede).

Para combater a valorização do salário mínimo, argumentam que estaria alto demais e que o custo da folha salarial estaria retirando competitividade da economia, isto é, retiraria capacidade de investir das empresas. É uma visão interessada e ideológica, não tem base nas relações econômicas reais e nas experiências históricas.
Salários não representam apenas custo, representam principalmente demanda, capacidade de compra, que é o que estimula o investimento. Sem a pressão do consumo “batendo na porta” e a tensão da baixa de estoques, os empresários não investem.

Em verdade, o que os empresários não suportam não é a ausência de possibilidades de investimento (que, aliás, existem). De fato, o que a elite não suporta é enfrentar engarrafamentos onde suas BMW’s ficam paradas por horas ao lado de milhares de carros populares… ao mesmo tempo, suas empregadas domésticas viajam no mesmo avião que viajam as senhoras esposas dos empresários.

Para combater a redução do desemprego, levantam a bandeira do combate à inflação, que estaria descontrolada. Argumentam que há muito consumo e que isso estaria estimulando reajustes de preços. Novamente, um argumento desconectado da vida real. A inflação de hoje está no mesmo patamar dos últimos dez anos. Aliás, ao final de 2013, o Brasil completou a marca de dez anos de inflação dentro das metas estabelecidas. Querem mais desemprego simplesmente para colocar os trabalhadores de joelho nas negociações salariais. Esta é a verdade – nada a ver com combate à inflação.

O investimento não tem crescido de forma satisfatória devido ao clima geral de pessimismo econômico criado pela mídia das famílias e por erros de política econômica cometidos pelo governo. Não tem nada a ver com o valor do salário mínimo. Aliás, existe financiamento abundante e com taxas de juros reais irrisórias no BNDES para a compra de máquinas, equipamentos e construção empresarial. E, para além disso, a inflação que é moderada está sob controle e tem sido resultado de pressões que vem basicamente de variações de preços dos alimentos – decorrentes de choques climáticos. Não há um excesso de compras generalizado, apesar da democratização do acesso a bens de consumo.

O que é cristalino é que as elites (empresarial, banqueira e midiática) não aceitam que a participação das rendas do trabalho tenha, nos últimos anos, aumentado tanto na composição do PIB, tal como mostra o gráfico abaixo. O gráfico é da tese de doutorado de João Hallak Neto, defendida recentemente no Instituto de Economia da UFRJ, intitulada A Distribuição Funcional da Renda e a Economia não Observada no Âmbito do Sistema de Contas Nacionais do Brasil.



A consequência direta é que a participação no PIB das rendas do capital tem diminuído. Contudo, devemos reconhecer que o nível de participação das rendas do trabalho ainda é baixo. Mas o que assusta a elite é a trajetória constituída a partir de 2004-05. Assusta sim porque a elite é conservadora e de direita. É de direita porque quer manter privilégios a partir da concentração da renda e da injustiça social. A elite também é mentirosa e perigosa porque inventa argumentos relacionados ao controle da inflação e à necessidade de estímulo ao crescimento/investimento que não estão conectados com o que dizem, mas sim com o que sentem: querem a manutenção do seu poderio econômico e financeiro às custas da concentração da renda.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

89 milhões, que deveriam ter sido aplicados em ações para saúde, ficaram parados em contas de 52 prefeituras gaúchas.

Saúde sem gerenciamento


52 municípios gaúchos deixam de aplicar R$ 89 milhões em saúde
Verba federal destinada a programas como Saúde da Família e Farmácia não é usada
por Júlia Otero02/07/2014 | 11h01
Municípios deixaram de investir R$ 22 milhões em Farmácia Básica, em posto de Pelotas falta um antibiótico infantil há três mesesFoto: Nauro Júnior / Agencia RBS


Um relatório do Tribunal de Contas da União revela que R$ 89 milhões, que deveriam ter sido aplicados em ações para saúde, ficaram parados em contas de 52 prefeituras gaúchas.



A verba federal deveria ter sido destinada a programas de impacto direto à população, como os R$ 3 milhões não usados em postos para Saúde da Família; R$ 14 milhões para pagamento, entre outros itens, de consultas e pequenas cirurgias; R$ 22 milhões para compra de medicamentos de farmácia básica ou R$ 5,8 milhões parados do Serviço de Atendimento Médico de Urgência(Samu), entre outras ações.

O relatório, divulgado na íntegra este mês, analisou o saldo das contas municipais até o fim de 2012. Segundo o documento, esse dinheiro parado significa "não realização de ações de saúde e "agravamento de situações de risco". O dinheiro, apesar de ser destinado para o ano em exercício, pode ser usado nos anos seguintes. No entanto, essa demora pode acarretar prejuízos para a população, de acordo com o TCU.

No Estado com maior índice de Aids, dinheiro não é aproveitado

Um dos tópicos analisados é a falta de aplicação de R$ 9,4 milhões no programa contra DST / Aids. O próprio TCU afirma que o valor "se contrapõe ao fato de o Rio Grande do Sul ter apresentado a maior taxa de incidência de Aids do Brasil em 2010". De fato, o Estado apresentou 37,5 novos casos para cada 100 mil habitantes, o maior índice do país, enquanto o menor fica no Acre com 7,2. A maior taxa de mortalidade em função da Aids também se repete no Rio Grande do Sul: são 13 óbitos a cada 100 mil habitantes.

A situação é ainda mais grave em Porto Alegre. Segundo um estudo da UFRGS, no mesmo ano, a cidade é a mais infectada do Estado. E, de acordo com o TCU, o saldo em 2012 para o programa era superior às receitas e rendimentos do mesmo ano, o que sugere que nada foi aplicado. As receitas e rendimentos em 2012 para programa eram de R$ 2,03 milhões e, no dia 31 de dezembro do mesmo ano, quando o dinheiro deveria estar praticamento zerado, o saldo é de R$ 2,05 milhões.

O Coordenador da Área Técnica DST/AIDS e hepatites virais da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre, Gerson Winkler, discorda da conta:

— Embora eu tenha o saldo de R$ 2 milhões em conta, desses R$ 1,8 milhão já estava comprometido para despesas de 2013. Não é saldo livre, como se nada tivesse comprometido.

R$ 22 milhões não são usados para Farmácia Básica

Outro ponto é o repasse de verba para compra de medicamentos de farmácia básica. De acordo com o relatório, R$ 22 milhões não foram aplicados no programa. Um dos efeitos, segundo o TCU, é de que possa estar "ocorrendo a redução da oferta de medicamentos na atenção básica". No topo da lista, está Pelotas, no sul do Estado. Por lá, o saldo de 2012 para a despesa era o equivalente ao acumulado de três orçamentos anuais para o programa. Está aí a possível explicação para casos de falta de produtos básicos como gaze e remédios básicos, temas freqüentes da mídia local. No último mês, crianças do Centro de Especialidades tiveram que usar agulha de adultos para vacinação por falta de opção infantil, o que feria a pele jovem. Em postos de saúde, o relato é similar:

— É comum faltar pelo menos um remédio sempre — denunciam funcionários que preferem se manter anônimos.

Um exemplo é posto do bairro Areal onde há três meses falta um antibiótico infantil para infecção respiratória:

— Damos a receita e dizemos para o paciente comprar na farmácia. É o único jeito — lamenta a técnica de enfermagem Candice Rabassa.

A prefeitura de Pelotas esclarece que o dinheiro para gaze e agulhas não está incluso no programa Farmácia Básica. Já o remédio infantil que falta no posto do Areal foi comprado, mas o laboratório responsável está com falta do produto. Sobre a conta de 2012, a secretária em exercício Ana Costa afirma que foram tomadas providências para agilizar processos de compras de medicamentos. Ela também salienta:

— O fato de ter dinheiro na conta não significa que não esteja comprometido com despesas que serão pagas mais adiante.

Veja quais programas foram afetados e detalhamento de alguns com nomes das cidades: