segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Uma nova Santa Maria - Oficializado início das obras da travessia urbana



Oficializado na manhã desta segunda-feira (22) o início das obras da travessia urbana em Santa Maria. A solenidade transcorreu por volta das 11h, no trecho onde as obras já começaram, próximas ao campus da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) e à entrada do distrito da Boca do Monte. Autoridades, empresários, políticos e secretários compareceram à atividade, que contou com a presença do ministro dos Transportes, Paulo Passos. Também integraram a solenidade o diretor do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT), Tarcísio Gomes de Freitas, o deputado federal Paulo Pimenta (PT), o prefeito municipal Cezar Schirmer e o secretário de Infraestrutura e Logística do Estado, João Victor Domingues.

Na ocasião foram assinadas as ordens de início das obras dos lotes 1 e 2 da travessia urbana de Santa Maria. O deputado Paulo Pimenta salientou a importância da obra constar no cronograma de 2015 enquanto obra em execução, para fins de recursos e investimentos. “Santa Maria foi o município que mais recebeu recursos em infraestrutura”, salientou o deputado federal. O ministro Passos reforçou que os trabalhos já iniciam a partir de agora, logo após a assinatura do início das obras. “Não há razão para tirar o pé do acelerador ao final do ano”, afirmou o ministro.

Ainda em novembro, o Dnit entregou à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) a documentação para a licença de instalação, necessária para o início das obras. A licença inclui a restauração da pista existente, a implementação de pista dupla e das ruas laterais. Além disso, o documento abrange a restauração e construção de obras especiais, como passarelas e viadutos para melhorar o tráfego de veículos e dar maior segurança aos pedestres ao cruzarem as rodovias.

Entre as alterações que serão geradas a partir da conclusão da travessia, Passos citou a intersecção do Castelinho (entroncamento da BR 158 e da ERS 509) para aliviar o trânsito no local; o acesso ao Bairro Cerrito (com a substituição de viaduto); acesso ao Bairro Urlândia (com reforma da passarela); intersecção para Rosário do Sul (entroncamento das BRs 158 e 287), além das pontes para os arroios Cadena, Ferreira e Taquara.

O prefeito Cezar Schirmer salientou que a obra da travessia urbana é uma intervenção sonhada ao longo de décadas. “Não só para Santa Maria, mas para todo o Estado, uma vez que a cidade é um ponto de unificação e referência no Rio Grande do Sul”, ponderou o prefeito.

“Santa Maria é um grande polo rodoviário. Por aqui passam cargas das mais diversas direções. Estas rodovias que passam pela cidade têm um papel fundamental. Queremos oferecer ao povo de Santa Maria uma obra moderna, na qual a circulação de veículos ocorra de maneira tranquila”, explanou o ministro dos Transportes.

O prazo de conclusão para a travessia urbana é de 30 meses após o inicio da obra – a construção deve ser entregue em junho de 2017, embora Freitas pondere que poderá ser entregue antes do prazo final.

300 desapropriações iniciam em janeiro

A ordem de serviço da obra foi dada ainda no passado, porém, alguns transtornos como a complexidade da construção, além de problemas com desapropriações de residências e pontos comerciais ao longo do trajeto, interromperam o desenvolvimento da construção em 2013. Conforme Tarcísio de Freitas, diretor do Dnit, cerca de 300 desapropriações ocorrerão em janeiro de 2015. O trabalho transcorrerá por via de conciliação com os residentes, através de compra assistida ou aluguel social.

O diretor não estima os valores que serão empregados na desapropriação das famílias, pois tudo dependerá das negociações. Porém, Freitas salienta que já existe previsão de recursos para as desapropriações e que a ação não interferirá no andamento da obra. Freitas explica que, no geral, são muitas invasões faixas de domínio, principalmente por concessionárias que estenderam seus pátios ao longo do trajeto. O ministro Passos reforçou que o trabalho deverá ser feito com respeito, levando em consideração as famílias que estão nos locais.

Trecho do Trevo do Castelinho deve ser o mais preocupante

A preocupação da população com relação ao trânsito se confirmará – porém, o diretor do Dnit reforça o pedido de paciência ao santa-mariense, uma vez que toda intervenção causa transtornos até sua conclusão. A promessa das autoridades é de que a conclusão da obra desafogará a malha viária da cidade. “Principalmente em locais com entroncamento, a obra sempre causa transtorno. Mas estão sendo pensados desvios e reposicionamentos, para que possamos fazer o trabalho com menor nível de transtorno possível”, reforça o diretor do Dnit.

Conforme Freitas, as maiores intervenções estarão concentradas em nove quilômetros dos 14,5 totais que estão previstos em ambos os lotes. O diretor do Dnit prevê que o trecho do lote 1, no Trevo do Castelinho, será o mais complicado. “Será uma obra de três níveis e com um fluxo já intenso de automóveis nesse trecho. Desviar o trânsito é difícil e terá que ser feita uma intervenção coexistente com esse fluxo intenso”, relata Freitas.

Cleo Bonoto - Bateu uma saudade indescritível, do meu companheiro.

Mestre Cleo Bonoto.
            Sólito, tomando mate, me deu uma profunda saudade do Cleo, vontade de falar, brigar, cantar, apertar a mão. Falamos muito sobre este presente que um dia foi futuro.
Acho que é a chuva, os bolinhos fritos que fiz e comi, acho que é saudade.
Não consigo mais escrever.
            Huuuuu....


CLEO BONOTO, AMIGO E COMPANHEIRO.


Cleo Bonoto, amigo e companheiro.


Conheci o Cléo, quando fui visitar seu Pai meu amigo e companheiro Ivo Bonoto, em Ernesto Alves há uns 15 anos atrás, estava junto com um companheiro do MST, que estava fazendo o reconhecimento da região. Quem tinha indicado o Ivo era a Tunica professora e militante do PT e movimentos sociais, eu tinha uns dois anos de Santiago e estávamos buscando elementos para análise de potencialidades de desenvolvimento regional e perceptivas partidárias. Fomos extremamente bem recebidos, estávamos numa moto velha de São Luiz, o companheiro Ivo nos recebeu com carinho e respeito, toda a família tinha a visão de construção de movimento e a necessidade de um partido que faça a reflexão na perspectiva dos trabalhadores, principalmente os da agricultura familiar e reforma agrária. Conheci o Cleo Bonoto que estava brincando ou com alguma tarefa no porão da casa de pedras, como Cleo dizia “Bonoto pobre”, e eu custei a entender isto na época. Um guri lindo, um italianinho de cabelos amarelos e olhos claros e um orgulho estampado de seus pais e história familiar, pela luta, solidariedade, associativismo, dos trabalhadores, pela natureza, pelo respeito e necessidade das diversidades da vida. Desde o primeiro momento mantive relações afetivas com a família, várias vezes compartilhei almoços e jantares, lembro de sua nona que me chamava de índio, dormi no porão de pedra, bebemos vinho e canha refletindo sobre o mundo e o atraso de Santiago e região, debatemos o cemitério de Ernesto Alves onde fez pesquisa sobre as famílias e localização de túmulos, um deles do avô da apresentadora Xuxa, um furungador e apaixonado pela História.
Seu pai guardava objetos antigos, históricos, e por esta época estávamos constituindo um grupo que queria chamar a atenção do descaso das autoridades sobre a estação férrea, seus prédios em descomposição e área linda da praça, Cleo foi um dos incentivadores do espaço do “Bric da Estação”, e todos os primeiros domingos do mês por mais ou menos um ano e meio, várias pessoas levavam seus trabalhos, guloseimas, animais, música para briquiar, confraternizar reivindicando a reforma e manutenção há uns 10 anos atrás, hoje realidade.
O Partido dos Trabalhadores e o afeto que tenho pelo seu pai nos aproximaram mesmo, e por estas coisas da vida, fomos ser colegas de aula do curso de história da URI onde juntos e com outros batalhadores fomos campear alunos para formar nossa turma, o curso fazia alguns anos que não formava turma, conseguimos 15 inscrições e o curso de História recomeçava em Santiago. Fomos parceiros com mais alguns maravilhosos colegas de dias históricos para nós, para a URI. Durante mais de quatro anos, estudando, aprendendo, debatendo e propondo projetos, como o Museu da URI, resgates históricos e memórias, como Moisés Viana com repercussão nacional. Muitas amizades, trabalhos, churrascos, festas e as tentativas de criar nosso diretório acadêmico e um DCE. Bom, no mínimo encaminhamos a primeira festa “julina”, ou de inverno que chamávamos quermesse, acredito que tenha até hoje, enchendo de tendinhas nos fundos da Universidade com frio, chuva e tudo. Incentivou-me e apoiou na minha medíocre campanha de vereador pelo PT , um cabo eleitoral incansável ficou a meu lado até o fim junto com a querida Lígia Rosso, outros amigos e familiares, lambendo as feridas de uma derrota prevista. Fomos a primeira turma a realizar a formatura no salão de atos da universidade, que não estava concluído, mas estava bom, e em nosso bom radicalismo, a empresa que organizou nossa cerimônia de formatura era de Santiago. Bem, daí para a frente ele foi professor, mestre, um orgulho para todos. Seguidamente me visitava no Sebo Santiago, buscando material e subsídios, sobre a reforma agrária e as conquistas sociais que a envolve, levou quase tudo o que tinha e fez um trabalho de pesquisa de fundamento.
Quando eu era presidente do PT de Santiago e trabalhava na Câmara de vereadores, eu, ele e alguns colegas de aula buscávamos aprender bem usar o computador, para fazer nossos trabalhos, debatendo muito socialismo , Marx. Quando nos apaixonamos por Gramsci, ai o pau comeu, o meu querido amigo, pediu a desfiliação do Partido dos Trabalhadores como um dos motivos de nossas divergências de interpretação da conjuntura direitista retrógrada de Santiago e posições burras do partido local. Pior foi ter que assinar seu encaminhamento de desfiliação por sua solicitação, e o regimento interno me obrigava a isto, era sua vontade, briguei muito, mas não consegui persuadi-lo a continuar filiado.
Nossas últimas empreitadas foram durante a campanha Dilma e Tarso, onde ele botou o time em campo. Por fim estávamos articulando juntos e alguns colegas de URI o seu retorno ao Partido dos Trabalhadores e a formação de um grupo na Universidade. Há um mês me ligou articulando e pedindo para divulgar a “Mostra Direito à Memória e à verdade – Ditadura Militar”. Recebi um convite para o Seminário como Coordenador do Partido dos Trabalhadores do Vale do Jaguari, um belo trabalho, um esclarecedor e histórico seminário. Foi a última vez que conversei com Cleo, estava satisfeito, empolgado, feliz, e é esta imagem que guardarei deste querido amigo e companheiro. Até mais, cabeça! Até mais!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O abismo entre ricos e pobres cresce

Para mim, economia mundial é como uma carroça cheia de melancias. As crises são os buracos no caminho, que servem para as melancias se acomodarem, do jeito que os donos do poder realmente querem. Crises econômicas, para mim, só se justificariam se decorrentes de uma grande catástrofe mundial. Fora desta condição, as crises não passam de manipulação. Os meios de comunicação servem para darem um clima de gravidade e inevitabilidade aos acontecimentos. 


O abismo entre ricos e pobres cresce
Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo

O relatório quebra o mito da naturalidade da desigualdade entre os seres humanos
De Roma
Em um mundo angustiado pela crise econômica, aprendemos que de março de 2009 a março de 2014, exatamente o período considerado mais crítico, depois da bancarrota do Lehman Brothers, o número de bilionários do planeta dobrou: eram 793 no começo do furacão e agora somam 1.645. Os 85 mais ricos entre eles, no mesmo período, incrementaram seus capitais em 668 milhões de dólares a cada dia e sua renda equivale àquela de metade da população mundial, 3,5 bilhões de outros seres humanos. Os dados constam, entre outras “pérolas”, do recente estudo sobre a desigualdade no mundo, publicado pela Oxfam, rede internacional de 19 ONGs que combatem a pobreza. Na sequência da divulgação do relatório, originalmente chamado Even It Up: Time to end extreme inequality, foi lançada a campanha mundial de sensibilização “Equilibre o jogo”.
Crise é um termo utilizado no mundo inteiro para descrever situações diferentes, mas com um denominador comum, a desaceleração do crescimento das economias, que em média superava os 4% anuais na década passada e hoje sofre para chegar perto dos 3,5%. Para resolver os problemas provocados por esse recuo e retomar o ritmo anterior, os defensores do atual sistema econômico-financeiro indicam um caminho único, a ampliação do espaço da iniciativa privada em detrimento do setor público, com corolário de cortes nos gastos sociais e intensificação da produtividade no trabalho. Em outras palavras, salários mais baixos para criar produtos mais baratos. Essa receita, baseada numa visão brutalmente quantitativa do bem-estar da humanidade e sem nenhuma atenção à equilibrada convivência social, é rotundamente recusada pela Oxfam. Com riqueza de informações e análises, a desigualdade é descrita sob diversos aspectos, e o estudo chega à conclusão de que essa praga contemporânea não só é contrária a uma ética humanista, mas também a causa fundamental da crise econômica em curso.
O primeiro mito que o relatório se encarrega de derrubar é aquele que considera natural a desigualdade entre os seres humanos. Melhor se concentrar na redução da pobreza, afirmaram os liberais a partir da Revolução Industrial, pois a compaixão é a única maneira de mitigar a lei natural que inevitavelmente produz as diferenças. Mas a desigualdade excessiva tem comprometido o combate à pobreza, apesar dos bons resultados conseguidos nesse campo até o início dos anos 80 do século passado. O abismo entre ricos e pobres nas últimas três décadas, demonstra a pesquisa, tem clara correlação com a baixa mobilidade social. Em outros termos, nos países em que o fenômeno é mais acentuado, quem nasce rico fica rico, quem nasce pobre não tem outra alternativa além de permanecer pobre. A esperança de uma vida melhor, na evolução entre pais e filhos, é banida do horizonte de bilhões de seres humanos.
Com raras exceções, a desigualdade tem aumentado em todos os países do mundo. Caso particularmente emblemático, a Oxfam calcula que até na África do Sul a desigualdade é hoje maior do que no período doApartheid. Com base em dados de 2013, 7 de cada 10 habitantes do mundo vivem em países em que a desigualdade econômica é maior do que há 30 anos.
O enriquecimento desmedido de um número restrito de indivíduos, a depender dos países, encolheu ou limitou o crescimento da classe média, comprometendo a sua capacidade de gasto e, em última análise, o motor do crescimento mundial. Desde 1990, a participação do trabalho na composição do PIB mundial é constantemente decrescente. O ataque ao valor e à dignidade do trabalho é particularmente acentuado nos países mais pobres, mas também ocorre nas nações ricas. Por consequência, o PIB mundial é composto por uma porcentagem crescente do capital, que se autoalimenta cada vez mais da especulação financeira.
As 150 páginas da pesquisa, com amplíssima bibliografia, demonstram que a desigualdade extrema também está associada à violência. A América Latina, a região mais desigual do mundo do ponto de vista econômico, reúne 41 das 50 cidades mais violentas do planeta e registrou 1 milhão de assassinatos entre 2000 e 2010. Países desiguais são lugares perigosos para viver, e a insegurança afeta tanto ricos quanto pobres.
A desigualdade econômica produz ainda diferenças em termos de oportunidades de vida. Quem está na parte baixa da escada social tem grande desvantagem em termos de escolaridade, saúde e expectativa de vida. A Oxfam demonstra com dados e gráficos que a “pobreza interage com desigualdades econômicas e de outros tipos para criar ‘armadilhas de desvantagens’ que empurram os mais pobres e marginalizados para o fundo – e os mantêm lá”. E a globalização da economia aumentou consideravelmente o número de super-ricos nos países em desenvolvimento e emergentes. Na África Subsaariana, 16 bilionários convivem com 358 milhões em pobreza extrema.
No atual cenário, o Brasil, que nos últimos 12 anos tirou da pobreza dezenas de milhões de indivíduos, é citado várias vezes no relatório como positiva exceção por ter agido na contracorrente mundial, mas também como exemplo de uma desigualdade ainda gravíssima que afeta as perspectivas de resgate econômico e de pacificação nacional. É extremamente fácil evidenciar a imediata correspondência entre o aumento de 50% no valor do salário mínimo entre 1995 e 2011 e a redução da pobreza e desigualdade no País.
Como exemplo oposto, dados de 40 países europeus e latino-americanos revelam que a capacidade redistributiva de um bom sistema fiscal, combinada com gastos sociais bem-focados, pode reduzir as disparidades de ingressos produzidas pelo mercado. A Finlândia e a Áustria conseguem reduzir pela metade essa desigualdade por meio de impostos, enquanto o sistema fiscal e o gasto social brasileiro a limitam de maneira insignificante.
O relatório da Oxfam não se restringe à análise da situação de fato, mas identifica as causas que provocaram a absurda desigualdade atual: o fundamentalismo de mercado e a captura do poder pelas elites econômicas. A ideologia neoliberal, que continua dominante, apesar das contradições que suscitou, segue a impulsionar as diferenças, que não poderão ser reduzidas enquanto os países forem forçados a engolir remédios como a desregulamentação financeira, a austeridade fiscal, as privatizações, a redução de programas sociais ou o corte de impostos para os ricos. Por outro lado, como em um círculo vicioso, o dinheiro compra a influência e o poder político, tanto nos países ricos quanto nos pobres.
Para “reequilibrar o jogo”, a Oxfam identifica uma série de medidas específicas que, acrescentamos, não poderão ser alcançadas com base em alguma milagrosa fulguração de bondade da parte de quem hoje dirige o jogo, mas apenas à medida que as relações de força e de poder entre as minorias ricas e as maiorias pobres se inverterem. O mérito do relatório é demonstrar implicitamente que a batalha deve ser combatida em cada lugar de trabalho e em cada país, mas, para ser vencida, deve incluir um pensamento e uma ação global de todas as vítimas da desigualdade e de todos os seus aliados de boa vontade. Se a economia e a riqueza do mundo são globalizadas, a resposta para redistribuir deve ter a mesma escala. O nacionalismo é uma ferramenta arcaica. O que hoje precisamos é de um novo internacionalismo.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Pagamento do IPVA 2015 começa nesta quarta-feira


Inicia-se nesta quarta-feira (17) o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2015. O contribuinte que fizer a opção de quitação antecipada receberá descontos totais que variam entre 9,7% e 27,27%. O desconto mínimo corresponde ao abate de 3%, concedido pela Receita Estadual a quem pagar o IPVA até dia 2 de janeiro, somados ao valor da Unidade de Padrão Fiscal (UPF) de 2014, cuja a atualização terá 6,7% de acréscimo.

Já os condutores que não receberam multas há dois anos terão dedução de mais 15% – para quem não foi multado há um ano, o índice é de 10%. O desconto do Bom Cidadão, por sua vez, dará aos proprietários de veículos que acumularam 100 notas fiscais no programa Nota Fiscal Gaúcha mais 5% de desconto, válidos para pagamentos antecipados ou não.

Cálculo
A base de cálculo para o IPVA é o valor médio de mercado com base em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Para o IPVA 2015, a frota pagante terá uma redução média do valor do imposto em torno de 3,1%.

A expectativa de arrecadação com o IPVA 2015 é de R$ 2,38 bilhões, sendo que 40% do valor pago pelo contribuinte ficam com o Estado e os outros 40% com o município onde o veículo foi emplacado e 20% são destinados ao FUNDEB. O Governo do Estado pretende arrecadar R$ 690 milhões até 02 de janeiro. 

"Os valores recolhidos retornam à sociedade em aplicações na área de saúde e educação, entre outras", informou o subsecretário da Receita Estadual, Ricardo Neves Pereira, no lançamento do IPVA 2015, nesta segunda-feira (15).

Consultas e dúvidas
Este ano, a Sefaz diminuiu o número de emissão de cartas a pagantes do IPVA. Com o objetivo de baixar custos, estão sendo enviadas correspondências somente para aqueles contribuintes que pagaram antecipadamente o imposto nos últimos três anos ou que adquiriram um veículo novo em 2014.

Além disso, a Receita Estadual mudou o modelo de envio: agora, o proprietário recebe em uma única correspondência com dados referentes a todos os veículos que constam em seu CPF (antigamente, cada veículo recebia uma carta). “Com isso, serão enviadas cerca de 2,3 milhões de correspondências a menos, gerando uma economia aproximada de R$ 7 milhões, se considerarmos que cada uma custa cerca de R$ 2”, avalia Ricardo Neves.

Para auxiliar os contribuintes, a Sefaz criou, de maneira pioneira no país, um site específico sobre o imposto. Nele, é possível consultar todos os dados relativos aos veículos, como multas, valores a pagar e pendências. Além do site, já é possível baixar aplicativo da NFG para dispositivos móveis, disponíveis gratuitamente nos sites Google Play e App Store. Com ele, além dos dados sobre a Nota Fiscal Gaúcha, o contribuinte gaúcho pode se informar sobre os dados relativos ao IPVA 2015.

Importante ressaltar que, para que o contribuinte tenha a aplicação correta dos descontos do Bom Cidadão e do Bom Motorista, seus dados devem estar corretos nos cadastros.



Pagamentos
O pagamento integral antecipado do IPVA com desconto de 3% – e sem a atualização da UPF – poderá ser feito somente até 02 de janeiro de 2014.

A partir dessa data, o pagamento antecipado do imposto poderá ser feito até março com descontos no parcelamento. Para tanto, o proprietário do veículo precisa pagar a primeira parcela até 31 de janeiro – as duas subsequentes serão em fevereiro e março. Os descontos são de 3% para a primeira parcela, 2% para a segunda e 1% para a terceira.

Proprietários que não optarem pelo pagamento antecipado terão seus vencimentos entre abril e julho, conforme a placa do veículo.

Descontos do Bom Motorista
Os descontos para bons motoristas são de 10% e 15%, para quem não teve inserção de registro de infrações nos sistemas de informações do Estado no período entre novembro de 2013 e outubro de 2014 e entre novembro de 2012 e outubro de 2014, respectivamente. 

Desconto do Bom Cidadão (NFG)
Decorre da participação do contribuinte (pessoa física) no Programa da Nota Fiscal Gaúcha (NFG). Será de 5% para quem possuir 100 notas ou mais, e de 2% para quem tiver de 1 a 99 notas devidamente registradas. São computadas as notas de compras realizadas a partir de 1º de novembro de 2013 e registradas no sistema até o dia 31 de outubro de 2014.

Além disso, o IPVA também gera pontos bônus no Programa da NFG:

a) 1.000 pontos bônus para o pagamento do IPVA antecipado até 02/01/2015;

b) 500 pontos bônus para quem cadastrar o e-mail para substituir o recebimento da "CARTA DO IPVA" em papel pela Carta Eletrônica.

Pagamento integral (calendário) 

De abril até julho, conforme a placa do carro:


Final 

Mês de pagamento integral


1, 2 e 3 

Abril de 2015


4, 5 e 6 

Maio de 2015


7 e 8 

Junho de 2015


9 e 0 

Julho de 2015 


Veículos novos 

Dia 15 do mês seguinte

Quem paga
Todos os proprietários de veículos automotores fabricados a partir do ano de 1994. 

Como pagar
Para realizar a quitação do imposto, o proprietário deverá apresentar certificado de registro e licenciamento de veículo. Junto com o IPVA, é possível pagar o seguro obrigatório (DPVAT), licenciamento e multas de trânsito. 

Onde pagar
A partir de 17 de dezembro, no Banrisul, Bradesco, Itaú, Sicredi e Banco do Brasil (somente para clientes). 

Alíquotas do IPVA no RS 

3% - Automóveis e camionetas 

2% - Motocicletas e 

1% - Caminhões, ônibus, micro-ônibus e automóveis e camionetas para locação 

Frota total do Estado: 5,989 milhões 

Frota pagante de IPVA: 3,729 milhões 

BÊBADO E A DAMA DE PRETO


Começou a música e um bêbado levantou-se cambaleando e dirigiu-se a uma senhora de preto e pediu: 
- Hic... Madame, me dá o prazer dessa dança? 
E ouviu a seguinte resposta: 
- Não, por quatro motivos: 
Primeiro, o senhor está bêbado!
Segundo, isto é um velório! 
Terceiro, não se dança o Pai Nosso! E quarto porque 'Madame' é a puta que o pariu! Eu sou o padre!
 

sábado, 13 de dezembro de 2014

Fotossíntese artificial

Técnica de cientistas brasileiros imita o processo natural das plantas para obter energia usando apenas água e luz solar


As plantas convertem diariamente água e luz solar em fonte de energia há bilhões de anos, por meio da fotossíntese. Hoje, o pesquisador brasileiro Jackson Dirceu Megiatto Júnior, do Instituto de Química da Unicamp, em Campinas, São Paulo, estuda um processo parecido, feito em laboratório, que pode se tornar uma fonte alternativa para o consumo de eletricidade no futuro.


Com a ajuda da química e da engenharia molecular, o pesquisador está desenvolvendo um tipo de pigmento artificial chamado porfirina, parecido com a clorofila (responsável por absorver a luz nas plantas). Quando mergulhada em água e exposta à luz, a porfirina produz hidrogênio e oxigênio, gases também gerados na fotossíntese. No caso das plantas, o oxigênio é liberado na atmosfera e o hidrogênio é combinado com o gás carbônico para produzir açúcares, ricos em energia.

No experimento do pesquisador brasileiro, os gases são armazenados em tanques, conectados a outro dispositivo, e depois transformados em eletricidade e água. Com 4,5 litros de água expostos ao sol durante o dia é possível gerar energia para suprir a demanda de uma casa com quatro pessoas e um carro elétrico. Depois essa água é reutilizada para produzir hidrogênio e oxigênio novamente.

"Propomos um ciclo energético renovável que consome luz solar para gerarcombustíveis usando a água como reagente. Ou seja, a água seria a fonte de energia", afirma Megiatto Júnior. A energia é gerada sem poluição, e a técnica poderia reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa. Para que a técnica possa ser usada nas casas, é preciso aperfeiçoar o processo, produzir em larga escala e diminuir o custo dos materiais. Hoje, a técnica transforma de 2% a 3% da energia solar em eletricidade, mas, em teoria, a eficiência pode chegar a 30%. "O processo tem potencial para produzir substâncias mais complexas, que, num futuro distante, poderiam suprir alguns derivados da indústria petroquímica, como os plásticos", diz Megiatto Júnior.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Casou com LOIRA , Ferro.



Uma loira chegou com seu carro novinho numa loja de acessórios e disse pro vendedor: 
Quero instalar um pára-raios no meu carro. 
E o vendedor explicou: 
Olha, eu nunca ouvi falar nesse equipamento pra veículo.. Por que é que você quer instalar um pára-raios no seu carro? 
E a loura: 
Heloooooooooouuuuuuuu! Nunca ouviu falar de seqüestro relâmpago não, ô desinformado?

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Deputado Miguel Binchini, sem dúvidas será o melhor deputado da História do Vale do Jaguari. Sem dúvidas.

SUMIDO?

Nem Tanto!
Embora distante das redes sociais, minha rotina não mudou: andando muito e dormindo pouco.
No Domingo estive no interior de Alegrete, RS, oportunidade em que conversei durante toda a manhã com o Vice Governador eleito, José Paulo Cairoli, ele possui propriedade rural por lá, explanou a situação do estado e eu afirmei minha posição de independência, ajudando nas medidas quem fossem em prol do povo gaúcho. Na oportunidade, conversei por telefone com o Governador Eleito José Ivo Sartori.
Ontem passei a dia na Assembléia Legislativa tratando de questões relativas ao futuro mandato.
Hoje estive reunido com Presidente da FOCOMÉRCIO, Sr Luis Carlos Bohn, ele afirmou das credenciais positivas que recebeu ao meu respeito e explanou a Missão da FECOMÉRCIO no Estado do RS, também colocou a disposição os Departamentos de Tributação e Economia do Estado para subsidiar o mandato, deixando bem claro não querer interferir nas decisão do futuro Deputado. 
Agora estou em casa, junto da família.
Saúde a todos!

Jornal Nacional, Copa do Mundo e o início da derrota de Aécio Neves.


Prejuízo à própria imagem: JN tenta atribuir à imprensa estrangeira pessimismo contra a Copa no Brasil

A Copa do Mundo de Futebol no Brasil deveria ter sido vista como uma oportunidade rara para as empresas de mídia fazerem bons negócios. Poderiam aproveitar a visibilidade e o interesse no Brasil pelo evento esportivo de maior popularidade do planeta para vender ao mundo reportagens, documentários sobre cada região no entorno das cidades-sede e ampliar os canais de exportação para produtos jornalísticos e obras audiovisuais.

Mas estas empresas, quase todas "filhotes da ditadura", perderam esta oportunidade histórica por visão pequena, provinciana, e pelo vício de tratar seu próprio negócio como se fosse um partido político, daqueles obrigados a contestar qualquer ação de um governo o qual querem derrubar nas urnas ou sabe-se lá como.

Até o início do Mundial, as tevês, jornalões, revistas e portais alinhados ao pensamento demotucano detonavam a Copa no Brasil. Óbvio que essa corrente de pensamento do contra influiu na imprensa estrangeira. Mesmo empresas de comunicação que tenham correspondentes no Brasil acabam contaminadas pelo que ouvem e veem nas telas de TV, nas capas de revistas e nas páginas dos jornais de maior circulação.

Com a chegada da Copa, cerca de 19 mil profissionais de mídia de diversos países do mundo desembarcaram no Brasil. Por si só, esse número já mostra o fracasso da imprensa tradicional brasileira. Quase ninguém quis comprar suas reportagens e matérias por falta de confiança na narrativa. Todos quiseram ver com seus próprios olhos, fazendo suas próprias reportagens, tanto esportivas como sobre outros acontecimentos.

E o aconteceu é que essa multidão de jornalistas estrangeiros passou a produzir matérias de todos os tipos com uma visão positiva, sem deixarem de ser realistas, sobre o Brasil – e suas narrativas foram muito diferentes do que havia sido propagado até antes da Copa.

As minorais barulhentas, que protestavam com quebra-quebras localizados e ganhavam grande destaque na pauta do principal telejornal brasileiro, passaram a ser retratadas com sua verdadeira dimensão no exterior: sem serem desprezadas, mereceram notas na imprensa internacional proporcionais à sua relevância.
E a maioria do povo brasileiro, até então silencioso, explodiu em festa com a chegada da Copa.
Pois bem. Na quinta-feira (27), o Jornal Nacional da TV Globo fez uma longa matéria mea culpa, mas disfarçada, com o título "Clima festivo e sucesso da Copa conquistam manchetes internacionais".

O apresentador William Bonner abriu dizendo "Durante meses, os atrasos e os problemas de organização da Copa do Mundo foram assunto de muitas reportagens no Brasil e no exterior. Existia no ar uma preocupação generalizada com as consequências dos atrasos, das obras não concluídas. E os jornais estrangeiros eram especialmente ácidos nas críticas. Mas o fato é que, aos poucos, desde o início desse Mundial, isso tem mudado." Em seguida, citou algumas reportagens de revistas e jornais europeus e estadunidenses, comparando o conteúdo antes da Copa, que era negativo, e agora, francamente positivo.

O que o telejornal fez foi jogar no colo da imprensa estrangeira o que a própria TV Globo, junto com revistas como Veja e Época, e jornais como Folha de S.Pauloe O Estado de S.Paulo propagaram incessantemente e que acabou repercutindo no exterior.
É a inversão das coisas. É como dizer: "Caros e ingênuos telespectadores, nada do que nós falamos durante meses sobre um suposto fracasso da Copa era verdade, como vocês estão percebendo, mas 'existia no ar uma preocupação generalizada' de que o seria, respaldada na imprensa estrangeira."
Como se vê, o 'tucanismo' da Globo está levando-a à decadência.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

para quem não entende de dor do luto.



VAMOS ESCLARECER, para quem não entende de dor do luto.

BENS , objetos, calçados, etc..... 
MEU DEUS, quem tem o direito de saber se é importante ou não são os familiares.
É o pai a mãe o irmão a irmã....... 
Escutei de muitos, sermos questionados, sermos massacrados, detonados.....


Pelo amor de Deus quem sabe de uma particularidade dessas é a família que tem a saudade.... E não o cidadão comum que fala o que não sabe.... 
Se a família não querer o pertence por achar que não lhe faz bem é claro que não ficará. 
Mas talvez haja a família que está esperando justamente aquele pertence para ter uma relíquia. QUE MAL TEM ISSO.

AQUELE objeto é um bem material,do filho ou filha, não significa apego, pois nossos filhos VIVEM com CRISTO. 
Mas talvez aquele objeto faça o complemento de uma mãe que não dorme a noite desde o dia infame que aconteceu...aquele massacre... 
QUEM IRÁ Julgar??? Quem não perdeu ??? 
E a saudade, quem sabe o tamanho ???

PARA que APONTAR o DEDO , cada um sabe o TAMANHO do SENTIMENTO .

QUE É ISSO... que direito temos, nem mesmo eu tenho esse direito de apontar o dedo, isso é particular de cada um, pois todos sabem das suas necessidades, do que lhe convém....do que é necessário... DO QUE LHE ACALMA O CORAÇÃO...

Agora, se isso faz mal,.... Isso também quem vai julgar é a própria família. 
Daí Simplismente não irá ficar com o pertence...., para que tanto ASSUNTO??? ..

Mas colocar os pertences no lixo normal misturado com tudo..... Nossa, seria um descaso, um desrespeito com todos. Embora estejam CONTAMINADOS pela fumaça e pela INJUSTIÇA , pela GANÂNCIA e pelo deus DINHEIRO .

TODOS OS FAMILIARES DE VÍTIMAS E SOBREVIVENTES MERECEM respeito, devia sim ser separado mesmo que não seja possível entrega-los as famílias. 
Se precisa fazer uma homenagem a essa decisão.

CASO seja possível a descontaminação e entregue a quem desejar, com certeza deve o custo ser zero para as famílias pois somos vítimas do descaso, da incompetência, do desrespeito pois o dever moral da sociedade é primar pelo cidadão e ninguém foi naquele boate de graça, todos pagaram e diga-se MUITO CARO POIS CUSTOU VIDAS E DOR, SENTIMENTO E SOFRIMENTO.

PORTANTO quem quer julgar ou apontar o dedo, por favor dou um conselho :

VÁ ATÉ A PORTA DO QUARTO DO SEU FILHO, FILHA, IRMÃO OU IRMÃ. 
ABRA A PORTA..... VIU A CAMA... TEM ALGUEM LÁ.... NÉ...... 
POIS FECHE A PORTA.... ABRA NOVAMENTE.. ... IMAGINE.. .. VAZIO SEM NINGUÉM. .... COMO SERÁ ???

A SAUDADE.... BATE..... NÃO É VERDADE ?? 
POIS assim muitos sentem e o luto não tem tempo ou data ou julgamento... 
Saudade é saudade....

domingo, 7 de dezembro de 2014

Por que os cães vivem menos que as pessoas?.



Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):


Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão irlandês de 13 anos de idade chamado Belker. 
A família do cão, Ron, sua esposa Lisa e seu pequeno Shane, eram muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não poderia fazer nada por Belker, e me ofereci para realizar o procedimento de eutanásia em sua casa.

No dia seguinte, eu senti a sensação familiar na minha garganta quando Belker foi cercado pela família. Shane parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Belker caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.

O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade. Sentamo-nos por um momento nos perguntando por que do infeliz fato de que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos.

Shane, que tinha estado escutando atentamente, disse:'' Eu sei por quê.''

O que ele disse depois me espantou: Eu nunca tinha escutado uma explicação mais reconfortante que esta. Este momento mudou minha maneira de ver a vida.

Ele disse:'' a gente vêm ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?''

'' Bem, como os cães já nascem sabendo como fazer tudo isso, eles não tem que ficar por tanto tempo como nós.''

O moral da história é:

Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:

* Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.

* Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.

* Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.

* Tire cochilos.

* Alongue-se antes de se levantar.

* Corra, salte e brinque diariamente.

* Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocarem.

* Evite "morder" quando apenas um "rosnado" seria suficiente.

* Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama.

* Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.

* Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.

* Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.

* Seja fiel.

* Nunca pretenda ser algo que não é.

* Se o que você quer, está "enterrado"... cavoque até encontrar.

E nunca se esqueça: " Quando alguém tiver um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí...

EIS O SEGREDO DA FELICIDADE QUE OS CÃES TODOS OS DIAS NOS ENSINAM.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Saúde esclarece sobre valores repassados aos municípios

           A Secretaria Estadual de Saúde informa que trabalha para recuperar o ritmo de cumprimento do calendário de repasses de recursos aos municípios, ritmo este que caracterizou todo o período da atual administração. O desajuste no fluxo de repasses está restrito a alguns programas. O saldo que inclui despesas aptas a pagar (incluindo parcelas até outubro) é de 123 milhões de reais, valor menor que o anunciado pela Famurs. 
       No período 2011-2014, os recursos estaduais repassados para os municípios ultrapassam a marca de 1 bilhão e 300 milhões de reais, sendo mais que o dobro dos 629 milhões destinados às prefeituras entre 2007 e 2010. O calendário deve ser regularizado ainda em dezembro. A expectativa é que a redefinição do orçamento federal apresse o acesso do Rio Grande do Sul a recursos do Ministério da Saúde.
            Por outro lado, a Secretaria enfatiza a necessidade dos municípios regularizarem sua situação junto ao Cadin (Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal) e apela para que as entidades do setor orientem a resolução destes problemas. A Secretaria lembra que estas pendências impedem o repasse de recursos. No último pagamento da Estratégia de Saúde da Família, realizado em novembro, 161 municípios gaúchos (32% do total de municípios do Estado) não puderam acessar o dinheiro por estarem com irregularidades. 
Assessoria de Comunicação Social

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Que adianta ser MARIDO VAIDOSO ......


           O marido compra um sapato novo. 
          Chega em casa e fica andando pra lá e pra cá e nada da mulher perceber sua nova aquisição. 
           Para chamar a atenção ele resolve tirar toda roupa. 
Completamente nu, ele aparece novamente andando pra lá e pra cá. 
          A mulher finalmente pergunta: 
- Ficou doido? O que você faz andando pra lá e pra cá, com esse pinto pendurado à mostra? 
        O marido aproveita a oportunidade e responde: 
- É que ele está olhando para o meu sapato novo. 
          E ela retruca: 
- E por que você não comprou um chapéu? 





quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Economia gaúcha retoma crescimento em 2014


A economia do Rio Grande do Sul voltou a crescer em 2014, com resultados acima da média nacional. Os dados divulgados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) na manhã desta quarta-feira (03) indicam um crescimento de 0,3% no PIB do terceiro trimestre, em comparação com o segundo trimestre deste ano.
São os primeiros números positivos em 2014 e que colocam o Rio Grande do Sul acima da média nacional, que ficou em 0,1% no trimestre, de acordo com dados do IBGE. A principal atividade a impulsionar a retomada do desenvolvimento foi a agropecuária, com uma evoluçaõ de 9,8%, assim como a Indústria, que também mostra recuperação de 2,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, o PIB do Rio Grande do Sul cresceu 1,1%, também acima da média nacional, que está em 0,7%.
O Presidente da FEE, Adalmir Marquetti, alerta que, mesmo com um crescimento do PIB pequeno em 2014, outros dados demonstram uma recuperação da economia gaúcha pelo segundo ano consecutivo. “Temos que ter um cuidado ao analisar a economia em comparação com 2013, que foi um ano atípico e muito bom para o PIB gaúcho. Mas em 2014, mesmo com o crescimento menor, houve um aumento na renda das famílias e 400 mil novos postos de trabalho foram criados”, analisou Marquetti.
No terceiro trimestre de 2014, contra igual trimestre do ano anterior, o Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul apresentou queda de 0,3%. “Aponto o setor automotivo como o pior da indústria. O desempenho foi muito ruim e acabou sendo determinante para o resultado”, disse o economista da FEE Martinho Lazzari
Já no acumulado no ano (nove meses), contra igual período de 2013, o PIB do Rio Grande do Sul exibiu crescimento de 0,1%. “Um destaque é a venda de produtos de uso pessoal, que segue crescendo. Produtos de menor valor estão sendo preferidos, ao invés de mercadorias mais caras”, ressalta Lazzari. No acumulado dos últimos quatro trimestres, contra igual período anterior, o PIB do Estado cresceu 1,1%.
Conforme o Presidente da FEE, estes dados demonstram que 2014 deve fechar com um PIB positivo, e mesmo que o crescimento seja pequeno, inverte uma curva que vinha apontando um desempenho negativo. Marquetti disse ainda que todos os indicadores mostram que em 2015 pode haver uma recuperação econômica. “Nosso crescimento está alinhado com o restante do Brasil. A Copa do Mundo e as eleições tiveram efeito em todo o País, e acredito que, ao longo de 2015, observaremos uma recuperação econômica”, projetou.

Texto: Euclides Bitelo

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PT reage às ofensas de Aécio Neves e vai interpelá-lo judicialmente: “Seja uma oposição dura, mas não desonesta ”

Em tom indignado na tribuna da Câmara, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) deu voz nesta segunda-feira (1º) a milhões de filiados, de militantes e de eleitores do Partido dos Trabalhadores ofendidos pelo senador tucano Aécio Neves, que acusou o PT de ser uma “organização criminosa”, durante entrevista à Globo News, que foi ao ar na noite de sábado (29). O candidato derrotado nas urnas durante a disputa presidencial foi taxativo: “Na verdade, eu não perdi a eleição para um partido político. Eu perdi a eleição para uma organização criminosa que se instalou no seio de algumas empresas brasileiras patrocinadas por esse grupo político que aí está”. O presidente nacional do PT, Rui Falcão, comunicou que o partido interpelará na Justiça o senador.

“Já estamos interpelando o senador mineiro derrotado. Em seguida, processo crime no Supremo Tribunal Federal. O PT não leva recado para casa”, afirmou Rui Falcão, pelo Twitter. “Alguém tem de dizer para o senador Aécio que ele não é juiz e que ele não tem o mínimo direito de agredir todos os eleitores da presidenta Dilma, do mesmo jeito que não tem o direito de agredir nosso partido”, completou o presidente.

Na tribuna, o deputado Paulo Pimenta lamentou a “performance infeliz” de Aécio ao fazer tais declarações e disse se tratar de uma incapacidade pessoal dele em conviver com a democracia e em aceitar o resultado das eleições. Falou ainda que as urnas, ao apontar a derrota tucana, reservou ao candidato o papel de oposição, mas não de juiz, que pode se travestir de um tom professoral para servir de modelo de conduta. “Ora, o senador, que já foi presidente desta Casa, que já foi governador de estado e que, há poucos dias, estava colocando seu nome como alternativa para dirigir o Brasil, não pode fazer uma denúncia, um ataque, que atinge milhões de pessoas que dedicaram uma vida inteira na construção de um partido político”, afirmou o petista.

Paulo Pimenta considerou que as afirmações do ex-candidato extrapolaram qualquer razoabilidade dentro do debate político, demonstrando uma intenção objetiva de criar um clima de instabilidade a partir de informações inverídicas. Para o deputado, esse tipo de postura estimula o ódio, revela ressentimento e busca tão somente por em xeque o caráter institucional da vitória de Dilma Rousseff e a sua legitimidade para governar o Brasil. “Seja uma oposição dura, mas não desonesta”, disse ao se dirigir a Aécio Neves.

Ao falar das investigações que recaem sobre a Petrobras, Pimenta citou a resolução aprovada recentemente, durante reunião do Diretório Nacional do PT, em Fortaleza, que reforçou o compromisso histórico do partido de combate à corrupção. Sobre a possibilidade de envolvimento de petistas no caso da Petrobras, ele lembrou que a decisão do partido será pela expulsão daqueles comprovadamente envolvidos. Em seguida, questionou: “Será que alguém acredita que essas práticas nefastas dentro da Petrobras começaram no nosso governo?”

O deputado lembrou que essas práticas são antigas dentro da estatal e ocorrem desde quando o PSDB estava no governo. A diferença – segundo Pimenta – é que, pela primeira vez, corruptos e corruptores encontraram pela frente um governo disposto a levar essas investigações às últimas consequências, fazendo, por exemplo, com que empresários, antes protegidos de tudo e de todos, fossem presos. Em contraponto, citou escândalos que contaram com a complacência tucana, sem jamais terem sido investigados ou julgados: o mensalão tucano, o esquema para a reeleição de FHC e as privatizações de estatais.

Paulo Pimenta disse ainda que – em momento algum, quando surgiram pessoas de outros partidos envolvidas com algum tipo de ilegalidade – houve uma tentativa de generalizar a postura criminosa para toda a sigla. Explicou também que partido algum está livre de ter pessoas envolvidas em escândalos, mas que, ao ocorrer isso, os partidos precisam estar vigilantes para adotar as medidas necessárias.

“Fica aqui a minha indignação. Nós todos, filiados do PT, estaremos vigilantes, estaremos fazendo o debate, estaremos nas ruas. Nosso partido foi criado para combater a ditadura, esteve do lado do povo brasileiro em momentos muito difíceis, e hoje faz história ao eleger Lula duas vezes, ao eleger Dilma como a primeira mulher presidenta da República e ao reconduzi-la ao cargo”, finalizou. 

PT na Câmara

PT - PMDB - Renegociação da dívida é uma vitória do RS, por Odir Tonollier


O projeto da dívida foi sancionado pela presidenta Dilma Rousseff sem qualquer veto que afetasse o Estado. É uma vitória do Rio Grande do Sul e um legado do governo Tarso Genro, que liderou a articulação nacional junto ao Governo Federal.

A mudança no indexador e a redução dos juros são resultado de uma discussão que se arrastou nos últimos 15 anos sem resultados práticos. Com Tarso no Governo do Rio Grande do Sul e Dilma na presidência foi possível chegar a um acordo. Já em 2016 será possível reduzir o estoque em R$ 4,7 bilhões e, no final do contrato, essa redução ficará entre R$ 15 e R$ 20 bilhões.

O Estado, com isso, cria o chamado espaço fiscal para buscar novos financiamentos – e, mesmo utilizando-o, não aumentará o seu endividamento. De 1997 a 2010, o Rio Grande do Sul não acessou qualquer financiamento porque ele devia acima do limite. O crescimento da receita no período recente permitiu acesso a algumas operações de crédito, mas é agora, com a aprovação do PL 99, que o RS abre um horizonte para planejar o seu futuro, especialmente, investindo em infraestrutura capaz de colocar o Estado numa trilha de desenvolvimento econômico sustentável.

Passamos agora para um período de transição, saindo de uma época de Estado endividado, sem investimento e sem perspectiva de pagamento da dívida, para uma fase em que é possível trabalhar com uma dívida pagável e com uma margem importante de investimentos com recursos próprios. Se pode, com isso, num prazo médio, prever, finalmente, um Estado com contas equilibradas, sem comprometimento dos investimentos sociais e com infraestrutura – para um indispensável crescimento econômico acima da média nacional. Procurando assim, compensar um período de dez anos que sequer acompanhamos o crescimento brasileiro.

Acreditamos que, a partir de agora, o desafio para o Rio Grande do Sul é manter o projeto de desenvolvimento econômico e social já iniciado neste governo.

Odir Alberto Pinheiro Tonollier, Secretário de Estado da Fazenda

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Assim vamos matando, destruindo a natureza e construindo o desastre final.



         Caso de crueldade com animais em Manaus, moradores de um condomínio de luxo colocaram telas de proteção nas palmeiras e pulverizaram veneno nas folhas para evitar que os periquitos descansassem no local. O resultado, foi a morte de centenas de animais.

SPM e Coletivo Feminino Plural apresentam relatório do Planejamento Integral Básico


             Após seis meses de análise e sistematização das informações e da realização de oficinas com as equipes da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul, o Coletivo Feminino Plural apresenta o relatório final do Planejamento Integral Básico do Rio Grande do Sul para o Pacto de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres.
Fruto de contrato de prestação de serviços firmado entre as entidades, o Planejamento Integral Básico do RS (PIB) será apresentado dia 8 de dezembro, das 13h30 às 17h30, no auditório do Daer, em Porto Alegre, com a presença da titular da SPM/RS, Ariane Leitão, e da coordenadora geral do Coletivo Feminino Plural, Télia Negrão. O evento é destinado às gestoras municipais dos organismos de políticas paras as mulheres do Estado e representantes governamentais e da sociedade civil.
             De acordo com a secretária Ariane Leitão, formular um relatório com todas as ações desenvolvidas pela SPM gaúcha e projetar o que poderá ser desenvolvido em nível estadual em relação às políticas para as mulheres é mais uma ferramenta para consolidar dados conectados também à política nacional direcionada às mulheres.
Sobre o Pacto Nacional
           O Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres é um acordo federativo entre as três esferas de governo que impulsiona políticas públicas integradas no território nacional.
            Ele prevê a implementação de políticas públicas amplas e articuladas, direcionadas prioritariamente às mulheres rurais, negras e indígenas que vivem em situações de violência em razão de sua maior vulnerabilidade social. O pacto define um conjunto de ações e metas em diversas áreas, como: educação, assistência social, segurança, trabalho, saúde, entre outras.
Apresentação do Relatório Final do PIB
Quando: 8 de dezembro
Onde: Auditório do Daer
Endereço: Avenida Borges de Medeiros, 1555 - Porto Alegre
Horário: das 13h30 às 17h30


Texto: Luana Mesa

sábado, 29 de novembro de 2014

Hospital Regional de Santa Maria


Modelo de Gestão 
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) informa que a EBSERH é uma empresa pública de direito privado, vinculada ao Ministério da Educação, criada com a finalidade de prestar serviços gratuitos de assistência médico-hospitalar, ambulatorial e de apoio diagnóstico e terapêutico à comunidade, sendo dotada de mecanismos de gestão que lhe conferem agilidade administrativa para contratar e fazer aquisições. 

A vinculação da gestão do hospital regional a uma estrutura de ensino, pesquisa e inovação em ciência e tecnologia, imprime uma marca importante à instituição: estabelece uma referência para a produção de conhecimento e tecnologias inovadoras, amplia sua missão e, além prestar assistência, gera conhecimento capaz de agregar valor e abrir novas oportunidades para Santa Maria e região.

A EBSERH absorverá os custos com a folha de pagamento, através do orçamento do Ministério da Educação. O restante do custeio do funcionamento do hospital será feito com verbas federais do Ministério da Saúde (pagamento por produção e redes) e estaduais, aportados pela Secretaria Estadual de Saúde através da política de cofinanciamento (incentivos) da Assistência Hospitalar, realizada com recursos do Tesouro do Estado. Nesta modalidade, os municípios não precisam participar do rateio para financiamento do hospital. Qualquer outra alternativa de gerenciamento que exclua a EBSERH implicaria em refazer este mix de participação, redistribuindo responsabilidades, especialmente do custo com a folha de pagamento.

Porta de Entrada
O Hospital Regional de Santa Maria será uma referência estadual de alta complexidade para reabilitação e não funcionará como porta aberta. Isto significa que só atenderá pacientes que vierem encaminhados e tiveram o primeiro atendimento em instituições como o Hospital Universitário de Santa Maria ou serviços de outras regiões, cujo fluxo de acesso é organizado pela Central de Regulação do Estado.

Relação com Hospital Universitário de Santa Maria 
O Hospital Regional formará um complexo hospitalar com o Hospital Universitário de Santa Maria que estará vinculado à Universidade Federal de Santa Maria e poderá oferecer aos atores locais a oportunidade de participação, através da formação de um conselho gestor que contemple os municípios.
A vinculação da gestão do Hospital Regional a uma estrutura de ensino, pesquisa e inovação em ciência e tecnologia, como o Hospital Universitário, imprime uma marca importante à instituição: estabelece uma referência para a produção de conhecimento e tecnologias inovadoras, amplia sua missão e, além prestar assistência, gera conhecimento capaz de agregar valor e abrir novas oportunidades para Santa Maria e região.
As duas estruturas podem ser potencializadas com a racionalização do uso de recursos. Uma possibilidade que pode ser avaliada é a instalação de um conselho gestor da instituição. 

"Artigo da Secretária de Estado de Saúde, Sandra Fagundes"

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Observatório de Políticas Sociais apresenta resultados do RS Mais Igual nesta quinta


O Governo do Estado apresenta nesta quinta-feira (27) o balanço final, quantitativo e qualitativo, das ações desenvolvidas pelo programa RS Mais Igual, voltado à erradicação da pobreza extrema. O levantamento foi feito pela UFRGS, através do Observatório de Políticas Sociais. A divulgação dos dados do programa está marcada para as 14h30, no Salão Alberto Pasqualini, do Palácio Piratini, e vai contar com a presença do governador Tarso Genro.

Também participam da apresentação o coordenador do Centro de Estudos Internacionais de Governo (CEGOV), Marco Cepik, e do secretário-chefe da Casa Civil e coordenador dos RS Mais Igual, Carlos Pestana, que vai analisar o impacto das políticas sociais na vida das famílias beneficiadas pelo programa em todo o Estado.
Às 15h, a coordenadora do Observatório de Políticas Sociais do RS e a professora do PPG em Ciência Política da UFRGS, Lígia Mori Moreira, e a coordenadora executiva do RS Mais Igual, Paola Carvalho, falarão sobre o relatório final do estudo realizado pela UFRGS, por meio do Observatório de Políticas Sociais do RS. Foram identificados ganhos materiais, sociais e profissionais. 

Os dados apontam ainda que a transferência de renda garante mais segurança financeira, especialmente para compra de alimentos, o que permite o planejamento do futuro da família, especialmente dos filhos. Já o pronatec proporciona maiores oportunidades de emprego e a melhora da qualidade de vida como um todo.

O estudo apontou, ainda, os seguintes números:
- O RS Mais Igual atendeu 100 mil famílias, o que representa cerca de 370 mil pessoas, em 474 municípios gaúchos (23 cidades não tem famílias nos critérios do programa);
- 91% das famílias tem frequência assídua nos Postos de Saúde e acompanhamento dos agentes de saúde;
- 97% das crianças beneficiadas pelo RS Mais Igual tem sua pesagem, medição e vacinação em dia e acompanhamento prioritário nos Postos de Saúde;
- 95% das famílias tem água encanada e 60% tem saneamento básico
- 97% afirmam que com o programa Bolsa Família começaram a ter uma alimentação básica, mas com o RS Mais Igual, as crianças comem frutas, legumes e até iogurte.


RS Mais Igual
Alinhado ao Plano Nacional Brasil sem Miséria, o RS Mais Igual já beneficiou 100 mil famílias em extrema pobreza, o que representa mais de 370 mil pessoas. O programa é dividido em três eixos de atuação - transferência de renda, acesso aos serviços públicos e geração de oportunidades/inclusão produtiva-, e ofereceu as condições necessárias para que as famílias tivessem acesso à renda, alimentação mais saudável e oportunidades profissionais, sendo que quatro mil famílias devolveram os cartões do RS Mais Igual e do Bolsa Família, pois conquistaram a autonomia financeira.


Texto: Assessoria Casa Civil

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Governo entrega projetos de desvinculação do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar

        O Governo do Estado entregou na manhã desta segunda-feira (24), na Assembleia Legislativa, os três projetos de lei que tratam do desmembramento do Corpo de Bombeiros da Brigada Militar. Os representantes do governo, a secretária da Coordenação da Assessoria Superior do Governador, Mari Perusso, o secretário de Segurança Pública, Airton Michels, e o chefe-adjunto da Casa Civil, Flávio Helmann, foram recebidos pelo presidente do Legislativo, deputado Gilmar Sossela. 
       As proposições tratam da Transição, Efetivo e LOB (Lei de Organização Básica) do novo Corpo de Bombeiros Militar. "É com alegria que passamos estes projetos para a Assembleia, após meses de consultas e estudos. Ele é consequência da PEC aprovada aqui mesmo e que iniciou o processo de autonomia dos bombeiros. Agora aguardamos a aprovação destas leis para que a independência dos bombeiros se torne uma realidade", explicou Helmann. Também estavam presentes no ato diversos representantes dos Bombeiros e da Brigada Militar.

Desvinculação
       De autoria do executivo, a proposta de desvinculação dos bombeiros é uma antiga reivindicação dos servidores, que agora terão verbas destinadas apenas para a corporação e total autonomia quanto as decisões específicas da profissão. Atualmente o Corpo de Bombeiros está presente em 66 municípios gaúchos. Com a nova legislação, este número deve ampliar a presença da corporação para quase a totalidade das cidades gaúchas.
     Os anteprojetos de Leis foram elaborados visando uma instituição permanente, moderna, estável e eficaz, com capacidade de se desenvolver plenamente em todas as suas atividades, permitindo ao seu efetivo uma melhor prestação de serviços. "Queremos com estes projetos, além de garantir essa antiga reivindicação da corporação, não apenas manter o excelente trabalho por eles realizado. Mas também ampliar e qualificar o serviço prestado aos gaúchos", lembrou Mari Perusso.

Participação
          O trabalho foi elaborado com a participação de bombeiros de todo o Estado, através de uma construção de ideias, e após foi apresentado ao Grupo de Trabalho junto ao Governo para discussão. Desta maneira foram criados a Lei de Fixação de Efetivo, o Plano de Carreira, a Lei de Organização Básica (LOB) e a Lei de Transição. 
        "Este é um grande momento para os bombeiros, e gostaríamos de deixar claro que não somos contra a BM, apenas acreditamos que o Estado merece duas entidades fortes trabalhando em prol da comunidade. Essa independência criará as condições para que nosso trabalho seja ampliado e ainda mais reconhecido pelos cidadãos gaúchos", comemorou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Eviltom Pereira Diaz.

Texto: Euclides Bitelo