segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tide Lima está vivo, algumas informações e humor "tantan".

               "Que os nossos esforços desafiem as impossibilidades. Lembrem de que as grandes proezas da história foram conquistadas daquilo que parecia impossível." (Charles Chaplin)    


                      Olha  não estou conseguindo tempo para concluir alguns materiais específicos de Santiago e Região, pois a corrida esta grande, estive rapidamente semana passada em Jaguari e Santiago ode dediquei meu tempo para a Livraria e Sebo Santiago, passei a semana no escritório do Deputado Paulo Pimenta em Santa Maria encaminhando demandas regionais e devo ficar agora  um bom tempo no escritório de Porto Alegre.
                        Não consigo tempo de ver a parceria, fazer um churrasco e tocar umas músicas, mas as coisas se acomodam logo logo. Recebo vários e-mail's  por dia, e estou repassando matérias que acredito importantes e alguns contos e "causos" que achei bom. Me reclamaram do humor negro de alguns postagens, mas sem preconceitos, vamos rolar, como este que pode ser preconceituoso ou somente critico, fica no gosto de cada, acredito um pouco preconceituoso, mas bom igual, totallllllllllllllll.




DIFERENÇAS ENTRE PRESÍDIO E TRABALHO

PRESÍDIO

Você passa a maior parte do tempo numa cela 5x6m.

TRABALHO

Você passa a maior parte do tempo numa sala 3x4m.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Você recebe três refeições por dia de graça.

TRABALHO

Você só tem uma, no horário de almoço, e tem que pagar por ela.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Você é liberado por bom comportamento.

TRABALHO

Você ganha mais trabalho com bom comportamento.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Um guarda abre e fecha todas as portas para você.

TRABALHO

Você mesmo deve abrir as portas, se não for barrado pela segurança por
ter esquecido o crachá.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Você assiste TV e joga baralho, bola, dama...

TRABALHO

Você é demitido se assistir TV e jogar qualquer coisa.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Você pode receber a visita de amigos e parentes.

TRABALHO

Você não tem nem tempo de lembrar deles.
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Todas as despesas são pagas pelos contribuintes, sem seu esforço.

TRABALHO

Você tem que pagar todas as suas despesas e ainda paga impostos e taxas
deduzidas de seu salário, que servem para cobrir despesas dos presos..
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Algumas vezes aparecem carcereiros sádicos...

TRABALHO

Aqui no trabalho, carcereiros usam nomes específicos: Gerente,
Diretor, Chefe...
_______________________________________________________

PRESÍDIO

Você tem todo o tempo para ler piadinhas.

TRABALHO

Ah, se te pegarem...


TEMPO DE PENA

No presídio, eles saem em, no máximo, 15 anos.

No trabalho você tem que cumprir 35 anos, e não adianta ter bom comportamento.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Realidade pura, mas é de rir.

A professora mandou os alunos escreverem uma redação que terminasse com:
 'Mãe... Só tem uma'.

No dia seguinte, ela chama o 
Everton (São Paulino) para ler a sua e o garoto começa:  'Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, me deu um leitinho quente com um comprimidinho, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz.' 'Mãe....Só tem uma.'
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para 
Everton.

Chamou o Antonio (Palmeirense), que já foi logo lendo a redação dele : 'Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola.   Fiz a prova e tirei 10.' 'Mãe...... Só tem uma'.
A classe, emocionada, aplaudiu Antonio. A professora deu 10 para ele também..

Desta vez chamou o Wandergleidson Clayton Jachson da Silva Júnior, vulgo micuim, (CORINTIANO) : 'Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um negão, que nem conheço, diferente do cara de ontem e gritou para mim':  Wandergleidson Júnior, seu neguinho filho da PUTA, vai lá na geladeira e traz duas cerveja. Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:
-  'MÃE....SÓ TEM UMA !.'

Utilidade Pública: Constituição Federal atualizada para download


Utilidade Pública: Constituição Federal atualizada para download


Mais uma vez, quero dividir com todos vocês um material de grande interesse público que é o Texto constitucional com as alterações adotadas pelas Emendas Constitucionais ns. 1/1992 a 67/2010, pelo Decreto Legislativo no 186/2008 e pelas Emendas Constitucionais de Revisão ns. 1 a 6/1994. 
Ler mais »


Pimenta debate problema do crack no "Sem Recesso" da TV Câmara


O "Sem Recesso" discutiu o que pode ser feito para conter o devastador avanço do crack, as medidas de prevenção e tratamento, e demais fatores de segurança e saúde pública que envolvem a droga. O deputado federal Paulo Pimenta foi um dos convidados do programa.
Clique aqui »

Confira Agenda de Rádios do deputado Pimenta


Na próxima segunda (31), o deputado Pimenta dará entrevista para 5 rádios do Rio Grande do Sul. Veja os horários, marque na agenda e acompanhe o deputado Pimenta. . 
Ler mais »

sábado, 29 de janeiro de 2011

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB"

Crônica de Luiz Fernando Veríssimo sobre o "BBB" 
  

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço...A décima terceira (está indo longe!) edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil, encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. 

Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB 10 é a pura e suprema banalização do sexo. Impossível assistir, ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros... todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterosexuais. O BBB 10 é a realidade em busca do IBOPE.. 

Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB 10. Ele prometeu um “zoológico humano divertido” . Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas. 

Se entendi corretamente as apresentações, são 15 os “animais” do “zoológico”: o judeu tarado, o gay afeminado, a dentista gostosa, o negro com suingue, a nerd tímida, a gostosa com bundão, a “não sou piranha mas não sou santa”, o modelo Mr. Maringá, a lésbica convicta, a DJ intelectual, o carioca marrento, o maquiador drag-queen e a PM que gosta de apanhar (essa é para acabar!!!). 

Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim , se submete a ser apresentador de um programa desse nível. 
Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer  tão cedo. 

Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios , da moral, da ética e da dignidade. 

Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? 

Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores), carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor, quase sempre mal remunerados..
 

Heróis, são milhares de brasileiros que sequer têm um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir e conseguem sobreviver a isso, todo santo dia. 

Heróis, são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. 

Heróis, são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína, Zilda Arns). 

Heróis, são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo. 

O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. 

E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!! 

Veja o que está por de tra$$$$$$$$$$$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão. 

Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? 

(Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores!) 

Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação , por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. 

Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins.. ., telefonar para um amigo.., visitar os avós. ,pescar. , brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. 
  

 Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Piloto de aeroplano do Alegrete.

Que tal o qüera... Poco grosso...





                      Num vôo comercial saindo de Porto Alegre, o piloto gaúcho e Alegretense Salustiano Flores, liga o microfone e começa a charlar com os passageiros:

                    - Bueno indiada, aqui é o Piloto, Capitão Salustiano, este é o vôo TAM 426, com destino a São Paulo e escala em Florianópolis.    Neste exato momento    temu vuando  a   9 mil     metro de altura, velocidadezita   de    860    Km/hora,    e    jastemu sobrevoando a cidade de... OHHHHHHHPAAA!!! BARABARIDADE!!! DEUZULIVREEE, MEU DEUS QUE CAGAAAAADA...!

                     E os passageiros escutam aqueles gritos pavorosos, seguido de um barulho infernal... - NÃÃÃÃOOOOOOO...!!!

                   Segundos depois, o gaudério pega o microfone e, rindo, meio sem graça, se desculpa:

                  -  Bah, me desculpem xiruzada, pelo "esparramo" aki na cabine, mas é que me descuidei e me escapou das mão a cuia do meu chimarrão, que caiu bem em cima das minhas bombacha nova, sacumé, água meio quente... e tal, me queimou ozóvo!!!
                 Vocês precisam ver como é que ficou a parte da frente da minhas bombacha heheheh!!!

                 Nisso grita um lacaio lá do fundo do avião,          provavelmente um Paulista,       Carioca ou Pernambucano, não sei...

                - Seu Gaúcho filho da puuuuutaaaaaaaa! E você precisa ver como ficou a parte de trás da minha calça!!! 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Radar móvel que detecta veículos sem licenciamento pago começa a funcionar no RS


Radar móvel que detecta veículos sem licenciamento pago começa a funcionar no RS

Equipamento tem abrangência de 21 metros

Um projeto piloto para todo o Rio Grande do Sul começou a funcionar nesta manhã nas estradas do Litoral Norte. Chamado de O.C.R. pelos patrulheiros, um novo radar tem a mesma função que o sistema já implantado de forma fixa em postos rodoviários, ou seja, detectar se os veículos estão com o licenciamento pago.

A diferença é que este novo equipamento é móvel, sem precisar ficar em um veículo. É o chamado radar móvel inteligente. Caso o carro analisado esteja irregular, o equipamento apita, o operador verifica os dados numa espécie de computador de bordo e, 100 metros depois, o veículo é abordado por outro patrulheiro.

O capitão Marcelo Ranheri, do Comando Rodoviário da Brigada Militar diz que em breve o radar vai detectar também outras restrições administrativas do veíuculo e ainda se está furtado ou roubado.

— O projeto é piloto, operando com sistema de banco de dados local. Depois, ele está sendo ampliado e também a tecnologia está sendo avançada no sentido de colocar ele vinculado ao banco de dados da Procergs, online, aí sim vai facilitar. Vamos ter dados reais onde a abordagem vai ser muito mais eficaz que está sendo agora — detalha.

O radar móvel inteligente começou a operar na Estrada do Mar na manhã desta sexta e a abrangência do equipamento é de 21 metros.

Dilma inaugura agenda internacional na Argentina no domingo.










Dilma inaugura agenda internacional na Argentina no domingo

                 
          A presidenta Dilma Rousseff inaugura sua agenda internacional no próximo domingo (30) ao chegar a Buenos Aires (Argentina) por volta das 18h30. Na segunda-feira (31), Dilma cumprirá uma intenso dia de compromissos. Pela manhã, ela se reúne com a presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, em seguida haverá uma reunião ampliada com ministros argentinos e brasileiros.
        Antes do almoço, no dia 31, Dilma e Cristina assinam uma série de atos de parceria e, por fim, fazem uma declaração conjunta à imprensa. Assessores da presidenta brasileira negociam para que ela consiga visitar o Museu da Memória – construído em homenagem às vítimas da ditadura da Argentina (1976-1983). Só em Buenos Aires, há três monumentos em homenagem às vítimas do período militar.
           Na Argentina, Dilma consolidará o estilo da política externa do seu governo, baseado na valorização das relações regionais e da América do Sul, em especial. A ideia é negociar a ampliação das parcerias nas áreas de energia elétrica e nuclear, projetos de desenvolvimento social e tecnologia digital, assim como investimentos no setor de mineração.
         A visita à Argentina será a primeira viagem da presidenta ao exterior dando início a uma série que inclui o Peru, em fevereiro, Paraguai e Uruguai, em março. Para a visita a Buenos Aires, Dilma estará acompanhada por uma comitiva de ministros e assessores de várias áreas – economia, desenvolvimento social, energia, tecnologia e relações exteriores.
Antes de voltar para o Brasil, no começo da noite de segunda-feira (31), Dilma deve visitar o Museu da Memória Aberta construído no antigo prédio da Escola de Mecânica Armada, onde funcionava um centro de tortura em Buenos Aires. O local era um dos mais temidos pelos críticos e resistentes à ditadura. Essa visita, porém, está apenas planejada e não confirmada.
         Organizações de direitos humanos da Argentina estimam que cerca de 30 mil pessoas, incluindo jovens e crianças, desapareceram na ditadura. Um dos movimentos mais famosos no mundo é o liderado pelas Mães e Avós da Praça de Maio. São mulheres que defendem a punição dos envolvidos no período da ditadura e buscam informações sobre filhos e netos desaparecidos.
         No último dia 10, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, reuniu-se com a presidenta argentina e nove ministros. As autoridades do Ministério do Planejamento da Argentina informaram que os governos dos dois países devem aprovar propostas para avançar na construção do complexo hidrelétrico de Garabi – entre Corrientes (Argentina) e o estado do Rio Grande do Sul. A meta é que as obras comecem 2012 e futuramente sejam gerados 2,9 mil megawatts.
        O comércio entre Brasil e Argentina é intenso e só em 2010 registrou US$ 32,9 bilhões – favoráveis ao Brasil. Desde o final do ano passado, os argentinos vivem um período conturbado da economia. Pouco antes da passagem do ano, houve registros de desabastecimento de combustíveis nos postos de gasolina e também falta de alguns tipos de mercadorias nas prateleiras dos supermercados, assim como ocorreram apagões.

Profissionais da Saúde e Educação obrigados a notificar qualquer caso de violência doméstica ou sexual.

A partir de agora, os profissionais de saúde e de estabelecimentos públicos de ensino estão obrigados a notificar as secretarias municipais ou estaduais de Saúde sobre qualquer caso de violência doméstica ou sexual que atenderem ou identificarem. A obrigatoriedade consta da Portaria nº 104 do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira - texto legal com o qual o ministério amplia a relação de doenças e agravos de notificação obrigatória.
Atualizada pela última vez em setembro de 2010, a Lista de Notificação Compulsória (LNC) é composta por doenças, agravos e eventos selecionados de acordo com critérios de magnitude, potencial de disseminação, transcendência, vulnerabilidade, disponibilidade de medidas de controle e compromissos internacionais com programas de erradicação, entre outros fatores.
Com a inclusão dos casos de violência doméstica, sexual e outras formas de violência, a relação passa a contar com 45 itens. Embora não trate especificamente da violência contra as mulheres, o texto automaticamente remete a casos de estupro e agressão física, dos quais elas são as maiores vítimas. A Lei 10.778, de 2003, no entanto, já estabelecia a obrigatoriedade de notificação de casos de violência contra mulheres atendidas em serviços de saúde públicos ou privados.
Responsável pelas delegacias da Mulher de todo o estado de São Paulo, a delegada Márcia Salgado acredita que a notificação obrigatória dos casos de violência, principalmente sexual, vai possibilitar o acesso das autoridades responsáveis por ações de combate à violência contra a mulher a números mais realistas do problema. De acordo com ela, os casos de agressão contra a mulher não tinham que ser obrigatoriamente notificados à autoridade policial.
“A lei determina que cabe à vítima ou ao seu representante legal tomar a iniciativa de comunicar a polícia. No momento em que isso passa a ser de notificação compulsória e a equipe médica tem que informar a autoridade de Saúde, fica mais fácil termos um número mais próximo da realidade”, disse a delegada, destacando a importância de que a privacidade das vítimas de violência, principalmente sexual, seja preservada.
Já o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal, Marcos Gutemberg, destaca que as notificações de doenças e agravos sempre incluem o nome do paciente e que a responsabilidade pela preservação da privacidade das vítimas de violência será das secretarias de Saúde e dos responsáveis pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan).
Ginecologista, Fialho confirma que, até hoje, os médicos e profissionais de saúde só denunciavam os casos de violência com a concordância dos pacientes, a não ser em casos envolvendo crianças e adolescentes, quando, na maioria das vezes, o Conselho Tutelar era acionado. Para o médico, a inclusão da agressão à integridade física na lista de notificações obrigatórias é um avanço, mas o texto terá que ficar muito claro, já que o tema violência contra a mulher ainda suscita muita polêmica, e cada profissional terá que usar de bom senso, analisando caso a caso, para não cometer injustiças e também não se sujeitar a sofrer processos administrativo e disciplinar.
Segundo o Ministério da Saúde, a atualização da lista ocorre por causa de  mudanças no perfil epidemiológico e do surgimento de novas doenças e também da descoberta de novas técnicas para monitoramento das já existentes, cujo registro adequado permite um melhor controle epidemiológico. Na última atualização haviam sido acrescentados à lista os acidentes com animais peçonhentos, atendimento antirrábico, intoxicações por substâncias químicas e síndrome do corrimento uretral masculino.
A Portaria nº 104 também torna obrigatória a notificação, em 24 horas, de todos os casos graves de dengue e das mortes por causa da doença às secretarias municipais e estaduais de Saúde. Também devem ser comunicados todos os casos de dengue tipo 4. As secretarias, por sua vez, devem notificar as ocorrências ao Ministério da Saúde. 
Agência Brasil

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.



PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 480, DE 2007, DETERMINA A OBRIGATORIEDADE DE OS AGENTES PÚBLICOS ELEITOS MATRICULAREM SEUS FILHOS E DEMAIS DEPENDENTES EM ESCOLAS PÚBLICAS ATÉ 2014.


            Projeto obriga políticos a matricularem seus filhos em escolas públicas. Uma idéia muito boa do Senador Cristovam Buarque. Ele apresentou um projeto de lei propondo que todo político eleito (vereador, prefeito, Deputado, etc.) seja obrigado a colocar os filhos na escola pública. As conseqüências seriam as melhores possíveis. Quando os políticos se virem obrigados a colocar seus filhos na escola pública, a qualidade do ensino no país irá melhorar. E todos sabem das implicações decorrentes do ensino público que temos no Brasil. 
           SE VOCÊ CONCORDA COM A IDÉIA DO SENADOR, DIVULGUE ESSA MENSAGEM.
           Ela pode, realmente, mudar a realidade do nosso país. O projeto PASSARÁ, SE HOUVER A PRESSÃO DA OPINIÃO PÚBLICA. Desde o começo de 2009 ele se encontra parado na CCJ - Comissão de Justiça.
            Ainda que você ache que não pode fazer nada a respeito, pelo menos passe adiante para que chegue até alguem que pode fazer algo.


Agronegócio x Meio Ambiente.

A política ambiental em disputa


A política ambiental está sob disputa porque há conflito de interesses. Pessoas, grupos, camadas e classes sociais; empresas, corporações, sindicatos, ONGs, se organizam, lutam, teorizam, explicitam ou mascaram seus reais interesses. Alguns tentam associar interesses particulares aos interesses sociais; transmutar interesses minoritários em majoritários; transformar interesses setoriais em interesses nacionais. Outros se apresentam como defensores dos interesses nacionais ou universais. Navegar neste mar revolto é preciso comando político, clareza de objetivos e estratégias adequadas para atingi-los, para fazer valer os interesses sociais sobre interesses particulares, os interesses nacionais sobre interesses setoriais. Vejamos alguns exemplos.

Na esfera internacional, a mudança do clima é o exemplo maior: em Kyoto (1997) os países em desenvolvimento e os menos desenvolvidos conseguiram aprovar o princípio das responsabilidades comuns, porém diferenciadas: os países de industrialização antiga, maiores contribuintes para o aquecimento global, pagariam pela redução das emissões de CO2 futuras. O interesse da maioria se identificava com o interesse universal. A minoria, principalmente os Estados Unidos, não aceitou pagar a conta, e agora (Cancun, 2010) propõe dividir a conta do ajuste ambiental com os países de industrialização recente, emergentes tanto em economia como em emissão de CO2. China, Índia, Rússia e Brasil não aceitaram a imposição, mas atenuaram a resistência com anúncios de reduções relativas não obrigatórias que não comprometem suas possibilidades de desenvolvimento econômico. O Brasil, gastando o bônus da redução das emissões por desmatamento na Amazônia, via impedimento da expansão ilegal das atividades agropecuárias naquela região e exigência de melhoria da eficiência energética de sua indústria, isto é, condicionando interesses setoriais aos interesses nacionais.
Na esfera nacional o exemplo mais evidente é a proposta de revisão do Código Florestal, relacionado também com a política de mudança do clima: o setor agropecuário que cresceu em contribuição econômica e representação política quer fazer o ajuste ambiental a seu favor: anistia dos seus passivos e alargamento da fronteira agrícola porteira a dentro, pela redução das Áreas de Proteção Permanente e Reservas Legais. Os seus interesses setoriais privados seriam satisfeitos em detrimento dos interesses do conjunto da nação que se beneficia dos serviços ambientais.
A disputa pela política ambiental brasileira se estende por vários setores, onde seria interessante identificar atores e interesses: a destinação de terras públicas na Amazônia; a regulação dos serviços ambientais; o uso da água; o uso do patrimônio genético; a poluição/despoluição do ar; a ocupação de áreas de risco como morros e vales dos rios (neste caso, também por vítimas de injustiça social e ambiental), áreas de manguezais e dunas, etc... Na maioria dos casos há forte pressão de interesses privados, quase sempre do grande capital, em detrimento de interesses sociais e até mesmo de interesses nacionais. O alvo principal é a alteração da legislação ambiental ou o seu não cumprimento associado ao afrouxamento dos instrumentos de licenciamento e controle. Resolver estas disputas setoriais exige mediação ou decisão política com perspectiva nacional.
O Brasil é uma potência ambiental e pretende ser uma potência econômica. Pode alcançar um padrão de desenvolvimento com sustentabilidade sócio-ambiental, o que lhe daria enormes vantagens comparativas no cenário internacional. Para isto precisa de uma estratégia de desenvolvimento sustentável, onde a política ambiental esteja no centro das preocupações e das decisões nacionais e não seja capturada por interesses setoriais. Seria uma boa sinalização, neste sentido, que a Presidenta Dilma constituísse um Grupo Temático de Desenvolvimento Sustentável ao nível ministerial; e uma maior interação Governo/Sociedade, via ampliação da representação sócio-ambientalista no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CEDS).
Gilney Amorim é ambientalista do PT

O cidadão midiático e a era da confusão informativa

O norte-americano Dan Gillmor acaba de publicar um livro que está dando o que falar. Depois de funcionar como o grande arauto da revolução informativa no seu livro We, the Media [1], lançado em 2004, Gillmor usa agora um tom bem mais cauteloso ao analisar o que ele chamou de “era da confusão informativa”.
O ex-cronista de tecnologia do jornal San José Mercury News e atual consultor da Fundação Knight para empreendedorismo jornalístico online, reconhece que a avalancha informativa na web ultrapassou todas as previsões e que o público começa a dar sinais de uma preocupante tendência: uma ressaca cognitiva.
As pesquisas consultadas por Gillmor em seu novo livro, intitulado MediaActive [2], mostram que os consumidores de informação começam a demonstrar crescente intolerância diante da enorme quantidade de notícias que circulam na web e na imprensa ao constatar que a maioria delas são meias verdades ou totalmente falsas.
Este é um comportamento que já havia sido previsto por vários autores mencionados aqui nos posts do Código, há algum tempo, como um desdobramento inevitável da avalancha de dados, informações e conhecimentos publicados na web. Os dados são impressionantes. Em 2002, todo o acervo [3] de documentos digitalizados na internet não passava de 5 bilhões de exabytes. Em 2009, este total disparou para 281 bilhões de exabytes [4].
As informações produzidas por indivíduos e publicadas na web sob forma de blogs, tweets, fóruns, chats, redes sociais, bancos de dados, páginas web, noticias etc aumentaram 15 vezes entre 2006 e 2009. Segundo Mark Hurd, presidente da empresa de informática Hewlett Packard, nos próximos quatro anos a quantidade de informações publicadas na web será maior do que tudo o que foi produzido pela humanidade até agora em matéria de conhecimento.
Estatísticas como essas causam impacto, mas as pessoas comuns estão se dando conta muito lentamente do que isso significa no nosso quotidiano. Elas só começam a sentir os efeitos da avalancha informativa quando percebem suaincapacidade de poder contextualizar as notícias diante da diversidade de versões.
Gillmor é um dos muitos estudiosos da informação online que depois de se deslumbrar com as incríveis potencialidades do mundo digital e da internet começa a agora a dar-se conta do potencial de incertezas e desorientação gerado pela democratização cada vez maior na produção de conteúdos noticiosos, tanto no formato escrito como no audiovisual.
Está ocorrendo um fenômeno curioso. Os deslumbrados com a revolução digital tornam-se agora mais céticos e desconfiados enquanto os tecnofóbicos, contrariando as expectativas, tornam-se cada vez mais presentes nos fóruns, comunidades virtuais, twitter e blogs, como mostram as pesquisas sobre participação crescente da terceira idade na internet.
Mas não é só isso. Não dá mais para voltar atrás e não nos resta outra alternativa senão enfrentar os dilemas da era da confusão informativa desenvolvendo os recursos necessários para tornar mais confortável a convivência com a dúvida e com a incerteza.
É o que propõe o exercício da leitura crítica, um recurso informativo que até agora era considerado privilégio dos intelectuais e acadêmicos, mas que começa a ser praticado até mesmo pelos leitores de jornais, revistas ou telespectadores. Sem a leitura crítica fica difícil conviver com o tiroteio informativo presenciado diariamente em nossos jornais, revistas e telejornais.
Quem não se dispuser a desenvolver o seu próprio kit de leitura critica, provavelmente será empurrado para duas opções, ambas igualmente arriscadas: a descrença total, o que equivale a um autismo informativo, e a credibilidade incondicional, similar a um ato de fé cega. Ambas muito próximas do fanatismo.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Ministério pode premiar estados e municípios que melhorarem gestão do SUS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, sinalizou hoje (25) que pode adotar a política de premiar os estados e municípios que optarem por medidas que melhorem a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e ampliar o atendimento à rede pública.

“Premiar quem faz mais e melhor para a população. Essa é a nossa estratégia em qualquer discussão de repasse para estados e municípios e na relação com o setor filantrópico”, disse ele.

Desde que assumiu a pasta, Padilha tem declarado que uma de suas prioridades é aprimorar o funcionamento do SUS e de outros órgãos ligados à saúde. Seguindo orientação da presidenta Dilma Rousseff, o ministro tem conversado, por exemplo, com empresários para elaborar um plano de gestão para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa).

Na semana passada, ele se reuniu com integrantes do Instituto de Desenvolvimento Gerencial, de consultoria em gestão empresarial, que fará um diagnóstico da Funasa. A estimativa é que o levantamento seja concluído dentro de um mês. O instituto vai analisar ainda o sistema de compras de remédios e equipamentos do ministério. Padilha teve encontro também com o empresário Jorge Gerdau.

Sobre a definição da diretoria da Funasa, alvo de atritos entre o PT e o PMDB, o ministro evitou falar da disputa partidária e reafirmou que seu compromisso é reorganizar a estatal para o cumprimento das metas estabelecidas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A fundação é responsável por levar saneamento básico a cidades com menos de 50 mil habitantes.

Em relação à regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa percentuais de repasse da União, estados e municípios para a saúde, Padilha disse que cabe ao Congresso Nacional  “garantir um financiamento estável para a saúde, independente do governo” e definir a fonte de recurso.

Agência Brasil

OIT: Jovem no Brasil tem mais oportunidades de emprego que o europeu ou o americano

OIT: Jovem no Brasil tem mais oportunidades de emprego que o europeu ou o americano



Pela primeira vez, o Brasil apresenta uma taxa de desemprego abaixo dos países ricos e, pelo menos nas áreas metropolitanas, abaixo da média mundial. Além disso, um jovem em busca de emprego encontrará uma oportunidade mais facilmente no Brasil do que nas grandes cidades europeias ou americanas. Hoje, pela primeira vez, há mais jovens desempregados nos Estados Unidos e na Europa que no Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O fenômeno da troca de posições entre emergentes e ricos é um espelho de uma situação no mercado de trabalho que tem surpreendido até mesmo os especialistas. O desemprego não caiu nos países ricos, apesar do fim da recessão, enquanto em algumas das grandes economias emergentes chega a faltar mão de obra. "Hoje, o Brasil está em uma situação melhor que antes da crise em termos de geração de emprego", afirma Theo Sparreboom, economista da OIT.

Antes da crise, em 2007, a taxa de desemprego no Brasil era de 8,2%. Hoje, é de 5,7%. Em 2007, o mundo apresentava desemprego de 5,6%. Hoje, chega a 6,2%. Nos países ricos, a taxa é de 8,8% em 2010, ante meros 5,8% em 2007. "O Brasil é um dos raros casos onde há uma tendência contrária ao que ocorre pelo mundo", diz a OIT. Segundo o governo, 2,5 milhões de empregos foram criados em 2010.

Emergentes
A situação dos jovens é um exemplo dessa troca de posições entre emergentes e ricos. Em 2007, ano que antecedeu a pior crise econômica mundial em sete décadas, a situação dos jovens era exatamente a oposta do que se vê hoje. Naquele ano, apenas 12,4% dos jovens nos países ricos não tinham trabalho.

O número aumentou em 2010 para 18,2%, e não há sinais de queda. Um dos países onde a situação é mais crítica é a Espanha, destino de 5 milhões de imigrantes em apenas dez anos em busca de trabalho. Muitos eram jovens. Em 2010, o desemprego entre jovens chegava a 39%. Seria de 45% se contasse aqueles que já desistiram de buscar trabalho.
No total, 79,6 milhões de jovens não trabalhavam em 2009, ante 77,7 milhões em 2010. Antes da crise, o número de jovens sem emprego era de 73,5 milhões, 11,8%.
Já no Brasil, o crescimento da economia permitiu o contrário. De uma média de 14% de desemprego entre os jovens em 2007, a taxa no País caiu em 2010 para 12,5%, abaixo mesmo da média mundial de 12,6%. A taxa também é inferior à média do Sudeste Asiático. Em 2003, 20% dos jovens nas áreas metropolitanas no Brasil não tinham trabalho.

Segundo a OIT, apesar da explosão do número de empregos, a qualidade dos trabalhos, salários e proteção social ainda são problemas que o País terá de enfrentar. "A taxa de emprego não é o único indicador. Salários, qualidade do emprego e vulnerabilidade ainda são altas na região", diz Manuel Salazar Xirinachs, diretor do Departamento de Empregos da OIT

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Assalto de Japonêsses.

A polícia estava fazendo a maior blitz por conta de um assalto a um banco, nas imediações de Carapicuíba, São Paulo

Quando interceptaram uma Kombi considerada suspeita, na qual estavam 8 japoneses

A polícia foi logo gritando: 'Desce todo mundo!!!!!!!!!!!'

A japonesada obedeceu em silêncio.
'Agora um por um, vai dizendo seu nome!!!!!'

E eles obedientes foram se apresentando:

Sartamo Obanko
Matamo Okasha
Kontiro Nosako
Katamo Osnique
Saimo Koreno
Fugimo Nakombi
Osguarda Pararo
Tomamo Noku

A diferença entre o CORRETO e o JUSTO

A diferença entre o CORRETO e o JUSTO
  
Coincidentemente, dois juízes encontram-se no estacionamento de um motel e, constrangidos, reparam que cada um está com a mulher do outro.

Após alguns instantes silentes  e de 'saia justa',  mas mantendo-se com a compostura própria de magistrados, em tom solene e respeitoso um diz ao outro: 
  
Nobre colega, inobstante este fortuito imprevisível, sugiro que desconsideremos o ocorrido, crendo eu que o CORRECTO seria que a minha mulher venha comigo, no meu carro, e a sua mulher volte com Vossa Excelência no seu. 
  
Ao que o outro responde: 
Concordo plenamente, nobre colega, que
isso seria o CORRETO, sim... no entanto, não seria JUSTO, levando-se em consideração que vocês estão saindo e nós estamos entrando...
 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Erradicação da miséria, proposição ousada

Texto publicado na coluna Tendências / Debates do jornal Folha de S. Paulo, edição de 18/01/2011

Não sei de qualquer governo nacional que tenha se proposto a erradicar a miséria de seu país em quatro anos de mandato. Ainda assim, nossa presidente Dilma Rousseff apresenta essa meta como a fundamental do seu governo.

Apesar de inédita, não lhe falta credibilidade, dado que o seu antecessor alcançou redução surpreendente da miséria em seus dois mandatos. Seja como for, a erradicação da miséria exigirá tal empenho da sociedade e do governo que só uma mobilização total de suas melhores forças a tornará realidade.

Miséria é pobreza tão extrema que suas vítimas frequentemente não sabem quando e nem de onde virá sua próxima refeição; moram ao relento, pois não têm trabalho e nem renda regular.
Vivem sujeitos ao acaso, como diz o povo, "ao Deus dará". Erradicar a miséria só pode significar transformar a vida dessas pessoas.

Não bastará lhes dar dinheiro para que possam adquirir ao menos o essencial à sobrevivência. Para que possam mudar de vida, será preciso que se convençam de que são capazes de se unir e juntos alcançar pelo trabalho padrões normais de vida.

A maioria dos muito pobres vive em comunidades situadas em bolsões de pobreza, e sua sobrevivência se deve em boa medida porque se ajudam mutuamente.
Esse é um instinto humano, que pode ser observado em ação em qualquer situação catastrófica: enchentes, terremotos ou incêndios.

A vida dos miseráveis é desastrosa: quase sempre correm perigo de perecer, do qual são salvos, às vezes, por uma mão amiga, que não raramente é a de outro miserável que o necessitado de hoje pode ter ajudado antes. Deixar a miséria pode representar, para a pessoa, abandonar uma normalidade cruel, mas à qual se acostumou, e se separar de companheiros de sina com os quais se sente protegido.

Para ele, a questão crucial pode ser: que alternativa de vida os que querem erradicar a miséria lhe oferecem? Possivelmente muitos dos que agora são miseráveis nem sempre o foram, mas por diversas circunstâncias perderam tudo.

Os que em consequência enlouqueceram ou ficaram dependentes de álcool ou drogas talvez não queiram voltar à vida que já tiveram, porque a perda dela lhes foi demasiado traumática.

Erradicar a miséria, do ponto de vista de seus beneficiários, é mudar profundamente suas vidas.

Para que aconteça, é indispensável que os seus beneficiários também sejam seus sujeitos, e não meros objetos; que eles possam optar por projetos que lhes exigirão empenho para conquistar um padrão normal de vida não apenas para si, mas possivelmente para uma família e uma prole.

Para tanto, será preciso que participem da elaboração dos novos projetos de vida e que recebam os recursos essenciais para realizá-lo.

Nos últimos sete anos, nós da Secretaria Nacional de Economia Solidária participamos diretamente de programas que permitiram ao governo Lula erradicar parte da miséria brasileira: o Fome Zero, a transformação de moradores de rua em recicladores de lixo organizados em cooperativas, de egressos de manicômios e penitenciárias em membros de cooperativas sociais, de trabalhadores sem terra em camponeses assentados, além de muitas outras comunidades socialmente excluídas.

Aprendemos que erradicar a pobreza é possível e, se assim o é, se torna eticamente necessário.

E que serão os pobres que se redimirão, é claro que com o auxílio dos poderes públicos e dos movimentos sociais.
Paul Singer é secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego. Foi secretário municipal do Planejamento de São Paulo (gestão Luiza Erundina)

PSICOLOGIA, 1959 X 2010. QUANDO FOI QUE NOS TRANSFORMAMOS NESTE BANDO DE BOSTAS ?...


Psicologia, 1959 X 2010


 
Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.
1959: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe. 
2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra  lhe receita  Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz. 

Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.
1959:  Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no traseiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.
 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu  filho.   Sem o guia de uma  figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes. 

 Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria,  o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...
1959: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.
 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois juízos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...  

Cenário 4: Disciplina escolar
1959: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava umas boa "mijada" e/ou encaminhava para a direção; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por repreender-nos e fica com a culpa por fazê-lo . Nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e para consolá-lo compra uma moto para o filhinho. 

 Cenário 5: Horário de Verão.
 1959:Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada. 
2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite,  nas mulheres aparece celulite. 

 
Cenario 6: Fim das férias.
 1959: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pânico, attack e seborreia...