A economia do Brasil criou 2,52 milhões de empregos formais (com carteira assinada) em 2010, um novo recorde na série histórica do Caged, que começou em 1992. O valor está dentro da meta estabelecida pelo governo para o período. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A melhor taxa anterior era a registrada em 2007, quando foram abertas 1,61 milhão de vagas. Mas em 2010, esse número ultrapassou a barreira de 2 milhões de empregos formais. Veja os dados completos aqui.
De acordo com o Ministério do Trabalho, a criação de empregos formais bateu recordes em seis dos 12 meses de 2010. O número foi o maior da história para os meses de janeiro a maio e agosto de 2010. Ao longo do governo Lula foram criados 15,04 milhões de novos postos de trabalho e o ministério prevê que sejam criados, pelo menos, três milhões de empregos formais no primeiro ano do mandato da presidenta Dilma Rousseff.
Os setores que apresentaram elevação no nível de emprego foram comércio (14.411) e serviços industriais de utilidade pública (557). A indústria de transformação foi o setor que apresentou a maior perda de postos de trabalho (152.987).
O levantamento por nível geográfico revela expansão do emprego em todas as grandes regiões e unidades da Federação. O Sudeste lidera com 1.276.903 postos e recorde em 3 estados; seguido pelo Nordeste, com 488.561 postos e recorde em 8 dos 9 estados; em terceiro lugar o Sul, com 444.713 postos e recorde em todos os estados; o Centro-Oeste com 178.242 postos e recorde em um estado; e o Norte, com 136.259 postos e recorde em um estado.
Setores
Em 2009 foram gerados 995 mil empregos e os setores que mais contrataram foram serviços (500.177), comércio (297.157) e construção civil (177.185). Os estados com saldo positivo na geração de vagas foram São Paulo (277.573), Minas Gerais (90.608) e Rio de Janeiro (88.875). Para 2011, a meta do governo é gerar 3 milhões de empregos.
Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a previsão de que sejam criados, pelo menos, três milhões de empregos formais no primeiro ano do mandato da presidenta Dilma Rousseff, apesar do corte de gastos esperado no orçamento.
"Os setores que mais crescem e vão continuar crescendo são os de Serviços, Comércio e Construção Civil. Vamos continuar investindo porque o investimento gera empregos. A renda vai continuar crescendo acima da inflação. O resultado da Rais 2010, mais para o meio do ano, será maior do que o de 2009, com aproximadamente 3 milhões de empregos formais, já que somam-se a estes 2,5 milhões os novos postos de trabalho criados no Serviço Público, que não entram no Caged", calcula Lupi.
Para o ministro, o crescimento do mercado de trabalho no Brasil em 2011 também será puxado por programas como o PAC 2; Minha Casa, Minha Vida, as Olimpíadas de 2016 e a Copa de 2014.
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