Recursos destinados por Pimenta garantem reabertura definitiva do Masm.
O cheiro de madeira do piso de tabuão deixa claro que o espaço passou por uma reforma, assim como os painéis de exposição e as luzes direcionadas para as obras de arte. Depois de nove meses de obras, o Museu de Arte de Santa Maria (Masm) reabre oficialmente ao público hoje, às 20h, no segundo andar do prédio da Avenida Presidente Vargas, 1.400. Em exposição, estará parte do acervo da instituição.
Nos últimos cinco anos, aconteceram duas reaberturas. Agora, a promessa é que seja a última e definitiva reinauguração. Assim, o Masm poderá funcionar regularmente como o principal espaço de exposições em Santa Maria. A visitação estará aberta de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 14 às 18h.
– A reabertura é definitiva. Estamos devolvendo o Masm para a cidade – diz a secretária de Cultura, Iara Druzian.
Criado em 1992, o Masm tem sua história acompanhada, a partir da interdição de 2002, por uma luta marcada por conquistas e decepções em um cenário de abandono e atos de vandalismo (leia na página 3).
A última reabertura havia acontecido em 2008, após reformas no prédio. O Masm então passou a funcionar sem estrutura museológica e sem regularidade. Na época, também foi reformado o antigo espaço do bar Skatto, que passou a ser um anexo do Masm. Em abril do ano passado, o espaço do museu foi fechado para reformas.
As melhorias foram garantidas por aproximadamente R$ 115 mil, com R$ 91 mil de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Pimenta (PT) e R$ 23,8 mil de contrapartida da prefeitura. Os recursos garantiram o piso de madeira, a parte elétrica, a pintura interna e o mobiliário, que inclui os painéis de exposição. A pintura externa foi buscada pela prefeitura, que ganhou tintas da loja Multicores. Dentro dos itens museológicos básicos, faltaria ainda ao Masm uma sistema de climatização.
– Sabemos que ainda falta muito, mas, em vista ao que era antes, estamos bem. Vamos buscar essa climatização ainda para 2011. Estamos para começar o processo de licitação. É questão de priorizar algumas coisas – diz a secretária de Cultura.
A construção de um espaço adequado para o Masm não significa somente reformas. Nas últimas eleições, a Justiça Eleitoral deixou de funcionar no primeiro andar e em parte do segundo do prédio da esquina da Avenida Presidente Vargas com Visconde de Pelotas. Porém, ainda ocupa o espaço.
– A Justiça Eleitoral ainda não conseguiu transferir todo seu acervo documental. Estamos reiniciando a conversa de desocupação do espaço porque ele é importante e fundamental para o Masm – diz Iara.
Acervo oferecido – Além de ser um espaço para reserva, manutenção de acervo e cursos, o primeiro andar também garantiria a vinda do aguardado acervo de arte que o empresário Julio Bozano pretende doar à cidade. Entre as obras, está a série ECO ART, que reúne 120 serigrafias de artistas das Américas, como Siron Franco, Ivan Marquetti, Tomie Ohtake e o santa-mariense Carlos Vergara.
– A museóloga do Bozano viu com bons olhos o espaço. Assim, teríamos um local para receber o acervo, o que é uma das condições do Bozano. A sala funcionaria para a urgência que temos em não perder esse acervo – explica Iara.
A outra condição para a vinda das obras de Bozano foi a criação de uma associação para o Masm, que aconteceu em setembro. Isso garantiria que as obras seriam da cidade e não de uma ou outra administração que esteja no comando da prefeitura. A associação também é uma maneira de se iniciar o processo de construção de um novo prédio museológico para o Masm. No momento, está sendo encaminhada a criação dos conselhos gestor e administrativo.
– São fundamentais para a construção do museu. A ideia é estarmos funcionando com o Masm na Presidente Vargas e, ao mesmo tempo, buscar a construção de outro museu, como a cidade merece – diz Iara.
Nos últimos cinco anos, aconteceram duas reaberturas. Agora, a promessa é que seja a última e definitiva reinauguração. Assim, o Masm poderá funcionar regularmente como o principal espaço de exposições em Santa Maria. A visitação estará aberta de segunda a sexta-feira, das 8h ao meio-dia e das 14 às 18h.
– A reabertura é definitiva. Estamos devolvendo o Masm para a cidade – diz a secretária de Cultura, Iara Druzian.
Criado em 1992, o Masm tem sua história acompanhada, a partir da interdição de 2002, por uma luta marcada por conquistas e decepções em um cenário de abandono e atos de vandalismo (leia na página 3).
A última reabertura havia acontecido em 2008, após reformas no prédio. O Masm então passou a funcionar sem estrutura museológica e sem regularidade. Na época, também foi reformado o antigo espaço do bar Skatto, que passou a ser um anexo do Masm. Em abril do ano passado, o espaço do museu foi fechado para reformas.
As melhorias foram garantidas por aproximadamente R$ 115 mil, com R$ 91 mil de emenda parlamentar do deputado federal Paulo Pimenta (PT) e R$ 23,8 mil de contrapartida da prefeitura. Os recursos garantiram o piso de madeira, a parte elétrica, a pintura interna e o mobiliário, que inclui os painéis de exposição. A pintura externa foi buscada pela prefeitura, que ganhou tintas da loja Multicores. Dentro dos itens museológicos básicos, faltaria ainda ao Masm uma sistema de climatização.
– Sabemos que ainda falta muito, mas, em vista ao que era antes, estamos bem. Vamos buscar essa climatização ainda para 2011. Estamos para começar o processo de licitação. É questão de priorizar algumas coisas – diz a secretária de Cultura.
A construção de um espaço adequado para o Masm não significa somente reformas. Nas últimas eleições, a Justiça Eleitoral deixou de funcionar no primeiro andar e em parte do segundo do prédio da esquina da Avenida Presidente Vargas com Visconde de Pelotas. Porém, ainda ocupa o espaço.
– A Justiça Eleitoral ainda não conseguiu transferir todo seu acervo documental. Estamos reiniciando a conversa de desocupação do espaço porque ele é importante e fundamental para o Masm – diz Iara.
Acervo oferecido – Além de ser um espaço para reserva, manutenção de acervo e cursos, o primeiro andar também garantiria a vinda do aguardado acervo de arte que o empresário Julio Bozano pretende doar à cidade. Entre as obras, está a série ECO ART, que reúne 120 serigrafias de artistas das Américas, como Siron Franco, Ivan Marquetti, Tomie Ohtake e o santa-mariense Carlos Vergara.
– A museóloga do Bozano viu com bons olhos o espaço. Assim, teríamos um local para receber o acervo, o que é uma das condições do Bozano. A sala funcionaria para a urgência que temos em não perder esse acervo – explica Iara.
A outra condição para a vinda das obras de Bozano foi a criação de uma associação para o Masm, que aconteceu em setembro. Isso garantiria que as obras seriam da cidade e não de uma ou outra administração que esteja no comando da prefeitura. A associação também é uma maneira de se iniciar o processo de construção de um novo prédio museológico para o Masm. No momento, está sendo encaminhada a criação dos conselhos gestor e administrativo.
– São fundamentais para a construção do museu. A ideia é estarmos funcionando com o Masm na Presidente Vargas e, ao mesmo tempo, buscar a construção de outro museu, como a cidade merece – diz Iara.
Fonte: Diário de Santa Maria
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