quinta-feira, 30 de junho de 2011

O “PacoTarso” e o debate sobre o novo papel do Estado


Tradicionalmente alinhada entre os setores mais radicais no interior do PT, a corrente Democracia Socialista (DS) “rachou” na votação do “Pacotarso”: uma parcela defendeu e forneceu votos para a aprovação da reforma proposta pelo governo e outra combateu os projetos, fez passeatas, pressionou e vaiou os deputados favoráveis às mudanças. De um lado o deputado Raul Pont, líder máximo da corrente, a favor das reformas. De outro lado, a presidente do CPERS, Rejane de Oliveira, ligada à DS, associada às lideranças do Sindifisco e da Ajuris, contra as reformas.
A DS adota, ainda hoje, uma forma atenuada de “centralismo democrático” e sempre se empenhou na manutenção de sua unidade interna. Este foi seu primeiro grande desentendimento público.
Entender a cizânia que se estabeleceu e que aflorou no plenário da Assembléia Legislativa na terça-feira (28) exige que se entendam antes as diferentes concepções de Estado e de defesa de interesses que afloraram e se enfrentaram durante a discussão e a votação do “Pacotarso”. De um lado, os que, certos ou errados, defendem o interesse geral e entendem que o Estado e seu aparato jurídico-político, por ser um espaço público de enfrentamento de forças sociais e políticas com interesses diferenciados, deve ser o veículo de equalização de direitos e deveres de todos os segmentos e categoriais sociais. De outro lado, os que, certos ou errados, defendem os interesses de categorias e segmentos sociais específicos e entendem que o Estado, por ser a expressão da força de uma classe dominante e com interesse próprio, defende apenas os direitos desta classe social e que, por este motivo, deve ser enfrentado.
Hoje, encontram-se na DS integrantes tanto do núcleo de poder do governo do Estado do Rio Grande do Sul, que propôs e defende as reformas na atual estrutura do Estado, quanto da direção dos sindicatos profissionais que se julgam prejudicados pelas reformas. As alianças realizadas por uns e por outros no presente episódio extrapolaram suas antigas fidelidades ideológicas.
A pergunta que precisa ser respondida por todos, entretanto, sejam eles governantes, sindicalistas ou simples cidadãos, ligados ou não à DS e às demais correntes petistas ou a quaisquer outros partidos políticos, diz respeito à melhor concepção de Estado e de defesa de interesses.
Parece claro que em uma sociedade com o grau de complexidade e de democracia já alcançado no Brasil não cabe mais a visão do Estado como o lócus de representação dos interesses de uma única classe social. Seja ela a classe dos proprietários ou a classe dos trabalhadores assalariados. Não cabe mais nem a visão do Estado como o “comitê executivo da burguesia”, típica do século XIX, nem a do Estado “neocorporativo”, que atende às pressões dos segmentos sociais mais organizados, típica do século XX. Não cabe também, como a história mundial recente o demonstrou, o Estado “neoliberal”.
Se os recursos públicos são escassos, se os interesses são diversos, se o objetivo é o bem coletivo e se vivemos em uma sociedade democrática, precisamos todos, sem visões preconcebidas, nos lançar ao trabalho de construção de um novo conceito de Estado e de uma nova forma de operá-lo. Não será com a defesa de interesses corporativos, nem com a idéia de que o Estado possa ser capturado por apenas uma ou outra classe ou categorias profissionais que construiremos uma fórmula que seja satisfatória para a maioria.

sul21.

Comissão do Senado aprova fim das coligações em eleições proporcionais


Iara Guimarães Altafin
Agência Senado
Com 14 votos favoráveis e seis contrários, foi aprovada nesta quarta-feira (29), na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), proposta de emenda à Constituição que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais. A matéria será enviada para votação em Plenário.
A proposta (PEC 40/2011) foi apresentada pela Comissão da Reforma Política do Senado e recebeu voto favorável do relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). De acordo com o texto, são admitidas coligações apenas nas eleições majoritárias (presidente, governador, prefeito e senador).
A PEC mantém determinação constitucional que assegura autonomia dos partidos para estruturação e organização interna, prevendo em seus estatutos normas de fidelidade e organização partidária. Também mantém a não obrigatoriedade de vinculação entre as coligações em âmbito nacional, estadual, distrital e municipal.
A favor da proposta, diversos senadores argumentaram que coligações em eleições proporcionais (vereador e deputado federal, distrital e estadual) têm sido uniões passageiras, visando aumentar o tempo de propaganda eleitoral no rádio e na TV de partidos maiores e viabilizar um maior número de cadeiras por partidos menores.
No debate, diversos senadores se posicionaram pelo fim das coligações, como Demóstenes Torres (DEM-GO), Pedro Simon (PMDB-RS), Alvaro Dias (PSDB-PR), e Pedro Taques (PDT-MT), entre outros. Os parlamentares defenderam a redução do número de partidos e o fortalecimento das legendas habilitadas a funcionar no Congresso.
Os integrantes da CCJ rejeitaram emenda apresentada pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), abrindo a possibilidade de união de duas ou mais legendas para formar uma federação de partidos. Valadares buscava assegurar mecanismo para que pequenos partidos consigam eleger seus representantes.

Rejane de Oliveira é reeleita e vai dirigir o Cpers até 2013



A atual presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, continuará dirigindo o sindicato 
até 2013. A apuração dos votos da eleição sindical deve terminar apenas 
nesta quinta (30), mas a chapa 1, “Em Frente: Para Manter e Conquistar”, 
já obteve vitória matemática com o resultado que é conhecido até aqui.
Com 73% das urnas apuradas no início de noite desta quarta (29)  a 
chapa 1 já tinha 54% dos votos, e diferença de 5 mil votos para a
 chapa 2, “Unidos pela Educação”, liderada por Simone Goldschidt.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ZH: Segunda ponte do Guaíba é prioridade, afirma Pimenta


ZerohoraO Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) apresenta nos próximos dias ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, estudo que apontou um traçado de 2,9 quilômetros de extensão, com acesso na Rua Dona Teodora, como o mais viável para desatar o nó viário. O traçado escolhido é bastante semelhante ao previamente apresentado pela Concepa.
Pimenta_Hideraldo_1Considerada vital para alavancar o desenvolvimento do Rio Grande do Sul, a futura travessia não deve ficar pronta antes de 2015. O governo federal espera lançar em julho o edital de licitação do projeto da ponte. Na hipótese mais otimista, as obras teriam início em outubro de 2012, com previsão de três anos para serem concluídas.

O trajeto sugerido pelo Dnit fica a cerca de um quilômetro da estrutura atual e servirá de base para o projeto da obra. Dentro da proposta favorita, serão apresentadas duas opções ao Planalto. Na primeira, com seis faixas (três em cada um dos dois sentidos), o custo estimado seria de R$ 1,16 bilhão. Já em uma versão alternativa mais compacta, com quatro faixas, o valor orçado é de R$ 808 milhões.
A construção de uma alternativa à ponte do Guaíba se tornou uma exigência da presidente Dilma Rousseff à equipe do Ministério dos Transportes. Na última sexta-feira, em reunião com assessores no Palácio do Planalto, a presidente cobrou dos subordinados celeridade nas etapas preliminares da obra.
zhponteEm fevereiro de 2010, quando ainda era ministra-chefe da Casa Civil, Dilma havia se comprometido em tirar a estrutura do papel. Desde então, acompanha o andamento do projeto e com frequência solicita informações sobre os estudos para o traçado. Na reunião da semana passada, a presidente ordenou que o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) entregue o mais rápido possível ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, os prós e contras dos projetos. Dilma quer definir a rota já na próxima audiência com o ministro. Segundo apurou Zero Hora, o Dnit já escolheu a proposta da Rua Dona Teodora como a melhor opção para desafogar o trânsito no acesso à Capital.

Os congressistas gaúchos também pretendem se mobilizar em torno da travessia paralela. Na próxima segunda-feira, eles se reúnem com o governador Tarso Genro no Piratini para organizar um mutirão pela obra. O coordenador da bancada gaúcha no Congresso, deputado Paulo Pimenta (PT), também pretende debater o assunto na próxima reunião do grupo. O objetivo é pressionar o Planalto.

– Vamos fazer chegar à presidente que a obra é uma prioridade para o Estado – afirmou Pimenta.
Fonte: Zero Hora

O que Aécio Neves (PDSB/MG) tem, que Sérgio Cabral (PMDB/RJ) não tem?



Um trágico acidente de helicóptero em Trancoso, na Bahia, revelou que o governador Sérgio Cabral (PMDB/RJ) ia a uma festa de aniversário de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta. A empreiteira tem obras junto ao governo do Rio. Não há no noticiário nenhuma acusação de fato contra Sérgio Cabral, apenas as suspeitas de sempre, com base no teste de hipótese de que “se não é culpado, é bem possível que poderia ser”.
Realmente, seria o ideal e mais prudente a um governador, manter uma distância pessoal maior de empreiteiros que tem contratos com o estado. Mas é estranho essa súbita cobrança da imprensa, quando o costume vem pelo menos desde D. Pedro II que convivia muito bem com o Barão de Mauá, e quando os próprios donos da imprensa sempre cultivaram “amizades” com governantes, sejam da ditadura, seja na era demo-tucana.
Mas o mais irônico, é que se Cabral é suspeito, então por que Aécio Neves (PSDB/SP) é louvado quando, em novembro de 2007, em pleno exercício do governo de Minas, frequentou a casa de Fernando Cavendish, em badalada festa, na Avenida Vieira Souto, no Rio?
osamigosdobrasil Por Zé Augusto

terça-feira, 28 de junho de 2011

Brasil bate recorde em queda de desigualdade social




O país apresenta hoje a metade da população de miseráveis que tinha há oito anos, são 28 milhões de pessoas ou15,32% dos brasileiros. A queda da desigualdade social é um feito notável não só entre os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que crescem com concentração de renda, como entre os países desenvolvidos, onde o índice de desigualdade vem aumentando desde 1985. É o que mostra a pesquisa “Emergentes dos Emergentes”, divulgada nesta segunda (27) pelo Fundação Getúlio Vargas. 

A queda da desigualdade social no Brasil já há dez anos consecutivos resulta principalmente de investimentos em educação e em programas sociais, mostrou o estudo. Hoje esse índice apresenta a menor marca dos últimos 50 anos, atingindo 51% de queda só no Governo Lula.Paralelamente, o resto do mundo vê o mesmo índice subir há décadas, inclusive nos países nórdicos, como Suécia e Finlândia, que integravam o bloco dos países mais igualitários do mundo.Pilares da igualdadeO maior acesso à educação, que vem se intensificando igualmente já há dez anos, contribui para menor desigualdade social, embora os analfabetos é que tenham tido maior aumento de renda no Brasil entre 2001 e 2009. Segundo o coordenador da pesquisa do CPS/FGV, Marcelo Neri, a renda do grupo cresceu 47% no período enquanto a renda dos que possuem pelo menos superior incompleto caiu 17%.A distribuição do Bolsa Família é outro pilar da luta contra a desigualdade, produto tipo “exportação”, segundo Neri, que os chineses já estão estudando com o objetivo de implantar localmente e melhorar as condições sociais no país.Finalmente, o microcrédito, segmento de negócios em que o Brasil também lidera na América Latina, está sedimentando a inclusão da população carente nos quadros produtivos da economia. Um exemplo deles é o Crediamigo do Banco do Nordeste do Brasil (BNB). Ele instituiu uma importante política pública destinada aos trabalhadores informais no meio urbano que não tinham acesso ao crédito e tornou-se o 2º. maior programa de Microcrédito da América Latina e o 1º do Brasil, com 806 mil clientes ativos. Também é reconhecido como o melhor programa de microfinanças da América Latina pela revista “Microfinanzas Américas”, publicada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).Essa população que se beneficia do microcrédito para chegar ao mercado e os trabalhadores de baixa renda ou massa de desempregados que conseguiu recuperar postos de trabalho se beneficiam não apenas da disponibilização de crédito, mas também da maior oferta do emprego formal.Em 2010 foram criados 2.2 milhões de novos empregos, prova de que, declarou Neri a uma emissora de tevê, a carteira de trabalho ainda é o grande símbolo deste grupo, apesar de o empreendedorismo avançar rapidamente.


vermelho.org

Durante o inverno Renato não vai acompanhar time no campo

Frio intenso deixa treinador assustado.
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Após a derrota para o Botafogo e o retorno para Porto Alegre o técnico Renato Portaluppi se surpreendeu com o frio e afirmou que não irá acompanhar o time no campo de treinamento e nos jogos no olímpico.

Assim como no começo do ano o técnico não queria acompanhar a equipe no interior, agora Renato não estará na beira do gramado em cidades frias. Jogos em Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis não terão Renato.

- A torcida do Grêmio pode ficar tranquila, ta entendendo, o grupo do Grêmio é forte e meu auxiliar já sabe o que fazer, dei tudo mastigadinho pra ele - declarou Renato.

O treinador justificou sua ausência dizendo que "se com 20 graus eu usava luva, imagina agora".

*Foto do dublê de treinador, Eduardo Cecconi
obairrista.com

Velhinhos na Tia Merinda

Dois velhinhos, depois de encherem a cara, decidem ir a casa de Lazer Tia Merinda.
A Cafetina olha bem para os dois e chama a sua gerente: - Vá aos 2 primeiros quartos, coloque uma boneca de inflar em cada cama. Esses dois estão tão velhos e bêbados que não vão notar a diferença. Não vou gastar minhas meninas com esses dois. A gerente cumpre as ordens e os dois vão para os seus respectivos quartos e 'fazem seus deveres de casa'. Já no trajeto de volta para casa, um dos velhinhos diz:- Acho que a mulher que estava comigo estava morta!- Morta? Diz o outro. Porque diabos você acha isso? - É que ela não se moveu e não falou nada enquanto eu fazia amor com ela.- Podia ter sido pior cara, diz o outro. Eu acho que a minha era uma bruxa!- Uma bruxa! Por que cargas d'água você acha isso? 
- Bem, é que eu estava nas preliminares, dei uma mordida na bunda dela. Aí ela peidou na minha cara, saiu voando pela janela e ainda por cima levou a minha dentadura.

Governo anuncia novas medidas para o setor do arroz.




Deputado Pimenta com o 
Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura

Há duas semanas, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) esteve reunido com o Secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, José Carlos Vaz, para buscar uma solução junto ao governo federal para o caso do arroz, especialmente, no Rio Grande do Sul. Na oportunidade, Pimenta manifestou preocupação com o preço do arroz que estava sendo comercializado abaixo do preço mínimo no Estado.
Nesta segunda-feira (27), o executivo anunciou que vai adotar novas medidas para apoiar os produtores da região Sul. Por meio de leilões, serão retiradas mais um milhão de toneladas do grão do mercado para permitir que preço do produto cotado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina aumente. Para as operações, serão direcionados R$ 427 milhões. Um grupo de trabalho formado por representantes de governo e setor privado vai ainda discutir ações estruturais para a cadeia produtiva. O conjunto de medidas foi anunciado pelo ministro interino da Agricultura, Milton Ortolan e o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
“Com as novas ações, o governo vai destinar, no total, R$ 1,1 bilhão para apoiar a comercialização de 3,65 milhões de toneladas de arroz na safra 2010/2011”, informa o ministro interino da Agricultura, Milton Ortolan. Ortolan se refere também aos leilões já realizados e autorizados que somam R$ 675,4 milhões.
Até 500 mil toneladas do grão sairão do mercado por meio de leilões de Prêmio de Escoamento de Produto (PEP) e Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro). Outras 500 mil toneladas serão leiloadas em novos contratos de opção pública. Além disso, já está autorizada emportaria interministerial (Fazenda, Agricultura, Planejamento) a realização de operações de 500 mil toneladas por intermédio de contratos de opção privada.
Estamos utilizando diversos instrumentos, para ordenar o escoamento da safra ou garantir preço para o produtor. Além disso, os agentes financeiros já estão implementando prorrogações de dívidas, na medida em que procurados pelos produtores", informa o secretário de Política Agrícola, José Carlos Vaz.  
As medidas anunciadas hoje vão acabar com excedente da produção interna. Hoje, existem 2,49 milhões de toneladas de arroz que não serão exportados e nem consumidos no mercado brasileiro este ano, conforme balanço do governo de oferta e demanda. Desse total, 1,1 milhão de toneladas já fazem parte do estoque governamental. Os novos leilões vão trazer mais um milhão de toneladas para os estoques oficiais e a previsão é que outras 600 mil toneladas sejam exportadas até o final do ano. A safra 2010/2011 deve fechar em 13,8 milhões de toneladas, 18,5% a mais que o produzido no ciclo anterior.
“Sem excedentes no mercado acreditamos que o preço pago ao produtor irá reagir”, avalia o secretário. Atualmente, o preço praticado no Rio Grande do Sul está em torno de R$ 19, por saca de 50 kg. O preço mínimo fixado pelo governo é de R$ 25,80, por saca de 50 Kg. Segundo Pimenta, essa é uma importante sinalização do Governo para minimizar os problemas financeiros dos produtores, embora novas reivindicações possam ser feitas, já que o prejuízo dos arrozeiros é grande.


Medidas estruturais - 
O governo ainda vai instituir um grupo de trabalho incluindo representantes dos níveis federal e estadual (Rio Grande do Sul), produtores e integrantes do Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). O grupo vai discutir ações estruturais para a cadeia produtiva, como o melhor aproveitamento da área plantada, novas destinações para arroz e atividades alternativas para os rizicultores.
“Avaliando as safras passadas, vemos que os problemas de preço e mercado para o arroz não são apenas questões conjunturais. Por isso, precisamos estabelecer medidas mais permanentes que dêem segurança para a cadeia produtiva”, reforça Vaz.  

Fonte: Assessoria Imprensa Paulo Pimenta com Ministério da Agricultura

domingo, 26 de junho de 2011

Memória brasileira: sigilo ou vergonha?



Por Frei Betto

Há 141 anos terminou a Guerra do Paraguai. Durou de 1864 a 1870. Ao longo de seis anos, Brasil, Argentina e Uruguai, instigados pela Inglaterra, combateram os paraguaios. O pretexto era derrubar o ditador Solano López e impedir que o Paraguai, país independente e sem miséria, abrisse uma saída para o mar.

O Brasil enviou 150 mil homens para o campo de batalha. Desses, tombaram 50 mil. Do lado paraguaio foram mortos 300 mil, 20% da população do país. E o Brasil abocanhou 40% do território da nação vizinha.

Até hoje o acesso aos documentos do conflito estão proibidos a quem pretende investigá-los. Por quê? Talvez o sigilo imposto sirva para cobrir a vergonhosa atuação de Duque de Caxias, patrono do Exército Brasileiro, que comandou nossas tropas na guerra. E do Conde D’Eu, genro de Dom Pedro II, que sucedeu o duque no massacre aos paraguaios.

Os arquivos ultrassecretos do Brasil podem permanecer sigilosos por 30 anos. O presidente da República pode prorrogar o prazo por mais 30, indefinidamente. Eternamente.

Em 2009, Lula enviou à Câmara dos Deputados projeto propondo o sigilo eterno periodicamente renovado. Cedeu a pressões dos ministérios da Defesa e das Relações Exteriores. Os deputados federais o aprovaram com esta emenda: o presidente da República poderia renovar, por uma única vez, o prazo do sigilo, e os documentos considerados ultrassecretos seriam divulgados em, no máximo, 50 anos.

O projeto passou ao Senado. Caiu em mãos da Comissão de Relações Exteriores, cujo presidente é o senador Fernando Collor. E, para azar de quem torce por transparência na República, ele próprio assumiu a relatoria. E tratou de engavetá-lo. Não deu andamento ao debate nem colocou o projeto em votação.

A presidente Dilma decidira sancionar a lei do fim do sigilo eterno a 3 de maio, Dia Mundial da Liberdade de Imprensa. Naquela data, o relator Collor foi a plenário e declarou ser “temerário” aprovar o texto encaminhado pela Câmara dos Deputados.

Na véspera de ser empossada ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti declarou que Dilma estaria disposta a atender pedidos dos senadores José Sarney e Fernando Collor, e patrocinar no Senado mudança no decreto para assegurar sigilo eterno a documentos oficiais. A única diferença é que, agora, o sigilo seria renovado a cada 25 anos.

O Congresso está prestes a aprovar a Comissão da Verdade, que irá apurar os crimes da ditadura militar. Como aprovar esta comissão e vetar para sempre o acesso a documentos oficiais? Isso significa impedir que a nação brasileira tome conhecimento de fatos importantes de sua história.

Collor e Sarney não gostam de transparência por razões óbvias. Seus governos foram desastrosos e vergonhosos. Já o Ministério das Relações Exteriores alega que trazer à tona documentos, como os da Guerra do Paraguai, pode criar constrangimentos com países vizinhos. Com países vizinhos ou com nossas Forças Armadas e personagens que figuram como heróis em nossos livros didáticos?

O sigilo brasileiro a documentos oficiais não tem similar no mundo. Se não for quebrado, a presidente Dilma ficará refém da chamada base aliada. Ontem foi o “diamante de 20 milhões de reais”, hoje o sigilo eterno, amanhã…

Na terça, dia 14 de junho, retornaram ao Brasil os arquivos do livro “Brasil Nunca Mais” (Vozes), que relata os crimes da ditadura militar brasileira. A publicação, patrocinada pelo Conselho Mundial de Igrejas, foi monitorada pelo cardeal Dom Paulo Evaristo Arns e o pastor Jaime Wright.

O mérito do “Brasil Nunca Mais” é que não há ali nenhuma notícia de jornal ou depoimento de vítima da ditadura. Toda a documentação se obteve em fontes oficiais, retirada, por advogados, de auditorias militares e do Superior Tribunal Militar. Microfilmada, foi remetida ao exterior, por razões de segurança. Agora retorna ao Brasil para ficar disponível aos interessados. Muitas informações ali contidas não constam da redação final do livro, da qual participei em parceria com Ricardo Kotscho.

Os arquivos da Polícia Civil (DOPS) sobre a ditadura militar já foram abertos e se encontram à disposição no Arquivo Nacional. Falta abrir o arquivo das Forças Armadas, o que depende da vontade política da presidente Dilma, ela também vítima da ditadura. As famílias dos mortos e desaparecidos têm o direito de saber o que ocorreu a seus entes queridos. E o Brasil, de conhecer melhor a sua história recente.

Um país sem memória corre sempre o risco de repetir, no futuro, o que houve de pior em sua história.

Frei Betto é escritor, autor de “Diário de Fernando – nos cárceres da ditadura militar brasileira” (Rocco), entre outros livros.

sábado, 25 de junho de 2011

As terras do agronegócio e a propriedade estrangeira. Risco Futuro.

Brizola Neto: O entreguismo da direita não tem limites

É impressionante como a oposição brasileira é incapaz de qualquer ato que não seja o da mais absoluta vassalagem ao capital internacional. É completamente incabível, sob qualquer aspecto, a reação ao fato de se estar promovendo, através de lei específica, a regulação – e não a proibição – da propriedade estrangeira de solo brasileiro, como publicou nesta quinta-feira (23) o Estadão.

Por Brizola Neto

Brizola Neto/Tijolaço
 
O mapa ilustra a presença de proprietários de terras estrangerias no Brasil.
Ninguém quer se meter com a vida de alguém que, cansado do frio europeu, queira ter um sitiozinho ou uma chácara no Brasil. Seja bem-vindo, esteja em casa.

Não se pode descartar, mesmo, que o limite mínimo para ter de haver registro – que é de cinco hectares, (50 mil metros quadrados) possa ser um pouco maior, em áreas não-urbanas. Negociação é assim mesmo, você oferece o mínimo e cede um pouco, dentro do razoável.

Daí em diante, a transação teria de ter a aprovação e o registro em um órgão público. Nada demais. Apenas queremo saber o que o “mister” quer fazer com a terra, qual é o seu projeto.

E para as propriedades de mais de 500 mil hectares – cinco milhões de metros quadrados – a União seria detentora de uma espécie de “golden share”, uma participação garantida na definição do uso da terra.

Portanto, longe de ser uma medida radical, é o mínimo que o país precisa para controlar um bem que não é “fabricável”: o seu território.

Repare uma coisa no mapa: todo mundo pensa que estrangeiro comprando terra é coisa lá nos cafundós, não é? Nada, é só você olhar no mapa e ver que é o agronegócio a cereja do bolo: Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul não os estados onde a terra mais foi abocanhada.

Fonte: Tijolaço


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Eduardo e Mônica - Legião Urbana.


"Eduardo e Mônica" da Legião Urbana ganha homenagem em vídeo

Com a chegada do Dia dos Namorados posto aqui um curta produzido pela operadora Vivo em parceria com a produtora 02 Filmes, do diretor Fernando Meirelles ("Cidade de Deus" e "Ensaio sobre a Cegueira"),- uma justa homenagem a "Eduardo e Mônica", clássico da Legião Urbana lançado há 25 anos

No vídeo, divulgado nesta terça-feira, a companhia recria os passos do casal que deu certo apesar das diferenças.

A homenagem, revelada aos poucos, chegou a ser anunciada por site e blogs como a produção de um longa metragem inspirado na canção. A O2 Filmes, no entanto, diz nunca ter divulgado a campanha como se fosse um filme.

A confusão se deu em meio à produção do filme "Faroeste Caboclo", longa metragem inspirado em outra das músicas mais famosas de Renato Russo.

Confira abaixo o vídeo para "Eduardo e Mônica", dirigido por Nando Olival:

Parada LGBT deve reunir mais de três milhões em São Paulo

No domingo (26) a temperatura cai, pois há previsão de chuva em São Paulo. Mas para quem vai participar da maior Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) do mundo isso não deve ser problema. Três milhões de pessoas são esperadas e boa parte dessa turma já começou a chegar e a movimentar a cidade.

reprodução
 
Imagens da Parada do Orgulho LGBT 2010. Este ano ocorre a 15ª edição da marcha
A rede de hotéis comemora: a previsão é que até o domingo, dia da parada LGBT, a ocupação chegue a 100%. “É uma ótima data, ainda mais junto ao feriado de Corpus Christi, que prolonga o fim de semana em toda a cidade de São Paulo”, afirma o gerente-geral de hotel Wilson de Melo Neto.Mais de três milhões de pessoas são esperadas para o evento. Quinze trios elétricos estão confirmados, vão arrastar e animar a multidão. O tema escolhido para este ano é: ‘Amai-vos uns aos outros! Basta de homofobia’.“Amai-vos uns aos outros é um apelo para religião. Vamos acabar com essa guerra entre a religião e os direitos humanos”, explica Ideraldo Luiz Beltrame, presidente da Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo.A abertura da semana do orgulho LGBT foi na quarta-feira (23), e de um jeito sério: com terno, gravata e palestras na Câmara Municipal de São Paulo. Uma das maiores preocupações é a violência contra os homossexuais.Segundo um levantamento feito pelo Centro de Combate à Homofobia da prefeitura paulista, nas últimas cinco edições da parada, quase mil pessoas denunciaram algum tipo de violência, inclusive agressão física. Principalmente no fim do evento, quando os participantes voltam para casa.Há dois anos, uma bomba explodiu no Largo do Arouche e várias pessoas ficaram feridas. Também foram registrados casos de espancamento e um jovem morreu.“A gente sempre orienta que as pessoas andem em grupo, essas pessoas tentam fazer algum tipo de emboscada. Então procurar os lugares iluminados, os locais onde tem mais gente caminhando para evitar qualquer tipo de problema”, informa Franco Reinaudo, coordenador-geral da Diversidade Sexual de São Paulo.“Temos que trabalhar no plano de ação dos poderes públicos, por exemplo, com uma boa investigação policial, quando algum tipo de violação, a devida condenação judicial dos infratores, dos agressores, e com debates importantes que permitirão que não só a violência física, mas também o preconceito manifesto contra a comunidade LGBT, também possa sofrer devida identificação e percepção criminal por parte do poder público ”, explica Ramaís de Castro Silveira, secretário executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e do Conselho Nacional LGBT.De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo, 1,4 mil policiais militares, outros 120 homens da Tropa de Choque e um helicóptero devem fazer a segurança da parada LGBT.Fonte: Agência de Notícias Jornal Floripa

Índio bêbado se recusa a soprar bafômetro



Parado em blitz no Leblon, ex- vice presidente na chapa de José Serra (PSDB),  Índio da Costa (ex-DEM e atual presidente do PSD no  Rio,o   partido de Kassab,   não fez o teste porque “tinha tomado uma taça de vinho no almoço”; ele responderá a processo administrativo O ex-deputado Índio da Costa, que assumirá o comando regional do futuro Partido Social Democrático (PSD), se recusou a fazer o teste do bafômetro e teve a carteira nacional de habilitação (CNH) apreendida na quarta-feira à noite em uma blitz da Operação Lei Seca, no Leblon, zona sul da capital fluminense.
Segundo o governo do Estado, Índio da Costa, que concorreu como vice na chapa de José Serra (PSDB) à Presidência do Brasil, em 2010, só foi liberado depois de apresentar um motorista habilitado “em condições de dirigir”.
Os  agentes que o abordaram na  Hilux que foi parada pelos fiscais na avenida General San Martin, esquina com Bartolomeu Mitre, no Leblon, mesmo local onde o ex senador Aécio Neves  foi barrado bêbado.  Índio terá de pagar multa de R$ 957,70 e responderá a processo administrativo no Detran-RJ. A carteira de habilitação ficará retida por cinco dias.
Aécio
Em abril, o senador e ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), se recusou a fazer o teste e apresentou a CNH vencida em blitz no Leblon. Além dos R$ 957,70, Aécio Neves foi multado em R$ 191,54 pelo documento irregular. Ele chamou um amigo para dirigir o veículo e foi liberado. A assessoria de imprensa do senador tucano informou na época que ele não sabia que o prazo da habilitação havia expirado, pois dirige somente aos finais de semana. O veículo que Aécio dirigia na ocasião, uma Land Rover, era de propriedade da rádio Arco Íris, que tem o ex-governador como um dos sócios.
Por Helena

Desenvolvimento - Distrito Industrial de Guaíba sai do papel


Uma das primeiras medidas adotadas pelo governador Tarso Genro foi criar um Grupo de Trabalho cuja missão era tornar produtiva a antiga área da montadora Ford no município de Guaíba. Formado por representantes de seis secretarias de Estado (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social; Meio Ambiente; Desenvolvimento e de Promoção do Investimento; Infraestrutura e Logística; Habitação e Saneamento e Casa Civil), o GT teve como ponto de partida apenas um decreto, assinado um ano antes, transformando os 932 hectares em Distrito Industrial. Pela frente tinha um longo emaranhado de procedimentos burocráticos, trâmites legais e de decisões políticas, imprescindíveis para agilizar a instalação de empresas no local.

O resultado do empenho do governo não poderia ser melhor. Nesta semana, a terceira maior fabricante mundial de equipamentos para construção e manutenção industrial, a Terex, começou a limpar área de 50 hectares onde instalará sua unidade. A próxima que deverá aportar em Guaíba será a Fate Pneus do Brasil, gerando quase 500 empregos com um investimento de R$ 345 milhões. As duas empresas esperam inaugurar suas plantas no início do próximo ano. ”Estamos colhendo hoje os frutos de um trabalho construído a partir da combinação do diálogo com diversos setores e do princípio da transversalidade, que reuniu todas as forças governamentais relacionadas ao processo”, afirmou o coordenador do Grupo de Trabalho, o secretário executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcelo Danéris, na audiência pública promovida pela Comissão de Economia da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (22) para tratar do tema.Ele revelou que, na próxima segunda-feira (27), o governador Tarso Genro participará em Guaíba de um ato simbólico em que irá anunciar os investimentos que serão realizados pelo Estado para dotar a área de toda a infraestrutura necessária para funcionamento das empresas. 

Comparato: Globo ameaçou romper contrato com UNESCO


por Luiz Carlos Azenha
O jurista Fábio Konder Comparato disse, em palestra no II Encontro Nacional de Blogueiros, em Brasília, que a Globo ameaçou romper seu contrato com a UNESCO para promover o Criança Esperança depois que o organismo ligado às Nações Unidas publicou em fevereiro deste ano um estudo sobre o ambiente regulatório para radiodifusão no Brasil.
O estudo, que está aqui, em PDF, é de autoria de Toby Mendel e Eve Salomon.
O estudo concluiu o óbvio: a mídia brasileira é dominada por 35 grupos, que controlam 516 empresas; uma única rede detém 51,9% da audiência nacional. A média de TVs ligadas entre as 7 da manha e a meia-noite atinge 45% da população brasileira, um dos maiores índices do mundo. Os dados foram citados por Comparato em sua palestra.
Segundo ele, depois da publicação do estudo a TV Globo disse aos autores, Toby Mendel e Eve Salomon, que poderia romper o vínculo entre a emissora e o programa Criança Esperança.
Embora a concentração da mídia seja fartamente conhecida no Brasil, o documento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reforça a credibilidade internacional dos que lutam por um novo marco regulatório da comunicação no país.
Fonte - Vi o mundo - O que você não vê na mídia

América do Sul é a maior produtora de cocaína, diz relatório da ONU


A América do Sul permanece conhecida pela produção e pelo tráfico de cocaína em larga escala, mas o consumo de drogas, sobretudo em países do Cone Sul, também tem se tornado significativo. É o que aponta o Relatório Mundial sobre Drogas 2011, divulgado hoje (23) pelo Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodc).
De acordo com a publicação, a produção ilícita de drogas continua significativa em três países andinos – Colômbia, Peru e Bolívia, responsáveis por praticamente100% da produção global da folha de coca, matéria prima para a fabricação da cocaína.
Em 2010, a coca foi cultivada em 149 mil hectares distribuídos pela América do Sul. A produção de cocaína em laboratórios clandestinos também foi registrada na região. Dados indicam, entretanto, que a produção da droga tem demonstrado tendência de declínio, com uma queda de um sexto no período de 2007 a 2010.
A maioria dos países da América do Sul, da América Central e do Caribe, segundo o Unodc, registra também níveis significativos de produção de maconha. Em 2009, 70% das apreensões globais da droga ocorreram na região, sendo três quartos desse total na América do Sul.
Os fluxos do tráfico são principalmente direcionados a partir dos países produtores de cocaína na região dos Andes rumo a América do Norte; ou diretamente para o México e, em seguida, para os Estados Unidos; ou via América Central para o México; ou via Caribe para os Estados Unidos. Os fluxos para a Europa ocorrem de forma direta, partindo da  região andina; via países vizinhos; via região do Caribe; ou via países da África Ocidental.
As maiores apreensões registradas na América do Sul, em termos de volume, são as de folha de coca. Entretanto, as apreensões da droga diminuíram no período de 2007 a 2009 em cerca de 25%, refletindo em parte um declínio na produção.
Já as apreensões de cocaína em países da América do Sul, da América Central e do Caribe somaram 74% do total mundial, indicando um aumento de 27% no mesmo período.
O relatório alerta que a prevalência do uso de cocaína na região está acima da média mundial – entre 0,9% e 1% da população de 15 a 64 anos, o equivalente a cerca de 3 milhões de pessoas ou 17% da população mundial consumidora de cocaína. A droga representa cerca de 50% de todas as demandas por tratamento para dependentes na América do Sul, na América Central e no Caribe.
 AgÊncia Brasil

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tchê! Nunca te esqueça! Porque somos tão modestos: Deus é gaúcho.

Deus é gaúcho, 
São Pedro é o capataz, O sol é um fogo de chão que se alastrou, O Atlântico é salgado porque a indiada daqui batia os espeto perto dos rio, O Sahara é um deserto porque foi das árvores de lá que vieram os espetos, A maior churrascada que se fez, resultou na extinção dos dinossauros, A 2ª Guerra se deu por causa que o Turco Salim de Bagé queria tomar conta dos bolichos em Uruguaiana, O Rio Grande amado é o único Estado que faz divisa com 3 países: Uruguai, Argentina e Brasil ! Esses terremotos que andam ocorrendo por aí são decorrência de uns concurso de xula na fronteira... E por aí se vai essa porção de terras ao redor do Rio Grande, chamada MUNDO!     
...GAÚCHO É 


... é morar em Florianópolis e dizer que Caxias do Sul é melhor; ... é assinar Zero Hora em Nova York; ... é estar no Maracanã escutando a Rádio Gaúcha; ... é achar que a FREE WAY é a nona maravilha do mundo; ... é comemorar uma revolução que não deu certo; ... é chamar a mulher de prenda; ... é dizer que é fácil fazer churrasco; ... é comer a costela antes da picanha; ... é comer NEGRINHO em vez de brigadeiro; ... é falar TCHÊ ao telefone só pra ver se descobre outro; ... é falar TU em vez de VOCÊ; ... é enviar cartão postal de TORRES; ... é fazer compras no SÚPER rsrs; ... é achar que o LAÇADOR é maior e mais bonito que o Cristo Redentor;
... é cantar o hino Rio-Grandense com mais EMOÇÃO que o hino nacional;   
... é achar que o GUAÍBA é rio; ... é dizer que tomar água à 100º C com gosto de mato é coisa de macho; ... é chamar geléia de CHIMIA; ... é chamar doce de leite de MU-MU; ... é falar roleta em vez de catraca; ... é falar lomba em vez de morro; ... é poder falar tri legal ou muito tri; ... é chamar quarteirão de quadra... ... é chamar semáforo de sinaleira (ninguém entende)... ... é falar "capaz" (ninguém entende também)... ... é torcer pra qualquer time que esteja jogando contra o time adversário (grêmio ou inter)... ... é ficar babando na frente do açougue e achar carne "linda"... ... é gostar de passar frio (5 graus e o índio velho vai colocar um moletom) ... Outra coisa que só o gaúcho fala é "pechada" quando se refere a uma batida de carros.. ninguém entende...                                            
...Falar tranqueira (congestionamento).
... Chegar no mercado e pedir : me dá 5 pila de cacetinho e 1 kilo de guisado .... 
Ser gaúcho é - saber que nossa característica é a bravura e não o jeitinho; - é ser franco e direto, nem que isso cause inimizades; - é ser humilde em ambições, mas exagerado em ideais e paixões; 
Por isso eu tenho orgulho de ser chamado de "GAÚCHO".