sábado, 25 de junho de 2011

As terras do agronegócio e a propriedade estrangeira. Risco Futuro.

Brizola Neto: O entreguismo da direita não tem limites

É impressionante como a oposição brasileira é incapaz de qualquer ato que não seja o da mais absoluta vassalagem ao capital internacional. É completamente incabível, sob qualquer aspecto, a reação ao fato de se estar promovendo, através de lei específica, a regulação – e não a proibição – da propriedade estrangeira de solo brasileiro, como publicou nesta quinta-feira (23) o Estadão.

Por Brizola Neto

Brizola Neto/Tijolaço
 
O mapa ilustra a presença de proprietários de terras estrangerias no Brasil.
Ninguém quer se meter com a vida de alguém que, cansado do frio europeu, queira ter um sitiozinho ou uma chácara no Brasil. Seja bem-vindo, esteja em casa.

Não se pode descartar, mesmo, que o limite mínimo para ter de haver registro – que é de cinco hectares, (50 mil metros quadrados) possa ser um pouco maior, em áreas não-urbanas. Negociação é assim mesmo, você oferece o mínimo e cede um pouco, dentro do razoável.

Daí em diante, a transação teria de ter a aprovação e o registro em um órgão público. Nada demais. Apenas queremo saber o que o “mister” quer fazer com a terra, qual é o seu projeto.

E para as propriedades de mais de 500 mil hectares – cinco milhões de metros quadrados – a União seria detentora de uma espécie de “golden share”, uma participação garantida na definição do uso da terra.

Portanto, longe de ser uma medida radical, é o mínimo que o país precisa para controlar um bem que não é “fabricável”: o seu território.

Repare uma coisa no mapa: todo mundo pensa que estrangeiro comprando terra é coisa lá nos cafundós, não é? Nada, é só você olhar no mapa e ver que é o agronegócio a cereja do bolo: Mato Grosso, São Paulo e Mato Grosso do Sul não os estados onde a terra mais foi abocanhada.

Fonte: Tijolaço


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