
Em Brasília, mais de 800 pessoas participaram de um protesto pelos direitos das mulheres. Chamado de “Marcha das Vadias”, o movimento reivindica que as mulheres possam se vestir e agir como quiserem, sem serem reprimidas por sua sexualidade.
De acordo com a antropóloga Julia Zambini, uma das organizadoras da marcha, o movimento é feito por feministas que buscam a igualdade de gênero. “Ser chamada de vadia é uma condição machista. Os homens dizem que a gente é vadia quando dizemos ‘sim’ para eles e também quando dizemos ‘não’”, afirmou. “A gente é vadia porque a gente é livre”, destacou.
A Marcha da Liberdade foi realizada em diferentes capitais brasileiras, como contraponto à repressão policial durante a “Marcha da Maconha” realizada em São Paulo. Para um dos organizadores do movimento na capital paulista, André Takahashi, a marcha conseguiu alcançar seus principais objetivos. “A Marcha da Liberdade já cumpriu o seu papel que é o de começar essa discussão sobre a liberdade de expressão e o uso das armas não letais”.
Na última quarta-feira, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu liberar manifestações em defesa da legalização do uso de drogas, como a Marcha da Maconha. Os ministros entenderam que a liberdade de reunião e a liberdade de expressão, direitos garantidos pela Constituição, devem ser respeitadas. Eles também definiram que as marchas não são crimes de incentivo e apologia às drogas, uma vez que propõem a revisão de políticas públicas, e não o consumo.
Nenhum comentário :
Postar um comentário