Milton Ribeiro
Inspirado no projeto “It Gets Better“, André Matarazzo e Gustavo Ferri mostram diferentes histórias de brasileiros gays, bis, trans ou qualquer outra sigla que tenta definir o que não precisa definição.
O filme traz depoimentos que visam minimizar o impacto da homossexualidade, tratando de maneira extremamente realista a situação do que é crescer sendo gay e do constante processo de redescobrimento e desconstrução e construção de conceitos, ideias e identidade, para si e para a sociedade. Uma abordagem não só necessária, como urgente, de um tema que assusta e reprime muita gente até hoje, mas que não deveria nem ser assunto mais.
Gustavo Ferri, um dos diretores do curta, comentou — assim mesmo, em caixa alta — em seu canal do Youtube, deixando clara a intenção deste trabalho: “SOU O GUSTAVO FERRI, UM DOS DIRETORES DO FILME. SOU HETEROSSEXUAL, CASADO E COM UMA FILHA DE 3 ANOS. NÃO APENAS EU PERMITO QUE A MINHA PEQUENA ASSISTA AO FILME, COMO ELA FOI AO LANÇAMENTO DO FILME, E EU FAÇO QUESTÃO QUE ELA VEJA E REVEJA O FILME QUANTAS VEZES FOR. MINHA FILHA ESTÁ CRESCENDO SEM NENHUM TIPO DE PRECONCEITO. PARA ELA, A TIA QUE É CASADA COM A MULHER DELA É ABSOLUTAMENTE IGUAL A TIA QUE É CASADA COM UM HOMEM. ELA NEM AO MENOS SE DÁ CONTA DA DIFERENÇA, POIS NÃO HÁ.”
O formato escolhido pela dupla de cineastas foi o do curtametragem, porque proporciona um alcance maior do que um possível lançamento de longametragem nos cinemas poderia ter e não só pode, como já tem se espalhado rapidamente pela internet.
Com informações e trechos extraídos do site Fred Burle no Cinema.
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