Cada um levará consigo, na memória, uma lembrança do governo Tarso Genro (PT), que está se encerrando. Imagino, por exemplo, que os estudantes lembrarão da criação do passe livre, as mulheres, da criação da Secretaria das Mulheres e da Patrulha Maria da Penha, os trabalhadores, da valorização do piso regional, os servidores, da recuperação dos salários e condições de trabalho.
Acredito que os empresários lembrarão da atração de bilhões de reais em investimentos privados, da Sala do Investidor e da política de incentivo sem aumento de impostos. Os agricultores, do Programa de Irrigação e do Plano Safra Gaúcho; os caminhoneiros, do fim dos contratos e tarifas abusivas dos pedágios, os pequenos empreendedores, do Programa de Microcrédito. Creio, ainda, que os usuários e trabalhadores do SUS lembrarão dos 12% para saúde, a comunidade escolar, que passamos de 11º para 2º lugar no Ideb, e os servidores da segurança e a sociedade, da desocupação e início da demolição do Presídio Central.
Os que acreditam na democracia lembrarão do Conselhão, do Gabinete Digital, do Gabinete dos Prefeitos, das plenárias do OP e da Consulta Popular. Gaúchos e gaúchas lembrarão da renegociação histórica da dívida com a União, que unificou forças políticas e sociais em defesa do Rio Grande. Particularmente, levo na memória o momento em que, no Palácio Piratini, durante as manifestações de junho de 2013, o governador determinou às forças de segurança que protegessem a vida em primeiro lugar. Ali se revelava, em toda sua dimensão, uma insígnia do nosso governo.
O mesmo governador que de madrugada atendeu, em frente à sua casa, taxistas que reclamavam um colega morto, o governador que estava em Santa Maria, em uma das nossas maiores tragédias, que estava em São Lourenço após a inundação que devastou a cidade. O governador que priorizou complementar a renda de milhares de famílias que viviam na extrema pobreza. Este é seu maior legado. Um político que honra a política e a esquerda brasileira, que dedica a vida a mudar a vida dos outros, que promove o diálogo e o respeito às diferenças, e busca fazer do mundo, e do nosso Estado, um lugar melhor para se viver.
Secretário-executivo do CDES, Marcelo Danéris
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