sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Sistema eleitoral está podre, disse Pont


Estou saindo do parlamento, não da política. Sistema eleitoral está podre, disse Pont

Marco Weissheimer
Publicado no Sul21 dia 28/08/13

O deputado estadual Raul Pont (PT) anunciou, em entrevista publicada segunda-feira (26/8) no Jornal do Comércio, que não pretende concorrer nas eleições do ano que vem. A decisão de Pont, atual presidente do PT do Rio Grande do Sul, não significa um abandono da política. Pelo contrário, é um gesto carregado de significados, entre eles a inconformidade com a crescente influência do poder econômico na vida política brasileira, inclusive dentro do partido que ajudou a fundar e a construir. Em uma conversa, na tarde desta quarta-feira, em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Raul Pont explicou ao Sul21 os seus motivos:

“É uma decisão pessoal que, evidentemente, pode estar subordinada a um debate político no partido ou na minha corrente (a Democracia Socialista). Mas a minha disposição pessoal é de não concorrer. Não há uma única razão. A primeira delas tem a ver com o sistema eleitoral que nós temos. Não estou descobrindo agora que esse sistema não é bom ou que o acho antidemocrático. Eu luto e brigo contra isso há décadas. Quando fui eleito para a Câmara Federal a primeira coisa que fiz foi tentar levar adiante uma emenda constitucional que buscava estabelecer um mínimo de igualdade na representação proporcional dos estados. Não consegui apoio nem nas bancadas dos partidos de centro e de direita de São Paulo, o maior prejudicado nesse modelo. Ninguém quis discutir a proposta e o projeto acabou arquivado”.
Esse era apenas um aspecto de um sistema eleitoral que passou a ser cada vez mais questionado, chegando ao ponto hoje, como se viu nas manifestações de junho, de sofrer um grave processo de deslegitimação junto à população. E isso que, naquela época, observa Raul Pont, o poder econômico não havia penetrado tanto a esfera política como hoje. Aqui, ele aponta uma razão que expressa um grande descontentamento com o estado de coisas dentro do PT:
“Naquele momento, as nossas campanhas no PT ainda não estavam dominadas por essa lógica dos demais partidos e as nossas candidaturas ainda eram muito coletivas. De lá para cá, e principalmente a partir das eleições de 1998 e 2002, com a eleição de Lula quando batemos no teto da nossa representação parlamentar, nós só patinamos. Mesmo com o partido elegendo mais deputados estaduais, e construindo mais diretórios estaduais, municipais e militantes, e ganhando a presidência, a nossa bancada federal parou de crescer. E hoje está diminuindo, ainda que tenhamos eleito o presidente da República três vezes seguida. Um estudo da Consultoria Legislativa da Câmara Federal mostra que, na eleição de 2010, 370 deputados foram eleitos combinando a condição de candidaturas mais caras (entre as 513 candidaturas mais caras do país)”.

O mais grave desse cenário, diz Pont, é que ele tende a continuar e a se aprofundar, inclusive dentro do PT. O valor das contribuições empresariais para as campanhas, exemplifica, dobra ou mais que dobra a cada eleição, chegando a quase 5 bilhões de reais na última campanha. E ele faz uma ressalva: “Isso do que foi declarado. Houve muita triangulação dentro dos partidos e o que corre sem declaração é incalculável”. Assim, trabalhando só com os dados do Tribunal Superior Eleitoral, temos, na última eleição, quase 5 bilhões de reais doados por pessoas jurídicas para candidatos. “E são doações para candidatos, não para os partidos. Os candidatos são escolhidos a dedo por essas empresas, em todos os partidos, inclusive o nosso. O número de empresas dispostas a financiar candidaturas dentro do PT cresce de maneira assustadora”.

Essa é uma das razões que levou Pont a decidir não concorrer em 2014. “É um protesto mínimo e uma espécie de denúncia de que esse sistema está podre e dominado pelo poder econômico, e o será cada vez mais”. Mas esse não é o único motivo. Ele explica:
“Para mim, a militância parlamentar é uma militância como qualquer outra. Não faço carreira disso. A maior parte da minha vida política ocorreu fora do parlamento. Comecei a militar 50 anos atrás e não tinha a mínima ideia ou pretensão de ter algum cargo. Militava no movimento estudantil, no Sindicato dos Bancários. Em 1964, eu era bancário e comecei a estudar História na UFRGS. A minha militância começou efetivamente na resistência ao golpe militar em março de 64. De lá para cá eu não parei e na maior parte da minha militância não precisei de mandato, atuando até em condições muito mais adversas que a atual. Então, para mim o parlamento não é o único espaço de atuação. Há o partido, sindicatos, entidades sociais, o trabalho que posso fazer como professor universitário na área de ciência política. Posso contribuir também com a formação política dentro do partido”.


E uma terceira razão tem um caráter mais pessoal:
“Tenho 50 anos de militância. Vou completar 70 anos de idade no ano que vem. É claro que isso cansa e a minha vitalidade não é a mesma dos meus tempos de estudante e de jogador de basquete. Acho que o partido precisa se renovar e abrir espaço para novos quadros. Votei a favor do limite de mandatos no último Congresso do PT (que aprovou um limite de três mandatos). Acho que é um bom exemplo sinalizar para a juventude, para outros companheiros e companheiras que estão com mais vitalidade, mais pique, e que respondem também a uma nova conjuntura. Depois de 30, 40 anos, a vida de um partido político, principalmente num caso como o do PT que teve um crescimento muito rápido, tende a uma certa burocratização, à consolidação de funções e cargos de direção e representação parlamentar, que vai acomodando as pessoas. Temos que ter regras e práticas como o limite de mandatos ou a quota de 50% de gênero nas direções partidárias (também adotada pelo PT no seu último Congresso) para evitar que isso ocorra”.
Ao explicar suas razões, Raul Pont deixa claro que sua decisão de não concorrer em 2014 não significa uma aposentadoria política. Pelo contrário, ele aponta com determinação suas novas trincheiras de luta:
“Eu só não vou mais lutar aqui dentro, vou lutar lá fora, Vou continuar escrevendo sobre isso, denunciando essas práticas, ajudando a organizar as pessoas em favor de outro modelo de política. Acho uma tarefa importante que pretendo continuar cumprindo por toda a vida. Não estou saindo da política, estou saindo do parlamento, de uma representação parlamentar”.
Para não deixar dúvidas sobre isso ele critica duramente a aprovação da PEC do Orçamento Impositivo, que obriga o governo a pagar todas as emendas individuais dos parlamentares ao orçamento da União, até o valor de R$ 10 milhões por deputado e senador:
“Há algumas coincidências que são impressionantes. O mesmo Congresso que não consegue votar o fim da guerra fiscal, um mínimo de reforma tributária para o país, a reforma política e eleitoral, um imposto sobre as grandes fortunas, coisas que todos dizem serem justas e necessárias, no meio dessa crise toda, 376 deputados, com toda a facilidade e rapidez, aprovam uma proposta de clientelismo impositivo. As emendas parlamentares, por si só, já são uma excrescência da política, um clientelismo escancarado, a antessala da corrupção. Todo mundo que já passou por uma prefeitura sabe disso. De certa forma, é a legalização da corrupção e do clientelismo. Com exceção do PT que, para meu desgosto e contrariedade, liberou o voto, todos os demais partidos, inclusive os ditos esquerdistas do PSOL, votaram favoravelmente. Esses partidos orientaram o voto ‘sim’ nos dois turnos. Como o PT não fechou questão, ao menos os deputados que integram a Mensagem ao Partido e alguns outros votaram contra (40 deputados do PT votaram a favor).

Neste ponto, Raul critica a postura da atual direção do PT:
“Eu sou parte da direção, mas sou minoria dentro do Diretório desde a fundação do partido. Como é que essa direção coordenada pelo Rui Falcão, que é o presidente do partido, sequer estabelece uma orientação para a bancada. Pode até perder. Mas se você não orienta, não diz que determinada política está errada, fica difícil. Ninguém defende que essa PEC é uma política correta e republicana. Se todos os partidos orientam o voto ‘sim’ e o nosso libera o voto, nem o nosso partido se distingue. Como é que você quer que o eleitor, olhando para isso, vá confiar nos partidos políticos. Nós estamos afundando um processo de representação democrática duramente alcançado, que não é nenhum paraíso, mas que é superior às ditaduras e a muitas democracias já completamente dominadas pelo poder econômico como é o caso dos Estados Unidos. Essa lógica é mortal para o sistema democrático e só favorece o autoritarismo e saídas fascistas”.


Texto: Sul21

Brasil crescendo, mesmo com torcida contra dos pessimistas.

 
               PIB cresce acima da mais otimista das previsões http://brasil247.com/+7lwuo Crescimento do segundo trimestre é de 1,5%, quando o topo das estimativas de mercado apontava 1,3%. Ritmo anualizado seria de 6% ao ano. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que foi plantado no País um "pessimismo artificial"

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Índice de soluções de homicídios dobra no Estado.



O chefe do Executivo aborda as ações sociais nos Territórios de Paz - Foto: Gustavo Gargioni/Especial Palácio Piratini

As melhorias nas ações de segurança pública, o aumento do índice de solução de homicídios no Estado - que passou de 30% para 70% em relação ao governo anterior - e a valorização dos servidores são os destaques do programa de rádio Mateando com o Governador desta semana sexta-feira. Além de elogiar o trabalho da Brigada Militar e da Polícia Civil, o governador Tarso Genro fala sobre as novas técnicas de investigação da polícia, as ações promovidas nos Territórios de Paz e a redução de 3,5% dos homicídios no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado. 
Produzido pela Secretaria de Comunicação e Inclusão Digital (Secom), o programa está disponível para download gratuito no Portal do Governo do Estado. O governador explica que os resultados positivos devem se consolidar a médio e longo prazo, mas afirma que é preciso equilibrar as ações na Capital e no interior. Mais do que a diminuição dos homicídios, Tarso afirma que os índices de extorsão e estelionato também apresentaram redução. "O mais importante que ocorreu neste período é o índice de solução dos homicídios. Quando chegamos ao governo, o índice era de 30%. Agora é de 70%", diz o governador. 
O chefe do Executivo aborda as ações sociais nos Territórios de Paz, como a Patrulha Maria da Penha e as ações da Secretaria da Economia Solidária e Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sesampe), a partir do incentivo a pequenos negócios. "Às vezes, a capacidade empreendedora da nossa juventude fica no vazio, porque eles não têm R$ 10 mil para montar um negócio. O microcrédito chega lá e oferece esse crédito", explica Tarso. Sobre a estratégia de desocupação do presídio central, o governador destaca as dificuldades burocráticas para dar andamento às obras dos presídios em construção. 

Texto: Felipe Samuel

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Sejam muito bem vindos médicos pela cidadania, pelo direito ao atendimento, seja onde for.


"A educação também, é muito melhor em CUBA!"-   ?????????????

             Sou cubano, médico, tenho mais de vinte anos de carreira ...
             Estou em missão internacional. 
             Por isso, o revalida não faz o menor sentido. 
          Não vim para ficar, vou trabalhar em um projeto de no máximo três anos em regiões onde não há profissionais de saúde. 
             Obrigada pela recepção e boas-vindas, colegas!


Os ecos do baixo nível da campanha de 2010.

           Realmente, acho que a partir da campanha de 2010, por causa do baixíssimo nível da mesma, a coisa ficou praticamente insuportável, impossível de se trocar ideias num nível minimamente aceitável. Tenho uma experiência interessante sobre isso e peço licença para compartilhar com você.
       A minha família tem uma característica interessante: por parte de pai, somos descendentes da “senzala, que ascendeu socialmente”, e, por parte de mãe, somos descendentes da “casa grande arruinada”.
          Nossos pais já são falecidos. Ele, agrônomo, funcionário graduado do Ministério da Agricultura e ela professora que se dedicou apenas ao lar. A minha geração (eu e meus 5 irmãos, 1 já falecida) é toda classe média, de nível universitário, profissionais liberais, etc.
         Por que conto tudo isso? Porque, na minha família, se reproduz, em ponto menor, o embate da sociedade.
            Embora essa origem senzala/casa grande nunca seja comentada (já está praticamente perdida na memória), temos claramente os que pensam como “senzala”, defendendo os pobres, as causas sociais, enfim, os progressistas, que, por isso, votam no PT.
           Por outro lado, temos os que pensam como “casa grande” com todos os argumentos da direita e votando com os candidatos da direita.
          Conscientemente, nem uns , nem outros, associam sua posição política às origens da família. Essa é uma observação minha. Como uma curiosidade.
           E, acredite, podemos conversar sobre qualquer assunto, somos muito unidos, fraternos, uma convivência excelente em todos os sentidos. Mas, não podemos falar de política. A irracionalidade da “casa grande” inviabiliza qualquer diálogo.
         As experiências dos “senzala” são terríveis, porque vivemos cercados dos familiares e amigos da “casa grande” (são todos classe média, de perfil igual ao nosso). Então:
       - cansamos de receber, dos amigos, os e-mails terríveis que circulam na internet, inclusive com ofensas.
      - ouvimos que somos as únicas famílias que eles (os amigos) conhecem que são PT.
       - nossos amigos no facebook são de um reacionarismo que nos horroriza.
        E por aí vai.
     Como você mesmo pergunta: o que fazer? Nós, “senzala”, compartilhamos algumas táticas de defesa:
      - não “puxamos” nenhum assunto político com os “casa grande” da família e quando o mesmo surge da parte deles, respondemos o mais brevemente possível e mudamos o rumo da prosa.
     - numa roda de amigos “moradores da orla” (como costumamos nos referir aos agora chamados de coxinhas), após ouvirmos, em silêncio, uma sucessão de sandices em relação ao governo e xingamentos ao Lula e Dilma, meu marido usou um tratamento de choque: se levantou e declarou, alto e bom som, que sempre votou no Lula e na Dilma e vai votar novamente. Foi um escândalo! Gritaram ao mesmo tempo: “Não acredito, um professor da UFRJ votar no PT?” O encontro terminou ali (mas, felizmente, a amizade continua). Só um detalhe, esse espanto se repete a cada eleição. Depois, eles se esquecem e voltam a considerar que pessoas, “do nível deles”, só podem votar como eles, isto é, no PSDB. E voltam a enviar os e-mails.
       - os e-mails, não respondemos, por inútil. Perda de tempo e de energia. Deletamos sem nem abrir, a não ser de vez em quando, para monitorar o que está rolando e avaliar o nível.
        - um amigo médico enviou um texto escrito por ele mesmo para que eu avaliasse e desse minha opinião. Era sobre o “Mais Médicos”, com comentários absolutamente toscos, que ele, após minhas observações (e de outras pessoas) pretendia dar “ampla divulgação”. Iniciava-se assim: “A Presidente Dilma está muito mal ACESSORADA”. Já que pediu minha opinião, eu dei: Pode começar corrigindo o ACESSORADA. E apontei tudo o que demonstrava o desconhecimento dele sobre o Programa. Sugeri que antes de criticar, ele deveria ter a honestidade de, pelo menos, ler a íntegra da MP. Para ajudá-lo, mandei o link da mesma e, de quebra, o da avaliação da OMS e outros. Ele me respondeu que estava “digerindo” e depois me retornaria. Estou aguardando até hoje. Acho que teve indigestão.
       - no facebook, durante as manifestações, só dava ”gigante” que ia para as manifestações andar de um lado para outro como zumbi e postar foto da “balada” e cartazes tenebrosos, ofensivos ou reveladores da mais perfeita ignorância política. Fiz todos os contrapontos que pude, mas, como diz o meu sobrinho “senzala”: “tia, não se consegue acordar quem finge que está dormindo”. Até que os cansados voltaram a postar os gatinhos fofos, os cachorros perdidos, as frases piedosas, etc. Isto é, voltaram a dormir.
        - enfim, nós, os ”senzalas”, conversamos, debatemos e refletimos, entre nós mesmos, e compartilhamos tudo o que possa nos instruir, informar, enriquecer e fortalecer em nosso ideal de contribuir para uma sociedade mais justa, igualitária e fraterna.
              Espero que esse texto possa ter, para você, esse mesmo sentido.

Por Louren

O Xerife do mundo, no altar do Capitalismo supremo o Estados Unidos da América, com sua cavalaria toca fogo novamente.


                 Novamente o  Xerife do mundo no altar do Capitalismo supremo o Estados Unidos da América, com sua cavalaria toca fogo novamente nos rumos da humanidade, se ja não estava entravado nas lamas moldadas por sangue de vários homens, mulheres, crianças e idosos deste pais, onde o oriente se expõe aos interesses "ocidentais" e novamente o exercito da salvação planetária esta aposto a terminar com toda as podridões humanas e seus descontroles políticos sociais e econômico. A paz tem que reinar e o Petróleo não pode para de ser consumido pelos oligopólios humanizados das bolças de valores. Como disse Xico o Papa, quando ferve a Bolça ou baixa os índices a noticia é poderosa e importa até o Zaza que esta tomando mate no interior de São Xico e fica louco que novamente a erva mate vai subir por que o Xerife vai entrar no Bang bang. 


EUA atacarão Síria na noite de quinta para sexta-feira


Flickr.com/mindfrieze/cc-by-sa 3.0

Os navios da Marinha de Guerra dos EUA e da Frota Real do Reino Unido que estão no leste do Mediterrâneo, possivelmente, efetuarão um ataque aéreo contra alvos na Síria já na noite de quinta para sexta-feira, logo depois da votação no parlamento britânico em apoio da operação militar contra o regime sírio, informa a imprensa e televisão norte-americanas.

Pressupõe-se que o ataque pode durar várias horas, entre objetivos principais citam unidades do Exército da Síria que podem potencialmente usar armas químicas, bem como os Estados-Maiores, centros de comunicação e complexos de lançamento de mísseis, afirma a mídia, se referindo a uma fonte anônima no Pentágono.

"O perfil dos médicos cubanos"

O perfil dos médicos cubanos é o seguinte: em geral, eles têm mais de uma década de formados, passaram por missões em outros países, fizeram residência, parte deles ( 20%) cursaram mestrado e 40% obtiveram mais que uma especialização.

Para quem está preocupado com o cidadão e não apenas com a corporação, a pergunta essencial é: essa formação é suficiente?

Aproveito essa pergunta para apontar o que vejo como uma absurda incoerência - uma incoerência pouca conhecida da população - de dirigentes de associações médicas. Um dos dirigentes, aliás, disse publicamente que um médico brasileiro não deveria prestar socorro (veja só) se um paciente for vítima de um médico estrangeiro. Deixa morrer. Bela ética.

Provas têm demonstrado que uma boa parte dos alunos formados nos cursos de medicina no Brasil não está apta a exercer a profissão. Não vou aqui discutir de quem é a culpa, se da escola ou do aluno. Até porque para a eventual vítima tanto faz.

Mesmo sendo reprovados nos testes, os estudantes ganham autorização para trabalhar.

Por que essas mesmas associações, tão furiosas em atacar médicos estrangeiros, não fazem barulho para denunciar alunos comprovadamente despreparados?

A resposta encontra-se na moléstia do corporativismo.

Se os brasileiros querem tanto essas vagas por que não se candidataram?

Será que preferem que o pobre se dane apenas para que um outro médico não possa trabalhar?

Sinceramente, sinto vergonha por médicos que agem colocando a vida de um paciente abaixo de seus interesses.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

"contradições e a busca de alternativas no Capitalismo"




David Harvey mergulha no estudo das contradições do sistema e busca alternativas: desmercantilização, propriedade comum, renda básica permanente, gratuidades…

Entrevista a Ronan Burtenshaw e Aubrey Robinson* | Tradução Vila Vudu

Mês que vem completam-se cinco anos que Lehman Brothers foram protagonistas do maior caso de falência de banco na história dos EUA. O colapso sinalizou o início da Grande Depressão – a crise mais substancial do capitalismo mundial desde a 2ª Guerra Mundial. Como entender os fundamentos desse sistema agora em crise? E, com o sistema em guerra contra a classe trabalhadora, sob o disfarce da “austeridade”, como imaginar um mundo depois disso?
Poucos pensadores geraram respostas mais influentes para essas perguntas que o geógrafo marxista David Harvey. Aqui, em entrevista recente, ele fala a Ronan Burtenshaw e Aubrey Robinson sobre esses problemas.

Você está trabalhando agora num novo livro, The Seventeen Contradictions of Capitalism [As 17 contradições do capitalismo]. Por que focar essas contradições? 

A análise do capitalismo sugere que são contradições significativas e fundamentais. Periodicamente essas contradições saem de controle e geram uma crise. Acabamos de passar por uma crise e acho importante perguntar que contradições nos levaram à crise? Como podemos analisar a crise em termos de contradições? Uma das grandes ditos de Marx foi que uma crise é sempre resultado das contradições subjacentes. Portanto, temos de lidar com elas próprias, não com os resultados delas.

Uma das contradições a que você se dedica é a que há entre o valor de uso e o valor de troca de uma mercadoria. Por que essa contradição é tão fundamental para o capitalismo e por que você usa a moradia para ilustrá-la?

Temos de começar por entender que todas as mercadorias têm um valor de uso e um valor de troca. Se tenho um bife, o valor de uso é que posso comê-lo, e o valor de troca é quanto tenho de pagar para comê-lo.

A moradia é muito interessante, nesse sentido, porque se pode entender como valor de uso que ela garante abrigo, privacidade, um mundo de relações afetivas entre pessoas, uma lista enorme de coisas para as quais usamos a casa. Houve tempo em que cada um construía a própria casa e a casa não tinha valor de troca. Depois, do século 18 em diante, aparece a construção de casas para especulação – construíam-se sobrados georgianos [reinado do rei George, na Inglaterra] para serem vendidos. E as casas passaram a ser valores de troca para consumidores, como poupança. Se compro uma casa e pago a hipoteca, acabo proprietário da casa. Tenho pois um bem, um patrimônio. Assim se gera uma política curiosa – “não no meu quintal”, “não quero ter gente na porta ao lado que não se pareça comigo”. E começa a segregação nos mercados imobiliários, porque as pessoas querem proteger o valor de troca dos seus bens.

Então, há cerca de 30 anos, as pessoas começaram a usar a moradia como forma de obter ganhos de especulação. Você podia comprar uma casa e “passar adiante” – compra uma casa por £200 mil, depois de um ano consegue £250 mil por ela. Você ganha £50 mil, por que não? O valor de troca passou a ser dominante. E assim se chega ao boom especulativo. Em 2000, depois do colapso dos mercados globais de ações, o excesso de capital passou a fluir para a moradia. É um tipo interessante de mercado. Você compra uma casa, o preço da moradia sobe você diz “os preços das casas estão subindo, tenho de comprar uma casa”, mas outro compra antes de você. Gera-se uma bolha imobiliária. As pessoas ficam presas na bolha e a bolha explode. Então, de repente, muitas pessoas descobrem que já não podem usufruir do valor de uso da moradia, porque o sistema do valor de troca destruiu o valor de uso.

E surge a pergunta: é boa ideia permitir que o valor de uso da moradia, que é crucial para o povo, seja comandado por um sistema louco de valor de troca? O problema não surge só na moradia, mas em coisas como educação e atenção à saúde. Em vários desses campos, liberamos a dinâmica do valor de troca, sob a teoria de que ele garantirá o valor de uso, mas o que se vê frequentemente, é que ele faz explodir o valor de uso e as pessoas acabam sem receber boa atenção à saúde, boa educação e boa moradia. Por isso me parece tão importante prestar atenção à diferença entre valor de uso e valor de troca.

Outra contradição que você comenta envolve um processo de alternar, ao longo do tempo, entre a ênfase na oferta, na produção, e ênfase na demanda, pelo consumo, que se vê no capitalismo. Pode falar sobre como esse processo apareceu no século 20 e por que é tão importante?

Uma grande questão é manter uma demanda adequada de mercado, de modo que seja possível absorver seja o que for que o capital esteja produzindo. Outra, é criar as condições sob as quais o capital possa produzir com lucros.

Essas condições de produção lucrativa quase sempre significam suprimir a força de trabalho. Na medida em que se reduzem salários – pagando salários cada vez menores –, as taxas de lucro sobem. Portanto, do lado da produção, quanto mais arrochados os salários, melhor. Os lucros aumentam. Mas surge o problema: quem comprará o que é produzido? Com o trabalho arrochado, onde fica o mercado? Se o arrocho é excessivo, sobrevém uma crise, porque deixa de haver demanda suficiente que absorva o produto.

A certa altura, a interpretação generalizada dizia que o problema, na crise dos anos 1930s foi falta de demanda. Houve então uma mudança na direção de investimentos conduzidos pelo Estado, para construir novas estradas, o WPA [serviços públicos, sob o New Deal] e tudo aquilo. Diziam que “revitalizaremos a economia” com demanda financiada por dívidas e, ao fazer isso, viraram-se para a teoria Keynesiana. Saiu-se dos anos 1930s com uma nova e forte capacidade para gerenciar a demanda, com o Estado muito envolvido na economia. Resultado disso, houve fortes taxas de crescimento, mas as fortes taxas de crescimento vieram acompanhadas de maior poder para os trabalhadores, com salários crescentes e sindicatos fortes.

Sindicatos fortes e altos salários significam que as taxas de lucro começam a cair. O capital entra em crise, porque não está reprimindo suficientemente os trabalhadores. E o “automático” do sistema dá o alarme. Nos anos 1970s, voltaram-se na direção de Milton Friedman e da Escola de Chicago. Passou a ser dominante na teoria econômica, e as pessoas começaram a observar a ponta da oferta – sobretudo os salários. E veio o arrocho dos salários, que começou nos anos 1970s. Ronald Reagan ataca os controladores de tráfego aéreo; Margaret Thatcher caça os mineiros; Pinochet assassina militantes da esquerda. O trabalho é atacado por todos os lados – e a taxa de lucros sobe. Quando se chega aos anos 1980s, a taxa de lucro dá um salto, porque os salários estão sendo arrochados e o capital está se dando muito bem. Mas surge o problema: a quem vender aquela coisa toda que está sendo produzida.

Nos anos 1990s tudo isso foi recoberto pela economia do endividamento. Começaram a encorajar as pessoas a tomarem empréstimos – começou uma economia de cartão de crédito e uma economia de moradia pesadamente financiada por hipotecas. Assim se mascarou o fato de que, na realidade, não havia demanda alguma. Em 2007-8, esse arranjo também desmoronou.

O capital enfrenta essa pergunta, “trabalha-se pelo lado da oferta ou pelo lado da demanda”? Minha ideia, para um mundo anticapitalista, é que é preciso unificar tudo isso. Temos de voltar ao valor de uso. De que valores de uso as pessoas precisam e como organizar a produção de tal modo que satisfaça à demanda por aqueles valores de uso?

Hoje, tudo indica que estamos em crise pelo lado da oferta. Mas a austeridade é tentativa de encontrar solução pelo lado da demanda. Como resolver isso? 

É preciso diferenciar entre os interesses do capitalismo como um todo e o que é interesse especificamente da classe capitalista, ou de uma parte dela. Durante essa crise, a classe capitalista deu-se muitíssimo bem. Alguns saíram queimados, mas a maior parte saiu-se extremamente bem. Segundo estudo recente, nos países da OECD a desigualdade econômica cresceu significativamente desde o início da crise, o que significa que os benefícios da crise concentraram-se nas classes mais ricas. Em outras palavras, os ricos não querem sair da crise, porque a crise lhes traz muitos lucros.

A população como um todo está sofrendo, o capitalismo como um todo não está saudável, mas a classe capitalista – sobretudo uma oligarquia que há ali – está muito bem. Há várias situações nas quais capitalistas individuais operando conforme os interesses de sua classe, podem de fato fazer coisas que agridem muito gravemente todo o sistema capitalista. Minha opinião é que, hoje, estamos vivendo uma dessas situações.

Você tem repetido várias vezes, recentemente, que uma das coisas que a esquerda deveria estar fazendo é usar nossa imaginação pós-capitalista, e começar por perguntar como, afinal, será um mundo pós-capitalista. Por que isso lhe parece tão importante? E, na sua opinião, como, afinal, será um mundo pós-capitalista? 

É importante, porque há muito tempo trombeteia-se nos nossos ouvidos que não há alternativa. Uma das primeiras coisas que temos de fazer é pensar a alternativa, para começar a andar na direção de criá-la.

A esquerda tornou-se tão cúmplice com o neoliberalismo, que já não se vê diferença entre os partidos políticos da esquerda e os da direita, se não em questões nacionais ou sociais. Na economia política não há grande diferença. Temos de encontrar uma economia política alternativa ao modo como funciona o capitalismo. E temos alguns princípios. Por isso as contradições são interessantes. Examina-se cada uma delas, por exemplo, a contradição entre valor de uso e valor de troca e se diz – “o mundo alternativo é mundo no qual se fornecem valores de uso”. Assim podemos nos concentrar nos valores de uso e tentar reduzir o papel dos valores de troca.

Ou, na questão monetária – claro que precisamos de dinheiro para que as mercadorias circulem. Mas o problema do dinheiro é que pessoas privadas podem apropriar-se dele. O dinheiro torna-se uma modalidade de poder pessoal e, em seguida, um desejo-fetiche. As pessoas mobilizam a vida na procura por esse dinheiro, até quem não sabe que o faz. Então, temos de mudar o sistema monetário – ou se taxam todas as mais-valias que as pessoas comecem a obter ou criamos um sistema monetário no qual a moeda se dissolve e não pode ser entesourada, como o sistema de milhagem aérea.

Mas para fazer isso, é preciso superar a dicotomia estado/propriedade privada, e propor um regime de propriedade comum. E, num dado momento, é preciso gerar uma renda básica para o povo, porque se você tem uma forma de dinheiro antipoupança é preciso dar garantia às pessoas. Você tem de dizer “você não precisa poupar para os dias de chuva, porque você sempre receberá essa renda básica, não importa o que aconteça”. É preciso dar segurança às pessoas desse modo, não por economias privadas, pessoais.

Mudando cada uma dessas coisas contraditórias chega-se a um tipo diferente de sociedade, que é muito mais racional que a que temos hoje. Hoje, o que acontece é produzimos e, em seguida, tentamos persuadir os consumidores a consumir o que foi produzido, queiram ou não e precisem ou não do que é produzido. Em vez disso, temos de descobrir quais os desejos e vontades básicas das pessoas e mobilizar o sistema de produção para produzir aquilo. Se se elimina a dinâmica do valor de troca, é possível reorganizar todo o sistema de outro modo. Pode-se imaginar a direção na qual se moverá uma alternativa socialista, se nos afastamos da forma dominante da acumulação de capital que hoje comanda tudo.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

SAÚDE BRASIL - Médicos formados no exterior farão o Revalida do MEC neste domingo.

                   Segundo o ministério, 1.772 pessoas estão inscritas para a prova.

                  Exame será aplicado em dez capitais brasileiras.A edição deste ano do Exame de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior Estrangeiras (Revalida) será aplicada neste domingo (25) para 1.772 médicos formados em universidades de fora do Brasil. O número, divulgado nesta quinta-feira (22) pelo Ministério da Educação, é recorde para a prova. Em 2012, foram 884 inscritos e 77 aprovados. Em 2011, fizeram a prova 677 pessoas, e 65 conseguiram passar.
              A prova deste ano será aplicada em Brasília, Rio Branco, Manaus, Salvador, Fortaleza, Campo Grande, Curitiba, Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Para esta edição, o exame tem a adesão de 37 universidades públicas.
              Pelo menos outras seis universidades públicas fazem um processo paralelo para validar os diplomas de medicina.
                  Os participantes do Revalida escolheram a cidade na qual farão a primeira etapa do exame. A segunda deve ser realizada em Brasília. A primeira fase é composta de 110 questões de múltipla escola e por cinco discursivas. Na segunda etapa serão avaliadas as habilidades clínicas — os participantes simulam situações reais de atendimento médico.

Exame.
                O Revalida é um exame nacional criado pelo Ministério de Educação que representa a porta de entrada tanto para estrangeiros quanto brasileiros que se formaram no exterior exercerem a medicina no Brasil. Ele é uma exigência para que o diploma seja válido no país e foi criado em 2011 com o objetivo de unificar o processo de revalidação em consonância com as diretrizes curriculares nacionais dos cursos de medicina.
     Segundo informações divulgadas no site do Inep, o exame cobra habilidades e competências das cinco grandes áreas da medicina: cirurgia; medicina de família e comunidade; pediatria; ginecologia-obstetrícia e clínica médica. Há níveis de desempenho esperados para as habilidades específicas de cada área.
        O exame é aplicado em duas etapas: avaliação escrita, composta por uma prova objetiva, com questões de múltipla escolha, e uma prova discursiva. Numa segunda etapa, é realizada a avaliação de habilidades clínicas.
        Pelo exame, enquanto o médico não for aprovado e não obtiver a revalidação do diploma pelas instituições do ensino público, ele fica impedido de atuar no país. Se um médico for reprovado no Revalida, ele pode se inscrever para fazer o exame do ano seguinte.
      Na edição de 2012, 884 pessoas de várias partes do mundo se inscreveram para o Revalida, e apenas 77 (menos de 9%) conseguiram a aprovação no exame. O Brasil respondeu pela grande maioria dos inscritos (560), mas apenas 7% dos candidatos foram aprovados. O país ficou na sexta colocação no ranking de índices de aprovação. Os países que obtiveram o maior êxito neste quesito foram Venezuela (27%) e Cuba (25%), apesar de o número absoluto de inscritos ter sido pequeno. Nenhum candidato com nacionalidade de países da Ásia, África ou América do Norte conseguiu passar na prova do MEC.




G1.

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Governo contratara 4 mil médicos cubanos

 Primeiro grupo, de 400 profissionais, chegará no próximo final de semana.

              Cubanos vão para cidades não escolhidas por aprovados no Mais Médicos.O ministro da Saúde, Padilha, assinou nesta quarta-feira (21) termo de cooperação com a Organização Panamericana de Saúde (Opas) para contratar coletivamente médicos de Cuba para atuar no Brasil. O acordo prevê, até o final do ano, a chegada de 4 mil médicos cubanos.
                 Na primeira etapa do convênio, informou o ministro, desembarcarão no país no próximo final de semana 400 profissionais cubanos. Eles serão alocados em parte dos 701 municípios que não foram escolhidos por nenhum dos profissionais brasileiros ou estrangeiros aprovados na primeira fase do programa Mais Médico, destinado a levar profissionais de medicina para cidades carentes de assistência no interior do país. Desses 701 municípios, 84% estão nas regiões Norte e Nordeste.
                   Ao contrário dos brasileiros e estrangeiros que se inscreveram no Mais Médicos, os cubanos não poderão escolher os municípios para onde serão enviados. De acordo com o ministro da Saúde, todos os cubanos têm residência médica em medicina da família e, dos 400 que chegarão no final de semana, 30% têm pós-graduação em outras especialidades.
             Padilha disse que, pelo acordo, o governo brasileiro pagará à Opas, o valor equivalente à remuneração dos demais profissionais contratados pelo Mais Médicos (R$ 10 mil), e a organização repassará esse dinheiro para o governo cubano. O valor total do acordo com a Opas é de R$ 511 milhões até fevereiro de 2014, informou Padilha.
                 O ministro afirmou não ter conhecimento sobre quanto dos R$ 10 mil ficará com os médicos e quanto irá para o governo cubano. Ele disse que não cabe ao governo brasileiro fazer esse questionamento. O representante da Opas no Brasil, Joaquín Molina, presente à entrevista coletiva concedida nesta quarta no Ministério da Saúde, disse que também não sabia informar.
              Também serão fornecidos aos cubanos os demais benefícios oferecidos a aprovados no Mais Médicos (auxílio-moradia e alimentação), pagos pelas prefeituras.
               A partir do dia 26, os médicos cubanos participarão, ao lado dos profissionais brasileiros e estrangeiros selecionados pelo Mais Médicos, de uma avaliação de três semanas em universidades públicas. De acordo com Padilha, somente os profissionais aprovados por essas universidades serão encaminhados aos municípios.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

NOVO GINECOLOGISTA

O Carlos Alberto, um marido muito ciumento levou a mulher ao ginecologista no Hospital. Chegando lá, ficou angustiado porque o doutor Getúlio Pimenta não o deixou entrar para acompanhar os exames.
No carro, voltando para casa, crivou a mulher de perguntas:
- Ele examinou os seus seios ??
- Sim, apalpou e disse que não há nódulos.
- E de suas coxas, o que ele disse
- Disse que estão bem, sem celulite, sem varizes e sem estrias...
- E a sua periquita? Ele examinou ? O que disse ?
- Disse que está tudo bem, sem corrimento e que o colo do útero está ótimo.
- E o bundão ?
O que foi que ele disse do bundão ?
- Olha, na verdade, ele só falou de mim. De você, ele não disse nada ...

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Patrulhamento ideológico nas redes sociais em Santiago.



              Minha formação técnica é em Processamentos de Dados na Escola Padre Reus na Tristeza em Porto Alegre, saudades dos tempos da juventude e Grêmio Estudantil  la despertei para a vida politica e meu comprometimento com os movimentos sociais orientado pela Teologia da Libertação nos grupos de jovens da Zona Sul da capital. Era o fim da Ditadura,  começávamos a nos manifestar por "abaixo assinados": Textos sobre a situação das quadras de esporte, desfile da pátria, conjuntura, etc.... Era nossa forma de manifestação coletiva. Xerocar e mandar a frente.
             Nos últimos tempos  os e-mails vieram revolucionar a comunicação e a democracia, o Orkut, os Bolgs e nossas blogosferas, os microblogs, o Twitter, e a tecnologia avança.   Comunicação,  noticias, “mesmismos” e os incêndios por denúncias vazias, ameaças ou o bom debate ideológico e social que por vezes rola. A coisa é “adrenalina”, notícias, Poetas, comunidade muita bobagem e bostaria, muita coisa boa, "reesquentamento" de post,  furos, mas democracia, idéias e ideais.
          Tento participado destes espaços, mas em todos os espaços há o bom trabalhos e  mal, picuinhas, baixarias, “puxa saquismo”, visão de preservação e construção de redes e todo tipo de manifestação,  cagões com medo de alguma coisa ou de várias coisas. Rabos. Quem muito late faz barulho, pouco diz e pouco faz.
        Tenho um bom relacionamento com a maioria das redes, e bato de frente nos extorquidores e mamadores, ja identificados pelos leitores, estes ja fedem faz tempo.
            Defendo toda a forma de pensamento e adoro aqueles que não são da minha linha, que podem ser provocativos, fermento para debate plural e democrático. Não deixo passar sem cutucar os saudosos da revolução "direitosa", que apoiam os beneficiários do adubo papel, adubo mandioca, empréstimos de lavouras que não existiam e traidores dos produtores sérios em instituições viciadas e partidarizadas como a antiga Cooperativa Triticola onde quem se beneficiou esta de guaiaca cheia.
         Os patrulhadores ideológicos, distribuidores de cargos que não venham com seus velhos vícios e não inibam novos pensadores em nossa sociedade, não prejudiquem mais novas gerações, não patrulhem a expressão e as idéias, e formas de manifestações.  Se não conseguem entender, deixem outros com respeito e liberdade plantar suas justificativas, parem de puxar o saco e cuidem dos próprios que já é muito. Não se irritem a toa, é do jogo a livre manifestação. Seja qual for. Vamos a o debate.
           Viva o e-mail, o velho Orkut, os Blogs e micro  blogs, viva o Face, este espaços não se prestam para o patrulhamento ideológico, ai não tem Generais nem caudilhos, ai a liberdade é intocável mesmo com "esborragias" de palavras corretas, com carinho, com raiva ou de ameaças, tudo fica democraticamente registrado, LIVREMENTE, mesmo que alguns não gostem, pois se não gostam não precisam ler.
               A roda vai girando. Chega dos mesmos.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Julio Prates, tenho que concordar, a URI e a Coordenação de Direito se superarão. Democraticamente, pobres alunos.

               Democraticamente, não acredito que seja um encaminhamento da direção, se foi assim que tiro no pé, estão sem rumo. DEMOCRATICAMENTE. Tenho o maior respeito pela nossa URI, mas se superam, que futuro doido para este curso, com todos os problemas.
                  Olha Julio, por esta,  tenho que tirar o chapéu por esta tua visão.  



            Eu achei que já tinha visto tudo, mas essa do curso de Direito da URI de trazer Jorge Pozzobom para palestrar para os aluninhos é o fim da picada. Primeiro, porque vão usar uma estrutura universitária para fazer palco para político tucano. Nada contra políticos, mas em setores universitário, quando trazem um representante de uma vertente ideológica, o mínimo que exige é o contraponto ideológico. Segundo, o palestrante não tem currículo acadêmico.                 Busquei no Lattes e fiquei chocado com o que encontrei: se trata de palestrante apenas com graduação em direito; façam o mesmo Jorge Cladistone Pozzobom: Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3556161374844999. (Não venham me dizer que o Blattes é contraponto).
             Terceiro, tudo bem que vivamos pendurados em Santa Maria, o que por si só já demonstra uma baita precariedade, mas então que busquemos alguém com currículo acadêmico capaz de acrescentar alguma coisa e não político para fazer politicagem em cima dos nossos estudantes e de nossas estruturas. Afinal, convenhamos, sobre o que mesmo Pozzobom vai palestrar?

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Os protestos e a sociedade dos objetos

                                                A sociedade dos objetos e da mídia
              Bruno Torturra, do Mídia Ninja, declarou numa entrevista algo chocante: “Não ficamos tão escandalizados vendo um jovem sofrer uma injustiça quanto ao vê-lo quebrar a vidraça de um banco”.
              Ele tem razão.
              Nunca a propriedade foi tão sagrada.
               Nunca os objetos foram tão amados.
               Aceitamos pagar muito por eles, mas já não queremos pagar por bens simbólicos.
              Achamos insuportável ver uma vidraça do Mc Donald’s quebrada por um indignado, mas dormimos tranquilos depois de ver a cada dia de inverno pessoas vivendo em barracos fincados em zonas alagadas. Aceitamos a miséria dos outros com um dado normal e banal da vida.
              Certamente que um extremista ideológico de direita gritará: comunista!
              Conversa fiada.
              Trata-se de melhor o capitalismo mesmo.
             Os indignados têm mostrado, paradoxalmente, que não aceitam mais a religião dos objetos, a indiferença dos proprietários, as manipulações da mídia associada ao poder econômico e a velha estratégia do empurrar com a barriga: esforce-se que o futuro será melhor.
          Os indignados querem distribuir melhor os recursos do grande condomínio que é o mundo.
             Querem que o condomínio mundo seja gerido em favor dos interesses da comunidade e não do lucro de alguns. No Rio de Janeiro, os indignados não querem financiar o casamento milionário da Baratinha, herdeira do rei do ônibus, ao custo de aumentos de tarifas.
             Os indignados cansaram de transferir renda dos mais pobres para os mais ricos.
           São “ingênuos” que querem limitar o direito ao lucro e organizar o mundo a partir de uma nova ética. Chocam-me menos com depredações de símbolos do capitalismo que com as devastações produzidas silenciosamente por essas organizações. Espantam-se que poucos se choquem com os altos lucros dos bancos e com os baixos salários pagos pelos banqueiros aos seus bancários.
               É outra lógica.
        Chocam-se mais com todas as vidas quebradas todos os dias por falta de oportunidades.
                   Chocam-se mais com o discurso da mídia em favor da resignação.
                 Chocam-se mais com a falta de espanto diante da injustiça cotidiana.
            Por que uma estrada deve dar lucro a alguém se pode ser administrada pela comunidade?
                 Por que os transportes devem ter lucro a alguém se podem ser administrados para a comunidade?
            O argumento liberal de que devem dar lucro para que funcionem melhor é uma enganação.
                   Funcionam mal por outros meios.
             A discussão é longa. A ideia aqui é bem mais simples: demonstrar o quanto é chocante a adoração dos objetos, a matéria acima da vida, o dinheiro acima da dignidade, a recomendação permanente:
                 – Resignem-se, aceitem, obedeçam, submetam-se.
Enviado por Luis Nassif Sugerido por Assis Ribeiro

Relembrando Leudo Costa.



                  Tem um par de dias que recebi a informação de que estou sendo processado... Que ato insano. Que falta de habilidade e conhecimento de política!
               Os homens públicos estão expostos a elogios, críticas, afagos e cretinices... O mundo da política é para os fortes, para os onívoros e pantófagos...
                     Entendo os recados, as tentativas de aliciamento e, principalmente a intimidação!
Tenho 57! Já fiz tudo o que desejava fazer na vida. Agora quero me divertir...
Recebi, num dos recados cifrados que o FANFARRÃO teria encomendado um "dossiê" a meu respeito, desde o tempo da ASE até os dias atuais.
               Aí está o imenso oceano que nos separa. Eu tenho história na vida política de Santiago!
            Desde menino, muito pequeno tocava na banda da minha escola. Pela manhã, entregava leite na casa de meus colegas antes de ir para a escola. Nessa época já integrava a diretoria do grêmio do colégio, jogava handboal...
             Fui o Secretário mais jovem do município de Santiago... Portanto, tenho passado e presente conhecido.
             Hoje meu desejo é voltar para Santiago. Talvez me reintegrar a política da minha cidade e se a vida me permitir, alçar vôos interessantes...
           Aviso: se quiserem fazer sacanagem, me chamem. Sei todo o roteiro. Sei coisas interessantíssimas da vida de muita gente que se considera "macho", "hetero" e "poderoso"...
               O passado condena. As memórias do João machado são muito apimentadas... E, por sinal estão comigo!

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Para os chimarreadores de plantão!


       Os pesquisadores do Instituto Pasteur e da Sociedade Científica de Paris fizeram um estudo sobre a Erva-Mate e concluíram que o Mate contém praticamente todas as vitaminas necessárias para sustentar a vida. Segundo os pesquisadores não existe no mundo outra planta que se iguale à Erva-Mate em suas propriedades e seu valor nutricional.

Características:
Digestiva
É um moderado diurético
Estimulante das atividades físicas e mentais
Auxiliar na regeneração celular
Elimina a fadiga
Contém vitaminas - A, B1, B2, C e E
É rica em sais minerais como Cálcio, Ferro, Fósforo, Potássio, Manganês. É um estimulante natural que não tem contra-indicações.
É vaso-dilatador, atua sobre a circulação acelerando o ritmo cardíaco.
Auxiliar no combate ao colesterol ruim (LDL), graças a sua ação antioxidante.
Por ser estimulante possui também poderes afrodisíacos, graças a vitamina “E” presente na erva-mate.
É rica em flavonóides (antioxidantes vegetais) que protegem as células e previnem o envelhecimento precoce, tendo um efeito mais duradouro pela forma especial como se toma o mate. Segundo o médico pesquisador, Dr. Oly Schwingel, é indicado o uso do chimarrão de duas a três vezes ao dia.
          Previne a osteoporose, fortalecendo a estrutura óssea graças ao Cálcio e as vitaminas contidas na erva-mate Contribui na estabilidade dos sintomas da gota (excesso de ácido úrico no organismo). É rico em fibras que contribuem para o bom funcionamento do intestino.
Auxiliar em dietas de emagrecimento
Atua beneficamente sobre os nervos e músculos
Regulador das funções cardíacas e respiratórias...,
          O chimarrão (ou mate) é uma bebida característica da cultura do sul da América do Sul. É um hábito legado pelas culturas indígenas quíchuas aimarás e guaranis. É composto por uma cuia, uma bomba, erva-mate moída e água morna.
         O termo mate, como sinônimo de chimarrão, é mais utilizado nos países de língua castelhana. O termo "chimarrão" é o adotado no Brasil, embora seja um termo oriundo da palavra castelhana cimarrón, que designa, por sua vez, o gado domesticado que retornou ao estado de vida selvagem e também o cão sem dono, bravio, que se alimenta de animais que caça. O chimarrão chego a ser proibido no sul do Brasil durante o século XVI, sendo considerada "erva do diabo" pelos padres jesuítas das reduções do Guairá. A partir do século XVII, os mesmos passaram a incentivar seu uso com o objetivo de afastar as pessoas do álcool.

domingo, 11 de agosto de 2013

PSB perde Ex Jogador ídolo Romário.

                Segundo a assessoria de Romário, ele reclamava que o PSB não estava dando respaldo a suas denúncias com relação aos dirigentes do futebol brasileiro. O ex-jogador, ressaltaram assessores, também não vinha mantendo uma relação amistosa com o presidente nacional da legenda, o governador pernambucano Eduardo Campos.
saiba mais 
          Apesar de ter deixado a sigla em meio ao mandato, Romario revelou a assessores acreditar que a direção do PSB não irá reivindicar sua cadeira na Câmara. Conforme a assessoria, ele tem conversado com dirigentes de vários partidos, entre eles PMDB, PSDB, PT e PR, mas ainda não teria decidido para qual agremiação irá se transferir.
        Ídolo da Seleção, Romário teria recebido um convite do PR para disputar uma vaga no Senado em 2014 pela legenda. A princípio, disseram assessores, a intenção do parlamentar é disputar no ano que vem a reeleição para o cargo de deputado federal.

G1.

Dilma recupera prestigio.



Pesquisa ouviu 2.615 eleitores; margem de erro é de 2 pontos percentuais.
Conforme levantamento, apenas Lula teria condições de vencer no 1º turno.

              Após perder 21 pontos percentuais na corrida pelo Palácio do Planalto em meio aos protestos que tomaram as ruas do país em junho, a presidente Dilma Rousseff se recuperou e passou de 30% para 35% das intenções de voto, segundo pesquisa Datafolha publicada na edição deste domingo do jornal “Folha de S.Paulo”. O estudo, realizado entre os dias 7 e 9 de agosto, ouviu 2.615 entrevistados e tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
           No último levantamento do instituto, divulgado no final de junho, a chefe do Executivo havia caído de 51% para 30% das intenções de voto para a eleição de 2014. À época, o país estava conturbado por conta das manifestações públicas que reuniram milhares de pessoas para protestar, entre outros pontos, contra a qualidade dos serviços públicos.
Na pesquisa divulgada neste domingo, o cenário testado em que Dilma ganhou cinco pontos percentuais contou com a ex-senadora Marina Silva (AC), o senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB).
             De acordo com o Datafolha, Marina enfrentaria Dilma no segundo turno. A ex-ministra do Meio Ambiente, que ainda corre atrás do registro partidário para o recém-criado Rede Sustentabilidade, oscilou de 23% para 26%. Já o senador mineiro registrou uma queda: Aécio oscilou de 17% para 13%.
            Integrante da base governista, Campos passou de 7% para 8%, se mantendo dentro da margem de erro. Segundo o instituto de pesquisas, votos brancos, nulos, nenhum ou indecisos somaram 18%.
          O Datafolha também simulou, no mesmo cenário, a inclusão do ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB-SP). O tucano, apontou o instituto, alcançaria 15% dos votos. Neste contexto, Dilma cairia para 32%. Marina se manteria na segunda colocação, porém, recuaria de 26% para 23%. Aécio cairia para 10% e Campos para 6%.
       O único cenário em que o PT venceria no primeiro turno foi registrado com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como candidato do partido. Nesta simulação, o petista alcançaria 51% das intenções de voto. Enquanto isso, Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%) juntos somariam apenas 36%.

sábado, 10 de agosto de 2013

A pílula de Viagra e terceira idade.

                O Senhor Paulo que não revelarei seu sobre nome, tem 70 anos e arrumou uma amante de 25 anos.     

               No dia de transar com ela pela primeira vez, ele achou que não suportaria a potranca.
              Foi ao médico e o mesmo receitou que ele tomasse 1 pílula de Viagra 12 horas antes do sexo.
            Mas, como todo velho, se confundiu com a prescrição e uma (01) hora antes ele tomou 12 pílulas e ficando com o cacete duríssimo.

A moça faltou ao encontro...

          Ele chegou em casa desesperado e trepou por 3h sem parar com a esposa (65 anos).
         Saiu do quarto ainda com o cacete duro, encontrou a empregada e tooommmeee chiba por mais dua horas.
         Desceu a escada ainda de cacete duro, encontrou a sogra de 85 anos e traçou a velha por mais uma hora e não perdeu a ereção.
           Desesperado, ligou para o médico e contou o que fez.
           O médico disse para ele enfiar o pau no leite gelado.
           Ele foi para a geladeira, encheu o copo e enfiou o cacete duro nele.
           A sogra entrou na cozinha, viu aquela cena, gritou:
- Foge, foge, pessoal, que ele está reabastecendo o cacete!!!

HEMORROIDAS... ARDEM!!!


            Ptolomeu em 150 D.C. falava que a terra era o centro do universo e que tudo girava em torno dela, foram precisos cerca de 1400 anos para esta teoria ser rebatida por Nicolau      Copérnico provando para a humanidade que o Sol sim, era o centro. 
Eu, simplesmente eu, descobri em apenas três dias, após 56 anos, que ambos estavam redondamente enganados: o centro do universo é o cú. Isso mesmo, o cú ! 
           Operei das hemorróidas em caráter de urgência algumas semanas atrás. No domingo à noitinha, o que achava que seria um singelo peidinho, quase me virou do avesso. 
          É difícil, mas vamos ver se reverte, falou meu médico. Reverteu coisa nenhuma, era mais fácil o Lula aceitar que sabia do mensalão do que aquela terr ível bolinha (?) dar o toque de recolher. 
        Foram quase duas horas de cirurgia e confesso não senti nadica de nada, nem se me enrabaram durante minha letargia! Dois dias de hospital, passei bem embora tenham tentado me afogar com tanto soro que me aplicaram, foram litros e litros; recebi alta e fui repousar em casa.
       Passados os efeitos anestésicos e analgésicos, vem a primeira vez. 
PUTA QUI PARIU!!! 
Parece que esta saindo um croquete de figo da Índia, casca de abacaxi, concha de ostra e arame farpado. É um autoflagelo. Parece que você tá cagando uma briga de cinco gatos, sai arranhando tudo. Defequei de pé, pois sentado achei que o cú ia junto... 
Por uns três dias doem tanto que você não imagina uma coisinha tão pequena e com um nome tão reduzido (cú) possa doer tanto. O tamanho da dor não é proporcional ao tamanho do nome, neste caso, cú deveria chamar dobrovosky, tegulcigalpa, Nabucodonosor.
         Passam pela cabeça soluções mágicas: 
- Usar um ventilador! Só se for daqueles túneis aerodinâmicos. - Gelo! Só se eu fosse escorregar pelado por uma encosta do Monte Everest. 
- Esguichinho d'água! Tem que ser igual a da Praça da Matriz, névoa seguida de jatos intercalados. Descobri também que somos descendentes diretos do bugio, porque você fica andando como macaco e com o cú vermelho; qualquer tosse, movimento inesperado, virada mais brusca, o cú dói, e como! Para melhorar as idas à privada, recomenda-se dieta na base de fibras, foi o que fiz: comi cinco vassouras piaçaba, um tapete de sisal e sete metros de corda. Agora sei o sentido daquela frase: quem tem medo de kagar não come araçá!... 
       Tudo valeu, agora já estou bem, evacuando como manda o figurino, não preciso pensar para peidar, o cú ficou afinado em ré menor, uma beleza! A foda é que usei Modess por 20 dias após a cirurgia e hoje tô sentindo falta dele! 
        Meu Deus! 
Luiz Fernando Veríssimo

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Retorno de Tina. Legal. Humano.

                 Hoje já é a 9ª viagem que faço, e cada vez que vou , parece que algo novo acontece, é algo sem explicações, é sempre tudo diferente, magnífico, e dai me pego sentada olhando ao meu redor, e vejo tantas pessoas, de vários lugares, buscando algo para si, algo que mude suas vidas, vejo pessoas de todas as idades, mas as que mais me chamam a atenção, são as mais velhas, enfrentando frio, calor, cansaço, noite mal dormida, muitas vezes em cima de um banco de ônibus, muitas, noto que nem comem direito, mas também percebo que elas não se importam, pois quando chegarem em casa algo novo acontece, as dores passam, as esperanças se renovam e só em acordar num novo dia, se sentindo melhor, não só no físico, mas no espiritual, isso compensa qualquer sacrifício.
             Agradeço sempre, toda vez que eu RETORNO, obrigada Deus, por ter dado esse dom a essa pessoa, que ajuda tanta gente, ele pratica o bem, sem olhar a quem!

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Resultado da Consulta Popular de Santiago.

Resultado da Consulta Popular de Santiago.

Saúde - 6054 votos 
Educação Básica, Prof e Téc - 3550 votos - 
Cultura e inclusão Digital - 2374 votos
Desenvolvimento Rural - 2148 votos
Esporte, Lazer e Turismo - 1577 votos

As quatro demandas mais votas tem recursos garantidos: Saúde, Educação, Cultura, Desenvolvimento Rural.

Parabéns a todos e todas. 

Novidades na consulta, a surpreendente votação da Cultura.
Novamente o Setor da saúde com grande votação.

Demanda Regional -
Hospital de Caridade - Oncologia - 6129
Segurança pública -    Veículos    - 3513


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Cientistas pesquisam DNA: estudos poderão explicar funções medíunicas de telepatia, irradiação, cura e contato interdimensional! Hipercomunicação do DNA

dna-cinetistas-mediunicas




“Nosso DNA é um biocomputador”, dizem cientistas russos.

Pesquisas científicas poderão explicar os fenômenos como a clarividência, a intuição, atos espontâneos de cura e auto cura e outros.
Quando cientistas começaram a desvendar o mundo da genética, compreenderam a utilidade de apenas 10% do nosso DNA.
O restante (90%) foi considerado “DNA LIXO”, ou seja: sem função alguma para o corpo humano.
Porém, este fato foi motivo de questionamentos, pois alguns cientistas não acreditaram que o corpo físico traria algum elemento que não tivesse alguma utilidade.
E foi assim que o biofísico russo e biólogo molecular Pjotr ​​Garjajev e seus colegas iniciaram pesquisas com equipamentos “de ponta”, com a finalidade de investigar os 90% do DNA não compreendido.
E os resultados apresentados são fantásticos, atingindo aspectos antes considerados “esotéricos” do nosso DNA.


1. O DNA tem propriedade telepática? Hipercomunicação do DNA

A partir das últimas pesquisas, cientistas concluíram que o nosso DNA é receptor e transmissor de informações além tempo-espaço.
Segundo essas pesquisas, o nosso DNA gera padrões que atuam no vácuo, produzindo os chamados “buracos de minhoca” magnetizados. São “buracos de minhocas” microscópicos, semelhantes aos “buracos de minhocas” percebidos no Universo.
Estudos sobre “buracos de minhocas” (Pontes de Einstein-Rosen) estão sendo aprofundados com a intenção de comprovar que os mesmos funcionam como pontes ou túneis de conexões entre áreas totalmente diferentes no universo, através das quais a informação é transmitida fora do espaço e do tempo.
Para pesquisadores, o DNA atrai informação e as passa para as células, uma função que os cientistas consideram como a internet do corpo físico, porém mais avançada que a internet que entra em nossos computadores.
Em pesquisas realizadas no Departamento de Química do “Imperial College London“ observou-se que há interações entre duas cadeias simples de DNA em sequências homólogas (similares) e estão investigando os possíveis mecanismos de reconhecimento e interações entre DNAs homólogos à distância.
Se esta e outras hipósteses similares forem comprovadas, significará que o DNA possui propriedades semelhantes ao que se poderia chamar de “telepatia interespacial e interdimensional”.
Em outras palavras, cientistas pesquisam a Hipercomunicação do DNA, partindo da ideia de que o DNA está aberto á diversos níveis de comunicação.
Pesquisas relacionadas à Hipercomunciação do DNA poderão explicar os mecanismos de fenômenos medíunicos como clarividência, cura á distância, intuição, telepatia, atos espontâneos de cura, auto cura e outros.
Na natureza, a hipercomunicação foi aplicada com sucesso por milhões de anos, organiznando fluxo de vida nos reinos dos insetos, por exemplo.
Sobre o tema, leia também:

2. Reprogramação do DNA através da mente e das palavras
O grupo de Garjajev descobriu também que o DNA possui uma linguagem própria, contendo uma espécie de “sintaxe gramatical” própria, semelhante á gramática da linguagem humana, levando-os a investigar mais profundamente sobre a influência das palavras, da luz (laser) e do som sobre o DNA.
Estão verificando que o DNA responde bem a estas interferências, mostrando que o mesmo se altera diante de certas frequências, assumindo novos padrões.
Um “a parte”: Unindo ciência com a espiritualidade
Permita-me uma junção: estas foram descobertas impressionantes, pois nos lembra os ensinamentos (a nós, espiritualistas) dos hindus sobre os mantras, das afirmações positivas, dos Decretos da Grande Fraternidade Branca, do envio de Luz à distância e tantos outros.
Ensinamentos estes que nos dizem que ao qualificarmos postitivamente a nossa linguagem verbal, o nosso pensamento e as imagens geradas por nosso pensamento, o DNA (e todo o Ser) se reprogramará, aceitando uma nova ordem e uma nova regra, a partir da ideia que está sendo transmitida.
Uma indicação: vale a pena ler o livro: “As Chaves de Enoch“, onde J.J. Hurtak explica de forma maravilhosa e completa essa união entre ciência e espiritualidade, abordando especialmente a interferência sonora sobre nossas moléculas.
Voltando aos cientistas
Os cientistas russos estão sendo capazes de reprogramar o DNA em organismos vivos, usando as frequências de ressonância de DNA corretas e estão obtendo resultados bastante positivos, especialmente na regeneração do DNA danificado!
Porém, essas pesqusias estão ainda em suas fases iniciais, mas já é possível vislumbrar grandes avanços para a saúde humana.
Utilizam a Luz Laser codificada para transmitir informações corretas ao DNA.
Sobre o tema, leia também:


3. O DNA responde á interferências da Luz Laser
Continuando nessa linha de pesquisas, o pesquisador russo Dr. Vladimir Poponin, colocou o DNA em um tubo e enviou feixes de Luz Laser através dele. Quando o DNA foi removido do tubo, a Luz Laser continuou a espiralar no DNA e a irradiar, formando como que “pequenos chacras”.
O DNA mostrou-se agir como um cristal quando faz a refração da Luz, concluindo que o DNA mantém e irradia a Luz que recebe.
Esta descoberta está levando os cientistas a investigarem com maior profundidade a formação dos campos eletromagnéticos ao redor do DNA, o que possivelmente levará a uma maior compreensão sobre os campos eletromagnéticos ao redor das pessoas (aura), assim como também poderá levar ao entendimento das irradiações emitidas por curadores e sensitivos,partindo do pressuposto de que as mesmas acontecem segundo esse mesmo padrão observado no DNA: receber e irradiar, manter a Luz e assumir novos padrões.
Sobre o tema, leia também:

Mais um “a parte” fora da ciência: Assuma o Comando do seu Ser!
Apesar de estarmos apenas começando, as pesquisas continuam – e se aprofundam, dia-a-dia. Vemos que muitos aspectos interessantes estão sendo desvendados. Os pesquisadores acreditam que ainda estão por descobrir muito mais.
Por enquanto, pelo sim, pelo não, as evidências científicas nos estimulam a continuarmos com as técnicas de afirmações positivas, cuidando dos nossos pensamentos e das imagens por geradas na mente, a fim de que as nossas transmissões sejam correspondentes a saúde, ao bem estar e a harmonia, enviadas não apenas ao DNA como também para todo o Ser!
Tenho certeza de que o nosso DNA agradece por suas informações positivas transmitidas a ele!
Que tal melhorar as suas transmissões verbais e mentais?
Comunique-se positivamente com seu corpo e reprograme seu DNA, enviando-lhes as frequências corretas!

Luz e Paz!
Tania Resende


segunda-feira, 5 de agosto de 2013

População vota R$ 165 milhões em projetos e opina sobre Reforma Política na próxima semana

Urnas estarão em todos os municípios gaúchos - Foto: Arquivo Secom
Urnas estarão em todos os municípios gaúchos 

A população de todo o Rio Grande do Sul decide, na próxima semana, o investimento de R$ 165 milhões em projetos regionais. A Votação de Prioridades, etapa de encerramento do debate participativo no Ciclo do Orçamento do Estado para 2014, acontece nos dias 6 e 7 de agosto, em todo o Estado. 

Na terça-feira (06), começa a votação pela internet, e na quarta (07) acontece a votação presencial em centenas de urnas espalhadas nos municípios gaúchos. Além dos projetos regionais, o processo será ampliado com quatro questões sobre reforma política, em que cidadãos e cidadãs poderão opinar sobre o modelo de reforma, financiamento das campanhas políticas, transparência e participação social. 

No total, são 433 projetos em votação nas 28 regiões de abrangência dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). No montante de R$ 165 milhões, cada grupo de municípios já possui um valor para divisão entre os projetos mais votados. A distribuição do recurso obedece a critérios estabelecidos por lei entre Governo do Estado e Coredes, preservando as diferenças de perfis sócio-econômicos e as políticas para redução das desigualdades regionais. 

O campo de votação dos projetos regionais (que podem ser no máximo 20) é seguido das quatro prioridades estratégicas da região para a seguir serem apresentadas as questões da reforma política. Cada uma das 28 regiões possui uma cédula diferenciada, onde está discriminado o conjunto de opções definidas nas etapas anteriores do ciclo, quando foram discutidas as áreas do PPA e projetos de principal interesse da população. O Ciclo Orçamentário é uma das ações do Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã. 

"Toda a construção do processo é participativa, é um grande diferencial. Não existe decisão de gabinete, e esta sempre foi uma diretriz do nosso Governo: garantir a participação da cidadania de forma ampla e transparente. Nosso compromisso, agora, é avançar na execução das decisões e aprofundar em nosso Estado o debate nacional sobre reforma política", afirmou o secretário do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta. 

Votação de Prioridades - Orçamento do Estado para 2014 
Em todos os municípios gaúchos 
06/08 (terça-feira) - a partir das 8h pela internet: www.participa.rs.gov.br
07/08 (quarta-feira) - das 7h às 17h, em urnas, e também pela internet até 23h59min. 

Sistema Estadual de Participação Popualr e Cidadã 
O Sistema Estadual de Participação Popular e Cidadã visa compartilhar decisões e ampliar o caráter deliberativo sobre os investimentos e decisões públicos, em que a população decide, por meio da participação e votação, sobre as áreas e programas prioritários que irão receber investimentos do Estado. Integram ações do Sistema as Secretarias do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, Gabinete do Vice-Governador, Casa Civil, Gabinete dos Prefeitos e Relações Federativas, Gabinete Digital, Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social - Cdes e os Conselhos Regionais de Desenvolvimento (Coredes). 

Orçamento 
O Orçamento Estadual é elaborado pela Secretaria do Planejamento, Gestão e Participação Cidadã e deve ser encaminhado pelo Governador do Estado à Assembleia Legislativa até o dia 15 de setembro de cada ano, na forma de Projeto de Lei Orçamentária Anual.