O Rio Grande do Sul está retomando o seu desenvolvimento em direção a um círculo virtuoso de crescimento econômico e social. Isso se deve a uma série de ações e programas promovidos pelo governo Tarso, aliado à capacidade empreendedora da nossa gente. O desempenho do Estado, registrado por diversos institutos, reflete os resultados de políticas de indução do desenvolvimento, como a Política Industrial, Sala do Investidor, novo Fundopem, Safra Gaúcho, Microcrédito, e de distribuição de renda, através do RS Mais Renda e da valorização do salário mínimo regional.
Nos últimos três anos, começamos a reorganizar as finanças públicas e resolver problemas estruturais históricos. Reestruturamos a previdência pública, com a criação do Funprev, e renegociamos a dívida com a União, que deixou de ser impagável e ainda permitirá o aumento de investimentos. A receita estadual de ICMS, que já havia registrado crescimento de mais de 9% nos dois primeiros anos, ultrapassa os 13% em 2013, maior crescimento do Sul e Sudeste.
O PIB gaúcho previsto para este ano, em torno de 6%, será mais que o dobro do nacional. No segundo trimestre, enquanto a média brasileira apontou crescimento de 3,3%, o avanço gaúcho foi mais de 15%. O resultado disso é que o acumulado no primeiro semestre chegou a 8,9%, de acordo com a FEE, superior aos 2,6% registrado para o conjunto de regiões do Brasil, e as previsões para 2014 são de continuidade do crescimento.
O valor exportado do ano alcançou a cifra de US$ 17,5 bilhões, um aumento de 28,6%, o terceiro Estado em exportação, com 9,85% de participação. O superávit da balança comercial chega a US$ 4,8 bilhões e supera o ano passado em 74,5%. A safra gaúcha bate recordes e a indústria cresceu 6,1%, o maior crescimento segundo pesquisa do IBGE, enquanto a média brasileira situa-se em 1,6%. O Estado pode ainda comemorar o segundo menor desemprego do país, e o menor índice das regiões metropolitanas.
Hoje o RS é um dos quatro melhores Estados em investimento, e o terceiro em captação do PAC, com R$ 30 bi, tendo alcançado outros R$ 30 bi em investimentos privados e mais de R$ 10 bi para investimento público estadual.
O Estado não irá retomar o seu desenvolvimento tendo como método a crítica permanente, como querem alguns setores, mas, sim, reconhecendo seus avanços e resgatando sua autoestima, mobilizando sociedade e Estado por um futuro de justiça e igualdade.
Marcelo Danéris
Secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social
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