segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

RS ganha prêmio do BID por ações da segurança pública
















         RS ganha prêmio do BID por ações da segurança pública no atendimento a mulheres em situação de violência Os investimentos na Rede de Atendimento da Segurança Pública para o Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar pelo governo do Rio Grande do Sul foram reconhecidos pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), na categoria ‘Governante: A Arte do Bom Governo’. Dentre as iniciativas da segurança pública gaúcha, está a Patrulha Maria da Penha, que conta com o apoio da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR).
          Saiba mais: http://goo.gl/ChtLgR Foto: Cláudio Fachel/Palacio Piratini

domingo, 26 de janeiro de 2014

Marcha pela paz e justiça em Santa Maria.








              Mais de 35000 cidadãos, como uma grande família em silêncio de branco, tempo em tempo palmas, e no fundo por vezes algumas vozes cantavam Pais e Filhos de Legião Urbana.
              Por onde passávamos as fileiras aumentavam. Pessoas nas sacadas com tecidos brancos. No início, a Praça Saldanha da Gama por volta das 21h00, estava tomada. 
                       A maioria jovens, mas pessoas de todas as idades ombro a ombro, de mãos, abraçados em silêncio que se rompia com estrondosos aplausos, algo triste mais harmônico e de um acústico muito lindo.

            Quando passamos pela esquina da Boate Kiss, o cheiro de fumaça era ainda muito forte, e os aplausos decolavam. Quando passamos no túnel da Rio Branco é que tínhamos ideia da dimensão da caminhada pela paz. A descida pela Presidente Vargas foi rápida e a tomada do Farresão numa organização perfeita.
            Em um momento foi necessário passar uma ambulância no meio das pessoas, com gritos espontâneos, "abre, abre", como algo ensaiado e muito treinado, um corredor Humano se abriu a viatura seguiu seu rumo rapidamente, em silêncio se recompôs e a marcha seguia normalmente, sobre aplausos. E mais fortes.



                 Uma marcha triste, um silêncio que ecoava nas paredes dos prédios.
                  Solidariedade, sentimentos de indignação, paz e busca por justiça.
                     Algo que marcou todos nós para o resto de nossas vidas.
                          Santa Maria, verdadeiramente já não é a mesma. 
                            Não só pela tragédia, não só pela a luta com paz pela justiça, mas pela solidariedade, um sentindo de irmandade que nunca imaginei existir para ver.
                                  Uma cidade que com muita dor se tornou na fé, na paz, muito mais forte. 
                                         Muito mais forte.
                                              Indescritível.



       

sábado, 25 de janeiro de 2014

Muitos mortos por um raio.


A Explosão destruiu casas perto de um depósito de armas no centro da cidade de Mbuji-Mayi

           Uma explosão em um depósito de armas na República Democrática do Congo matou pelo menos 20 pessoas, funcionários da ONU.
           A explosão aconteceu na sexta-feira depois de um raio  em  base militar na cidade de Mbuji-Mayi.
           Mais de 50 pessoas também ficaram feridas e casas foram destruídas, disse o comunicado pela missão Monusco da ONU.
           O objetivo da Monusco é neutralizar os grupos armados na República Democrática do Congo, que está lutando para se recuperar de uma guerra que matou milhões entre 1998 e 2003.
           Explosão de sexta-feira, que ocorreu perto do principal mercado em Mbuji-Mayi, causou "desolação" no centro da cidade, de acordo com Monusco.
          "Eu instruí nosso escritório em Mbuji-Mayi de estar perto e apoiar as autoridades locais para lidar com a situação", disse Martin Kobler, chefe da missão de paz.
           Mbuji-Mayi é a terceira maior cidade da República Democrática do Congo e está no coração de diamante indústria de mineração de diamantes do município.
           República Democrática do Congo tem enormes recursos minerais, mas a maioria da sua população vive na pobreza.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Porto Alegre 47º - Fórum Social Temático. Manifestações com muita paz.


Centrais sindicais e movimentos sociais marcham na abertura do Fórum Social Temático



| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Débora Fogliatto

Sob o calor de quase quarenta graus em Porto Alegre nesta quinta-feira (23), milhares de pessoas marcharam pelo centro da cidade, na abertura do Fórum Social Temático. Em sua maioria seguravam bandeiras e vestiam camisetas de centrais sindicais, caminhando em grupos distintos. Era possível ver também alguns movimentos sociais reivindicando suas pautas na marcha que, marcada para as 15h, começou em torno das 16h30 na avenida Borges de Medeiros e terminou na Usina do Gasômetro.

Para escapar do sol, alguns levaram sombrinhas, outros usaram chapéus e muitos se abanavam com os folhetos recebidos para tentar aliviar o calor. Nas caminhonetes das centrais sindicais, caixas de isopor com copos de água eram distribuídas aos participantes.

Dentre os presentes, em torno de 500 a mil na concentração e cerca de três mil durante a marcha, estava a delegação do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário do Uruguai, composta por oito pessoas. Daniel Fessler, diretor do Centro de Estudos do sindicato, já participou de três fóruns anteriores e achou o de 2014 “mais fraco” que o anterior, em termos de programação e espaço. Eles participaram de atividades relacionadas ao judiciário e às relações entre Brasil e Uruguai.

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Antes da marcha, em um carro de som com cartazes do Fórum, o grupo Nação Hip Hop Brasil cantava de forma intercalada com as falas dos organizadores, que citavam as centrais e movimentos presentes. A marcha reuniu diversas de centrais sindicais, entre elas a CUT (Central Única dos Trabalhadores), a CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), a NCST (Nova Central Sindical dos Trabalhadores), a UGT (União Geral dos Trabalhadores), o SINDEC (Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre), a Força Sindical e a Federação das Trabalhadoras Domésticas. Dentre os movimentos sociais, estiveram presentes A Marighella, o Movimento dos Trabalhadores Desempregados, a Juventude do PT, a UJS (União da Juventude Socialista), a ONG Nuances, a Marcha Mundial das Mulheres, militantes do PSB, entre outros.

A líder comunitária Jucy dos Santos, de 70 anos, é militante do MTD há dez e sempre procura participar das marchas de abertura dos Fóruns. Ela e mais cinco ativistas seguravam faixas feitas em papel pardo com palavras contra as drogas e pelo direito à alimentação. Em uma delas, três letras representavam uma reivindicação: PAA, referência ao Programa de Aquisição de Alimentos. “É um programa de alimentação para as comunidades, e fortalece o campo porque vem direto do consumidor”, explica. O PAA promove o acesso a alimentos a populações carentes, através de parcerias com agricultura familiar.

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21



Em meio aos militantes, artistas circenses contratados pela prefeitura de Canoas acompanham os representantes do Fórum Mundial de Educação. Os malabaristas e equilibristas da Companhia Atmosfera participaram pela primeira vez da abertura do Fórum. “A gente sempre tenta estar junto com os movimentos de alguma forma, se cada um fizer um pouco a gente consegue mudar alguma coisa”, acredita o coordenador do grupo, Carlo Cancelli.

Entre as bandeiras amarelas, vermelhas e brancas das centrais sindicais, se destacavam poucas com as cores do arco-íris, registrando a presença de militantes da ONG pelos direitos LGBT Nuances. “Todo espaço de mobilização é importante. Assim como queremos mostrar nossas pautas, também é interessante participarmos de outros movimentos”, explicou o fundador do grupo e militante Célio Golin.

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sem se preocupar em acompanhar o ritmo da marcha, cerca de quinze pessoas da Instituição Filantrópica Aldeia da Paz produziam música em tambores e assoprando conchas. Segurando a faixa de “Dê uma chance à paz”, eles entoavam em uníssono “Dê chance à paz, acabe com as fronteiras, nós somos um”. Eles estão acampados próximo ao Acampamento da Juventude, em outro espaço no Parque da Harmonia, e contam que não receberam recursos como eletricidade e água para sua estadia.

Logo surgiram na multidão dezenas de pessoas com máscaras, produzidas pela UJS, representando Edward Snowden – ex-analista de inteligência norte-americano asilado na Rússia após vazar milhares de documentos secretos. Ao passar pelo viaduto da Borges, uma bandeira com as palavras “Passe Livre” antecipava o protesto marcado para a noite desta quinta-feira, pelo Bloco de Luta pelo Transporte Público. Após cerca de duas horas de caminhada, a marcha da abertura terminou na Usina do Gasômetro, principal ponto do Fórum Social Temático.

Confira mais fotos da caminhada:

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21
| Foto: Ramiro Furquim/Sul21



| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21

| Foto: Ramiro Furquim/Sul21


Meu Deus, mãe só tem uma.



                   A professora mandou os alunos escreverem uma redação que terminasse com: 'Mãe... Só tem uma'.

                    No dia seguinte, ela chama o Everton (São Paulino) para ler a sua e o garoto começa: 'Eu estava doentinho, espirrando, tossindo, febril, não conseguia comer nada, não podia brincar, nem vir à escola. Aí, de noite, a mamãe esfregou Vick Vaporub no meu peitinho, me deu um leitinho quente com um comprimidinho, me cobriu, eu dormi e, no dia seguinte acordei bonzinho e feliz.' 'Mãe....Só tem uma.'
A classe toda aplaudiu, a professora elogiou, deu dez para Everton.

                Chamou o Antonio (Palmeirense), que já foi logo lendo a redação dele : 'Eu tinha prova de Conhecimentos Gerais no dia seguinte, não sabia nada, não conseguia decorar nada, comecei a chorar, achando que ia tirar zero. Aí a mamãe sentou do meu lado, pegou o livro, me explicou tudo direitinho, tomou a minha lição e eu fui dormir sossegado. Quando acordei senti que sabia tudo, vim à escola. Fiz a prova e tirei 10.' 'Mãe...... Só tem uma'.
A classe, emocionada, aplaudiu Antonio. A professora deu 10 para ele também..

             Desta vez chamou o Wandergleidson Clayton Jachson da Silva Júnior, vulgo micuim, (CORINTIANO) : 'Cheguei no barraco, minha mãe que estava na cama com um negão, que nem conheço, diferente do cara de ontem e gritou para mim': Wandergleidson Júnior, seu neguinho filho da PUTA, vai lá na geladeira e traz duas cerveja. Aí eu abri a geladeira, olhei lá dentro e gritei pra ela:

- 'MÃE....SÓ TEM UMA !.'

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Veneno na mesa - transgênicos e agrotóxicos no Brasil




    O pedido para a liberação de sementes transgênicas de soja e milho resistentes ao herbicida 2,4-D esquentou o debate sobre a regulamentação de plantas geneticamente modificadas e agrotóxicos na agricultura brasileira.
    Pesquisadores e o Ministério Público Federal (MPF) solicitaram em dezembro à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), encarregada de analisar pedidos de vendas de transgênicos, que suspendesse os trâmites para a autorização das sementes tolerantes ao 2,4-D, um herbicida usado contra ervas daninhas que consideram nocivo à saúde.
       Eles dizem que a liberação desses transgênicos poderá multiplicar de forma preocupante o uso do 2,4-D no Brasil.
        Paralelamente, cobram maior rigor dos órgãos reguladores na liberação tanto de agrotóxicos quanto de transgênicos e alertam para a associação entre esses dois produtos no país.
       Segundo o Ministério do Meio Ambiente, o Brasil é hoje o maior consumidor global de agrotóxicos. O mercado brasileiro de transgênicos também é um dos maiores do mundo. De acordo com a consultoria Céleres, quase todo o milho e a soja plantados no país hoje são geneticamente modificados.
       Especialistas ouvidos pela BBC Brasil dizem que a expansão dos transgênicos estimulou o mercado de agrotóxicos no país, já que grande parte das sementes geneticamente alteradas tem como principal diferencial a resistência a venenos agrícolas. Se por um lado essa característica permite maior controle de pragas, por outro, impõe riscos aos consumidores, segundo os pesquisadores.
Agente laranja
      No centro do debate, o herbicida 2,4-D é hoje vendido livremente no Brasil e utilizado para limpar terrenos antes do cultivo.
          Pesquisadores dizem que estudos associaram o produto a mutações genéticas, distúrbios hormonais e câncer, entre outros problemas ambientais e de saúde. O 2,4-D é um dos componentes do agente laranja, usado como desfolhante pelos Estados Unidos na Guerra do Vietnã.
      O MPF pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) que acelere seus estudos de reavaliação da licença comercial do 2,4-D. O órgão quer que o resultado da reavaliação da Anvisa, iniciada em 2006, embase a decisão da CTNBio sobre os transgênicos resistentes ao produto.
        Já a Dow AgroSciences, que fabrica o agrotóxico e é uma das empresas que buscam a liberação dos transgênicos associados a ele, diz que os produtos são seguros. Em nota à BBC Brasil, a empresa afirma que "o 2,4-D é um herbicida que está no mercado há mais de 60 anos, aprovado em mais de 70 países".
        O herbicida teve o uso aprovado em reavaliações recentes no Canadá e nos Estados Unidos. Segundo a Dow, trata-se de uma das moléculas mais estudadas de todos os tempos, gerada após mais de uma década de pesquisa e com base nas normas internacionais de segurança alimentar e ambiental.
Agrotóxicos combinados
        O pedido para a liberação das sementes resistentes ao 2,4-D reflete uma prática comum no mercado de transgênicos: a produção de variedades tolerantes a agrotóxicos. Geralmente, assim como a Dow, as empresas que vendem esses transgênicos também comercializam os produtos aos quais são resistentes.
      "É uma falácia dizer que os transgênicos reduzem o uso de agrotóxicos", afirma Karen Friedrich, pesquisadora e toxicologista da Fiocruz.
        Friedrich cita como exemplo a liberação de soja transgênica resistente ao agrotóxico glifosato, que teria sido acompanhada pelo aumento exponencial do uso do produto nas lavouras.
         Caso também sejam liberadas as sementes resistentes ao 2,4-D, ela estima que haverá um aumento de 30 vezes no consumo do produto.
       Segundo a pesquisadora, o 2,4-D pode provocar dois tipos de efeitos nocivos: agudos, que geralmente acometem trabalhadores ou pessoas expostas diretamente à substância, causando enjôo, dor de cabeça ou até a morte; e crônicos, que podem se manifestar entre consumidores muitos anos após a exposição a doses pequenas do produto, por meio de alterações hormonais ou cânceres.
      O médico e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Wanderlei Pignati, que pesquisa os efeitos de agrotóxicos há dez anos, cita outra preocupação em relação aos produtos: o uso associado de diferentes substâncias numa mesma plantação.
      Ele diz que, embora o registro de um agrotóxico se baseie nos efeitos de seu uso isolado, muitos agricultores aplicam vários agrotóxicos numa mesma plantação, potencializando os riscos.
       Pignati participou de um estudo que monitorou a exposição a agrotóxicos pela população de Lucas do Rio Verde, município mato-grossense que tem uma das maiores produções agrícolas do Brasil.
      A pesquisa, diz o professor, detectou uma série de problemas, entre os quais: desrespeito dos limites mínimos de distância da aplicação de agrotóxicos a fontes de água, animais e residências; contaminação com resíduos de agrotóxico em todas as 62 das amostras de leite materno colhidas na cidade; e incidência 50% maior de acidentes de trabalho, intoxicações, cânceres, malformação e agravos respiratórios no município em relação à média estadual nos últimos dez anos.
      O pesquisador defende que o governo federal invista mais no desenvolvimento de tecnologias que possam substituir os agrotóxicos – como o combate de pragas por aves e roedores em sistemas agroflorestais, que combinam a agricultura com a preservação de matas.
      Já a Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA) diz que os agrotóxicos (que chama de produtos fitossanitários) são imprescindíveis para proteger a agricultura tropical de pragas e ervas daninhas, assim como para aumentar a produtividade das lavouras.
Cabo de guerra
      Pesquisadores e o MPF também querem maior rigor dos órgãos que analisam pedidos de liberação de agrotóxicos e transgênicos.
       A liberação de agrotóxicos exige aprovação da Anvisa (que analisa efeitos do produto na saúde), do Ibama (mede danos ao ambiente) e do Ministério da Agricultura (avalia a eficiência das substâncias).
      Cobrada de um lado por pesquisadores e médicos, a Anvisa é pressionada do outro por políticos ruralistas e fabricantes de agrotóxicos, que querem maior agilidade nas análises.
      Ana Maria Vekic, gerente-geral de toxicologia da Anvisa, diz que há várias empresas, entre as quais chinesas e indianas, à espera de entrar no mercado brasileiro de agrotóxicos.
       Ela diz que a falta de profissionais na Anvisa dificulta as tarefas da agência. A irritação dos ruralistas tem ainda outro motivo: a decisão da agência de reavaliar as licenças de alguns produtos.
       As reavaliações, explica Vekic, ocorrem quando novos estudos indicam riscos ligados aos agrotóxicos – alguns dos quais são vendidos no Brasil há décadas, antes da criação da Anvisa, em 1999.
      "Quando começamos a rediscutir produtos, passamos a ser um calo para os ruralistas", ela diz à BBC Brasil.
     Instatisfeitos, os representantes do agronegócio têm tentado aprovar leis que reduzem os poderes da Anvisa na regulamentação de agrotóxicos.
     "Fazemos o possível para nos blindar, mas a pressão é violenta", diz Vekic.
     Questionada sobre a polêmica em torno do 2,4-D, a CTNBio disse em nota que voltaria a discutir o assunto em fevereiro.
     Segundo a comissão, o plantio de transgênicos não impede a produção de orgânicos ou de outras variedades de plantas.
       A CTNBio disse ainda que não lhe compete avaliar os riscos de agrotóxicos associados a transgênicos, e sim a segurança dos Organismos Geneticamente Modificados.
João Fellet

Da BBC Brasil em Brasília

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Olha, se não gostar de São Pedro, seja excomungado.. Arcabouços da Igreja......

               O estatuto e a autoridade do Papa na Igreja Católica, tais como sua primazia e infalibilidade, foi dogmaticamente definido pelo Concílio Vaticano I, em 18 de julho de 1870, na Constituição dogmática Pastor Aeternus, que estabeleceu os seguintes cânones:19

                 Se, pois, alguém disser que o Apóstolo S. Pedro não foi constituído por Jesus Cristo príncipe de todos os Apóstolos e chefe visível de toda a Igreja militante; ou disser que ele não recebeu direta e imediatamente do mesmo Nosso Senhor Jesus Cristo o primado de verdadeira e própria jurisdição, mas apenas o primado de honra – seja excomungado.
                   Se, portanto, alguém negar ser de direito divino e por instituição do próprio Cristo que S. Pedro tem perpétuos sucessores no primado da Igreja universal; ou que o Romano Pontífice não é o sucessor de S. Pedro no mesmo primado – seja excomungado.
                  Se, pois alguém disser que ao Romano Pontífice cabe apenas o ofício de inspeção ou direção, mas não o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda a Igreja, não só nas coisas referentes à e aos costumes, mas também nas que se referem à disciplina e ao governo da Igreja, espalhada por todo o mundo; ou disser que ele só goza da parte principal deste supremo poder, e não de toda a sua plenitude; ou disser que este seu poder não é ordinário e imediato, quer sobre todas e cada uma das igrejas quer sobre todos e cada um dos pastores e fiéis – seja excomungado.
           Por isso Nós, apegando-nos à Tradição recebida desde o início da fé cristã, para a glória de Deus, nosso Salvador, para exaltação da religião católica, e para a salvação dos povos cristãos, com a aprovação do Sagrado Concílio, ensinamos e definimos como dogma divinamente revelado que o Romano Pontífice, quando fala ex cathedra, isto é, quando, no desempenho do ministério de pastor e doutor de todos os cristãos, define com sua suprema autoridade apostólica alguma doutrina referente à fé e à moral para toda a Igreja, em virtude da assistência divina prometida a ele na pessoa de São Pedro, goza daquela infalibilidade com a qual Cristo quis munir a sua Igreja quando define alguma doutrina sobre a fé e a moral; e que, portanto, tais declarações do Romano Pontífice são por si mesmas, e não apenas em virtude do consenso da Igreja, irreformáveis. Se, porém, alguém ousar contrariar esta nossa definição, o que Deus não permita, - seja excomungado.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Minha admiração pelo companheiro Rafel Nemitz - recordando momentos na vida de Santiago. Um abraço mano.



             Faz um bom tempo e "tempo bom" que eramos vizinhos e seguidamente saboreávamos um chimarrão nas calçadas de nossa vila em Santiago perto do estádio do Cruzeiro.
                     Sempre vi na tua luta e de tua família dignidade e como é difícil ter oportunidade de trabalho e renda em Santiago não tendo um sobrenome, "vou escrever assim", sem peso histórico ou financeiro.
                      Tudo bem é do jogo, cada um tem o sobrenome que tem o meu é Lima, de muito orgulho. Mas passei sufoco para sobreviver na terrinha, ser petista da gema em Santiago, hoje não é fácil, 20 anos atrás quando cheguei era coisa feia. Sobrevivi.
                  Lembro de teu esforço para poder usar um computador e a tal internet, difícil na época. Lembro de luta para trabalhar em comunicação, teu trabalho na rádio da URI, foi crescendo, entrevistando, Verdes Pampas, Nova Pauta, cerimoniais, O Blog um dos mais lidos do interior do Rio Grande do Sul, em fim uma luta permanente, e na luta, aparece de tudo, pessoas que vão nos entender, que não vão entender, pessoas que estenderão a mão outras que fincarão a faca. É do jogo.
                       Fazem mais de 10 anos que te afirmo, teu futuro é no campo popular e democrático e fico muito feliz que em tuas reflexões tenha optado finalmente a se aproximar do PT. Nossa questão interna propõe o pedido de filiação, de pois formação para entendermos nossa história, e visão de futuro de nossos projetos.
                       Fico feliz e sinto um pouco responsável, pois 10 anos de debate. 
 
 Que legal. 

Todo apoio.




" " Do Blog tidelimajr.blogspot.com " Tide Lima - Sebo Santiago.


Para meu amigo e ex vizinho de rua Rafael Nemitz e família.
Escrevi vários textos de “chega dos mesmos” que repassarei por “conta gotas”, lendo e recortando há muito tempo, o que ouço e leio na imprensa séria e os desmiolados nela de nossa cidade, impressionantemente, minhas poucas e simples palavras fizeram as agressões “diarretivas” continuarem, mesmo depois do fenomenal episódio das eleições democráticas da nossa URI. 
Perece que o chapéu serviu para alguém. Tudo bem cada um com seus problemas, cada um com sua cabeça e consciência, mas não é atrás de um blog ou site que um homem sério se esconde. Querendo ou não nas postagens e publicações, quem interpreta são os leitores. Quem se esconde entre palavras e inverdades, são os covardes.
Sei que deves estar recebendo pressão como os imbecis estão tentado comigo. Tenho consciência, mas a historia sempre apontará a verdade e meu guri, teu blog depois deste episódio eleitoral, só ganhou respeito, parabéns. Fica tranqüilo, somos de fé, somos da verdade e queremos o bem. Quanto mais baterem mais cresceremos, pois quem esta batendo, transborda desespero e covardia, ai por maior respeito a o ser humano eu tenho pena de suas cinzas.
O tempo mostrará em curto prazo, quem tem a verdade e quer bem a comunidade e em curto prazo só constrói o ódio em nossa sociedade. Hoje os formadores de opinião, e sociedade organizada, sabem o joio e o trigo. Amanhã será ouro dia. Chega dos mesmos.
Ate breve.


19/06/2010.
Tide lima. - Historia da URI.""

oCarancho# "Dividir para reinar" - "Temos uma herança imperial e ditatorial muito forte a vencer."



PT de Capão do Cipó definido.

O Partido dos Trabalhos do Capão do Cipó após longos debates internos e com a oposição, definiu apoio a Alcides Meneguine para prefeito e Ancelmo Cardoso para vice. O PT esta coligado na proporcional e nas diretrizes do programa de governo para uma Capão do cipó mais forte e participativa.
26/06/2012. - Do Blog.


oCarancho#

          Senhor blogueiro, começa a ficar interessante a disputa municipal deste ano. Parece que os partidos políticos municipais começam a aprender como se faz política 'de resultados'. Bem, o Lula está aí para ensinar, não é? Depois de perder e de apanhar por muito tempo, aprendeu-se como fazer por aqui, no país, no estado e no município. Se quiser mudar alguma coisa tem que fazer o jogo deles. Não adianta dar soco em ponta de faca.
       Só espero que desta vez, diferentemente de outros anos, não comecem a fomentar a imprensa chapa branca (incluam-se aí os blogs chapa branca, por favor), com intrigas e munição divisionista. Discordâncias partidárias há, sempre houveram e sempre haverão. No entanto, elas precisam serem resolvidas internamente. No âmbito das discussões internas dos partidos. Por exemplo, se a executiva municipal propôs um debate e neste debate fez-se uma eleição democrática, haverão vencedores e haverão perdedores. E então, os perdedores vão sair e formar um novo partido? É tudo o que os poderosos querem: incentivam os rachas à moda maquiavélica. Dividir para reinar. Para continuar tudo como sempre esteve. O que não deve, não pode e pega mal junto ao eleitorado é sair expondo publicamente suas diferenças. Se concordou democraticamente em submeter-se à decisão majoritária, é democrático que acate o resultado. De outra forma desanima a militância, os partidários, os possíveis adeptos à causa. A oposição já é minoritária. Os partidos políticos então, nem se fala. Dividir o que já é pouco é fazer o jogo dos poderosos. É o que eles mais precisam e anseiam. É o que mais desejam.
        Não está satisfeito com os encaminhamentos? Mude de sigla. Tem outras 28 à sua escolha. Mas, se ficar, seja ético. Marche no compasso. À isto dá-se o nome de construção democrática. É um tijolinho a mais em favor da democracia na cidade, no estado, no país.
         Se agirmos assim vamos vencer? Não sei. Mas certamente a reiteração de atitudes neste sentido, levará à vitória. Se não já, agora, em um futuro muito breve.
        Quero com isto dizer que os 26 partidos de oposição tem de unir-se para almejar a vitória nas urnas? Não. O ideal é que cada partido político trabalhe para lançar os seus próprios candidatos conforme sua orientação partidária expressa em seus estatutos. Mas o ideal é demorado para se atingir, não é? Por enquanto fica assim. Meia boca. Mas é um processo de construção. As paredes do prédio estão sendo erguidas de maneira segura e consistente. Ás vezes mais lentamente, às vezes nem tanto. Faz parte. Não podemos nos comparar à sociedades mais avançadas, politicamente falando. Eles têm séculos de aprendizagem, erros e acertos. Nós, pouco mais de 100 anos de regime republicano. Temos caminhos a trilhar. Temos uma herança imperial e ditatorial muito forte a vencer.


Em tempo:
É claro que a coisa não é tão simples assim. Apenas coligar-se.
A grande sacada do Lula, ou pelo menos, uma coisa na qual ele inovou, ao contrário dos outros foi na aproximação popular.
Uma coisa simples. Um ovo de Colombo mas que antes ninguém teve a coragem de fazer, pelos mais diferentes motivos.

oCarancho#

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

SOCIALISMO? - Mujica, teórico da transição pós-capitalista?

Em entrevista inédita no Brasil, ele debate causas do fracasso do “socialismo real” e afirma: para superar sistema, é preciso começar pelo choque de valores

Por Antonio Martins | No Outras Palavras

Cada vez mais popular tanto nas redes sociais como na mídia tradicional, o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, arrisca-se a sofrer um processo de diluição de imagem semelhante ao que atingiu Nelson Mandela. Aos poucos, cultua-se o mito, esvaziado de sentidos — e se esquecem suas ideias e batalhas. Por isso, vale ler o diálogo que Pepe manteve, no final do ano passado, com o jornalista catalão Antoni Traveria. Publicada no site argentino El Puercoespín, a entrevista revela um presidente que vai muito além do simpático bonachão que despreza cerimônias e luxos.

Mujica, que viveu a luta armada e compartilhou os projetos da esquerda leninista, parece um crítico arguto das experiências socialistas do século XX. Coloca em xeque, em especial, uma crença trágica que marcou a União Soviética e os países que nela se inspiraram: a ideia de que o essencial, para construir uma nova sociedade, era alterar as bases materiais da produção de riquezas. ”Não se constrói socialismo com pedreiros, capatazes e mestres de obra capitalistas”, ironiza o presidente. Não se trata de uma constatação lastimosa sobre o passado ou de um desalento. Mujica mantém-se convicto de que o sistema em que estamos mergulhados precisa e pode ser superado. Mas será um processo lento, como toda a mudança de mentalidades, e precisa priorizar o choque de valores: tornar cada vez mais clara a mediocridade da vida burguesa e apontar modos alternativos de convívio e produção. Leia a seguir, alguns dos trechos centrais da entrevista:

“A batalha agora é muito mais longa. As mudanças materiais, as relações de propriedade, nem sequer são o mais importante. O fundamental são as mudanças culturais e estas transformações exigem muitíssimo tempo. Mesmo nós, que não podemos aceitar filosoficamente o capitalismo, estamos cercados de capitalismo em todos os usos e costumes de nossas vidas, de nossas sociedades. Ninguém escapa à densa malha do mercado, a sua tirania. Estamos em luta pela igualdade e para amortecer por todos os meios as vergonhas sociais. Temos que aplicar políticas fiscais que ajudem a repartir — ainda que seja uma parte do excedente — em favor dos desfavorecidos. Os setores proprietários dizem que não se deve dar o peixe, mas ensinar as pessoas a pescar; mas quando destroçamos seu barco, roubamos sua vara e tiramos seus anzóis, é preciso começar dando-lhes o peixe”.

“A vida é muito bela e é preciso procurar fazer as coisas enquanto a sociedade real funciona, ainda que seja capitalista. Tenho que cobrar impostos para mitigar as enormes dificuldades sociais; ao mesmo tempo, não posso cair no conformismo crônico de pensar que reformando o capitalismo vou a algum lado. Não podemos substituir as forças produtivas da noite para o dia, nem em dez anos. São processos que precisam de coparticipação e inteligência. Ao mesmo tempo em que lutamos para transformar o futuro, é preciso fazer funcionar o velho, porque as pessoas têm de viver. É uma equação difícil. O desafio é bravo. Há quem siga com o mesmo que dizíamos nos anos 1950. Não se deram conta do que ocorreu no mundo e por quê ocorreu. Sinto como minhas as derrotas do movimento socialista. Me ensinam o que não devo fazer. Mas isso não significa que vá engolir a pastilha do capitalismo, nesta altura de minha vida”.

“Não sei se vão me dar bola, mas digo aos jovens de hoje que aprendemos mais com o fracasso e a dor que com a bonança. Na vida pessoal e na coletiva pode-se cair uma, duas, muitas vezes, mas a questão é voltar a começar. E é preciso criar mundos de felicidade com poucas coisas, com sobriedade. Refiro-me a viver com bagagem leve, a não viver escravizado pela renovação consumista permanente que é uma febre e obriga a trabalhar, trabalhar e trabalhar para pagar contas que nunca terminam. Não se trata de uma apologia da pobreza, mas de um elogio à sobriedade — não quero usar a palavra austeridade, porque na Europa está sendo muito prostituída, quando se deixa as pessoas sem trabalho em nome do ‘austero’”.



“Em toda a história do Uruguai, o presidente repartia as licenças de rádio e TV com o dedo. Tivemos a ideia de abrir consultas e processos democráticos baseados em méritos. Pensamos e realizamos! O que certa imprensa diga não me preocupa. Já os conheço. O problema que o diário [uruguaio] El País pode me criticar e se, algum dia, estiver de acordo e me elogiar. Seria sinal de que ando mal”.

domingo, 12 de janeiro de 2014

"profissionais cubanos foram vaiados e chamados de "escravos" por jovens médicos aeroporto de Fortaleza"

No fim de agosto do ano passado, 400 médicos cubanos desembarcaram no Brasil, dando início ao principal programa do governo na área de saúde – desencadeando fortes críticas e gerando um amplo debate nacional.

O Mais Médicos encerrou 2013 com 6.658 profissionais atuando em mais de 2 mil municípios Brasil afora, dos quais cerca de 5,4 mil são cubanos.

As reações acirradas no momento inicial – quando profissionais cubanos foram vaiados e chamados de "escravos" por jovens médicos aeroporto de Fortaleza – parecem ter sido contrabalanceadas, de outro lado, pela chegada desses profissionais a cidades que careciam de assistência médica, conquistando os que sentem na pele os benefícios do programa.

É o caso da comunidade de Viveiros, na periferia de Feira de Santana, na Bahia, onde a BBC Brasil acompanhou a chegada do médico cubano Isoel Gomez Molina em novembro.
Dose

Isoel convocou uma reunião na igreja da comunidade para se apresentar aos moradores e teve uma recepção calorosa.

Mas, no dia seguinte, ele se tornou um dos casos mais emblemáticos da resistência que o programa ainda desperta.

O médico foi denunciado por uma receita prescrevendo 40 gotas de dipirona (o princípio ativo da Novalgina) a um menino de um ano, uma quantidade excessiva para uma dose única.

A receita caiu nas mãos de uma médica que a postou com críticas nas redes sociais e dentro de 24 horas a notícia estava em todos os portais – médico cubano é suspenso por suspeita de superdosagem.

Divergência por dose receita marcou início do trabalho de Isoel (à dir)

"Eu fiquei muito chateado. Nunca tinha imaginado algo assim. Senti muita impotência, mas não podia fazer nada", lembra.

Foram longos dias fechado no hotel em Feira de Santana esperando profissionais do Ministério da Saúde investigarem a situação e esclarecerem o caso.

A conclusão foi de que não houvera erro médico. Ele adotara o padrão comum em seu país de receitar a dose completa do dia, mas explicara oralmente à mãe da criança a dosagem correta por vez – 10 gotas de quatro em quatro horas.

Ela própria intercedeu a seu favor, e sua suspensão gerou um abaixo-assinado em Viveiros pela volta do Dr. Isoel, que foi recebido com festa.

"Foi muito difícil, mas acho que eu saí mais forte e o programa também. Eu não estava preocupado com o meu nome, e sim com a repercussão que isso teria para o programa", diz.

"Sabia que muitas pessoas iam aproveitar isso para dizer que os médicos do programa não tinham competência para trabalhar. Modéstia à parte, eu me sinto plenamente competente para atuar na atenção básica, pois é venho fazendo em 16 anos de carreira."
Resistências e capacitação

O Ministro da Saúde Alexandre Padilha acompanhou o caso de perto e diz que ficou claro que a mãe estava bem orientada e que não houvera problema.

Ele diz que o caso reflete um sentimento de xenofobia e de arrogância de profissionais que "não querem tolerar a vinda de profissionais estrangeiros para atender a nossa população".

"Nós sabemos que vamos enfrentar resistências, mas vamos até o fim", diz Padilha. "A nossa maior motivação é conhecer a realidade das populações que não têm médicos."

Mas críticos do programa dizem não ter nada contra a vinda de médicos estrangeiros, e sim condenam o que consideram uma regra de exceção para que o Mais Médicos funcione, dispensando-os da revalidação dos diplomas obtidos em instituições internacionais.

"O principal risco é que nós não sabemos se esses médicos estão capacitados ou não, se seus diploma são verdadeiros ou não e não podemos fiscalizar o seu trabalho adequadamente", diz Sidnei Ferreira, presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj).

Ele diz que o Brasil não tem carência de médicos mas sim de uma estrutura básica necessária e de condições de trabalho atraentes.

"Por que há menos médicos em determinadas regiões? Porque não há concurso público, não há salario compatível com a responsabilidade do médico nem um plano de carreira necessário para a sua manutenção", critica.

Assim como outros conselhos regionais, o Cremerj apoia a ação que questiona a constitucionalidade do Mais Médicos no Supremo Tribunal Federal, ajuizada pela Associação Médica Brasileira e pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Universitários Regulamentados.

Mas Padilha afirma ter "plena segurança jurídica" em relação ao programa e reafirma a meta de ter 13 mil profissionais espalhados pelo até março deste ano. Os próximos grupos de estrangeiros desembarcam ainda neste mês.
Aliviar sofrimento

"Nada justifica não se esforçar para levar um médico para uma comunidade. Em qualquer situação, ele faz a diferença. Ele alivia o sofrimento, ele cuida das pessoas, e sua presença ajuda a organizar o sistema de saúde no local e a atrair mais recursos", diz.

A crise ficou para trás e Dr. Isoel já está imerso na nova rotina em Viveiros. Ele conta ter ouvido de um amigo que, depois de tudo que aconteceu, seria melhor ele mudar de posto.

"Nem pensar. Agora me sinto ainda mais comprometido com essa comunidade", diz, contando ter se emocionado com a recepção festiva que teve ao voltar para a unidade de saúde.

Ele pondera que sempre haverá pessoas falando mal das coisas e outras que enxerguem seus benefícios.



"Eu, da minha parte, me sinto muito útil no que estou fazendo, ajudando essas pessoas que estão precisando da minha atenção e dando o melhor de mim", diz.

sábado, 11 de janeiro de 2014

"60 anos sem tomar banho"



Homem iraniano está há 60 anos sem tomar banho

         Um homem que mora no sul do Irã está há 60 anos sem tomar banho, segundo relatou a agência de notícias estatal Irna.
      Identificado como Amoo Hadji, 80, ele leva vida de forma primitiva, dormindo numa cabana construída por moradores do vilarejo de Dezhgah, na Província de Fars, situado próximo da área onde está instalado.
Mohammad Babaei/Irna 
Homem iraniano, identificado como Amoo Hadji, tem 80 anos e está há 60 sem tomar banho

         Além da sujeira que forma grossas camadas de crosta em sua pele e barba, o homem também é conhecido na região por gostar de fumar charuto contendo esterco de animais que pastam na região.
      Hadji também fuma tabaco comum, principalmente em épocas de baixa temperatura, quando ele acende vários cigarros ao mesmo tempo para se esquentar.
        De acordo com a reportagem da Irna, Hadji se alimenta de pequenos animais e gosta de descansar num buraco no chão que se parece com uma cova. Não se sabe o que o levou a optar por esta vida.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A ficha virou - China ultrapassa EUA, como o maior comerciante do Mundo.

Trabalhadores de uma fábrica na China

Sectores de produção e de exportação têm sido principais motores do crescimento da China

       China afirmou que é "muito provável" que superou os EUA como nação comercial de topo do mundo, um título que os EUA tem mantido ao longo de décadas.

        De acordo com os dados mais recentes, o comércio total da China cresceu a uma taxa anual de 7,6%, para US $ 4.16tn (£ 2.5tn) no ano passado.
         Os EUA ainda está para liberá-lo números para todo o ano, mas o seu comércio para os primeiros 11 meses de 2013 totalizaram US $ 3.5tn.
       China se tornou o maior exportador mundial de bens em 2009. Suas importações também subiram em meio a uma expansão em sua economia.
"É muito provável que a China ultrapassou os EUA para se tornar o maior país comercial do mundo", disse Zheng Yuesheng, um porta-voz da administração aduaneira da China.


Os EUA está programado para liberar seus dados para todo o ano no mês que vem.

" URI e a Coordenação de Direito se superarão. Democraticamente, pobres alunos."



quarta-feira, 14 de agosto de 2013


             Democraticamente, não acredito que seja um encaminhamento da direção, se foi assim que tiro no pé, estão sem rumo. DEMOCRATICAMENTE. Tenho o maior respeito pela nossa URI, mas se superam, que futuro doido para este curso, com todos os problemas.
Olha Julio, por esta, tenho que tirar o chapéu por esta tua visão. 
         Eu achei que já tinha visto tudo, mas essa do curso de Direito da URI de trazer Jorge Pozzobom para palestrar para os aluninhos é o fim da picada. Primeiro, porque vão usar uma estrutura universitária para fazer palco para político tucano. Nada contra políticos, mas em setores universitário, quando trazem um representante de uma vertente ideológica, o mínimo que exige é o contraponto ideológico. Segundo, o palestrante não tem currículo acadêmico. Busquei no Lattes e fiquei chocado com o que encontrei: se trata de palestrante apenas com graduação em direito; façam o mesmo Jorge Cladistone Pozzobom: Endereço para acessar este CV: http://lattes.cnpq.br/3556161374844999. (Não venham me dizer que o Blattes é contraponto).
        Terceiro, tudo bem que vivamos pendurados em Santa Maria, o que por si só já demonstra uma baita precariedade, mas então que busquemos alguém com currículo acadêmico capaz de acrescentar alguma coisa e não político para fazer politicagem em cima dos nossos estudantes e de nossas estruturas. Afinal, convenhamos, sobre o que mesmo Pozzobom vai palestrar?

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Grêmio quase se matou. "Yeda Crussius pode assumir comando técnico do Grêmio".

Quase um desastre aconteceu nas eleições do Time Gaúcho.
Novembro de 2011.



Yeda Amelia  Lemos, não,  Yeda Crussius  é da mesma coligação de Odone.

           "Foi uma madrugada longa para os dirigentes gremistas. Após o melancólico empate contra o Avaí em pleno Estádio Olímpico, Paulo Odone concedeu entrevista e praticamente selou a saída do técnico Renato Portaluppi.
           Fontes próximas afirmam que Odone já teria chegado a um acordo com a ex-presidente da República Rio Grandense, Yeda Crusius.
- Odone gosta muito do nome da Yeda e o fato de ser da mesma coligação política que ela facilita muito - disse uma fonte que preferiu não se identificar.
               Entramos em contato ainda na madrugada com Yeda que disse não estar sabendo do ocorrido mas revelou que não seria má ideia:
- Podemos fazer uns cortes nas noitadas de alguns jogadores. Podemos também cobrar impostos dos sócios que têm cadeira na parte coberta do Olímpico. São medidas preliminares - disse Yeda."

Bairrista.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Direito Uri - Dr. Barbará...."às vezes é preciso que crises sejam instaladas ou algumas pessoas percam para que as transformações aconteçam na sociedade.""

                 "Espero, sinceramente, contribuir com a minha entrevista para que se instale de verdade um debate crítico, democrático, sério e transparente sobre o ensino jurídico em Santiago, independente de continuar ou não na URI, pois se a minha saída já contribuir para este debate já ficarei imensamente feliz, afinal, às vezes é preciso que crises sejam instaladas ou algumas pessoas percam para que as transformações aconteçam na sociedade."



29, 2011
Professor Barbará
Blog Julio Prates.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Chega de postar neste Blog.

          Após um ano de muita correria, avanços e ranços, trabalho feito, casa organizada e preparação para um ano atípico. Será um ano onde os Gaúchos e gauchas decidirão se seguimos nossos rumos e façanhas ou voltaremos ao passado próximo. 
         Bom tudo a seu tempo.
         No momento, acalmar. Entrando de férias. Vamos desligar os botões.
         Vamos subir Brasil acima e  natureza pura, florestas e muito ar puro. Fui. 

Que saudades do inverno Gaúcho. 

Chineses agora financiam e exportam soja brasileira

Empresas chinesas tentaram repetir no Brasil a experiência que tiveram na África, de explorar as riquezas naturais, mas esbarraram nos limites para compras de terras e agora se especializam em financiar a produção, processar e vender soja para o exterior

Graves deficiências de infraestrutura e abundância de recursos naturais: a China se deparou no Brasil com a combinação que havia servido de base para a sua bem-sucedida inserção na África. Com sua exuberância de capital, experiência em logística e mão de obra treinada e barata, os chineses organizaram a produção e escoamento de minérios e alimentos na África na década passada de maneira a sustentar seu crescimento econômico, que já exauriu seus recursos naturais. Agora, estão tentando aplicar esse modelo no Brasil.

Em sua penosa curva de aprendizagem, "os chineses estão entendendo que aqui não é a África", observa Marcelo Duarte Monteiro, diretor executivo da Aprosoja, que reúne os produtores de soja e milho do Mato Grosso. Ele esteve quatro vezes na China e perdeu a conta de quantas delegações chinesas recebeu em Cuiabá.

Inicialmente, eles chegaram com a mentalidade de comprar terras e plantar soja, de maneira a assegurar seu abastecimento. Visitaram o sul de Goiás e o Mato Grosso, mas resolveram fixar-se no Oeste da Bahia. O governo baiano abriu escritório em Pequim em 2011.

Recuo. A compra de cerca de 20 mil hectares pela Universo Verde, filial brasileira da Chongqing Grãos, suscitou advertência da Advocacia Geral da União, e uma portaria interministerial, em setembro de 2012, regulamentando a aquisição de terras por estrangeiros. Enquanto eram obrigados a recuar de seu plano de adquirir terras, os chineses perceberam que os produtores locais têm não só uma longa experiência com a adaptação da soja à região - muito diferente das altas latitudes chinesas, de onde o grão é originário -, mas também capacidade de atender um aumento de demanda.

Passaram então a firmar parcerias com agricultores da região de Barreiras, no Oeste da Bahia. Agora seu capital está sendo aplicado na compra de sementes, fertilizantes e implementos agrícolas, que entram como moeda na venda antecipada da produção. Depois de ouvir a Associação de Irrigantes e Produtores da Bahia (Aiba), a Universo Verde decidiu investir em uma planta de esmagamento de soja em Barreiras. A terraplanagem da área onde ela será erguida já está feita. Arredios, os chineses preferem não falar do assunto.

A China tem excedente de capacidade de esmagamento. Comercialmente, faz mais sentido importar a soja em grão do que em óleo ou farelo. O projeto da planta de esmagamento indica o interesse de fornecer parte desses derivados para os mercados do Brasil e de outros países. As americanas Bunge e Cargill já têm plantas de esmagamento na Bahia. A da Universo Verde criará mais concorrência para os produtores venderem sua soja, aumentará o valor agregado na economia local e gerará entre 500 e 800 empregos diretos, de acordo com Jairo Vaz, superintendente de Política de Agronegócios da Secretaria de Agricultura da Bahia. "Os chineses estão mapeando o Oeste da Bahia para instalar silos e armazéns para captação de grãos e suprimento da fábrica."

Logística. Hoje, a produção do Oeste da Bahia segue em caminhões para os portos de Santos e Paranaguá, o que encarece muito o seu custo. Mas a expectativa é que daqui a alguns anos ela possa seguir no sentido contrário, por meio das novas ferrovias que interligarão o oeste e o leste aos portos do norte e nordeste, mais próximos dos mercados dos EUA, da Europa e da China. A Universo Verde prevê a construção de um "porto seco", que receberá os caminhões com os grãos, o óleo e o farelo.

A curva de aprendizagem na logística tem sido acentuada. Os chineses chegaram com a experiência da África, onde suas construtoras firmam contratos com os governos, trazem navios com seus operários, constroem rodovias, ferrovias e portos, vinculam esses investimentos com o fornecimento de minério de ferro, petróleo e outros recursos naturais. E pronto. No Brasil, encontraram um ambiente bem mais complexo: grandes construtoras com vasta experiência internacional, mão de obra local, decisões políticas descentralizadas em Estados e municípios, licenças ambientais e agências reguladoras.

"É muito difícil no Brasil", suspira Li Tan, do grupo chinês Hopeful, que planeja investir R$ 400 milhões em um terminal no porto de São Francisco do Sul, em Santa Catarina. "Muito longo, muito complicado para aprovar. É muito mais fácil fazer isso na China." O projeto começou em 2007. Está na fase da licença ambiental. Depois de muitas revisões no prazo, a empresa espera que esteja pronto em dois anos.

"É bom proteger o meio ambiente", diz. "A situação do meio ambiente na China é horrível. Pensar no meio ambiente no início é muito bom. Vocês devem fazer isso. Mas a papelada é muito difícil. Toma muito tempo para concluir o processo."

Li, que está baseado no Estado americano de Iowa, diz que "os Estados Unidos também têm essas regulações, mas o processo está se acelerando e é bem regulado". Em contrapartida: "Às vezes o mercado brasileiro não é bem regulado, você não consegue acompanhá-lo. Você prepara um documento, e dizem: não é esse, é aquele outro. Você faz o outro e dizem que também não é esse, mas um outro. Algumas coisas não são claras."

O negócio do grupo é esmagar soja importada dos EUA, Brasil e Argentina. Do Brasil, importa hoje 1,5 milhão de toneladas por ano. Seu terminal terá capacidade de 8 milhões de toneladas por ano. "Os chineses buscam o Brasil não mais para abastecer a China, mas como mercado consumidor importante, e plataforma de exportação para a região", diz Sergio Amaral, ex-ministro do Desenvolvimento e presidente do Conselho Empresarial Brasil-China.
Lourival Sant'Anna - O Estado de S.Paulo