A manipulação midiática (que em Santiago, de tão escancarada e visível chega a enojar), é facilmente percebível nas leituras de jornais e noticiosos televisivos.
Os blogs ficam de fora. Afinal, acompanha-lhes quem quer, sabendo que comentários eventualmente vinculados pelo leitor terão sua eventual publicação devidamente peneirada, analisada e desde que não contrariem os interesses particulares do dono, levadas ao conhecimento público.
Imprensa não é isto. Ao contrário, é ouvir todas as versões do fato, é oportunizar a manifestação a todos, sobretudo aos divergentes.
A manifestação de ideias e pensamentos é tão vital à vida de uma nação que não à toa, veículos informativos são autorizados através de concessões estatais. Concessões estas que, como sabemos, não estão sendo devidamente fiscalizadas.
O indivíduo recebe uma concessão para fazer imprensa e acaba fazendo política partidária ou defendendo algum grupo de interesses específico. Fazendo apenas parte do que deveria fazer, privilegiando apenas uma verdade e 'esquecendo' as demais.
A imprensa, em sua essência é um bem público, nunca foi nem nunca será um bem particular. Bens particulares são apenas suas instalações matriais, seus equipamentos, antenas, imóveis, etc. O poder de divulgação, a essência noticiosa, não.
Ney Colombo.
Professor de História.
2012.
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