sexta-feira, 3 de outubro de 2014

A velha RBS - abrido o bico. 'RBS ELEVA O TOM DA CAMPANHA ELEITORAL"

 Blog do Tide Lima www.Tidelimajr.blogspot.com 14 de abril de 2014.  


           O editorial do jornal Zero Hora desta quinta-feira, 10, contra os reajustes para os servidores públicos, antecipa a campanha eleitoral naquilo que é a linha divisória entre duas concepções políticas: a do atual governo gaúcho e a daquela empresa e seus candidatos à sucessão.


           Há dias a RBS está explicitando o modelo de Estado que defende - não por acaso, o mesmo de seus ex-funcionários Antônio Britto, Ana Amélia Lemos e Yeda Crusius. Rosane Oliveira anteontem, Tulio Milman ontem, editorial hoje, Carolina Bahia sempre: contra a correção dos salários dos servidores públicos. Um "Estado mínimo", sem servidores públicos, vender e terceirizar as empresas e os serviços públicos. O resultado nós já vivemos: o PDV tirou milhares de policiais e professores dos quadros públicos. Os que permaneceram, tiveram salários achatados e as secretarias e empresas foram esvaziadas e "desequipadas", quase fecharam a Emater, entre tantas empresas que prestam serviços essenciais aos pequenos e pobres.
       Quando Tarso assumiu, recebeu um Estado murcho, com pouca capacidade de contribuir para o desenvolvimentos da sociedade e da economia. Escolas destruídas, professores e policiais pessimamente pagos. Os últimos três anos foram de reconstrução da máquina pública para prestar à população os serviços constitucionais.
          Mas a RBS, Ana Amélia, Yeda, Antônio Britto são contra esse modelo. O Editorial da ZH de hoje é um programa de governo. O PRBS está convocando seus filiados/funcionários a agir contra o modelo de Estado prestador de serviços públicos.
       Você escolhe: professor mal pago, policial mal pago, técnico agrícola mal pago, escola desabando, carro velho para a polícia, servidor desmoralizado e desmotivado, má escola pública para os pobres, má UBS para os doentes pobres - e fica com o Partido da RBS e seus filiados/funcionários e entrega o Estado para as empresas privadas e a lógica do lucros, antes dos serviços.
        Ou você percebe que Tarso Genro está reconstruindo um modelo de Estado que estende luz e esgoto lá no "fim do mundo", mesmo com "prejuízo" da empresa pública, justamente porque o serviço ao cidadão é prioritário sobre o lucro.
Aliás, porque a RBS e que tais não abrem mão da publicidade governamental?
Não há o que não haja...

Do Blog do Vereador Joir Isolabela - PT São Francisco de Assis.
http://joirmendes.blogspot.com.br/

Nenhum comentário :

Postar um comentário