Encontrados documentos de massacre de soldados americanos no Iraque

BAGDAD, 16 Dic (UYPRESS) – En momentos en que Estados Unidos está completando la retirada de sus tropas de suelo iraquí, centenares de páginas de documentos que comprometen a sus soldados fueron encontrados en un basurero en las afueras de la capital.
Según informó este jueves el New York Times, centenares de páginas de documentos recuperados en un basurero en las afueras de Bagdad detallan interrogatorios internos de los infantes de marina relativos a la masacre de Haditha, ocurrida el 19 de noviembre de 2005. En esa oportunidad, los infantes de Marina participaron de una masacre cuyas víctimas fueron mujeres, niños y un hombre en silla de ruedas, después de que un convoy militar fuera alcanzado por un artefacto explosivo.
Los efectivos mataron a varios hombres desde un vehículo y después ingresaron a la ciudad de Haditha, ubicada al noroeste de Bagdad, y acribillaron a otras 19 personas.
El periodista del New York Times que encontró los archivos, logró rescatarlos de la quema a la que debían ser sometidos por parte de una empresa iraquí contratada, precisamente, para ocuparse de la destrucción de documentos confidenciales.
Según los documentos, los infantes de marina relataron el asesinato de civiles como práctica habitual, y algunos hasta tomaron fotos de los actos violentos. Un sargento testimonió que ordenaba a sus hombres disparar contra los niños que iban en vehículos que no se detenían en los puestos de control militar.
BAGDÁ, 16 dez (UYPRESS) – No moemnto em que os Estados Unidos estão completando a retirada das suas tropas do solo iraquiano, centenas de páginas de documentos que comprometem os seus soldados foram encontrados em um lixão na periferia da capital. Conforme relatado na quinta-feira pelo jornal New York Times, centenas de páginas de documentos recuperados em um depósito de lixo na periferia de Bagdá detalham interrogatórios interno sobre o massacre de Haditha, ocorrido em 19 de novembro de 2005. Naquele tempo, os fuzileiros participaram de um massacre cujas vítimas eram mulheres, crianças e um homem em uma cadeira de rodas depois que um comboio militar foi atingido por um engenho explosivo.
As tropas mataram vários homens em um veículo e, em seguida, entraram na cidade de Haditha, localizada a noroeste de Bagdá, mataram a tiros outras 19 pessoas.
O repórter do New York Times, que encontrou os arquivos, conseguiu resgatá-los antes que eles fossem incinerados, processo que seria realizado por uma companhia iraquiana contratada justamente para lidar com a destruição de documentos confidenciais.
De acordo com documentos, os fuzileiros relataram morte de civis como prática, e alguns até tiraram fotos da violência. Um sargento confessou que ordenava a seus homens a atirar em crianças em veículos que não paravam em barreiras nos postos militares.
Fonte: uypress.net