domingo, 28 de julho de 2013

Blogueiro que denunciou estupro envolvendo filho do diretor da RBS é encontrado morto

Mosquito foi o blogueiro mais incisivo nas denúncias sobre o caso de estupro envolvendo o filho do dono da poderosa RBS, afiliada da TV Globo

Blogueiro Mosquito
A quem interessava a morte de Mosquito?
Comentário do Site: A morte de Mosquito, que jamais se calou diante da operação abafa implementada por um grupo poderoso e pelos seus cúmplices, é um alívio para quem não estava nem um pouco acostumado a ter o calcanhar pisoteado. Agora já podem retomar tranquilamente a rotina. Caberá novamente às mídias alternativas fazer um pouco de barulho em meio ao silêncio conveniente; um silêncio que nem sequer esboça sinal de partida.
O blogueiro Amilton Alexandre, o Mosquito, foi encontrado morto em seu apartamento, em Palhoça, Santa Catarina, na tarde de ontem (13). Segundo a polícia, tratou-se de “suicídio por enforcamento”. A rápida conclusão, porém, não convenceu seus amigos e familiares, que exigem rigorosa apuração do caso.
Com suas “tijoladas” na internet, Mosquito fez inúmeros inimigos. Nos últimos tempos, ele alertou que estava sendo ameaçado. Na semana retrasada, ele anunciou o fim da sua página: “O blog Tijoladas acabou para eu continuar vivo. Não é uma capitulação. Não mudei meu modo de pensar. Não mudei minhas convicções”.
Um amigo pessoal de Mosquito, que pediu para ter o seu anonimato por ora preservado, revelou a Pragmatismo Político suas importantes impressões sobre a misteriosa morte do blogueiro. As informações seguem caminho completamente contrário às versões oficiais.
“Quem conheceu Mosquito sabe que não se suicidaria”, disse, enumerando as diversas razões que indicam a impossibilidade de suicídio. “Ele era alvo de várias ameaças de morte. Era defensor da sustentabilidade, modo de vida saudável, andava de bicicleta, trocava frutas e verduras do quintal com seus vizinhos. Era defensor da transparência e combatia os poderosos. Era pai de uma adolescente. Filho querido de uma mãe ainda viva por quem tinha muito carinho. Um cidadão com esse perfil não se suicida. A porta da sua casa estava aberta. Sua casa é de esquina, de um lado os fundos, do outro, um terreno baldio. Foi encontrado com lençol enrolado no pescoço, quem se suicida de forma tão cruel, correndo risco de morte lenta e dolorosa? Sendo morador solitário, não seria mais fácil entupir-se de comprimidos?
Mosquito ganhou fama nacional ao denunciar um caso de estupro em Florianópolis, envolvendo o filho de um diretor da poderosa RBS, afiliada da TV Globo.

3 comentários :

  1. Caro Tide, essa foi mais uma tragédia envolvendo blogueiros... Não sei se isso já foi devidamente explicado, a morte dele ocorreu em 2011.
    Abraço!
    Júlio Garcia

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  2. Tudo bem .....
    Só um detalhe: o mosquito já morreu há mais de ano!

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  3. Prezado compaheiro Tide.

    Conhecia pessoalmente o Amilton Alexandre, MOSQUITO, formado em AdiMInistração de Empresas e jornalista. O conheci em Floripa quando depois de um contato ele visitou-me. Tinha a saúde bastante precária, incluinco-se aí diabetes e hiper tensão. Certa feita quando caminhávamos próximo ao Mercado Público ele foi parado por um dos seus muitos amigos e admirdores, médico, o qual lhe entregou uma grande caixa contendo medicamentos de uso contínuo.
    Separado deixou uma filha que deve ter hoje uns 14 anos. Fui o primeiro blogueiro a quem ele rapassou a noticia aqui no estado. No dia seguinte capa do meu blog estava na tela da V Record/Porto Alegre.
    Os tarados eram dois, pois além do filho dessa gente da rede bunda suja estavao filho do Delegado Geral (Chefe de Polícia de lá). Antes de ser encontrado morto esteve em nossa Assembleia Legislativa quando do lançamento do livro sobre o COOjornal. Ele ligou-me do aerporto ao embarcar me “convocando” a estar presente.

    Depois do evento jantamos juntos e o deixei no Hotel Pampa onde pernoitou. Isso era meados de junho, pois lembro ter cumprimentado o Olívio que se a memória não me trai aniversaria como eu em 10 de junho.
    Lembro que quando nos despedimos na portaria do hotel ele me enregou um viidro de mel, presente para minha esposa. Perdemos um grande sujeito. As circunstâncias para mim são nebulosas sobre a morte dele.

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