Voltaire dizia: "Posso não concordar com uma só palavra que dizes. Mas defendo até a morte o direito de dizê-las"
Porém, Voltaire nunca disse que não tínhamos o direito de responder algumas delas.
E hoje, quero responder a mais uma "singela" cartinha do Sr. Paulo Brandt, publicada neste espaço no último dia 27 de julho.
É compreensível e perfeitamente normal que as pessoas tenham ideologia e que defendam esta ideologia. O que não é compreensível é que certas pessoas por se acharem superiores e, na sua estreiteza de pensamento, tornem-se completamente cegas e, não somente incrédulas como também agressivas ao extremo, com aquilo que não aceitam. Julgando-se donos da verdade absoluta. Só a sua verdade é verdade. O resto? Bem, o resto são governos "comunistas", "de araque", "paus mandados", "vermes", "canalhas" e tantos outros adjetivos "desqualificativos" que lí em suas "mimosas cartinhas".
Pois hoje, Sr. Paulo Brandt, quero dizer-lhe que estes governos que o Sr. abomina, não doaram a Vale do Rio Doce a troco de banana, como fizeram os seus. Não venderam a Petrobás, o BB e a CEF como os seus quiseram fazer. Jamais dobraram a espinha, ao ponto de tirar os sapatos, quando quiseram adentrar no país dos Yanques mais comunistas do mundo.
Estes governos que tanto odeias Sr. paulo Brandt, jamais deixaram passar a inflação da casa dos 6%, ao contrário dos seus que sempre tiveram a inflação nas nuvens. Jamais subiram os juros à metade do que os seus pagavam à sanha da banca internacional.
Estes governos, jamais puseram professores e crianças dentro de contâiners, em verdadeiras escolas de lata, onde no inverno chegava a zero grau e no verão a mais de 50 graus, como fizeram os seus governos e, em nenhum momento ouvi ou li reclamações inflamadas de sua parte com relação à tamanha barbárie.
Estes governos, que certamente não são os seus porque não governam para as minorias, como faziam os seus, já tiraram mais de 30 milhões da pobreza extrema que os seus governos lá mantinham. Já construíram, em apenas onze meses, 7 novas escolas para eliminar o crime produzido pelo tão propalado e enganoso déficit zero dos seus governos.
Estes governos, construíram mais de 200 escolas técnicas no nosso Brasil, mais de 14 novas universidades, mais do que dobraram as vagas no ensino superior. Criaram mais de 100 mil bolsas de estudos para alunos estudarem no exterior, enquanto os seus governos não recuperaram uma só escola pública, sequer uma sala de aula, recorrendo ao crime de colocar alunos e professores em verdadeiras escolas de lata.
Finalizando Sr. Paulo Brandt, não podemos aceitar calados, críticas maliciosas, blasfêmias, ofensas e outras barbaridades de quem comercializa produtos como o tênis "náique", que todos já sabem que, apesar de serem de marca Yanque, são produzidos por mão de obra escrava, de crianças, mulheres e idosos em países pobres pelo mundo afora, onde seres humanos são explorados e obrigados a trabalhar por um prato de boia, enquanto o produto do seu trabalho é comercializado por valores que nem um pai trabalhador pode pagar para dar para seus filhos. Passo longe destas portas comerciais.
Carta publicada no Jornal A Razão do dia 29/07/2013
Lucio Flavio Lautenschlager
Santa Maria - RS
Bastante sutil a resposta. Sutil, mas verdadeira.
ResponderExcluirUma nova realidade que só os prejudicados pela nova ordem não veem, pois não lhes interessa. E esses insatisfeitos, uma minoria irrelevante quer a volta dos antigos privilégios e pretende roncar grosso.
Mas, me diga, roncar com o quê?
É uma meia dúzia de fascistoides a vociferar pelos cantos escuros.
Weimar Donini