Num saleiro público de fundamento na capital do Vale do Boqueirão .
Num saleiro público de fundamento na capital do Vale do Boqueirão a guarnição da Brigada Militar teve de intervir num bochincho festivo, solicitando todas as Samus para levar os "mamaus" em grupos de cinco para enfiar glicose direto na veia ate abrirem os olhos. Trânsito interrompido na Rua dos Poetas, perto das farmácias.
Depoimento de um dos depois "mamau" cliente do saleiro que ganhou no bicho um dia antes, arrebentando a banca forte da cidade, fincando na cabeça o milhar 1313, centena 131 e a dezena 13. Quando recebeu o prêmio milionário no mesmo estabelecimento, prometeu roda de livre ate aguentar os apreciadores de canha da boa da Fontana.
Era todo mundo.
Com todo respeito aos donos do estabelecimento se emborracharam ate da caideira cair e alguns tiveram que ir no vomitório dos fundos.
Não escapou um elemento do porre coletivo inclusive os bolicheiros. Para cobrir com uso de todo o estoque de glicose e agulhas o felizardo borracho premiado no bicho, cobriu os gastos e dobrou o estoque no Hospital, pois o porre vai continuar conforme o prometido pela Borracharia, só que desta vez por recomendação médica, vai ser servido de acompanhamento, bago assado, ubre picadinho e tripa grossa frita.
O único desconforto é que a "morrinha" coletivo esta insuportável invadindo as vias públicas lindeiras, pelo assado das frisuras, o vomitório que não pode ser limpo, e dos soluços do fundo das buchadas.
Sou testemunha.
Tide Lima - Livraria Santiago. O Saleiro, não divulgo, mas o melhor da cidade.
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