terça-feira, 19 de março de 2013

Trote nas universidades supera o absurdo.

              A estupidez desses ritos de passagem consegue ser cada vez mais absurda. Todo ano são milhares de pessoas submetidas - e submissas - a procedimentos humilhantes, preconceituosos e regidos estritamente por um código hierárquico de fazer inveja aos quarteis militares.
              É bem comum esse tipo de "brincadeira" resultar em ferimentos e até estupros, mas o processo de "playboyzização" das universidades brasileiras segue incólume. 
          Depois vem a velha classe média sofrer pelas iniciativas de democratização de ingresso ao ensino superior, como se houvesse algum risco da periferia produzir delinquencia maior que a de seus filhotes limpos e bem alimentados.

(Foto: Thomaz Reis - UFMG)

(Por Atílio Alencar)
A estupidez desses ritos de passagem consegue ser cada vez mais absurda. Todo ano são milhares de pessoas submetidas - e submissas - a procedimentos humilhantes, preconceituosos e regidos estritamente por um código hierárquico de fazer inveja aos quarteis militares. 

É bem comum esse tipo de "brincadeira" resultar em ferimentos e, em casos extremos, até estupros e mortes; mas o processo de "playboyzização" das universidades brasileiras segue incólume.

Depois vem a velha classe média sofrer pelas iniciativas de democratização de ingresso ao ensino superior, como se houvesse algum risco da periferia produzir delinquencia maior que a de seus filhotes limpos e bem alimentados.

(Foto: Thomaz Reis/trote na UFMG)

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