Fonte: Jornal da Energia
A Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) lançou o estudo "Energia para Todos: financiando acesso para os pobres", que se debruça sobre as dificuldades para a universalização dos serviços de energia elétrica. De acordo com o órgão, o mundo possui mais de 1,3 bilhões de pessoas sem acesso a eletricidade. A situação é mais crítica na África subsaariana -região ao sul do Saara, que corresponde a 75% do continente. Junto com a Ásia subdesenvolvida, a área abriga 95% da população mundial que ainda vive no escuro. Essa população também está concentrada em áreas rurais, que respondem por 84% dessas pessoas.
Em estudo semelhante realizado em 2009, a IEA estima que foram investidos US$9,1 bilhões para tentar levar o acesso a serviços de energia a todo o globo. E, na a ausência de novas políticas nesse sentido, a agência acredita que os investimentos na área ficarão ao redor de US$14 bilhões anuais entre 2010 e 2030. Ainda assim, cerca de 1 bilhão de pessoas continuarão sem acesso a luz até lá.
Para, de fato, levar a eletricidade a todos, a IEA projeta que seriam necessários US$48 bilhões ao ano nesse período - mais do que cinco vezes o valor utilizado em 2009. A maior parte dos recursos teria de ser aportada na região da África subsaariana. "A soma é grande, mas é o equivalente a 3% dos investimentos globais em infraestrutura energética no período até 2030", aponta o estudo.
De acordo com o documento, a agência acredita que a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), marcada para acontecer no Rio de Janeiro em junho de 2012, será uma ocasião importante para traçar ações específicas para questões como a universalização da energia.
Um dos caminhos sugeridos pela IEA é o uso de instalações offgrid - fora da rede - e mini-grid - com a montagem de redes de pequeno porte - para levar a luz a locais isolados. Para os especialistas do órgão, essas soluções vão demandar US$19 bilhões ao ano até 2030. Na hora de apontar programas de eletrificação que têm sido adotados no mundo, a agência lembra do Luz Para Todos, do Brasil, que já beneficiou mais de 2,4 milhões de pessoas.
Em estudo semelhante realizado em 2009, a IEA estima que foram investidos US$9,1 bilhões para tentar levar o acesso a serviços de energia a todo o globo. E, na a ausência de novas políticas nesse sentido, a agência acredita que os investimentos na área ficarão ao redor de US$14 bilhões anuais entre 2010 e 2030. Ainda assim, cerca de 1 bilhão de pessoas continuarão sem acesso a luz até lá.
Para, de fato, levar a eletricidade a todos, a IEA projeta que seriam necessários US$48 bilhões ao ano nesse período - mais do que cinco vezes o valor utilizado em 2009. A maior parte dos recursos teria de ser aportada na região da África subsaariana. "A soma é grande, mas é o equivalente a 3% dos investimentos globais em infraestrutura energética no período até 2030", aponta o estudo.
De acordo com o documento, a agência acredita que a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), marcada para acontecer no Rio de Janeiro em junho de 2012, será uma ocasião importante para traçar ações específicas para questões como a universalização da energia.
Um dos caminhos sugeridos pela IEA é o uso de instalações offgrid - fora da rede - e mini-grid - com a montagem de redes de pequeno porte - para levar a luz a locais isolados. Para os especialistas do órgão, essas soluções vão demandar US$19 bilhões ao ano até 2030. Na hora de apontar programas de eletrificação que têm sido adotados no mundo, a agência lembra do Luz Para Todos, do Brasil, que já beneficiou mais de 2,4 milhões de pessoas.
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