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SUPOSTA FRAUDE...
O Tribunal de Justiça do Estado vai examinar o inquérito que indiciou 11 pessoas por suposto esquema de fraude na Assembleia Legislativa entre 2003 e 2008. A Polícia Federal apurou que cinco funcionários recebiam salários sem trabalhar. Os outros seis indiciados seriam servidores e intermediários que permitiam a fraude. Entre eles, havia dois ex-deputados. A reportagem da RBS TV descobriu que dois dos fantasmas eram lotados no gabinete do ex-deputado do PP estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Marco Peixoto (foto). A assessoria de Marco Peixoto afirmou desconhecer qualquer indiciamento de pessoa que tenha prestado serviços no Gabinete Parlamentar.
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Encontros da propina do Detran na Assembléia
Três dos indiciados pela fraude do Detran se reuniram na assembléia para um encontro às vésperas da troca da Fatec pela Fundae na execução do contrato com o Detran. A reunião teve a presença de Silvestre Selhorst, ex-secretário executivo da Fatec, Ferdinando Fernandes, sócio da empresa Pensant e Luis Carlos Pellegrini, dirigente da Fatec. O encontro foi relatado por Silvestre Selhorst à Polícia Federal, para tratar da pressão que havia sobre os valores da propina no esquema de fraude do Detran. Uma busca no sistema de informações de entrada de visitantes na Assembléia confirma a informação dada por Silvestre. O registro mostra que Silvestre, Ferdinando e Pelegrini entraram na Assembléia entre 11h16 e 11h18 do dia nove de maio de 2007. TRÊS dias depois, o contrato do Detran passou a ser executado pela Fundae, alvo da Operação Rodin. A proximidade do horário de registros indica que os três chegaram juntos à reunião. Nos registros do sistema da Assembléia, eles foram ao gabiente do deputado Marco Peixoto, do PP. O deputado nega os encontros.Durante as investigações, Silvestre Selhorst relatou à polícia federal que também estava no encontro o secretário de governo de Canoas, Chico Fraga. Conforme Selhosrt, Fraga se apresentou no encontro como interlocutor do governo. Na ocasião, Fraga teria dito que Lair Ferst, um dos coordenadores da campanha de Yeda Crusius, era titular de um crédito junto ao governo. Por conta disso, o tucano deveria ter uma participação de seis por cento no esquema de propina. Nos registros a presença de Fraga está registrada no dia 07 de maio. Na recepção da Casa, declarou que iria ao gabiente do deputado Marco Peixoto.
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