sábado, 26 de janeiro de 2013

“SE A ESCOLA É A QUE REPROVA, O BOM HOSPITAL É O QUE MATA ?“.

Minhas resenha do Livro – Se a Escola é a que reprova, o bom hospital é o que mata.
Autor: Hamilton Wernek.-   Baita livro, devorei em horas.
            Quando falamos em educação, avaliação nós que já passamos por várias salas de aula, podemos imaginar um ambiente, mais simples ou mais bem requintado, mas geralmente um retângulo com as classes bem postadas, um quadro negro, a mesa maior e mais representativa do mestre, a chamada, a cobrança das tarefas do dia anterior, o trabalho que temos que entregar dia......e a prova com todo o conteúdo visto no dia tal para finalizarmos o bi,tri,se – mestre.
            Os mais românticos ou enfáticos, lembram do filme do conjunto inglês Pink Floyd – “The Wal”, onde os alunos da clássica escola inglesa impecavelmente uniformizados, marchavam nos corredores da escola sob o comando da voz de velhos mestres, como se seu destino fosse o matadouro, como porcos.
            Hamilton Wernek em seu livro objeto desta reflexão, inicia recortando as práticas avaliativas antigas, ou mesmo tradicionais e em muitos espaços escolares brasileiros hoje aplicadas.
        Este processo rompe com a alegria de vários jovens iniciantes na vida escolar, pelo grau de competição, pesado como diz o próprio autor um “elefante”, que pode trazer o desgosto e espantar a felicidade de um espaço que deve ser de felicidade, solidariedade e construção coletiva não só do conhecimento como o descobrimento e alicerçamento da vida.
           O profissional que traçou os mesmos caminhos para exercer hoje sua missão, deve ter claro estes passos do passado, rompendo estas etapas e superando traumas, e estar convencido que auto-estima nos alunos é ferramenta para o aprendizado.
          O professor tem que ter a absoluta clareza de sua profissão é prazerosa, e dar alegria a sua existência e seus alunos.
       Aborda em diversos capítulos uma reflexão sobre os diversos métodos tradicionais de avaliação e concorrência da educação e propõem alternativas como o enriquecimento do diálogo, provocando plenárias para contribuir com avaliação escolar.
           Resgata as tradicionais formulas utilizadas para a avaliação e desenvolvimento dos alunos, o gráfico de curvas “Gauss”, onde forma totalitária ao mesmo tempo e conteúdo quem atingisse os objetivos, fica fora do desenho da curva e este método estatístico tirava o joio do trigo, uns acima e outros abaixo do normal. A reprovação justa.
       Esses métodos tradicionais, tratavam seres humanos com diferenças inúmeras de forma linear, competição e busca de classificação para sobreviver. O primeiro lugar é premiado os outros um grupo de desanimados. 
         Ao analisar o tema currículo, aponta que estes, nos países subdesenvolvidos mais servem para engessar as habilidades dos alunos, do que prepara-los para a vida, pela sua desatualização, penduricalhos de livros e autores que não necessariamente traçam um proveito efetivo nas vidas do que estão sendo submetidos. 
            È necessário uma nova caminhada que traduza no currículo atualidade e utilidade, que pense não só a questão profissional mais os ensinamentos para a vida num mundo cada vez mais integrado, múltiplo e em forte movimento. “.....a sociedade é muito maior que qualquer corporação de docentes.” – “Mais vida, menos morte!”
        A quantidade de conteúdo, livros, temas pode levar aos alunos e professores do cansaço só em observar a lista a serem lidos e vencidos a cada etapa na Escola, é extremamente necessário o diálogo em todas as pessoas que fazem parte do processo educacional na entidade a buscar a qualidade, mas não só nos métodos, no conteúdo, mas sobre tudo na busca de vida melhor, dias melhores não só ao indivíduo como para a sociedade, e nela pela construção coletiva do conhecimento a utilidade e a satisfação pelo futuro homens, mulheres, profissionais.
           No processo avaliativo buscar os pontos fortes de cada aluno, tendo a Instituição a capacidade de articular estes elementos ricos para não só potencia-los, mais aproveitar enquanto entidade para oxigenar suas relações com a comunidade que a cerca.
        Nosso futuro e o futuro de nossas escolas, passam pela quebra dos paradigmas autoritários e ultrapassados de uma sociedade que visa mais a competição do indivíduo do que a harmonia da coletividade. Sem esta ação de descontaminação, os alunos enxergam o muro insuportável, chato que leva a um lugar a ser evitado, evasão, o pessimismo e o peso dos derrotados na sociedade mesmo antes de nela poderem exercer sua plenitude de cidadãos.
          A cada reflexão, a cada capítulo a ser vencido, aumenta a responsabilidade do professor, que deve nutrir com os valores de uma escola, de forma motivadora e motivando alunos e colegas, para estar a altura de sua verdadeira missão preparar os seres humanos para o amanhã.
        A solução proposta esta no que sempre fez o homem vencer todas as dificuldades da escuridão do passado aos desafios do mundo globalizado, raça, clareza nas metas, propósito firme, enfrentar a realidade, saber transitar na pluralidade democrática, perseverar nas metas.
          Uma escola deve buscar a modernidade, tecnologia, solidariedade, liberdade responsável, otimismo e um agradável ambiente, e ter no professor como patrimônio principal. Ser símbolo da esperança para cada um de nossos companheiros educadores e alunos.

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