segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Brasil pelo mundo - na tal mídia.

Brasil/6ª economia – Folha dá segundo destaque de capa a “Crise na Europa eleva Brasil a sexta economia mundial”. Informação é que crise dos países desenvolvidos ajudará o Brasil a ganhar posições com mais rapidez no ranking de maiores economias do mundo. Em 2011, o Produto Interno Bruto brasileiro medido em dólares deverá ultrapassar o do Reino Unido, segundo projeções do Fundo Monetário Internacional e das consultorias Economist Intelligence Unit e Business Monitor International. Relata que a estimativa mais recente, da EIU, prevê que o PIB do Brasil alcance US$ 2,44 trilhões, ante US$ 2,41 trilhões do PIB britânico. Com isso, o Brasil passará a ocupar a posição de sexta maior economia do mundo. Em 2010, ao deixar a Itália para trás, o país já havia alcançado o sétimo lugar. Imigração – Globo, na manchete, informa que “Crescimento faz Brasil viver nova onda de imigração”. Levantamento do Ministério da Justiça mostra que, pela primeira vez em 20 anos, o número de estrangeiros morando no Brasil superou o de brasileiros que deixam o país para trabalhar e viver no exterior. “Década perdida” – Estado, também na manchete, informa que “Europa tem prejuízo de € 2 trilhões e já fala em década perdida”. O governo francês já admite que a Europa parou. "É altamente provável que pelo menos um e possivelmente mais paises sejam forçados a abandonar o euro antes que o problema seja resolvido", disse ao Estado o ex-economista-chefe do FMI Kenneth Rogoff. Estado, internamente, diz que “Previsões para o PIB brasileiro continuam a cair”. Diz que “já há projeções de 3%, ou até de menos, para 2012”.

Zezé Di Camargo vai formar dupla com Elton Saldanha

obairrista.com
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Cantor brazileiro encerrou parceria de 25 anos com Luciano.
CAMPINAS, Brazil - Zezé Di Camargo e Luciano não mais farão shows juntos. A dupla de 25 anos de carreira encerra suas atividades em 2012 e o pivô da separação é um Gaúcho. 

O cantor tradicionalista Elton Saldanha será o novo parceiro de Zezé e explicou por telefone para O Bairrista como surgiu esta parceria: 

- Eu tava cansado de ver o tal Zezé carregando o irmão nas costas além de cantar aquelas musiquinhas sem graça. Liguei pra ele e cantei "Castelhana" e deu: o vivente ficou louco - disse Saldanha. 

A notícia da separação de uma das duplas mais famosas do Brazil veio à tona na noite desta quinta-feira. No palco, Luciano anunciou desta forma a separação: 

- O Zezé conheceu um Gaúcho talentoso e resolveu me mandar pra escanteio. É triste mas é melhor ser trocado por um Gaúcho - disse Luciano.

domingo, 30 de outubro de 2011

Falta de água é o maior entrave para alimentar população crescente, diz Graziano

 

Da BBC Brasil em Brasília
A necessidade de aumentar a produção agrícola para alimentar a crescente população mundial pressionará os recursos naturais, principalmente a água, segundo José Graziano, que em 2012 assumirá a direção geral da FAO (agência da ONU para agricultura e segurança alimentar).
“A água se tornou o maior entrave à expansão da produção (de comida), especialmente em algumas áreas como a região andina, na América do Sul, e os países da África Subsaariana”, diz à BBC Brasil Graziano, atualmente diretor da FAO para a América Latina e ex-ministro de Segurança Alimentar e Combate à Fome no governo Luiz Inácio Lula da Silva, quando foi o responsável pela implementação do Programa Fome Zero.
Segundo previsão da FAO, até 2050, a produção mundial de alimentos terá de crescer 70% para dar conta do aumento populacional.
Graziano diz que, apesar da pressão sobre os recursos naturais, é possível pôr fim à fome no mundo por meio de quatro ações principais: a aplicação de tecnologias modernas na lavoura (muitas já disponíveis), a criação de uma rede de proteção social para populações mais vulneráveis, a recuperação de produtos locais e mudanças nos padrões de consumo em países ricos.
“Se pudéssemos mudar o padrão de consumo em países desenvolvidos, haveria comida para todos”, diz ele. “Nós desperdiçamos muita comida hoje, não só na produção, mas também no transporte e no consumo”.
Segundo Graziano, enquanto a comida é mal aproveitada em nações ricas, cerca de 1 bilhão de pessoas passam fome em países emergentes.
“Precisamos assegurar que esse bilhão de pessoas sejam alimentados, que tenham bons empregos, bons salários e, se não pudermos dar-lhes empregos, encontrar uma forma de proteção social para eles”.
Bolsa Família
Graziano afirma que programas de transferência de renda, como o Bolsa Família no Brasil, hoje atendem cerca de 120 milhões de pessoas na América Latina, ajudando a combater os índices de fome na região. Ele defende ampliar essas ações para outros países afetados pela falta de alimentos, especialmente na África.
Outra ação que Graziano advoga é recuperar produtos agrícolas típicos de cada região. Segundo ele, por não serem commodities, esses produtos não são afetados por variações bruscas de preços, o que favorece consumidores e produtores. Além disso, geram um ciclo de produção e consumo local, barateando a comida.
“O que é caro nos alimentos é o transporte, a produção de alimentos é muito barata. Se conseguirmos diversificar, fazer uma regionalização e melhor distribuição de alimentos e consumo, os preços serão muito mais baixos.”
Graziano diz ainda que o estímulo à produção de produtos tradicionais ajudaria a diversificar a fonte de alimentos.
“Hoje caminhamos para ter poucos produtos responsáveis pela alimentação de quase 7 bilhões de pessoas. Precisamos diversificar essa fonte, criar maior variabilidade”.
Ele afirma que a prioridade dada a alimentos cotados em mercados internacionais tem feito com que a América Latina, por exemplo, venha perdendo a capacidade de produzir feijão – um alimento tradicional altamente nutritivo, produzido a um custo baixo.
Obesidade
A diversificação da produção agrícola, segundo Graziano, também ajudaria a combater outro problema global relacionado à alimentação: os crescentes índices de obesidade, inclusive em países emergentes.
Ele afirma que o número de pessoas com problemas de má alimentação ou obesidade já alcança 2 bilhões, duas vezes mais que o total de pessoas afetadas pela fome.
Ele atribui o índice à “comodidade da vida moderna”, que amplia o acesso a produtos industrializados, com alta concentração de açúcares, ao mesmo tempo em que desestimula atividades físicas.
Para Graziano, o combate desse mal também deve incluir ações educativas.
“Achamos que nossas mães sabem o que devemos comer. Isso valia para nossas avós, que colhiam produtos na horta, mas hoje nossas mães buscam comidas prontas, fast food, já que elas também trabalham e têm longas jornadas fora de casa”.
Graziano também cobra que as grandes empresas de fast food se sensibilizem quanto ao problema e ampliem a oferta de comidas frescas em seus cardápios.
Biocombustíveis
Na entrevista à BBC Brasil, Graziano também aborda outros dois temas que têm permeado discussões recentes sobre a produção de alimentos: a suposta competição entre a produção de comida e a de bicombustíveis e os riscos que o aumento da produção agrícola impõem à preservação ambiental.
Ele afirma que, em duas das três maiores regiões produtoras de biocombustíveis do globo (Estados Unidos e Europa), houve incremento em alguns preços de alimentos por causa da competição com biocombustíveis.
No Brasil, porém, ele afirma que a produção de etanol a partir da cana de açúcar não teve qualquer impacto nos alimentos, já que a produção cresceu principalmente em terras improdutivas e por meio da modernização de técnicas agrícolas.
Graziano também diz não ver conflitos em conciliar a preservação ambiental à necessidade de ampliar a produção agrícola.
“A intensificação da produção com modernas tecnologias, menor uso de fertilizantes e defensivos pode beneficiar muito o meio ambiente”, diz.
“O avanço da tecnologia nessa direção permiria terminar com essa falsa dicotonomia entre ecologistas e agricultores”.
Fonte – http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/10/111025_graziano_fome_mundo_jf.shtml

11 concursos oferecem salários de até 16 mil reais

MG Prefeitura de Betim
Sul – Sudeste

RJ Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro
São 50 oportunidades para analista em finanças públicas. Com gratificações e adicionais de qualificação, salário chega a 5.082 reais.
Salários: 5.082 reais
Inscrições: até 6 de novembro pelo site da Ceperj
SP  Câmara Municipal de Guarulhos
São 97 oportunidades para formados em cursos como Ciências da Computação, Ciências Sociais, Engneharia Ambiental, entre outros.
Salários: até 6.679,89 reais
Inscrições: até 11 de novembro pelo site da
Câmara 
SP Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região (Crefito-3)
São 28 oportunidades imediatas, além de formação de cadastro de reserva. Há oportundidades para analista de suporte, analista financeiro, assessor de imprensa, diagramador/designer gráfico, editor de vídeo, fiscal, procurador, relações públicas, secretário da presidência e web designer
Salários: até 5 mil reais
Inscrições: até 25 de novembro pelo site da
Vunesp

São 342 oportunidades para todos os níveis de escolaridade. Para interessados com nível superior os cargos disponíveis são: analista de gestão em saúde, arquiteto da saúde, assistente social, bibliotecônomo da saúde, biólogo, biomédico, bioquímico, cirurgião-dentista, contador da saúde, educador físico da saúde, enfermeiro, engenheiro de alimentos da saúde, estatístico da saúde, farmacêutico, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico veterinário, nutricionista, psicólogo, psicólogo infantil e terapeuta ocupacional, acupunturista, cirurgião-dentista, dentre outros.
As provas serão aplicadas 10 e/ou 11 de dezembro.
Salário: até 6.444,73 reais
Inscrições: até 10 de novembro no site do
IMAM
MG Prefeitura de Matozinhos

Ao todo, são 167 oportunidades em todos os níveis. Para quem tem nível superior, há oportunidades para formados em Administração, Direito, Arquitetura, Odontologia, Enfermagem, Farmácia, Medicina e Psicologia, entre outros. As provas acontecem em 20 de novembro.
Salário: até 8 mil reais
Inscrições: até 3 e 4 novembro pelo site da site
Fumarc
MG Prefeitura de Belo Horizonte
Ao todo, são 1,5 mil oportunidades para oportunidades em todos os níveis. Entre os cargos de nível superior, há vagas para dentistas e médicos em diversas especialidades.
Salários: até 5.696 reais
Inscrições: até 17 de novembro pelo site da Fumarc
MG Prefeitura de Coromandel
São 134 oportunidades para todos os níveis. Para quem tem nível superior, há vagas para contadores, farmacêuticos, psicólogos, enfermeiros, médicos e dentistas.

Salários: até 8,9 mil reais
Inscrições: até 18 de novembro pelo site da Fluxo Consultoria
MG A Prefeitura de Tapiraí (MG)
São 170 oportunidades para todos os níveis. Há vagas para formados em biologia, bioquímica, odontologia, fonoaudiologia, farmácia e medicina, entre outros.

Salários: até 7,3 mil reais
Inscrições: até 18 de novembro pelo site da
Imperial Concursos
RS Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul
São nove oportunidades para procuradores. Para participar, é preciso ter diploma de bacharel de Direito.
Salário: 16.119 reais
Inscrições: até 3 de novembro pelo site da Fundatec ou da Procuradoria Geral
Centro-Oeste
DF Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea)
São 43 oportunidades em todos os níveis. Para quem tem Ensino Superior, há vagas para advogados, auditorer, administradores, analistas de tecnologia da informação, contadores, jornalistas, psicólogos e engenheiros de diversas áreas.
Salários: até 5,3 mil reais
Inscrições: até 10 de novembro pelo site da
Centro Concursos
Norte-Nordeste
PB Prefeitura de Caldas Brandão
A prefeitura do município localizado a cerca de 60 km de João Pessoa tem 181 oportunidades, entre efetivas e cadastro de reserva. As vagas são para todos os níveis de escolaridade. Enfermeiro, farmacêutico, bioquímico, fisioterapeuta, médico, odontólogo, psicólogo são algumas funções para interessados com formação de nível superior.

Salário: até 7 mil reais
Inscrições: até 11 de novembro no site do Metta Concursos
PB Cachoeira dos Índios
São 64 oportunidades para todos os níveis. Há vagas para farmacêuticos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e médicos, entre outros.

Salários: até 7,5 mil reais
Inscrições: até 17 de novembro pelo site da Contemax Consultoria e Consultec 

PE Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco
São 32 oportunidades para todos os níveis. Para o cargos de analista judiciário, há vagas para analistas de sistemas, arquitetos, médicos do trabalho e relações públicas, entre outros.
Salários: até 6,6 mil reais
Inscrições: até 4 de novembro pelo site do
Concurso FCC
Fonte: Exame

sábado, 29 de outubro de 2011

Os traíras

Nos documentos vazados pelo Wikileaks, o jornalista Fernando Rodrigues, colunista da Folha de S. Paulo, também aparece como informante, em encontro na embaixada dos EUA.

Numa conversa de 2006, Rodrigues teve um encontro com representantes da embaixada americana, e disse entre as quatro paredes que o TCU (Tribunal de Contas da União) era aparelhado politicamente pelos demo-tucanos, e tinha relatórios feitos para usar como batalha partidária da oposição contra o governo.

Disse que o tribunal faz análises não confiáveis e seus noves ministros são geralmente ex-senadores ou ex-deputados escolhidos por seus colegas para atuarem partidariamente. Rodrigues citou nominalmente o ministro Aroldo Cedraz, a quem classificou como “carlista” – ligado ao finado Antonio Carlos Magalhães.

De acordo com os documentos, Rodrigues também fazia análises políticas para a embaixada americana e avaliou o cenário da Câmara em 2006, que teve como oponentes Arlindo Chinaglia, do PT, e Aldo Rebelo, do PCdoB. Rodrigues disse que, se Aldo perdesse, ganharia como prêmio de consolação o Ministério da Defesa (o que não ocorreu). (Com informações do Portal 247)


COMENTÁRIO E & P

Parece que boa parte da imprensa brasileira está dominada em prol do interesse dos Estados Unidos. Sempre que há uma disputa os jornalistas brasileiros agem como se fossem estadunidenses, mesmo contra os interesses do Brasil. A maior parte dos jornais agem de acordo com a pauta do Departamento de Estado dos EUA. Demonizam qualquer governante do mundo que se contrapõe aos interesses dos Estados Unidos. Assim Chavez, mesmo tendo passado por várias eleições democráticas é tratado como ditador. Isso porque ele se nega que o petróleo venezuelano fique nas mãos dos estadunidenses. Os Estados Unidos falam em nome da democracia mais eles pouco se importam com ela. Se o governante for um fantoche a serviço deles, não é importunado pela imprensa. Foi assim no Egito, no Bahrein, na Arábia Saudita, na América Latina quando das ditaduras impostas por Washington e o mais novo membro é a Líbia. Os governantes fantoches junto com as sub-elites desses países escravizam seus povos, não investem em educação, saúde, desenvolvimento, fazem privatizações danosas e são subvernintes. O governo de Fernando Henrique Cardoso, no período 1995-2002 é o tipo mais exemplar desse tipo de governo. A imprensa brasileira é parte disso tudo. O Wiki Leaks vem apenas confirmar.

Postado por Evaristo Almeida
http://ecoepol.blogspot.com/2011/10/os-trairas.html

Reforma Política avança na Comissão Especial

Depois de quase três horas de discussões na tarde desta quarta-feira (26), os parlamentares que integram a Comissão Especial da Reforma Política decidiram dar mais um prazo de dez dias para apresentação de emendas ao projeto de reforma do relator deputado Henrique Fontana (PT-RS). Durante a reunião, Fontana anunciou ter acatado emenda do deputado Carlos Eduardo Cadoca (PSC-PE) que modifica o sistema eleitoral. A votação agora está prevista para o dia 9 de novembro.

"Quem dizia que a Reforma Política estava morta se enganou. Ela nem está morta, nem foi enterrada", disse o presidente da Comissão, deputado Almeida Lima (PSD-PE).

Ao proferir seu discurso de abertura da sessão da Comissão Especial, o deputado Henrique Fontana deu um recado às pessoas que sustentam que a reforma política estaria sendo feita para beneficiar o PT.

"Para que não pairem dúvidas de que o que queremos é melhorar a democracia brasileira, que não temos segundas intenções, estou acatando emenda do deputado Cadoca alterando minha proposta para o sistema eleitoral", disse o deputado.

Fontana voltou a defender o financiamento público de campanha como forma de dar transparência ao processo eleitoral e reduzir a possibilidade de corrupção eleitoral. Segundo ele, o sistema atual está desenhado sob medida para colocar os políticos e a política brasileira sob suspeição.

"Quando a sociedade entender os porões do financiamento privado, em que cada real é pago por ela, passará a dar apoio irrestrito ao financiamento público exclusivo de campanha", disse Fontana, enfatizando que de 2002 a 2010 os gastos privados em campanhas eleitorais em todo o país tiveram incremento de 591%. Eles foram de R$ 827,6 milhões (2002) e chegaram a R$ 4,89 bilhões no ano passado.

Pela emenda do deputado Cadoca, o Brasil adotaria a chamada lista flexível tal como acontece na Áustria, Bélgica, Dinamarca, Holanda, Noruega e Suécia. Pelo sistema, o eleitor dará o voto ou na legenda partidária ou em um candidato de sua preferência, e o ordenamento da lista poderá ser modificado, segundo a preferência do cidadão por seus candidatos.

O sistema eleitoral anteriormente proposto por Fontana previa que o eleitor votaria duas vezes. O primeiro voto seria dado a uma lista fechada, cujos candidatos seriam escolhidos em escrutínio secreto pelos filiados dos partidos. O segundo voto, nominal, seria dado ao candidato da preferência do eleitor.

O deputado anunciou ainda que incorporou ao seu relatório emendas importantes, tais como a que acena com a possibilidade de participação popular pela internet, a ampliação da participação da mulher na política, a realização do 2º turno nos municípios com mais de cem mil eleitores e a limitação das comissões provisórias dos partidos.

Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara

Júlio - No motel com a amante.

Júlio está no motel com a amante, curtindo o pós-coito, quando ela resolve interromper o silêncio:

- Júlio, por que você não corta essa barba?

- Ah... se dependesse só de mim... Você sabe que minha mulher seria capaz de me matar se eu aparecesse sem barba... ela me ama assim !

- Ora, querido - insiste a amante - Faça isso por mim, por favor...

- Não sei não, querida.... sabe, minha mulher me ama muito, não tenho coragem de decepcioná-la...

- Mas você sabe que eu também te amo muito... pense no caso, por favor...

O sujeito continua dizendo que não dá, até que não resiste às súplicas da amante e resolve atender ao pedido.

Depois do trabalho ele passa no barbeiro, em seguida vai a um jantar de negócios e quando chega em casa a esposa já está dormindo.

Assim que ele se deita, sente a mão da esposa afagando o seu rosto lisinho e com a sua voz sonolenta diz:
- Ricardo!!! Seu merda, f.. de uma p..., você ainda está aqui?
Vai embora... O barbudinho já está pra chegar !!!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lula.. Lula...ole..ole..ole..ola


.ole..ole..ole..ola
.Lula.. Lula.
.Lula.. Lula.

Hoje está aniversariando o graaaaaaaande presidente LULA... (nunca dantes)   
Parabéns, para você que marcou a história do Brasil contemporâneo.
                                  Para mim, Lula é um grande exemplo de luta, superação e estratégia política.                                                          .                                 
                                 Parabéns meu eterno presidente. ole, ole, ole, ola, LULA...LULA..

Seu cagão de merda.........

Imagine a cena...
O pirralho estava brincando pelo apartamento com um destes balõezinhos
de festa de aniversário. Chutava prá cá, chutava prá lá, até que o balão
acabou entrando no banheiro e foi cair justamente dentro da privada. Ele
chegou, espiou a bola molhada, ficou com nojo e deixou a danada ali
mesmo. Pouco tempo depois seu pai entrou para se 'desocupar' e nem
notou a bola. Ficou ali, lendo, enquanto fazia o serviço. Ao terminar,
olhou horrorizado para o vaso sanitário. Suas fezes haviam coberto o
balão e a impressão que se tinha era de um imenso, um absurdo, um
gigantesco bolo fecal! Sem acreditar naquilo, ligou dali mesmo, pelo
celular, para o seu amigo que era médico:
- Geraldo, eu enchi a privada de bosta.. Nunca vi tanta merda assim
na minha vida! Tá quase passando do limite do vaso! Acho que eu devo
estar com um algum problema sério!
- Que isso, Anselmo, você está exagerando!
- Que exagerando, o quê, meu!!! Eu tô olhando pra esse 'merdel' todo
agora! É um absurdo! Eu devo estar doente!!!
- Bom, eu já tava indo pra casa e aproveito passo aí que é caminho!
O médico chega e vai direto ao encontro do amigo, que estava na porta do
banheiro esperando.
- Olá, Anselmo, cadê o negócio que vo............. NOSSA MÃE DO CÉU!!! O
QUE É ISSO???? O QUE FOI QUE VOCÊ COMEU, CRIATURA???
- Não falei?! Agora tá acreditando, né?!
- Nossa! Isso é inacreditável!
- E então, será que eu tenho algum problema sério?!
- Olha, o melhor é eu pegar uma amostra desse cocozão e mandar para  análise!
O médico saca uma pequena espátula e um frasco esterilizado de
sua maleta e quando espeta o 'bolo' para coletar uma amostra do
material, ........... BUMMM!!!!!!!!!!! A bexiga estoura e voa merda pra
tudo que é lado! Seguem-se instantes de absoluto silêncio. Os dois,
embosteados, se olham e, estupefato, o médico berra:
- Puta que o pariu!!!! Eu achava que já tinha visto de tudo nesta vida,
mas peido com casca, nunca!!!!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Da Terra dos Poetas.

Amigos,

Esta confirmada a sessão de autógrafos do livro Ebulição na Feira de Porto Alegre, no dia 11/11/2011, no horário das 15:30 hs as 16:30 hs. Conto com vocês.
E é com alegria que divido com vocês, que no dia de hoje, assinamos contrato com a Editora Meia Lua que será a responsável pelo lançamento e distribuição do livro em todo o Brasil.

Um abraço poético

Rogério Madrid

" A poesia tem 03 elementos distintos:
  a alma de quem escreve,
  a mensagem escrita, e
  a alma de quem lê."

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Juiz critica monopólios na mídia e aponta manipulação em cobertura da RBS


O presidente da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), João Ricardo dos Santos Costa, criticou a cobertura que o jornal Zero Hora fez de um seminário sobre liberdade de imprensa e Poder Judiciário, em Porto Alegre. A matéria sobre o evento omitiu a parte do debate relacionada aos monopólios de comunicação. “Esse é um caso paradigmático: em um evento promovido para discutir a liberdade de imprensa, a própria imprensa comete um atentado à liberdade de imprensa ao omitir um dos principais temas do evento", diz o juiz em entrevista à Carta Maior.

No dia 21 outubro, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) e a Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris) promoveram, em Porto Alegre, um seminário para discutir liberdade de imprensa e Poder Judiciário. O convite para o encontro partiu da ANJ que já promoveu um debate similar junto ao Supremo Tribunal Federal (Ver artigo de Venício Lima, Direito à comunicação: o “Fórum” e a “Ciranda”). Os interesses temáticos envolvidos no debate não eram exatamente os mesmos. Enquanto que a ANJ e as suas empresas afiliadas estavam mais interessadas em debater a liberdade de imprensa contra ideias de regulação e limite, a Ajuris queria debater também outros temas, como a ameaça que os monopólios de comunicação representam para a liberdade de imprensa e de expressão.

O jornal Zero Hora, do Grupo RBS (e filiado a ANJ) publicou no sábado (24/10/2011) uma matéria de uma página sobre o encontro. Intitulada “A defesa do direito de informar”, a matéria destacou as falas favoráveis à agenda da ANJ – como as da presidente da associação, Judith Brito, e do vice-presidente Institucional e Jurídico da RBS, Paulo Tonet – e omitiu a parte do debate que tratou do tema dos monopólios de comunicação. Na mesma edição, o jornal publicou um editorial furioso contra o governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, acusando-o de querer censurar o jornalismo investigativo (Ver matéria:
Tarso rechaça editorial da RBS e diz que empresa manipulou conteúdo de conferência). No mesmo editorial, o jornal Zero Hora apresentou-se como porta-voz da “imprensa livre e independente” e afirmou que “a credibilidade é a sua principal credencial”.

Agora, dois dias depois de o governador gaúcho acusar a RBS de ter manipulado o conteúdo de uma conferência que proferiu no Ministério Público do RS, omitindo uma parte que não interessava à construção da tese sobre a “censura ao jornalismo investigativo”, mais uma autoridade, desta vez o presidente da Ajuris, João Ricardo dos Santos Costa, vem a público criticar uma cobertura da RBS, neste caso, sobre o evento promovido em conjunto com a ANJ. A omissão da parte do debate relacionada ao tema do monopólio incomodou o presidente da Associação de Juízes.

“Esse é um caso paradigmático: em um evento promovido para discutir a liberdade de imprensa, a própria imprensa comete um atentado à liberdade de imprensa ao omitir um dos principais temas do evento que era a discussão sobre os monopólios de comunicação”, disse João Ricardo dos Santos Costa em entrevista à Carta Maior.

Na entrevista, o presidente da Ajuris defende, citando Chomsky, que “o maior obstáculo à liberdade de imprensa e de expressão são os monopólios das empresas de comunicação”. A “credibilidade” reivindicada pela RBS no editorial citado não suporta, aparentemente, apresentar a voz de quem pensa diferente dela. “O comportamento do jornal em questão ao veicular a notícia suprimindo um dos temas mais importantes do debate, que é a questão dos monopólios, mostra justamente a necessidade daquilo que estamos defendendo”, destaca o magistrado.

Carta Maior: Qual foi o objetivo do seminário sobre Liberdade de Imprensa e Poder Judiciário e quais foram os principais temas debatidos no encontro realizado dia 21 de outubro em Porto Alegre?

João Ricardo dos Santos Costa: A Ajuris foi procurada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ) para promover um evento com o objetivo de debater liberdade de imprensa e o Poder Judiciário. A relação se justifica pelo grande número de questões que chegam ao Judiciário envolvendo a atividade jornalística. Essas questões envolvem, muitas vezes, decisões que limitam a divulgação de certas matérias. Pois bem, fomos procurados para fazer esse debate que gira em torno de dois valores constitucionais: a liberdade de expressão e a independência do Judiciário. Para alguns haveria um aparente conflito entre esses dois princípios. Nós nos dispomos, então, a construir por meio do debate o que significa a convivência desses dois valores em sociedade democrática. Esse foi o grande desafio que esse evento pretendia enfrentar.

Há duas posições veementes neste debate. De um lado há aqueles que não admitem nenhum tipo de cerceamento à informação; de outro, há aqueles que não admitem qualquer tipo de restrição ao trabalho do Judiciário. Do ponto de vista constitucional, cabe ao Judiciário solucionar todos os conflitos, inclusive os que envolvem a imprensa. A imprensa não está fora das regulações judiciais. Há um embate muito forte entre essas duas posições. Se, de um lado, a ANJ buscou explorar o tema da liberdade de imprensa sob a ótica da atividade judicial, nós buscamos fazer um debate sobre a questão constitucional da liberdade de imprensa, no que diz respeito à distribuição de concessões aos veículos de comunicação.

Carta Maior: Por que a Ajuris decidiu abordar o tema da liberdade de imprensa sob essa ótica?

João Ricardo dos Santos Costa: Chomsky tem dito que o maior obstáculo à liberdade de imprensa e de expressão são os monopólios das empresas de comunicação. Não só ele, aliás. Vários pensadores contemporâneos dizem a mesma coisa. Para nós, esse é o cerne da questão. Hoje não há pluralidade, não há apropriação social da informação. O que existe é o interesse econômico que prepondera. Os editoriais são muito mais voltados aos negócios. Hoje mesmo, o editorial de um jornal local [Zero Hora/RBS] expressa preocupação com a vitória de Cristina Kirchner na Argentina dizendo que seria um governo populista que teria explorado o luto [pela morte de Néstor Kirchner] para se reeleger.

Há toda uma preocupação sobre o que representa esse governo para os negócios das empresas de comunicação, em especial no que diz respeito ao conflito entre o governo argentino e o grupo Clarín. A sociedade brasileira só tem conhecimento do lado da empresa de comunicação. A visão do governo argentino sobre esse tema nunca foi exposta aqui no Brasil.

E aí vem uma questão fundamental relacionada à liberdade de imprensa. O problema não é o que os meios de comunicação veiculam, mas sim o que omitem. Esse é o grande problema a ser superado.

Carta Maior: E esse tema foi debatido no seminário?

João Ricardo dos Santos Costa: No nosso evento, eu lembro de uma fala do deputado Miro Teixeira. Ele disse que a história da censura envolve o cerceamento de grandes pensadores da humanidade, como Descartes, Locke, Maquiavel, Montesquieu, entre outros. Citou isso para exemplificar os danos sociais dessa censura. Mas hoje o que nós observamos é que os grandes pensadores contemporâneos são cerceados não pelos censores que existiam antigamente, mas pelos próprios detentores dos meios de comunicação. Os grandes meios de comunicação não veiculam, não debatem hoje os grandes pensadores da humanidade. Nomes como Amartya Sen, Noam Chomsky, Hobsbwan, entre outros, não têm suas ideias discutidas na mídia, não são procurados para se manifestar sobre as grandes questões sociais. Não são chamados pela grande mídia para dar sua opinião e o que acaba prevalecendo é o interesse do capital financeiro, que é aquele que não vai pagar a conta da crise.

Eu dou esse exemplo para demonstrar a gravidade do problema representado por esse monopólio, esse interesse econômico preponderante sobre o direito à informação. Esse interesse diz incessantemente para a sociedade que a única saída para superar a crise atual é por meio do sacrifício dos mais pobres e dos setores médios da população. Não se toca na questão do sacrifício do setor financeiro. Este setor não pode ter prejuízo. Quem vai ter prejuízo é a sociedade como um todo, mesmo que isso atinja direitos fundamentais das pessoas.

Então, esse debate sobre a democratização dos meios de comunicação é extremamente importante e deve começar a ser feito de forma transparente para que a sociedade se aproprie do que realmente está acontecendo e que possa ter autonomia em suas decisões e mesmo influenciar a classe política que hoje está entregue aos grandes financiadores de campanha que são os mesmos que fornecem a informação enlatada que estamos recebendo. Nós, da Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, estamos propondo esse debate para a sociedade.

Carta Maior: Esse debate que o senhor relatou não apareceu na cobertura midiática do encontro pelo grupo RBS, que participou do mesmo. O jornal Zero Hora dedicou uma página ao encontro, com uma matéria intitulada “A defesa do direito de informar”, sem fazer nenhuma menção a essa parte do debate envolvendo os temas do monopólio e da democratização dos meios de comunicação. Como é que a Ajuris, que propôs esse debate, recebe esse tipo de cobertura?

João Ricardo dos Santos Costa: O comportamento do jornal em questão ao veicular a notícia suprimindo um dos temas mais importantes do debate, que é a questão dos monopólios, mostra justamente a necessidade daquilo que estamos defendendo. É como eu disse antes: o problema maior é aquilo que é omitido, aquilo que não é revelado. Esse é um caso paradigmático: em um evento promovido para discutir a liberdade de imprensa, a própria imprensa comete um atentado à liberdade de imprensa ao omitir um dos principais temas do evento que era a discussão sobre os monopólios de comunicação. Nós não vamos nos omitir em tratar desse assunto por mais dolorido que ele possa ser. É evidente que não é um assunto que deva ser banalizado. Ele é o mais importante de todos. Estamos tratando de pluralidade de pensamento.

Carta Maior: No debate, o deputado federal Miro Teixeira defendeu que a liberdade de imprensa é um direito absoluto. Qual sua opinião sobre isso?

João Ricardo dos Santos Costa: Eu compartilho a ideia de que não há nenhum direito absoluto, não pode haver. Neste contexto de monopólio, menos ainda. Liberdade absoluta de imprensa em um contexto onde sequer a Constituição Federal é cumprida. no sentido de proibir a existência de monopólios. É algo completamente daninho à democracia. Outra coisa com a qual eu também não concordo , envolvendo esse debate, é a afirmação do ministro Marco Aurélio Buzzi (do Superior Tribunal de Justiça) de que nós temos liberdade até para matar. Nós não temos liberdade para matar. Não vejo, dentro da nossa organização jurídica e de sociedade, que tenhamos liberdade para matar. Do fato de, no Código Penal brasileiro, “matar alguém...pena de tanto a tanto” aparecer como uma expressão afirmativa, não se segue o direito de matar. Nós não podemos matar e não podemos violar o Direito. Não temos essa liberdade. Não temos a liberdade de tirar a liberdade das outras pessoas. O direito individual não chega a esse radicalismo que se pretende com essa afirmação de que a liberdade de imprensa é um direito absoluto.

Carta Maior: A ANJ realizou recentemente, no Supremo Tribunal Federal (STF), um seminário semelhante a este realizado no Rio Grande do Sul. Há, portanto, uma óbvia preocupação com a posição do Poder Judiciário neste debate. Qual é, na sua avaliação, o papel do Judiciário neste contexto?

João Ricardo dos Santos Costa: O fato de se debater, em primeiro lugar, é um grande caminho para amadurecer esses institutos que, aparentemente, estão colidindo, na sociedade. É lógico que o Judiciário, nesta e em outras grandes questões da sociedade brasileira, tem sido provocado a se pronunciar. Muito pela ineficiência do Poder Legislativo. O STF tem decidido sobre questões que o Legislativo se mostra incapaz de resolver: união homoafetiva, aborto, demarcação de terras indígenas, células-tronco, entre outros. A pressão envolvendo esses temas está vindo para cima do Judiciário. E o Judiciário, por sua formatação de autonomia e independência, ele se mostra menos vulnerável a pressões. Decidir é da essência do Poder Judiciário, desagradando um dos lados em litígio.

Quando esse lado é muito poderoso, os danos à instituição podem ser pesados. Numa decisão, por exemplo, que contraria os interesses de um monopólio de comunicação, esse monopólio joga todo esse seu poder para atingir a credibilidade do Judiciário como instituição. Creio que aí aparece um outro grande debate que deve ser feito sobre até que ponto esse tipo de postura não corrói a nossa democracia.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Governador anuncia benefícios ao funcionalismo

Um momento de celebrar conquistas de vida. Assim o governador Tarso Genro classificou a Semana do Servidor Público durante seu discurso na solenidade de abertura do evento, que ocorreu nesta segunda-feira (24), no Palácio Piratini. No ato também foram anunciados alguns benefícios para os servidores do Estado: a Gratificação por Permanência, a Linha de Crédito Habitacional e o Contracheque Verde.

Em seu discurso, o governador também destacou a atuação dos funcionários públicos. "O servidor é um agente fundamental para a garantia de um serviço de qualidade. Cabe a nós, gestores, garantir planos para proporcionar dignidade plena aos servidores do quadro. Com essas medidas apresentadas, queremos estimular e, consequentemente, garantir mais eficiência nas prestação de serviço para obtermos mais desenvolvimento para o Estado do Rio Grande do Sul. Aproveitem este momento e participem das atividades programadas", disse o Chefe do Executivo.

A secretária da Administração e dos Recursos Humanos, Stela Farias, falou sobre a iniciativa da Semana do Servidor. "Procuramos desenvolver uma programação que aproxime esta gestão dos servidores. Esta semana é um gesto político deste Governo, uma demonstração de afeto e de atenção para com aqueles que fazem o serviço público existir. O Estado como ente que administra e controla a sociedade não se traduz apenas em instituições, mas essencialmente naqueles que fazem esse organismo complexo funcionar." A titular da pasta encerrou sua fala estimulando a participação nas atividades da Semana do Servidor.

O presidente do Banrisul, Túlio Zamin, fez o anúncio de uma linha de crédito imobiliário especial para os servidores. "Esta medida faz parte da política de valorização dos servidores. O banco está disponibilizando uma linha de financiamento imobiliário com taxas e prazos diferenciados para servidores estaduais. Os interessados poderão financiar até 100% do valor de imóveis novos ou usados. Também pode ser utilizado para compra de terrenos reforma ou ampliações. A taxa de juros para imóveis de até R$ 150 mil é 7,98% ao ano, com prazo de até 30 anos para quitação", revelou Zamin.

O aumento da gratificação de permanência e o contracheque verde foram apresentados pelo secretário da Fazenda, Odir Tonollier. "Estamos encaminhando para a Assembleia Legislativa o projeto de Lei que aumenta a gratificação de permanência para servidores com possibilidade de aposentadoria. A gratificação terá uma aumento de 35% para 50% sobre o salário básico. No caso do magistério, esse percentual pode chegar a 80%. Queremos com isso estimular os servidores a contribuírem com seu trabalho por mais algum tempo", afirmou Tonollier.

Sobre o Contracheque Verde, o titular da Fazenda disse ser uma medida com o intuito de racionalizar os gastos da administração pública, proporcionar maior agilidade e segurança ao servidor e preservar o meio ambiente. "A partir do mês de novembro, o Estado deixará de imprimir os contracheques, disponibilizando-os somente por meio do Portal do Servidor e do Banrisul, tanto nos terminais eletrônicos quanto no site da internet. Além de minimizar os danos ambientais, o fim da impressão também proporcionará uma economia de R$ 425 mil ao ano", destacou o secretário.

Semana do Servidor Público

Integram a programação da Semana do Servidor Público, que ocorre de 24 a 30 de outubro, oficinas, palestras, shows e passeios a parques e prédios históricos de Porto Alegre. Além disso, haverá mostras de talentos, apresentações de artistas gaúchos, corais de servidores e o encerramento com show do cantor Nei Lisboa.

A maioria das 49 atividades acontecerá no Centro Administrativo Fernando Ferrari (Caff), onde está concentrada a grande parte das Secretarias. Uma estrutura será instalada em frente à rampa de acesso à Secretaria da Educação, com palco e espaço para oficinas, palestras e shows. A programação completa com horários e inscrição para as atividades com vagas limitadas estão disponíveis em www.semanadoservidor.rs.gov.br.

Por Site governo RS.

domingo, 23 de outubro de 2011

Efeitos da Ditadura - "O Brasil ainda não abriu os arquivos da Guerra do Paraguai"

"O Brasil ainda não abriu os arquivos da Guerra do Paraguai"

Em entrevista à Carta Maior, o jornalista argentino Horacio Verbitsky, um dos maiores conhecedores dos sistemas repressivos na América Latina, analisa o peso dos arquivos na busca da verdade e da justiça, detalha o funcionamento da 'multinacional do crime' que foi a Operação Condor e destaca as particularidades que fazem do Brasil um país que ainda guarda documentos secretos sobre a ação dos militares nos anos de chumbo. "O Brasil é o caso mais extremo no Cone Sul, ainda mantém em segredo os arquivos da Guerra do Paraguai".

Horacio Verbitsky é uma comissão de verdade em si mesmo. A dívida da sociedade argentina com esse jornalista investigativo que revelou os rincões mais obscuros da repressão da última ditadura militar é enorme. Diretor do Centro de Estudos Legais e Sociais (CELS), autor de cerca de 20 livros e de investigações jornalísticas de muito peso, Verbitsky é um dos mais finos conhecedores dos sistemas repressivos na América Latina. Suas obras e seu trabalho a frente do CELS lhe valeram numerosos reconhecimentos internacionais, entre eles o prêmio da Fundação Konrad Adenauer e o da Comissão Nacional Consultiva dos Direitos Humanos da França. 

Por meio do CELS, cuja vocação é a promoção e proteção dos direitos humanos e o fortalecimento do sistema democrático na Argentina, Verbitsky promoveu numerosas causas contra os repressores argentinos. Ele é autor de uma das revelações mais horripilantes da recente história argentina. No livro “El vuelo” (“O Voo”), Horacio Verbitsky traz o testemunho de Adolfo Scilingo, um militar que contou em detalhes a metodologia de extermínio empregada pelos militares para eliminar os opositores na última ditadura militar. “El Vuelo” narra todo o pavoroso processo dos sequestros, as torturas, o envolvimento da Igreja Católica e a participação dos médicos naquilo que seria a solução final: lançar no mar as pessoas sequestradas.

Em entrevista à Carta Maior, Verbitsky analisa o peso dos arquivos na busca da verdade e da justiça, detalha o funcionamento dessa multinacional do crime que foi a Operação Condor e destaca as particularidades que fazem do Brasil um país que ainda guarda em documentos secretos a implicação de suas forças armadas nos anos de chumbo.

Qual foi a importância dos arquivos da Operação Condor para que avançassem os julgamentos dos repressores? E, de um modo mais amplo, em que medida a desclassificação dos arquivos norte-americanos serviu para entender melhor o funcionamento desse dispositivo repressor?

A Operação Condor foi organizada por chilenos, argentinos, brasileiros, uruguaios, paraguaios e peruanos. Os arquivos norte-americanos serviram para confirmar que os estadunidenses sabiam da existência da Operação Condor e constatar a forma pela qual Washington interviu nessa operação. 

Por exemplo, os documentos dão conta de uma reunião no Chile, em junho de 1976, entre o então secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, e o vice-almirante argentino César Guzzetti. Eles voltaram a se encontrar em Nova York, em novembro-dezembro do mesmo ano. Nas duas vezes, Guzzetti contou a Kissinger o que estavam fazendo com a repressão e Kissinger respondeu dizendo: “façam, mas terminem rápido”.

Nós usamos muitos desses documentos nos julgamentos. Eles foram muito úteis como peças para completar quebra-cabeças. Esses documentos não eram provas em si mesmo, mas se encaixavam com outras coisas que estavam sendo investigadas. A divulgação dos arquivos é essencial para facilitar que seja feita a justiça. Mas não é tudo. Na Argentina, a justiça avançou muito – diria que mais que em qualquer outro lugar do mundo -, mas avançou apesar de não haver arquivos. 

A Argentina é a prova de que o arquivo é útil, mas não imprescindível. O que ocorre é que, sem o arquivo, depende-se da reconstrução oral, do testemunho do sobrevivente, e isso faz com que muita gente escape porque não há quem testemunhe contra eles, porque mataram as vítimas. 

Os arquivos também servem para afinar um pouco a direção da busca. A falta de arquivo pode levar a que se queira julgar todo mundo, ou seja, como houve um genocídio, quem estava ali era responsável. Nós, no CELS, defendemos que têm que existir provas concretas da participação de uma pessoa.

No caso do Brasil, neste momento há um forte debate sobre a abertura ou não dos arquivos da ditadura.

O caso do Brasil é o caso mais extremo no Cone Sul, um caso extremo de segredo e de obscuridade. O Brasil ainda mantem em segredo os arquivos da Guerra do Paraguai, um fato que ocorreu há um século e meio. No que diz respeito à ditadura, e comparando com o que aconteceu na Argentina, há vários fatores que explicam isso. Por um lado, comparativamente com a Argentina, no Brasil a quantidade de vítimas é ínfima. O Brasil tem uma população várias vezes superiores a da Argentina e teve menos de 150 pessoas desaparecidas. O que houve sim foram milhares de torturados. Isso foi muito bem investigado pelo Arcebispo de São Paulo, Paulo Evaristo Arns. Ele conseguiu ver arquivos e atas ainda que não estivessem abertos oficialmente.

Em segundo lugar, isso também se explica porque, no contexto do princípio desenvolvimentista, no Brasil houve um governo em sucedido. Em troca, na Argentina, foi um fracasso. A outra diferença entre os dois países radica igualmente no fato de que, enquanto o Brasil teve relações amistosas com as potências, a Argentina viveu uma guerra com a Grã-Bretanha (as Malvinas) e os Estados Unidos. Com isso, a possibilidade de que os militares brasileiros mantenham os arquivos fechados tem sido e é muito forte. Uma ditadura como a argentina que massacrou um percentual muito alto de pessoas e que, além disso, fracassou economicamente e perdeu uma guerra contra a Grã-Bretanha, não está em condições de manter segredos de Estado.

Mas não faltou vontade política por parte dos sucessivos governos, começando pelo de Lula?

O governo de Lula não teve muito entusiasmo para mexer nesse tema. Vários fatores explicam isso: a experiência pessoal sindical de Lula, que não tem muito a ver com a de Dilma. Pode ser que isso tenha influído. Mas, de modo mais geral, no Brasil não há um grande interesse por esses temas. A sociedade não se interessa muito, é um tema que não provoca entusiasmo. 

Eu tenho uma experiência muito concreta. Meu livro “El Vuelo”, que traz as confissões de Adolfo Scilingo sobre como se jogavam no mar os presos na ESMA (Escola Mecânica da Armada), foi traduzido para muitos idiomas, mas a edição que menos repercussão teve foi a brasileira. O livro teve mais repercussão na Itália, na Inglaterra, na França ou nos EUA do que no Brasil.

Há, então, no Brasil, uma espécie de bloqueio político.

Sim, sim, muito claro.

A Operação Condor foi uma autêntica coordenação entre as ditaduras do Cone Sul. Seguirá sendo um fato pouco comum na história latino-americana?

Foi uma coordenação das ditaduras da Argentina, Chile, Brasil, Paraguai, Uruguai e Peru. Essas ditaduras compartilhavam informação de inteligência e também operativos de inteligência. Há argentinos detidos no Chile, no Uruguai, no Peru e no Brasil que foram entregues às forças armadas argentinas para serem assassinados. E na Argentina, também operaram forças dos outros países. Houve um campo de concentração em Buenos Aires que se chamava Automotores Orletti, onde o grosso dos detidos era de uruguaios. Os repressores de Montevidéu vinham participar dos interrogatórios junto aos argentinos. Dali eram transportados a Montevidéu e decidiam quem vivia, quem morria e quem roubava as crianças. Foi uma colaboração muito estreita entre os governos.

Tradução: Katarina Peixoto

sábado, 22 de outubro de 2011

Democracia no poder Judiciário? 5,2 milhões de bolivianos vão às urnas por uma RADICAL REFORMA DO JUDICIÁRIO (em 26 de outubro de 2011)



La Paz, Bolívia,16 out - Pelo menos 5,2 milhões bolivianos elegerão nas urnas no domingo - 26 de outubro de 2011 - juízes, desembargadores, conselheiros e seus suplentes em igual número numa eleição para a reforma completa do sistema judiciário do país andino/amazônico, imerso em uma luta política surda entre governo e oposição.
Cento e quinze bacharéis em direito pugnarão por mandatos vigentes por dez anos através de eleitores inscritos pelo padrão biométrico boliviano (impressões digitais, leitura de íris, etc.) de altíssima confiabilidade e certificado pela maioria da comunidade internacional presente.
O Tribunal Superior Eleitoral administrará esta eleição atípica em toda a história da América Latina, cuja etapa de escrutínio se mostra bastante complexa.
Pouco mais da metade da população total da Bolívia votará em mais de 22.000 sessões eleitorais que serão controladas por policiais em número equivalente.
Pelo menos 143.000 mesários administrarão esta inédita eleição no judiciário.
Um exército de 200 observadores das Nações Unidas, da OEA, da União Sulamericana de Nações e do Parlamento Latino- Americano, entre outras entidades internacionais, que disponibilizaram para a Bolívia estes observadores que controlarão a transparência deste polarizado processo entre os que o consideram legítimo e ilegítimo.
Será a primeira vez que os bolivianos elegerão o nove ministros doTribunal Superior Eleitoral e seus suplentes. Elegerão também sete juízes e sete suplentes do Tribunal Agroambiental e cinco membros titulares e respectivos suplentes no Conselho da Magistratura.
O mesmo para os sete Ministros e sete suplentes do Tribunal Constitucional.
Terá maior peso eleitoral o Departamento de La Paz (1,5 milhões de eleitores) bastião eleitoral do Presidente Evo Morales, seguido de perto pelo Depto. de Santa Cruz (1,3 milhões de eleitores) onde se localizam os grupos econômicos opostos ao governante indígena de esquerda.
Será a primeira vez na história da Bolívia que todas as autoridades judiciárias serão eleitas por voto popular e com mandato previsto na Constituição de 2009
O princípio básico desta eleição é a reforma total de um Poder Judiciário apodrecido por décadas de corrupção, antítese do que está prestes a se estabelecer.
Apesar de não se tratar de uma eleição convencional, pois os candidatos foram escolhidos pela Assembleia Legislativa Plurinacional, de maioria governamental, a política partidária infiltrou-se no processo eleitoral.
Desobedecendo a prescrição constitucional que proíbe a propaganda por meio dos instrumentos de comunicação de massa e mesmo por comunicação social de baixa penetração, a oposição promoveu intensa campanha pelo voto nulo, enquanto o governo central do Presidente Evo Morales enfocou o incentivo ao voto e à participação cidadã.
A campanha pelo voto nulo ou pelo “NÃO” à eleição, com que se pretende mostrar que a nova correlação de forças políticas no país, que viu vencedor o presidente Evo Morales nas 5 últimas eleições e referendos, se registrava nas ruas, avenidas e com a insuspeitada força das redes sociais pela internet.
Sobre esse assunto especula-se via pesquisas eleitorais e imprensa de mercado que estarão agindo logo nas primeiras horas de contagem dos votos.
O TSE informou que os resultados eleitorais poderão demorar alguns dias antes de serem confirmados.
O oposição, estará representada pelo ex prefeito de La Paz, Juan del Granado, pelo empresário Samuel Doria Medina, chefes de alas minoritárias do legislativo e o ex militar e principal líder da oposição, Manfred Reyes Villa, processado por corrupção e auto exilado nos EUA; além, é claro, do conservador governador de Santa Cruz, Rubén Costas que acusa Morales de tentar controlar o Judiciário em um país em que este Poder sempre foi apêndice do Poder Executivo.
Morales confirmou que não conhece pessoalmente não mais que três dos 115 candidatos e que sua intenção primeira é a reforma do Judiciário boliviano, sempre rigoroso e leonino com os pobres e condescendente com os ricos.
O Vice-Presidente Álvaro Garcia Linera, definiu esta eleicão no Judiciário como prova inconteste para a democracia boliviana após bisonhos 26 anos.
“Amanhã (domingo) o povo da Bolívia participará de um ato democrático e inédito, que é uma nova etapa, um novo patamar da construção democrática do Estado boliviano, que jamais foi praticado em qualquer outro país”, afirmou Linera.
O ex presidente do Panamá, Martin Torrijos, Chefe da Missão de observadores da OEA, qualificou estas eleições judiciárias bolivianas como “Precesso Único”
Desde sua chegada a La Paz, e após reunião com membros do Tribunal Superior Eleitoral, Torrijos considerou que a votação de domingo próximo(26/10/2011) marcarão um “Processo Único no continente americano”.
Enviado por Vera Vassouras
domingo, 16 de outubro de 2011 
Por: Agencia Boliviana de InformaciónData de publicação: 16/10/11