Santiago urgente Ingratos. - Meio ambiente.
Querem exterminar a ARPES.
Os catadores de materiais recicláveis, em nossa cidade que não é só ARPES – Associação dos Recicladores Profetas da Ecologia de Santiago, há muitas famílias que das sobras de casas, escolas, lojas, fábricas, do nosso cotidiano, produzimos em média um quilo de lixo por dia, não são respeitados devidamente como trabalhadores, seres humanos, cidadãos, sua importância em nossa comunidade e a falta de compreensão dos setores públicos, desrespeitam a classe, suas existências e serviços prestados, no passado, no momento e no futuro e seu grande exemplo e profetismo.
O governo Brasileiro do companheiro Lula, apesar de encaminhar projetos para a melhoria de suas atividades, e depósitos de lixo, não reconheceu até hoje como categoria profissional, e ficam aparte da seguridade social, tempo de serviço e aposentadoria, em muitas vezes somente a bolsa família, que é muito pouco para quase um milhão de trabalhadores e trabalhadoras no Brasil.
O Estado do Rio Grande do Sul com a governadora pescoçuda, não teve propostas e ações para reconstrutores ambientais, e a educação que cada carrinheiro e carrinheira, separador, prensador, motoristas, lixeiros, uma massa de pessoas que fazem do lixo, trabalho, renda, e capital que gira nas comunidades de origem. O lixo vira arroz, feijão, roupa, luz, água potável, meio de vida e sustento familiar, de forma individual ou em associação.
Em Santiago, não é diferente, ressalvando algumas ações pontuais mínimas, o governo municipal, pouco faz e a secretaria do meio ambiente, para mim, um verdadeiro atraso para nossa comunidade. Sempre batalhei para que ela existisse, mas esta fora do contexto da atual administração é um faz de conta. Em outro momento farei observações pontuais pela falta de eficiência deste setor da prefeitura e seu secretário.
Todo ano pagamos IPTU, que vem embutido, cobrança de coleta de lixo, que é totalmente repassado a empresa que é contratada para recolher as sobras de nossa cidade. Para os catadores, que trabalham diariamente, “de forma espontânea”, mas necessária , para alguns depois de muita luta, entregam uma sexta básica, já é um começo. Não possuem nenhuma cobertura social ou assistência médica. O serviço é insalubre, de risco e fundamental para todos nós. O que os catadores como a ARPES conquistaram, como carrinhos, galpão, instrumentos de chão de trabalho, foram conquistados com projetos, via emendas parlamentares, doações comunitárias e solidariedade. A URI em seus bons tempos iniciou um bom trabalho, mas nos atuais dias esta devendo projeto e prestação de contas para os catadores organizados, uma lástima.
A comunidade e seus munícipes conscientes, e não são todos, pelo contrário, deve continuar e aumentar a separação do lixo orgânico do seco, as escolas devem continuar seus projetos e suas ações educadoras ambientais e recicladoras, os setores organizados ampliar suas reflexões.
Fizemos muito pouco, apesar de vários santiaguenses, terem consciência de suas responsabilidades com o meio ambiente, e nossos catadores.
A Prefeitura, pela Secretaria do meio ambienta, esta devendo e pior pensa em exterminar a ARPES
Exatamente, Tide. Fui bolsista em um dos projetos que a URI desenvolvia junto com a ARPES. O que sinto é que o poder público municipal nunca encarou a coleta seletiva pensando, exponencialmente, no meio ambiente e no desenvolvimento social dos catadores envolvidos. Na verdade, é sempre aquela visão assistencialista, eles dão algumas cestas básicas, uma aqui e outra ali, e acham que estão fazendo coleta seletiva. Uma pena!
ResponderExcluir