Tide,
nesta questão da Xuxa prefiro não manifestar minha opinião mas, aproveitando o período de vacas magras, de falta de assuntos interessantes, de falta de notícias gerais na blogosfera local, proponho, numa série de postagens, a partir desta, a refletirmos sobre quais nomes constariam da enigmática lista da mais nova onda santiaguense, a da cidade “celeiro de políticos”, “nascedouro de ideias inovadoras” ou de “lideranças partidárias”, divulgado em recentes análises políticas nos blogs.
Penso, ao contrário. A região não é uma terra de 'políticos', na acepção correta da palavra. Não é. Não sei se já foi. Tomara que algum dia venha a ser.
Antes de implantar-se uma imagem de “terra de políticos” a exemplo do equivocado “terra dos poetas”, convém considerarmos algumas coisas.
À princípio, o que é “política”? Qual o seu real significado?
Etimologicamente, ela deriva do grego "politikós", adjetivo que significa tudo o que se refere à cidade (em grego, "pólis"). Sendo o conceito de "pólis", mais abrangente do que o nosso conceito de município, de cidade. Na Grécia antiga, entre os séculos 8 e 6 a. C., surgiram as "pólis", que eram, ao mesmo tempo, a cidade e o território agropastoril em seus arredores formando uma unidade administrativa autônoma e independente: uma cidade-Estado, quase como um país nos dias de hoje. Atenas e Esparta são as cidades-Estado mais famosas da Antiguidade grega.
De qualquer modo, inicialmente, a expressão política referia-se a tudo que é urbano, civil, público. O significado do termo, porém, expandiu-se graças à influência de uma obra do filósofo Aristóteles (384-322 a. C), intitulada “Política”. Nela, o filósofo desenvolveu o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado - ou seja, o conjunto das instituições que controlam e administram um país - e sobre as várias formas de governo.
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/filosofia/politica-a-arte-ou-ciencia-de-governar.jhtm
O carancho# 12/06/12.
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