segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Eleições municipais em Santiago e região em 2012.

 
No dia 25 de fevereiro, no plenarinho da Assembléia Legislativa, o Partido dos Trabalhadores do Rio grande do Sul, reuniu sua Executiva, Diretório Estadual, coordenações regionais e setoriais mais o Governador Tarso Genro.
O Governador tinha compromisso com a abertura da colheita do Arroz no interior, solicitou a primeira intervenção para continuar sua agenda. Fez uma rápida colocação da grave situação financeira que herdou do Governo Yeda, os acordos firmados e não cumpridos como os afastamentos dos cargos de confiança no término de seu governo, mais falta de informações básicas. Observei que apesar dos relatos das dificuldades, o Governador Tarso e sua equipe estão confiantes e com propostas concretas para sanar os problemas iniciais, clareza do projeto de governo e suas etapas necessárias, por vezes um pouco lenta, pois esta sendo construído um governo de “coalizão”.  Este novo quadro com todos os partidos envolvidos (PT, PSB, PC doB, PTB, PDT, PR e PPL) cria expectativas de sua evolução para as eleições de 2012. Como se comportarão após processo de composição do atual governo e a transversalidades nas secretarias e empresas estatais com pluralidade na composição de cargos e direções?  Como se dará as peculiaridades regionais e históricas nas disputas de poder municipal?  Terá reflexo nas composições de chapas em diversos municípios, mais o peso de alinhamento com os governos Estadual e Federal, ampliando nestes casos o PMDB do Vice de Dilma, Michel Temer, e seguindo esta linha, o PP de Chicão esta no leque desta vasta possibilidade de debates e composições.
Pela primeira vez no Rio Grande do Sul deverá perder o PT o argumento de trabalharmos com os partidos do  campo “democrático e popular”. O leque está aberto e neste sentido o único partido com representatividade no Estado o PSDB é o inimigo da vez, e não duvido que em alguma localidade isto vai acontecer, ai só Deus saberá das resoluções que passarão pelas Coordenações Regionais e Diretório Estadual.
Na Regional Vale do Jaguari, o PT esta “próximo” com o PTB em São Vicente do Sul e Cacequi, com o PMDB em Jaguarí, com o PP em Unistalda, e com outras situações possíveis semelhantes. Em Santiago a coisa deve caminhar para debate interno muito interessante: alguns apostam na renovação de quadros e uma candidatura própria com definição de curto prazo, outros reeditar o velho frentão sem a presença do PSDB, demolido e sem força local, outro grupo forte vê na aproximação do projeto de governo e da historia de ações recentes do executivo municipal uma afinidade possível de projetos como: democracia participativa, preservação ambiental, ampliação de espaços públicos, desenvolvimento regional, incentivo a o pequeno produtor, responsabilização de setores equivocados nas gestões de empresas comunitárias, fortalecimento a educação, formação técnica e superior com qualidade e gratuidade, respeito e fortalecimento do debate com os produtores rurais.
Neste sentido esta posta a agenda mais intensa logo depois de quarta-feira de cinzas. Tudo é possível, e que seja para o bem de Santiago e a comunidade regional.     

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