sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Chega dos mesmos.



        Tenho tantos ha agradecer, pedir desculpas mais tenho convicção que todos nós militantes simpatizantes do Partido dos Trabalhadores, também, conseguimos  por nossa vanguarda o encaminhamento do Orçamento Participativo,  Corede Vale do Jaguari, da Farmácia Popular, do projeto do saneamento básico, de muitas casas novas em Santiago e região, da melhoria na saúde, da luz para todos, de um simples operário revolucionar os centros urbanos e este país, nossa região de produção agrícola e pecuarista , tenho documentado os  avanços extraordinários na URI, Nadri, Associação de recicladores profetas da ecologia de Santiago, de Jaguari, São Vicente, Nova Esperança, laboratórios de pesquisa e extensão,  educação superior de qualidade e gratuita: Instituto Federal Farroupilha São Vicente e  Chapadão e os núcleos técnicos nas escolas.  Sem modéstia passa por nós, passa pelo PT.                .            
             Chega dos mesmos, è preciso pluralismo, democracia e transparência, coisa que não conseguimos ver. 
          Chega de prefeituras que os mesmos  dão as cartas por serem amigos dos reis, reis que distribuíam os empregos públicos sem concurso, sem mérito, para pedirem depois esmolas eleitorais, e ditam o que e certo e errado.
 Chega de tantas cooperativas que exploram e não prestam contas, doutores e entidades  que dizem ser  da comunidade, arrecadam da comunidade  mais retorno, pouco volta.
 Chega dos mesmos. 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Governo do Estado encaminha projeto que contrata examinadores de trânsito


Foi protocolado nesta segunda-feira (27), na Assembleia Legislativa, o projeto de lei do governo do Estado que autoriza o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) a contratar em caráter emergencial 64 servidores para atuar como examinadores de trânsito. Com essa contratação, o número de examinadores passará de 146 para 210 em todo estado. O projeto, que foi protocolado em regime de urgência, deverá ser apreciado em plenário pelos deputados estaduais no dia 2 de outubro.

Conforme o líder do governo na Assembleia, deputado Valdeci Oliveira (PT), o aumento do número de servidores no Detran é necessário para agilizar os processos de habilitação à carteira de motorista, que tiveram ampliadas a quantidade de exames teóricos e de prática de direção veicular. “O Detran passa por uma reestruturação para, entre outras coisas, qualificar os exames para motorista. Isso amplia a segurança no trânsito gaúcho e salva vidas. Acreditamos em aprovação unânime do projeto”, afirmou.

Se for aprovado o projeto de lei, posteriormente será lançado edital no Diário Oficial do Estado para seleção pública das vagas emergenciais. O líder do governo também afirma que esta deverá ser a última contratação emergencial de examinadores do Detran porque já está em andamento o processo de concurso público para contração de novos servidores efetivos. “Neste momento, está sendo viabilizada a contratação da empresa que vai realizar o concurso para 200 servidores do departamento e que vai prever vagas para examinadores. O concurso deverá ser realizado entre o final do ano e começo de 2013”, disse Valdeci.

Por Tiago Machado .


Miriam Leitão incita Globo 'mensaleira' a devolver R$ 2,7 milhões recebidos via Valério


Por: Helena Sthephanowitz, especial para a Rede Brasil Atual

                              A colunista do jornal "O Globo" Miriam Leitão, aparentemente na ânsia de agradar seus patrões demotucanos, acabou de disparar um tiro no pé da empresa que a contrata, no melhor estilo "fogo amigo".
Na sua coluna de sábado (25), depois de torturar a lógica sobre os votos no julgamento do mensalão, com um bla bla bla repetido em série pelos demotucanos da Veja, e refutado pela prova dos autos, ela soltou a pérola:
                                  ( ..) Não se pode imaginar que a SMPB e a DNA fossem corruptoras no Banco do Brasil e impolutas na Câmara dos Deputados, se em tudo os atos das empresas se assemelham. (...)
                                  Ora, ora, então vamos deixar de "imaginar", como sugere Leitão, e vamos aos fatos: se o Contrato com a Câmara dos Deputados fosse ilícito, então a Globo tem que devolver aos cofres públicos os R$ 2,7 milhões que recebeu neste contrato, via agência de Marcos Valério.
                                Como provam os autos do processo, o contrato da DNA Propaganda com a Câmara dos Deputados teve os serviços executados, e do total de R$ 10,9 milhões, mais de R$ 7 milhões foram para pagar anúncios nas empresas de TV, rádios, jornais, revistas, etc.
                            A TV Globo foi quem mais bebeu na fonte desse dinheiro, recebendo da agência de Marcos Valério R$ 2,7 milhões só deste contrato. Outra boa parte da bolada foram para a TV a cabo do grupo (Globonews), o jornalão "O Globo", a Editora Globo (via revista Época) e TVs afiliadas da rede.
                          Assim, se a própria Globo chamou de "mensalão" o dinheiro desse e de outros contratos, logo a Globo é "mensaleira", por ter recebido dinheiro desse "mensalão", via Marcos Valério. E como o próprio salário de Miriam Leitão é pago a partir do bolo das receitas da Globo, caberia considerar se ela própria não acaba sendo, por tabela, "mensaleira".
                           Até uma criança entende o que Miriam finge não entender
                         Uma pessoa pode ter nove carnês atrasados e, por isso, ser chamada de caloteira, mas se ela tiver outro carnê em dia, ela não pode ser cobrada por este décimo carnê que está em dia. Só pode ser cobrada pelos outros 9 atrasados, por mais "caloteira" que a pessoa seja.
                        Da mesma forma, se as agências de Marcos Valério foram corruptoras na execução de um contrato no Banco do Brasil (BB), não significa que tenha sido em todos os outros contratos que teve, até porque, independentemente da honestidade ou não das pessoas, tem departamentos da administração pública com estrutura de fiscalização mais rigorosa que não deixam brechas para desvios, enquanto há outros que podem ter brechas, involuntárias ou não.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Empresas de cruzeiro marítimo reúnem 970 chances de trabalho e pagam até R$ 3.925


Três empresas de cruzeiros marítimos realizam seleção destinada a contratação de 970 brasileiros para trabalhar em navios. A remuneração pode chegar a US$ 2.500 (cerca de R$ 3.925). Confira:
Princess Cruises
São oferecidas 350 vagas para pessoas interessadas em trabalhar em um de seus 18 navios. Existem oportunidades na cozinha, bar, entretenimento, vendas, recepção, limpeza e restaurante. A remuneração varia de R$ US$ 700 a US$ 2.500. As entrevistas serão realizadas em São Paulo. Saiba como participar da seleção

Costa Cruzeiros
A empresa disponibiliza 520 oportuiddades de trabalho em transatlânticos e navios que fazem rotas internacionais e pelo Brasil. Existem vagas para assistente e atendente de bar, garçom, garçonete, arrumadeira de cabines, mordomo, comissário de bordo, assistente de cozinha, entre outras. A remuneração chega US$ 1.450. Veja como participar da seleção

Royal Caribbean
Empresa contrata camareiros com experiência. As vagas para início imediato e atuação em vários navios da companhia. Os candidatos devem ter disponibilidade para trabalhar embarcado por pelo menos 7 meses. Veja mais detalhes

Fonte: Emprego Certo/Bol

Graças aos militares e não aos sacerdotes.


Ultra direita existe, faz parte da democracia, mas é brabo, fica sujo o uniforme verde oliva, tendo estes loucos como defensores.



Viva a ditadura Militar - Graças aos militares e não aos sacerdotes

 - Estamos vivos - Doc nº 273 - Grupo Guararapes.


"Estão observando o rumo dos acontecimentos e ao lado do povo ficarão sempre como ficaram em 1935 e 1964. Abominam OS MENTIROSOS, OS CANALHAS, OS FALSÁRIOS, OS BILTRES e regem as suas atitudes PELOS VALORES sacrossantos DA CIVILIZAÇÃO CRISTÃ, onde o mais sagrado é a FAMÍLIA, TÃO AMEAÇADA PELOS DESTRUIDORES DA PÁTRIA.
VIVA AS VITÓRIAS DE 35 – 64 – 68! GLÓRIA AOS HEROIS – DESPREZO AOS TRAIDORES."

... Graças aos militares e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos... graças aos militares e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa... graças aos militares e não aos poetas, que podemos falar em público... graças aos militares e não aos professores, que existe liberdade de ensino... graças aos militares e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo... enfim, graças aos militares e não aos políticos, que podemos votar.

ESTAMOS VIVOS!
 GRUPO GUARARAPES! 
PERSONALIDADE JURÍDICA sob reg. Nº12 58 93. Cartório do 1º registro de títulos e documentos, em Fortaleza. 
Somos 1.798 civis – 49 da Marinha - 474 do Exército – 51 da Aeronáutica; TOTAL
2.372 
WWW.FORTALWEB.COM.BR/GRUPOGUARARAPES

domingo, 26 de agosto de 2012

"O PT E AS ELEIÇÕES 2012:"


                      O Partido dos Trabalhadores vive sua sétima eleição municipal em 2012. Nesses trinta anos o Partido viveu um crescimento vertiginoso: em 1982, elegemos apenas 2 prefeituras e 118 vereadores (as) em todo o país. Na última eleição (2008) alcançamos 559 prefeituras e 4.171 vereadores(as). Dos principais partidos surgidos naquele momento, o PT foi o que mais cresceu, ao contrário dos outros que diminuíram seus representantes na Câmara Federal ou sofreram cisões que aceleraram o declínio: PDS – PP – PFL – DEM e PMDB – PSDB.

                   O crescimento do PT tem paralelo com a primeira experiência de pluripartidarismo vivida no Brasil entre 1945 e 1965, ou seja, do fim do Estado Novo até o Golpe Militar e o Ato Institucional que proibiu os partidos existentes e forçou o bipartidarismo consentido da Arena e MDB. Ao longo dessas duas décadas, acompanhando o processo de urbanização e da emergência da participação popular na vida política do país, o PTB de Vargas, Goulart e Brizola foi a agremiação política que mais cresceu, no contraponto ao declínio do centrista e conservador PSD e da liberal UDN. Esse crescimento foi interrompido com o golpe militar. Inclusive, o avanço do trabalhismo foi uma das razões da ação golpista em 64.

              No caso atual, já atingimos 32 anos de história e o ciclo virtuoso de crescimento consolidou-se com as vitórias de Lula e Dilma. Somos o Partido com a maior bancada federal (88 deputados/as) e a maior bancada estadual (149 deputados/as eleitos em 2010). Nesse crescimento não há uma linearidade constante, pois sem uma reforma política que melhore nosso sistema eleitoral (voto em lista, financiamento público, etc) começaremos a patinar e seremos derrotados pelo predomínio do poder econômico nos processos eleitorais. Um dado muito simples, mas inquestionável, é a performance na última década. Em 2002, na primeira eleição de Lula, elegemos 91 deputados (as) federais, em 2010, após Lula e com a vitória da Dilma, elegemos 88 deputados (as) federais. Nada é tão ilustrador quanto esses números para demonstrar o peso do poder econômico e a força do voto nominal e do financiamento privado na determinação dos resultados. Na atual legislatura (2011/2014) 70% dos deputados (as) federais eleitos estavam entre as 513 campanhas mais caras dos vários Estados.

AS ELEIÇÕES EM 2012

             Diante dessa avaliação, evidencia-se a importância das eleições municipais deste ano para garantir e ampliar os espaços conquistados em prefeituras e câmaras municipais, bem como no crescimento partidário.

           O 4º Congresso aprovou que 2012 seria um ano de fortalecimento do Partido, de crescimento e busca de hegemonia. As eleições municipais nos permitiriam mais espaço próprio do que em 2010, quando a eleição presidencial com Dilma nos condicionou a necessidade de uma política de alianças mais ampla e apoio aos aliados em vários Estados.

          Mesmo não conseguindo materializar essa política do 4º Congresso plenamente, os números são significativos e mostram uma forte presença no país.

            Em 17 capitais somos cabeça de chapa majoritária (Belém, Recife, Teresina, Campo Grande, Natal, Rio Branco, Belo Horizonte, Cuiabá, João Pessoa, Porto Alegre, São Paulo, Porto Velho, São Luis, Goiânia, Fortaleza, Salvador e Vitória), sendo que nas 5 primeiras também com Vice do PT e nas outras 12 com outros partidos na Vice. Em outras 6 capitais (Florianópolis, Aracaju, Curitiba, Manaus, Rio de Janeiro e Macapá) indicamos o Vice-Prefeito e em apenas 3 capitais apoiamos outros Partidos (Maceió, Palmas e Boa Vista) na chapa majoritária.

           Outra prioridade aprovada no 4º Congresso foi o foco nas grandes e médias cidades do país com mais de 150.000 eleitores que no conjunto representam a maioria esmagadora da população do país e concentram os principais meios de comunicação, em especial, rádio e TV.

        Neste caso, a performance do PT também é considerável. Lançamos candidatos a prefeito (a) em 64 cidades com mais de 150.000 mil eleitores. Se somarmos a este contingente as 17 capitais onde temos candidato, disputamos em 81 municípios, de um total de 118 municípios com essas características.

         A presença do Partido cresceu, também, nos municípios entre 30.000 e 150.000 mil eleitores. Nestes, estaremos presentes na chapa majoritária, prefeito (260) e vice (140), ampliando o enraizamento do PT nos pequenos e médios municípios do país.

       No Rio Grande do Sul, realizamos um grande esforço para alcançar esses objetivos definidos no 4º Congresso. Antecipamos o Encontro Estadual, orientamos uma política de alianças com uma prioridade sintonizada com a base aliada do governo Tarso Genro e produzimos uma orientação programática que circulou em todo o Estado desde o final de 2011. Essa orientação é fruto da nossa experiência de governo e nosso norte programático estratégico e deve ser o centro das nossas propostas e servir de base para nossas alianças. É o “Modo Petista de Governar” que estamos construindo há anos com nossas práticas coletivas de gestão.

         São 59 municípios com chapa do PT para prefeito (a) e vice e 139 municípios onde temos o prefeito (a) do PT e o vice de outros partidos aliados. São quase 200 municípios com cabeça de chapa e aí estão quase todos os maiores municípios do Estado. Temos a candidatura a vice-prefeito (a) em mais de 125 municipalidades, o que perfaz 323 municípios. Isso alcança mais de 85% do eleitorado gaúcho. Estamos presentes, ainda, em mais de 132 municípios onde estamos coligados para o Legislativo e em apoio a chapas majoritárias de outros Partidos.

         Esse quadro expressa o crescimento do PT no Rio Grande do Sul e é base e garantia para novos embates. Quando definimos a prioridade de candidaturas próprias, muitas vezes não compreendida ou contestada pelo pragmatismo eleitoral em muitos municípios, é porque nossa experiência e convicção de futuro já nos ensinou que o processo eleitoral não é só resultado em cargos ou espaços de governo. Nosso crescimento e importância medem-se, também, pelas novas filiações e engajamento de novos militantes, pelos espaços construídos na sociedade civil e na construção de novas lideranças sociais e, especialmente, na construção de nova hegemonia político-programática onde estamos presentes.

         Sem a difusão permanente de sua ideologia, sem discurso que globalize nossa prática política, sem horizonte de futuro e esperança de mudança, nenhum partido do campo socialista está imune a se transformar em mais um partido da ordem, do conservadorismo.

        Por isso, temos insistido de que não estamos apenas numa disputa municipal, mas somos portadores de um projeto nacional, que se expressa no governo Dilma e no governo Tarso e isso deve estar sempre presente em nossa mensagem e em nossas propostas.

          Esperamos que esses números e essa reflexão nos deem, objetivamente, a dimensão da nossa história e das tarefas que temos pela frente.

            Por mais uma grande vitória em 2012.
      Raul Pont
Presidente do PT/R

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Inédita e justa valorização da segurança gaúcha.

Foto
Quando o governador Tarso Genro assumiu, os salários dos brigadianos gaúchos estavam entre os piores do Brasil, considerando os policiais militares. A baixa remuneração, somada à falta de perspectivas de mudança e à ausência de equipamentos e infraestrutura necessária adequada, produziu um cenário desastroso para a segurança no Rio Grande do Sul, abrindo as portas para o aumento da criminalidade e da violência.
Diálogo restabelecido
Apesar do acúmulo de problemas, o governador e o secretário de Segurança, Airton  Michels, estavam determinados a promover uma reviravolta na situação. O primeiro passo foi reconstruir um canal de colaboração e diálogo com os trabalhadores. Nos últimos seis meses, o governo do Estado, a base aliada na Assembleia e os servidores negociaram exaustiva e democraticamente em nome da superação destas dificuldades históricas. As negociações resultaram em propostas com percentuais de reajustes acima do previsto para a inflação durante o prazo de pagamento do plano, na reestruturação das carreiras, na retomada da verticalidade, na garantia de aumento real e na redução para 25% da diferença entre o maior e menor salário.

Reajuste histórico
O resultado dessa ampla mesa de discussão foi uma conquista sem precedentes para a categoria. Dia 11 de julho, na última votação do semestre na Assembleia, os quatro projetos apresentados pelo governo Tarso Genro para reajustar salários de brigadianos e policiais civis foram aprovados. Com isto, um soldado da Brigada terá 104% de reajuste no período 2011-2014, ou seja, vai dobrar seus vencimentos. Na Polícia Civil, no mesmo período, os reajustes dos servidores irão variar de 36% a 70%, para investigadores, comissários e inspetores/escrivães. No período 2011-2018, o reajuste da base da Polícia Civil chegará até a 171% para algumas categorias.
Verticalidade 
restaura dignidade
Além dos reajustes, o governo restaurou a verticalidade salarial, que prevê proporcionalidade entre os ganhos dos diferentes setores da segurança. O retorno deste mecanismo, que vincula todos os vencimentos da BM, de coronel a soldado, estava entre as principais reivindicações da categoria. O  governo também assumiu o compromisso de continuar debatendo o aperfeiçoamento do sistema no próximo período. A base para a calcular a verticalidade será a remuneração do mais alto cargo da BM, a de coronel, composta do salário básico e da gratificação de risco de vida. Estão excluídos do cálculo FGs (Funções Gratificadas), triênios, biênios ou quaisquer outros acréscimos por tempo de serviço. Em 2013, o 1º tenente receberá 41% da remuneração do coronel; o 1º sargento 30%; o 2º sargento 28%; o 3º sargento 25%; o cabo 22% e o soldado 21%. Em 2014, os valores sobem, conforme a tabela abaixo:
Posto
Verticalidade 2013
  Verticalidade 2014
1º Tenente
41%
43%
1º Sargento
30%
34%
2º Sargento
28%
32%
3º Sargento
25%
29%
Cabo
22%
26%
Soldado
21%
25%
Maior reajuste para 
quem ganha menos
Veja como irão evoluir as remunerações iniciais de cada posto e os percentuais de reajuste total de 2011 a 2014:
Posto
2011
(R$)
04/2012
(R$)
11/2012 (R$)
2013
(R$)
2014
(R$)
Reajuste total (%)
1º Soldado
1.172,82
1.539,93
1.632,32
1.864,71
2.398,27
104,48%
Cabo
1.279,75
1.656,21
1.755,58
1.953,50
2.494,20
94,89%
3º Sargento
1.517,07
1.907,79
2.022,25
 2.219,89
2.781,99
83,37%
2º Sargento
1.724,21
 2.120,50
2.247,73
2.486,28
 3.069,79
78,03%
1º Sargento
1.932,48
2.334,37
2.474,43
2.663,87
3.261,65
68,77%
1º Tenente
2.680,84
3.084,31
3.269,36
3.640,62
4.125,02
53,87%
Capitão
4.479,37
5.956,06
5.956,06
7.212,41
7.791,98
73,95%
Major
6.271,20
7.273,56
7.273,56
 8.013,80
8.657,75
 38,05%
Ten. Coronel
6.380,55
7.559,98
7.559,98
8.435,58
9.113,43
42,83%
Coronel
 6.688,42
7.928,18
7.928,18
 8.879,56
 9.593,08
 43,42%
Outras medidas
A política de retomada da valorização e da autoestima dos servidores da segurança não se resume, no entanto, a melhorar salários. O governo Tarso já reestruturou as promoções da Brigada Militar, com vistas a democratizar mais o processo e a valorizar aqueles que combatem o crime nas ruas. Realizou concurso público para 2 mil novos brigadianos e aprovou a aposentadoria especial dos servidores da Susepe. Também criou 628 novos cargos de bombeiro, o que implica na redução do tempo para as promoções, com melhoria do nível salarial. O governo Tarso ainda revogou o decreto, editado na gestão da governadora Yeda Crusius, que determinava o corte do ponto dos servidores que participassem de atividade sindicais.
Casa própria - Através de um acordo de cooperação estabelecido entre o governo Tarso Genro e a Caixa Federal, o valor da renda bruta dos trabalhadores da segurança para aquisição da casa própria foi elevado para R$ 4.360,00 (quatro mil trezentos e sessenta reais) e os trabalhadores da Polícia Civil, Brigada Militar, Instituto Geral de Perícia - IGP e SUSEPE ganharam o direito de participar dos programas habitacionais sem consulta ao SPC e SERASA. Além disso, em junho último, foi realizado o 'Feirão da Casa Própria', numa parceria do governo e a CEF, destinado exclusivamente a trabalhadores da segurança.
Polícia Civil
Para os servidores da Polícia Civil, o percentual de reajuste varia de 63,79% a 171,65%, considerando o período 2011 a 2018, abrangendo investigadores de 1ª a 7ª classe, inspetores/escrivães de 1ª a 4ª classe, comissários e delegados de 1ª a 4ª classe. Outras alterações dão conta de que os investigadores com mesmo padrão de inspetores e escrivães perceberão rigorosamente a mesma tabela a partir de maio de 2013. Também ficaram definidos índices de escalonamento para todos os agentes.
Foram criados 1.700 vagas na Polícia Civil para garantir as promoções funcionais, assegurando a aposentadoria especial para os servidores da segurança, atendendo a uma reivindicação história da categoria. As vagas estão assim distribuídas: escrivães - 711; inspetores - 710; comissários de polícia - 159; delegados - 120.
Muito mais a fazer
O primeiro passo foi dado, mas ainda temos muito a fazer para corrigir as distorções históricas que castigam os servidores da segurança, vítimas de governos que prometeram a valorização, mas cortaram direitos, extinguindo com a verticalidade, que agora está sendo retomada, e reduzindo o adicional de risco de vida da Brigada. As conquistas ora garantidas pela gestão Tarso mostram que este governo não tem apenas um bom discurso sobre a segurança, mas tem projetos, ação real e o compromisso de transformar a realidade daqueles que zelam pelas nossas vidas.

Investir na juventude rural é prioridade política e estratégica para o desenvolvimento do Estado


      Agosto é o mês da juventude, sendo a data comemorada no dia 12, um ótimo momento para refletirmos sobre o que é e como se comporta a juventude atual, especialmente a rural.

      Sabemos do grau de sedução das grandes cidades, que muitas vezes iludem e atraem para os centros urbanos jovens empreendedores, que não sentem, em suas famílias lá no campo, a firmeza e o apoio necessário para encararem com compromisso a responsabilidade de planejarem e gerirem suas propriedades. Hoje, no RS, mais de 31% das propriedades da agricultura familiar não têm jovens para garantir a sucessão.

        Investir no jovem rural é viabilizar a própria agricultura, mas para isso é preciso derrubar as barreiras e garantir o acesso à terra e ao crédito, construir opções de lazer e cultura e internet, para que o jovem se informe e interaja com o meio, seus parceiros e suas organizações.

       Esse novo valor que o meio rural está conquistando através de diversas políticas públicas, a exemplo do recém lançado Plano Safra do RS com o Bolsa Jovem, pode ser fortalecido com a implementação de um PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Rural. O objetivo é investir na infraestrutura no campo, garantindo um modelo de desenvolvimento sustentável do ponto de vista da renda, do meio ambiente e de um novo modo de vida, valorizando o agricultor e reorientando a educação para a formação de agricultores gestores de seu próprio negócio.

      Na perspectiva de abrir a agenda da juventude rural para o futuro, a Emater/RS-Ascar, em conjunto com as organizações ligadas ao campo, em parceria do Governo do Estado, está organizando o seminário Juventude e Sucessão na Agricultura Familiar, que será realizado durante a Expointer 2012, e que vai trazer para a sociedade a pauta da sucessão familiar rural, buscando mudar o movimento de esvaziamento ou de envelhecimento do campo, que se soma à situação no Brasil e em vários outros países.

     O problema é global, até porque as influências culturais e de consumo acontecem em todos os países, mas a busca de soluções deve ser local, respeitando as características, culturas e valores de cada região.

    O momento para discutirmos e definirmos alternativas e soluções é este, já que a sociedade precisa conhecer e reconhecer a nobreza e valorizar esse tipo de atividade, que é determinante para a produção de alimentos, de água e de oxigênio, como faz a agricultura familiar para toda a população, seja urbana, seja rural. Afinal, o meio rural é o melhor lugar para se viver com qualidade.

*Presidente da Emater/RS e superintendente

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Vai as compras - Como se divertir no supermercado


Você sempre acompanha sua mulher ao supermercado? E fica com aquela cara de tédio empurrando o carrinho atrás dela, pensando

que poderia estar fazendo alguma coisa divertida? SEUS PROBLEMAS ACABARAM...


ONZE FORMAS CRIATIVAS DE SE DIVERTIR EM UM HIPERMERCADO
1. Agarre 20 caixas de preservativos e ponha-as em vários carrinhos,

aleatoriamente, quando a pessoa estiver distraída.
2. Programe os despertadores das prateleiras para cada um tocar de 5 em 5 minutos.
3. Vá ao atendimento a clientes e pergunte se podem reservar um pacote de M&Ms pra semana que vem para você.
4. Monte uma tenda na seção de camping, diga aos outros clientes que vais passar a noite por lá, e convença as pessoas a trazerem almofadas da seção têxtil e a juntarem-se a você para um luau.
5. Quando um funcionário perguntar se você precisa de ajuda, comece a chorar e grite: - Porque é que vocês não me deixam em
paaaaz?!?!!?!?
6. Encontre uma câmara de vigilância e use-a como espelho enquanto tira meleca do nariz.
7. Procure uma faca de açougueiro bem afiada. Leve-a contigo durante todo o percurso das compras e vá perguntando aos funcionários se ali vendem anti-depressivos.
8. Deslize pela loja com um ar suspeito, enquanto canta o tema da Missão Impossível.
9. Esconda-se atrás das roupas que estão expostas em cabides e quando alguém estiver vendo os produtos grite: - ME ESCOLHE! ME LEVA PARA CASA!
10. Quando alguém anunciar seja o que for no alto-falante, deite no chão, em posição fetal, e grite: NÃÃÃO! As vozes! Outra vez as vozes!
E, por fim:
11. Vá ao provador de roupa. Feche a porta, aguarde um minuto e depois grite:
      - Onde é que está o papel higiênicooooooooo???

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Assim Surge a Música Gaúcha..

Por Joseane Reis Duarte 


A música gaúcha é originária da mistura cultural dos povos que aqui viviam nos anos de "constituição" do Rio Grande do Sul. 
A partir de 1600, os portugueses iniciam as mesclas, que nascia com a música do período renascentista, cruzado com o índio brasileiro e o negro africano. Mas foi através dos missionários portugueses e bandeirantes que começa a destacar-se a formação do que viria a ser o estilo gaúcho.
A chegada das missões jesuíticas (que formariam os Sete Povos das Missões), da música barroca e renascentista, vinda com os colonizadores, e a música dos índios estavam criando as condições para temperar nossa cultura, tendo um impulso de finalização com a fundação da Colônia do Sacramento, instituindo uma nova cultura regional. 
No início, a música trazida pelos colonizadores portugueses possuía um estilo medieval, até pelo afastamento das cortes de Portugal, tendo uma maior simplicidade harmônica, melódica e rítmica em seu começo.
Por volta de 1700, tínhamos no litoral da Província de São Pedro, os luso-brasileiros, já mesclados, portugueses e negros. No interior, havia os estancieiros e militares que protegiam a Colônia, os índios, as missões e os espanhóis, na disputa pela terra.
Essa foi a condição sui generis para a história da nossa música, pois deu ao Rio Grande do Sul a condição de tornar diferenciada sua música, dentro do território brasileiro.

Aparecem os instrumentos musicais... 

Os instrumentos que apareceram na província, primeiramente, foram as guitarras, trazidos de Portugal, aparecendo no litoral. Os tambores acompanhavam o canto saudoso das duas raças, vindos da África. A rabeca, a viola e a voz de aventureiros e cortesões somavam-se às músicas dos salões trazidos para cá.
Instrumentos de sopro, corda, rústicos órgãos e música espanholas eram encontradas na fronteira oeste da Colônia, formando a música das Missões. Ali, apareciam cantos a cappella, oratórios e missas. Tínhamos também a música dos negros trazidos para a Bacia do Prata, em 1680, e as danças de Salão européias, trazidas pelos colonizadores e renovadas pelos visitantes que chegavam com as novidades das grandes cidades. 

BOX:

Então, tínhamos por volta de 1750, uma futura formação do estilo musical gaúcho:

- música dos índios (pampeanos/guaranis/gês)
- música dos luso-brasileiros (bandeirantes/lagunenses)
- música dos jesuítas (missões espanholas)
- música dos negros (angola/benguela/congos)
- música dos espanhóis (territórios limítrofes)

As canções de ninar e as cantigas infantis tiveram sua destacada influência, uma vez que a mãe transmitiu ao filho a sua origem musical, e este aprendeu do pai ou ouviu na infância outras canções. 

Estilo Gaúcho 

O estilo gaúcho nasceu do folclore e começou a ser usado na música popular ou erudita, com seus acentos diferenciais. Pode-se dizer que as formas mais usadas, seja na melodia, na harmonia, no ritmo, na forma ou na tessitura são a Trova, o Bugio, a Rancheira, a Toada, os Chotes, a Milonga, a Valsa Campeira, a Polca limpa-banco, Vanerão e Rasqueado. 

Trova - De origem portuguesa, seu conteúdo folclórico, tanto na música como na poesia, reflete a simplicidade espontânea do campeiro. É desafio, repente, improviso ou trova. 

Bugio - Descende no Iundu e no Maxixe, devido a sua métrica e seu acento no primeiro tempo. Gênero muito mais instrumental que vocal, onde tenta imitar o ronco do bugio, através do som baixo das gaitas e acordeões. 

Rancheira - Descende da Mazurca e da contradança européia. É o gênero mais gaúcho dentro da música brasileira, por não se encontrar similar em outros estados. 

Toada - Representa o andar lento das carretas, da solidão do campeiro, da imensa planície pampeana, da saudade da querência. Sua métrica e caráter afirmam sua descendência portuguesa. 

Chotes - É um dos gêneros mais tocados e cantados no Rio Grande do Sul, originado da "schottisch" européia, apresentando a alegria dos gaiteiros, salão cheio nos "kerbs" e fandangos. 

Milonga - É encontrada no Brasil, Argentina e Uruguai. Viva, quando dançada, e lenta, sonhadora, quando apresentada para ambientação de declamação (payada). Descende da habanera/Iundu com traços fortes da influência negro/hispânica. A característica mais marcante está no baixo ou bordões do violão. 

Valsa Campeira - Originada do "ländler" austríaco/alemão. Espalhou-se pelos salões europeus e depois por todos os continentes, simbolizando alegria e liberdade no compasso ternário, um compasso perfeito. 

Polca Limpa-Banco - Viva, alegre, dançante são suas principais características e, quando executada, ninguém fica nos bancos. Sua origem é checo/alemã e passou a ser gaúcha quando assimilou os acentos nos tempos fracos, no cruzamento com o crioulo gaúcho, provavelmente nas festas juninas, kerbs, onde as quadrilhas são marcadas ao compasso das polcas. A polca deve ser lenta e saltitante, tanto na execução dos instrumentos como na dança. 

Vanerão - Tem sua origem na habanera cubana, porém, com o andamento mais vivo. O vanerão, assim como o maxixe, tiveram suas origens na música negra e influenciada pela polca, traçando sua característica alegre e dançante. 

Rasqueado - É da família do chamamé e da polca paraguaia. Ele aparece na música pampeana com um sentido genérico de melodias acompanhadas por violão ou guitarra em diversos andamentos e compassos. Neologismo de rasgueto, rasgado; modo de tocar violão arrastando as unhas nas cordas, sem pontear. 



Brincando de Papai Mamãe


Joãozinho chega da escola e vai direto à geladeira pegar o sorvete. Sua mãe entra na cozinha e dá aquela bronca: 


-Nada disso, Joãozinho. Isso não é hora de tomar sorvete. Está quase na hora do almoço... Vá lá fora brincar! 

-Mas, mamãe, não tem ninguém para brincar comigo!
A mãe entra no jogo dele e diz: 
-Tá bom, então eu vou brincar com você. Do que é que nós vamos brincar? 
-Quero brincar de papai-e-mamãe. 
Tentando não mostrar surpresa ela responde: 
-Tá certo. O que é que eu devo fazer? 
-Vá para seu quarto, vista o baby-doll e deite-se. 
Pensando que vai ser bem fácil controlar a situação, a mãe sobe as escadas. 
Joãozinho vai até o quartinho e pega um velho chapéu do pai. Ele encontra 
um toco de cigarro num cinzeiro e o coloca no canto da boca. Sobe as escadas e vai até o quarto da mãe. A mãe levanta a cabeça e pergunta: 
-E o que eu faço agora? 
Com um jeito autoritário, Joãozinho diz:

-Desça logo e dê sorvete ao garoto!

Assim Surge a Música Gaúcha...


Por Joseane Reis Duarte 

A música gaúcha é originária da mistura cultural dos povos que aqui viviam nos anos de "constituição" do Rio Grande do Sul. 
A partir de 1600, os portugueses iniciam as mesclas, que nascia com a música do período renascentista, cruzado com o índio brasileiro e o negro africano. Mas foi através dos missionários portugueses e bandeirantes que começa a destacar-se a formação do que viria a ser o estilo gaúcho.
A chegada das missões jesuíticas (que formariam os Sete Povos das Missões), da música barroca e renascentista, vinda com os colonizadores, e a música dos índios estavam criando as condições para temperar nossa cultura, tendo um impulso de finalização com a fundação da Colônia do Sacramento, instituindo uma nova cultura regional. 
No início, a música trazida pelos colonizadores portugueses possuía um estilo medieval, até pelo afastamento das cortes de Portugal, tendo uma maior simplicidade harmônica, melódica e rítmica em seu começo.
Por volta de 1700, tínhamos no litoral da Província de São Pedro, os luso-brasileiros, já mesclados, portugueses e negros. No interior, havia os estancieiros e militares que protegiam a Colônia, os índios, as missões e os espanhóis, na disputa pela terra.
Essa foi a condição sui generis para a história da nossa música, pois deu ao Rio Grande do Sul a condição de tornar diferenciada sua música, dentro do território brasileiro.

Aparecem os instrumentos musicais... 

Os instrumentos que apareceram na província, primeiramente, foram as guitarras, trazidos de Portugal, aparecendo no litoral. Os tambores acompanhavam o canto saudoso das duas raças, vindos da África. A rabeca, a viola e a voz de aventureiros e cortesões somavam-se às músicas dos salões trazidos para cá.
Instrumentos de sopro, corda, rústicos órgãos e música espanholas eram encontradas na fronteira oeste da Colônia, formando a música das Missões. Ali, apareciam cantos a cappella, oratórios e missas. Tínhamos também a música dos negros trazidos para a Bacia do Prata, em 1680, e as danças de Salão européias, trazidas pelos colonizadores e renovadas pelos visitantes que chegavam com as novidades das grandes cidades. 

BOX:

Então, tínhamos por volta de 1750, uma futura formação do estilo musical gaúcho:

- música dos índios (pampeanos/guaranis/gês)
- música dos luso-brasileiros (bandeirantes/lagunenses)
- música dos jesuítas (missões espanholas)
- música dos negros (angola/benguela/congos)
- música dos espanhóis (territórios limítrofes)

As canções de ninar e as cantigas infantis tiveram sua destacada influência, uma vez que a mãe transmitiu ao filho a sua origem musical, e este aprendeu do pai ou ouviu na infância outras canções. 

Estilo Gaúcho 

O estilo gaúcho nasceu do folclore e começou a ser usado na música popular ou erudita, com seus acentos diferenciais. Pode-se dizer que as formas mais usadas, seja na melodia, na harmonia, no ritmo, na forma ou na tessitura são a Trova, o Bugio, a Rancheira, a Toada, os Chotes, a Milonga, a Valsa Campeira, a Polca limpa-banco, Vanerão e Rasqueado. 

Trova - De origem portuguesa, seu conteúdo folclórico, tanto na música como na poesia, reflete a simplicidade espontânea do campeiro. É desafio, repente, improviso ou trova. 

Bugio - Descende no Iundu e no Maxixe, devido a sua métrica e seu acento no primeiro tempo. Gênero muito mais instrumental que vocal, onde tenta imitar o ronco do bugio, através do som baixo das gaitas e acordeões. 

Rancheira - Descende da Mazurca e da contradança européia. É o gênero mais gaúcho dentro da música brasileira, por não se encontrar similar em outros estados. 

Toada - Representa o andar lento das carretas, da solidão do campeiro, da imensa planície pampeana, da saudade da querência. Sua métrica e caráter afirmam sua descendência portuguesa. 

Chotes - É um dos gêneros mais tocados e cantados no Rio Grande do Sul, originado da "schottisch" européia, apresentando a alegria dos gaiteiros, salão cheio nos "kerbs" e fandangos. 

Milonga - É encontrada no Brasil, Argentina e Uruguai. Viva, quando dançada, e lenta, sonhadora, quando apresentada para ambientação de declamação (payada). Descende da habanera/Iundu com traços fortes da influência negro/hispânica. A característica mais marcante está no baixo ou bordões do violão. 

Valsa Campeira - Originada do "ländler" austríaco/alemão. Espalhou-se pelos salões europeus e depois por todos os continentes, simbolizando alegria e liberdade no compasso ternário, um compasso perfeito. 

Polca Limpa-Banco - Viva, alegre, dançante são suas principais características e, quando executada, ninguém fica nos bancos. Sua origem é checo/alemã e passou a ser gaúcha quando assimilou os acentos nos tempos fracos, no cruzamento com o crioulo gaúcho, provavelmente nas festas juninas, kerbs, onde as quadrilhas são marcadas ao compasso das polcas. A polca deve ser lenta e saltitante, tanto na execução dos instrumentos como na dança. 

Vanerão - Tem sua origem na habanera cubana, porém, com o andamento mais vivo. O vanerão, assim como o maxixe, tiveram suas origens na música negra e influenciada pela polca, traçando sua característica alegre e dançante. 

Rasqueado - É da família do chamamé e da polca paraguaia. Ele aparece na música pampeana com um sentido genérico de melodias acompanhadas por violão ou guitarra em diversos andamentos e compassos. Neologismo de rasgueto, rasgado; modo de tocar violão arrastando as unhas nas cordas, sem pontear. 

Assim Surge a Música Gaúcha...

Por Joseane Reis Duarte 

A música gaúcha é originária da mistura cultural dos povos que aqui viviam nos anos de "constituição" do Rio Grande do Sul. 
A partir de 1600, os portugueses iniciam as mesclas, que nascia com a música do período renascentista, cruzado com o índio brasileiro e o negro africano. Mas foi através dos missionários portugueses e bandeirantes que começa a destacar-se a formação do que viria a ser o estilo gaúcho.
A chegada das missões jesuíticas (que formariam os Sete Povos das Missões), da música barroca e renascentista, vinda com os colonizadores, e a música dos índios estavam criando as condições para temperar nossa cultura, tendo um impulso de finalização com a fundação da Colônia do Sacramento, instituindo uma nova cultura regional. 
No início, a música trazida pelos colonizadores portugueses possuía um estilo medieval, até pelo afastamento das cortes de Portugal, tendo uma maior simplicidade harmônica, melódica e rítmica em seu começo.
Por volta de 1700, tínhamos no litoral da Província de São Pedro, os luso-brasileiros, já mesclados, portugueses e negros. No interior, havia os estancieiros e militares que protegiam a Colônia, os índios, as missões e os espanhóis, na disputa pela terra.
Essa foi a condição sui generis para a história da nossa música, pois deu ao Rio Grande do Sul a condição de tornar diferenciada sua música, dentro do território brasileiro.

Aparecem os instrumentos musicais... 

Os instrumentos que apareceram na província, primeiramente, foram as guitarras, trazidos de Portugal, aparecendo no litoral. Os tambores acompanhavam o canto saudoso das duas raças, vindos da África. A rabeca, a viola e a voz de aventureiros e cortesões somavam-se às músicas dos salões trazidos para cá.
Instrumentos de sopro, corda, rústicos órgãos e música espanholas eram encontradas na fronteira oeste da Colônia, formando a música das Missões. Ali, apareciam cantos a cappella, oratórios e missas. Tínhamos também a música dos negros trazidos para a Bacia do Prata, em 1680, e as danças de Salão européias, trazidas pelos colonizadores e renovadas pelos visitantes que chegavam com as novidades das grandes cidades. 

BOX:

Então, tínhamos por volta de 1750, uma futura formação do estilo musical gaúcho:

- música dos índios (pampeanos/guaranis/gês)
- música dos luso-brasileiros (bandeirantes/lagunenses)
- música dos jesuítas (missões espanholas)
- música dos negros (angola/benguela/congos)
- música dos espanhóis (territórios limítrofes)

As canções de ninar e as cantigas infantis tiveram sua destacada influência, uma vez que a mãe transmitiu ao filho a sua origem musical, e este aprendeu do pai ou ouviu na infância outras canções. 

Estilo Gaúcho 

O estilo gaúcho nasceu do folclore e começou a ser usado na música popular ou erudita, com seus acentos diferenciais. Pode-se dizer que as formas mais usadas, seja na melodia, na harmonia, no ritmo, na forma ou na tessitura são a Trova, o Bugio, a Rancheira, a Toada, os Chotes, a Milonga, a Valsa Campeira, a Polca limpa-banco, Vanerão e Rasqueado. 

Trova - De origem portuguesa, seu conteúdo folclórico, tanto na música como na poesia, reflete a simplicidade espontânea do campeiro. É desafio, repente, improviso ou trova. 

Bugio - Descende no Iundu e no Maxixe, devido a sua métrica e seu acento no primeiro tempo. Gênero muito mais instrumental que vocal, onde tenta imitar o ronco do bugio, através do som baixo das gaitas e acordeões. 

Rancheira - Descende da Mazurca e da contradança européia. É o gênero mais gaúcho dentro da música brasileira, por não se encontrar similar em outros estados. 

Toada - Representa o andar lento das carretas, da solidão do campeiro, da imensa planície pampeana, da saudade da querência. Sua métrica e caráter afirmam sua descendência portuguesa. 

Chotes - É um dos gêneros mais tocados e cantados no Rio Grande do Sul, originado da "schottisch" européia, apresentando a alegria dos gaiteiros, salão cheio nos "kerbs" e fandangos. 

Milonga - É encontrada no Brasil, Argentina e Uruguai. Viva, quando dançada, e lenta, sonhadora, quando apresentada para ambientação de declamação (payada). Descende da habanera/Iundu com traços fortes da influência negro/hispânica. A característica mais marcante está no baixo ou bordões do violão. 

Valsa Campeira - Originada do "ländler" austríaco/alemão. Espalhou-se pelos salões europeus e depois por todos os continentes, simbolizando alegria e liberdade no compasso ternário, um compasso perfeito. 

Polca Limpa-Banco - Viva, alegre, dançante são suas principais características e, quando executada, ninguém fica nos bancos. Sua origem é checo/alemã e passou a ser gaúcha quando assimilou os acentos nos tempos fracos, no cruzamento com o crioulo gaúcho, provavelmente nas festas juninas, kerbs, onde as quadrilhas são marcadas ao compasso das polcas. A polca deve ser lenta e saltitante, tanto na execução dos instrumentos como na dança. 

Vanerão - Tem sua origem na habanera cubana, porém, com o andamento mais vivo. O vanerão, assim como o maxixe, tiveram suas origens na música negra e influenciada pela polca, traçando sua característica alegre e dançante. 

Rasqueado - É da família do chamamé e da polca paraguaia. Ele aparece na música pampeana com um sentido genérico de melodias acompanhadas por violão ou guitarra em diversos andamentos e compassos. Neologismo de rasgueto, rasgado; modo de tocar violão arrastando as unhas nas cordas, sem pontear.