segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Saúde Não Tem Preço.

O programa Saúde Não Tem Preço, que tornou gratuita a distribuição de 14 medicamentos para diabetes, hipertensão e asma no País, completa dois anos e, neste período, já beneficiou 14 milhões de pessoas. A gratuidade estimulou também a retirada dos outros itens ofertados com até 90% de desconto pelo Ministério da Saúde por meio do Farmácia Popular – programa que oferece, ao todo, 113 itens nas farmácias próprias e 25 nas drogarias conveniadas.

Em fevereiro de 2011, o ministério tornou gratuitos 11 medicamentos para diabetes e hipertensão. Mais recentemente, em junho do ano passado, três medicamentos para asma foram incluídos na gratuidade.

Esta oferta de medicamentos gratuitos na rede Aqui Tem Farmácia Popular é resultado de um acordo entre o Ministério da Saúde e sete entidades da indústria e do comércio. O acordo beneficia 33 milhões de brasileiros hipertensos e 7,5 milhões de diabéticos, além de ajudar no orçamento das famílias mais humildes, que comprometem 12% de suas rendas com medicações.

“O programa Farmácia Popular ampliou substancialmente o acesso da população aos medicamentos que tratam as doenças mais prevalentes no Brasil. Com a gratuidade do Saúde Não Tem Preço, popularizamos ainda mais essa estratégia”, conforme o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que afirma que um dos principais impactos da medida é a estabilização de internações por diabetes no País.

Das 17,5 milhões de pessoas atendidas pelo programa Farmácia Popular nesses dois anos, 13,6 milhões retiraram medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes por meio do Saúde Não Tem Preço. No período, o número de diabéticos e hipertensos beneficiados pelo programa cresceu 457%, passando de 853 mil em janeiro de 2011 para 4,7 milhões em janeiro de 2013.

No caso dos medicamentos para asma, 437 mil pessoas foram beneficiadas em oito meses de gratuidade. O número de beneficiados cresceu 93%, passando de 48,5 mil em maio de 2012 (mês que anterior ao lançamento da gratuidade dos medicamentos de asma) para 93,6 mil em janeiro deste ano.

Farmácia Popular

Brasileiros têm acesso a remédios gratuitos
Os medicamentos podem trazer riscos ao paciente se consumidos de forma errada
Medicamentos gratuitos também podem ser retirados com prescrição de médicos particulares

O programa Farmácia Popular, que engloba o Saúde Não Tem Preço, oferece medicamentos para hipertensão, diabetes, asma, colesterol, glaucoma, rinite, osteoporose, doença de Parkinson, dislipidemia, anticoncepção, além de fraldas geriátricas.

A iniciativa é um complemento ao programa de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde, que disponibiliza 810 medicamentos gratuitos aos brasileiros. Com ela, o governo ampliou os pontos de retirada de medicamentos e o horário de atendimento aos usuários, que agora podem ter acesso a medicamentos em farmácias perto de casa.

O total de beneficiados cresceu de 1,2 milhão em janeiro de 2011 para 5,5 milhões em janeiro de 2013. A média mensal de beneficiados aumentou mais de quatro vezes de 2010 para 2012, passando de 1 milhão para 4,5 milhões de pessoas. Em 2011, o número já havia chegado a 2,8 milhões.

A gratuidade dos medicamentos também levou mais farmácias a participarem do programa. O número de farmácias da rede própria e drogarias conveniadas cresceu de 15 mil em janeiro de 2011 para 25,7 mil em janeiro de 2013. Além disso, atualmente, o programa está presente em 3,7 mil municípios brasileiros, dos quais 1,2 mil são considerados de extrema pobreza.

“A ação também tem conscientizado as pessoas da importância do acompanhamento médico periódico, uma vez que é obrigatória a apresentação da receita médica para a retirada dos remédios. Além disso, com a economia gerada com a gratuidade dos remédios, é possível às pessoas comprarem produtos de qualidade para ter uma alimentação saudável”, acrescentou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Carlos Gadelha.

Para retirar os medicamentos, basta apresentar o documento de identidade, CPF e receita médica dentro do prazo de validade. A receita pode ser emitida tanto por um profissional do Sistema Único de Saúde (SUS) quanto por um por médico que atende em hospitais ou clínicas privados.


Orçamento

Nos últimos dois anos, o Ministério da Saúde investiu mais de R$ 2 bilhões no programa Farmácia Popular. Foram R$ 763 milhões em 2011 e R$ 1,3 bilhões em 2012. Para este ano, o orçamento previsto é de R$ 1,9 bilhão.

Clique aqui para encontrar farmácias e drogarias credenciadas na rede Aqui Tem Farmácia Popular

Fonte: Ministério da Saúde

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