quarta-feira, 20 de junho de 2012

A VELHICE É UMA MERDA



Um casal paulista passa a lua de mel no Alegrete no Rio Grande do Sul. 
Numa casa de espetáculos pornô o letreiro anuncia:
'HOJE, O FABULOSO  OSWALDO'
Entram e o show começa com Gaucho OSWALDO , 54 anos, numa cama com um louraça, uma morenaça e uma ruivaça, que ele traça,uma a uma .... e depois repete. As três mulheres, exaustas, deixam o palco, enquanto o Gaucho OSWALDO agradece ao publico, que de pé aplaude efusivamente.  

Sob o rufar de tambores, uma mesinha com 3 nozes é colocada bem no centro do cenário.
O Gaucho OSWALDO quebra as 3 nozes com o pênis, com pancadas precisas. O publico vai à loucura e ele é ovacionado por vários minutos !
Passados 25 anos, para recordar os velhos tempos, o casal paulista decide comemorar as bodas de prata no Alegrete no Rio Grande do Sul.
  Passeiam pelos mesmos lugares e, diante da mesma casa vêem, surpresos, o cartaz:   'HOJE, O FABULOSO GAUCHO OSWALDO'
Entram e no palco, quem está lá ?   O Gaucho OSWALDO, agora com 79 anos, enrrugadinho, cabelos brancos, traçando 3 mulheres com o mesmo pique.   Não dá pra acreditar ! ! !   Quando os tambores começam a rufar, é colocada no centro do palco a mesma mesinha, agora com 3 cocos, e ele os quebra com o pênis com a mesma precisão.   Boquiaberto, o casal vai ao camarim para cumprimentar pessoalmente o fabuloso AlegretenseOSWALDO e, curiosos, lhe perguntam o motivo da mudança das nozes para cocos.   Meio sem graça, ele responde:   - A VELHICE É UMA MERDA !  A VISTA ESTÁ FRACA, NÃO CONSIGO MAIS ENXERGAR AS NOZES .  


MAS AHHH GALO VÉIO !!!!!!

Um comentário :

  1. Tide, como historiador, diplomado em História, imagino que também tenhas um gosto especial por Filosofia, bases norteadoras da Política. Reunindo informações da minha memória, aqui e acolá, tentarei expor algumas ideias, fazendo ponderações cansativas que para alguns muitos são apenas baboseiras, mas que são, sim, partes da verdade. É apenas a minha parte, onde exponho ideias, sempre permeáveis às verdades de outrem, se assim estiverem dispostos.
    Em política, a criação do atual modelo de Estado, por informações noticiosas, ocorreu na Inglaterra do século XIII. Depois de violentas manifestações públicas, muitas lutas, muitas mortes, o rei João 'Pequeno', foi forçado a atender anseios populares, limitando parte de seus poderes divinos para manter-se no trono. Teve de ceder de sua árdua tarefa, incumbida por Deus e intermediada pela Igreja. O povo insurgia-se contra a exploração do trabalho escravo e do contínuo aumento dos tributos. Trabalhava de sol a sol, nas terras dos nobres, para retirar para si e para a sua família o suado alimento. Como os nobres conquistaram estas terras? Bom, aí já é uma outra longa e interminável história. Conhecida pela História e, por ora, não cabe sua recordação. A maior parte do que os camponeses produziam e conseguiam retirar das plantações tinha de ser entregue sob forma de imposto (que, como o próprio nome diz, eram impostos, à força, pelos nobres, utilizando-se dos seus soldados). Os tributos, à pretexto de custear as guerras, sustentavam os exércitos mas também a riqueza e o luxo dos nobres e a sua nababesca Côrte.
    A política contemporânea começou a ganhar força com as ideias surgidas no movimento filosófico denominado “iluminista”: a implementação destas ideias deveriam 'iluminar' os séculos das trevas, da Idade Média, do obscurantismo. Montesquieu, na sua famosa obra 'Do espírito das leis' defendia, dentre outras, a ideia de dividir-se o Estado em 3 Poderes independentes que mutuamente controlar-se-iam e complementar-se-iam: os Poderes Legislativos, Executivos e judiciário. O abade Syéves, através do seu trabalho 'O que é o 3º Estado', difundiu a ideia de que o modelo vigente de representação política, era, além de injusto, anticristão pois predominavam os poderes da Côrte e da Igreja. Que a Igreja deveria participar politicamente, sim, mas não em desfavor do povo. Ao contrário, deveria aliar-se ao povo e atuar em sua defesa. Que as dádivas prometidas ao povo, para após a morte, fossem gozadas aqui mesmo, na terra. Aqui e agora. Nunca depois da morte, como até então se apregoava. O marco maior das ideias iluministas foi a Revolução Francesa com a vitória popular e a derrota da monarquia absolutista. Os poderes do Estado substituindo os poderes divinos do Rei, da família real, da nobreza e da Igreja. A ideia era a de limitar os poderes reais substituindo-o por uma participação efetiva das classes dominadas na administração dos recursos arrecadados e sustentado por todos. Dizia-se: “Dividir para reinar!”, conformavam-se os poderosos: “Vão-se os anéis. Ficam os dedos!”
    Eu disse que os tributos eram pagos por todos???
    Engano! Corrijo. Membros da Côrte e da Igreja não pagavam tributos, apenas beneficiavam-se deles. Tinham a “dura” incumbência divina de usufruir das suas benesses. Como pagamento à sua dedicação em prol da administração pública.
    Vida dura, não é? Mas fazer o que? Era tudo para o nosso bem! Para ajudar o povo, a pobreza, que além de não entender o latim episcopal das missas, não possuía os conhecimentos necessários para atuar e administrar politicamente. Claro, não era interessante às elites, como nunca foi, a instrução e a atuação popular.
    O Carancho# (Sobre Política – Parte VI)

    ResponderExcluir