Caro Tide.
Às vezes esquecemo-nos do verdadeiro jornalismo. Como tem muita gente fazendo blogs, reverberando nos coments, exercendo a cidadania plena e mesmo por oportuno, reproduzo um pequeno trecho de uma entrevista do Alexandre Haubrich, publicada em seu Blog – JornalismoB.
“A profissão de jornalista está em um momento de grande modificação com a popularização crescente da internet, e os jornalistas vão ter que se adaptar de uma forma ou de outra a isso, a esses espaços novos que se abrem. Mas continua existindo uma diferença de conduta entre jornalistas de dois grupos diferentes, que pensam a profissão de duas formas diferentes. Um grupo, muito grande, de jornalistas que se conformam em trabalhar para o mercado, que se conformam em trabalhar para as grandes empresas de comunicação, que, no fim das contas, sustentam um modelo de comunicação absolutamente antidemocrático, autoritário, que é o modelo que a gente tem no Brasil. E de outro lado nós temos jornalistas que veem na função social do jornalismo um compromisso que assumiram a partir do momento em que se decidiram por essa profissão e então, a partir disso, atuam tentando construir uma outra mídia e desconstruir esse modelo de comunicação, reconstruindo ele de uma forma mais democrática e popular. Então não existe um jornalismo, existem várias formas de trabalhar com jornalismo e que dá para dividir entre esses dois grandes grupos que têm éticas diferentes, formas diferentes de encarar a profissão, formas diferentes de encarar a sociedade.”
"Descobre, desvenda. Há sempre mais por trás. Que não te baste nunca uma aparência do real."
- Caio Fernando Abreu
O Carancho#
Mas bah, Erotides do céu.
ResponderExcluirTem bloguero na cidade dizendo que os comentário que colocam no blogue dele tão dificel de selecionar.
E eu que pensava que este negocio de selesão era só com o mano e cbf.
Mas como disem melhor que democracia só mais democracia.
Onde tem selesão não tem democracia, tem manepulaçao.
anonimo
TIDE!
ResponderExcluirA postura do Blog do Leonardo Rosado está fiasquenta demais. Já me falaram do jogo que ele faz com os ditos comentários anônimos. Que ele não publica o contraponto e alguma defesa a favor de quem tenta atingir. Eu fiz duas experiências, fiz contrapontos, como anônimo, em seu blog só para ver se ele publicava. Não publicou nada e procede as informações que recebi de amigos.
DESLEALDADE!
Este comentário deveria direcionar para o blog dele, sei que vai parr no lixo, por isto resolvi escrever no teu.
Miguel Bianchini!
Seja sempre bem vindo. Eu acredito em ti meu companheiro.
ResponderExcluirTide Lima.
Certamente, o Leonardo, Sérgio e Júlio P são da turma do pão de queijo no gabinete do Ruivo. Só escrevem e publicam o que o chefe manda!
ResponderExcluirO que o chefe manda não seria o termo mais adequado, acho.
ExcluirO melhor seria dizer o que os recursos públicos (nosso dinheiro), manda. Os políticos entram com a cara, nós com os recursos.
Ou alguém imagina que o dinheiro saia do bolso deles ou dos partidos deles?
Mas e o nobre vereador Bassin?
ResponderExcluirFazendo brincadeirinhas públicas!
Pensei que fosse lançar a candidatura do Perilo ou a dele própria. Foi forçado a desmentir ligeirinho, ligeirinho o seu balão de ensaio.
Sabem como é. Na hora das articulações vale tudo. Até querer mostrar uma importância maior do que a que realmente tem!
Mas isto não é nada, tche.
ExcluirOlha aquele outro, o tal de bruxo. Bruxo sem vassoura e parece, também sem net.
Alguém tem que dizer prá ele, com urgência, que o tempo dos memorandos e das cartas protocolares já acabou.
O negócio agora são os blogs, bruxo.
Eles é que decidem as eleições e a movimentação da sociedade, as redes sociais.
Fazer fofoca atrás de uma máquina, de um computador como tu dizes.
Atualiza-te. E rápido.
As eleições estão ai, home.
Caro Tide.
ResponderExcluirEmbora ache que o processo de coligações partidárias seja justo, democrático e aceitável, sempre defendi publicamente o lançamento das chamadas 'chapas puras', e explico algumas das razões deste meu ponto de vista:
1) Nas coligações todos têm de ceder um pouco. Não vejo esta disposição política, a de abrir mão de vantagens e de princípios em favor do bem comum da sociedade. O que impera e, cada vez mais se verifica, é o toma-lá, dá-cá;
2) Atualmente, inexistem lideranças com espírito público. Da coisa pública, da res publica para todos. Todos são eleitos e fecham-se num casulo defendendo determinados segmentos da sociedade, quer partidários, quer religiosos, quer associativos, quer raciais, quer corporativos, quer regionais etc;
3) Loteia-se a máquina pública. Cada qual é dono da 'sua' querência, do 'seu' pedaço;
4) É o melhor método para medir a permeabilidade e a aceitação de determinadas ideias.
Embora as divergências, na prática partidária, no entanto, há coisas a preservar-se. A da urbanidade. A da convivência social. A do diálogo. A de não fecharem-se as portas
Estas portas, as do diálogo, a favor da sociedade, têm de permanecerem sempre abertas. O caminho do diálogo em busca das soluções tem de permanecer desobstruído. Os embates têm de ficar no campo das ideias, não do pessoal. Inimizades não levam à nada. Pelo contrário, impossibilitam a perspectiva de futuras alianças, tanto eleitorais quanto de governabilidade.
Na vida democrática não há mais lugar para sigilos, votos secretos, acordos à portas fechadas. Conluios espúrios. Exige-se e espera-se a transparência dos atos. O livre acesso de tudo e à todos.
Sintetizando o que penso, digo que, nas chamadas coligações, também chamadas de frentões, é muito difícil, praticamente impossível governar. Há de se administrar muitas divergências, muitos interesses. Perde-se muito tempo e energia com isto. Há o natural desgaste político. Há a inefetividade das ações.
Quando se governa aplicando os princípios partidários de forma pura, a sociedade apoia. Já os conhece de antemão. Já os conhece dos debates eleitorais prévios. Já conhece as ideias e a tendência política daquele determinado partido.
O Carancho#