terça-feira, 5 de junho de 2012

O Carancho # Às vezes esquecemo-nos do verdadeiro jornalismo

Caro Tide.

Às vezes esquecemo-nos do verdadeiro jornalismo. Como tem muita gente fazendo blogs, reverberando nos coments, exercendo a cidadania plena e mesmo por oportuno, reproduzo um pequeno trecho de uma entrevista do Alexandre Haubrich, publicada em seu Blog – JornalismoB.
“A profissão de jornalista está em um momento de grande modificação com a popularização crescente da internet, e os jornalistas vão ter que se adaptar de uma forma ou de outra a isso, a esses espaços novos que se abrem. Mas continua existindo uma diferença de conduta entre jornalistas de dois grupos diferentes, que pensam a profissão de duas formas diferentes. Um grupo, muito grande, de jornalistas que se conformam em trabalhar para o mercado, que se conformam em trabalhar para as grandes empresas de comunicação, que, no fim das contas, sustentam um modelo de comunicação absolutamente antidemocrático, autoritário, que é o modelo que a gente tem no Brasil. E de outro lado nós temos jornalistas que veem na função social do jornalismo um compromisso que assumiram a partir do momento em que se decidiram por essa profissão e então, a partir disso, atuam tentando construir uma outra mídia e desconstruir esse modelo de comunicação, reconstruindo ele de uma forma mais democrática e popular. Então não existe um jornalismo, existem várias formas de trabalhar com jornalismo e que dá para dividir entre esses dois grandes grupos que têm éticas diferentes, formas diferentes de encarar a profissão, formas diferentes de encarar a sociedade.”
"Descobre, desvenda. Há sempre mais por trás. Que não te baste nunca uma aparência do real."
- Caio Fernando Abreu
O Carancho#

8 comentários :

  1. Mas bah, Erotides do céu.
    Tem bloguero na cidade dizendo que os comentário que colocam no blogue dele tão dificel de selecionar.
    E eu que pensava que este negocio de selesão era só com o mano e cbf.
    Mas como disem melhor que democracia só mais democracia.
    Onde tem selesão não tem democracia, tem manepulaçao.
    anonimo

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  2. TIDE!
    A postura do Blog do Leonardo Rosado está fiasquenta demais. Já me falaram do jogo que ele faz com os ditos comentários anônimos. Que ele não publica o contraponto e alguma defesa a favor de quem tenta atingir. Eu fiz duas experiências, fiz contrapontos, como anônimo, em seu blog só para ver se ele publicava. Não publicou nada e procede as informações que recebi de amigos.
    DESLEALDADE!
    Este comentário deveria direcionar para o blog dele, sei que vai parr no lixo, por isto resolvi escrever no teu.
    Miguel Bianchini!

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  3. Seja sempre bem vindo. Eu acredito em ti meu companheiro.
    Tide Lima.

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  4. Certamente, o Leonardo, Sérgio e Júlio P são da turma do pão de queijo no gabinete do Ruivo. Só escrevem e publicam o que o chefe manda!

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    1. O que o chefe manda não seria o termo mais adequado, acho.
      O melhor seria dizer o que os recursos públicos (nosso dinheiro), manda. Os políticos entram com a cara, nós com os recursos.
      Ou alguém imagina que o dinheiro saia do bolso deles ou dos partidos deles?

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  5. Mas e o nobre vereador Bassin?
    Fazendo brincadeirinhas públicas!
    Pensei que fosse lançar a candidatura do Perilo ou a dele própria. Foi forçado a desmentir ligeirinho, ligeirinho o seu balão de ensaio.
    Sabem como é. Na hora das articulações vale tudo. Até querer mostrar uma importância maior do que a que realmente tem!

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    1. Mas isto não é nada, tche.
      Olha aquele outro, o tal de bruxo. Bruxo sem vassoura e parece, também sem net.
      Alguém tem que dizer prá ele, com urgência, que o tempo dos memorandos e das cartas protocolares já acabou.
      O negócio agora são os blogs, bruxo.
      Eles é que decidem as eleições e a movimentação da sociedade, as redes sociais.
      Fazer fofoca atrás de uma máquina, de um computador como tu dizes.
      Atualiza-te. E rápido.
      As eleições estão ai, home.

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  6. Caro Tide.
    Embora ache que o processo de coligações partidárias seja justo, democrático e aceitável, sempre defendi publicamente o lançamento das chamadas 'chapas puras', e explico algumas das razões deste meu ponto de vista:
    1) Nas coligações todos têm de ceder um pouco. Não vejo esta disposição política, a de abrir mão de vantagens e de princípios em favor do bem comum da sociedade. O que impera e, cada vez mais se verifica, é o toma-lá, dá-cá;
    2) Atualmente, inexistem lideranças com espírito público. Da coisa pública, da res publica para todos. Todos são eleitos e fecham-se num casulo defendendo determinados segmentos da sociedade, quer partidários, quer religiosos, quer associativos, quer raciais, quer corporativos, quer regionais etc;
    3) Loteia-se a máquina pública. Cada qual é dono da 'sua' querência, do 'seu' pedaço;
    4) É o melhor método para medir a permeabilidade e a aceitação de determinadas ideias.
    Embora as divergências, na prática partidária, no entanto, há coisas a preservar-se. A da urbanidade. A da convivência social. A do diálogo. A de não fecharem-se as portas
    Estas portas, as do diálogo, a favor da sociedade, têm de permanecerem sempre abertas. O caminho do diálogo em busca das soluções tem de permanecer desobstruído. Os embates têm de ficar no campo das ideias, não do pessoal. Inimizades não levam à nada. Pelo contrário, impossibilitam a perspectiva de futuras alianças, tanto eleitorais quanto de governabilidade.
    Na vida democrática não há mais lugar para sigilos, votos secretos, acordos à portas fechadas. Conluios espúrios. Exige-se e espera-se a transparência dos atos. O livre acesso de tudo e à todos.
    Sintetizando o que penso, digo que, nas chamadas coligações, também chamadas de frentões, é muito difícil, praticamente impossível governar. Há de se administrar muitas divergências, muitos interesses. Perde-se muito tempo e energia com isto. Há o natural desgaste político. Há a inefetividade das ações.
    Quando se governa aplicando os princípios partidários de forma pura, a sociedade apoia. Já os conhece de antemão. Já os conhece dos debates eleitorais prévios. Já conhece as ideias e a tendência política daquele determinado partido.
    O Carancho#

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