Quem espera há anos para receber algum dinheiro da União decorrente de ação ganha na Justiça vai poder, em breve, ter uma previsão sobre a data desse pagamento. A Comissão Mista de Orçamento vai publicar em sua página na internet a lista dos precatórios previstos para serem pagos neste ano.
O objetivo é garantir mais transparência e evitar que o credor, sem ideia de quando vai receber o montante, acabe vendendo o papel para aproveitadores, por preço muito menor do que o valor estimado para o recebimento.
O presidente da comissão, deputado Paulo Pimenta (PT-RS), acredita que o mecanismo permitirá à população saber com seis ou sete meses de antecedência todos os precatórios que serão pagos. “Vamos reduzir muito a possibilidade de manipulação dessas informações e criar um mecanismo que evite que as pessoas possam ser lesadas”, avaliou.
A Consultoria Legislativa da Câmara ainda finaliza um estudo técnico sobre como os dados serão divulgados, mas a intenção é informar o número do precatório e o valor. Essa lista é recebida pela Comissão Mista de Orçamento junto com o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviado pelo Poder Executivo ao Congresso no mês de agosto. Entretanto, como ao longo da discussão da matéria os valores podem sofrer mudanças, a lista deverá ser divulgada sempre que o Orçamento for sancionado.
Caro Tide.
ResponderExcluirÀs vezes esquecemo-nos do verdadeiro jornalismo. Como tem muita gente fazendo blogs, reverberando nos coments, exercendo a cidadania plena e mesmo por oportuno, reproduzo um pequeno trecho de uma entrevista do Alexandre Haubrich, publicada em seu Blog – JornalismoB.
“A profissão de jornalista está em um momento de grande modificação com a popularização crescente da internet, e os jornalistas vão ter que se adaptar de uma forma ou de outra a isso, a esses espaços novos que se abrem. Mas continua existindo uma diferença de conduta entre jornalistas de dois grupos diferentes, que pensam a profissão de duas formas diferentes. Um grupo, muito grande, de jornalistas que se conformam em trabalhar para o mercado, que se conformam em trabalhar para as grandes empresas de comunicação, que, no fim das contas, sustentam um modelo de comunicação absolutamente antidemocrático, autoritário, que é o modelo que a gente tem no Brasil. E de outro lado nós temos jornalistas que veem na função social do jornalismo um compromisso que assumiram a partir do momento em que se decidiram por essa profissão e então, a partir disso, atuam tentando construir uma outra mídia e desconstruir esse modelo de comunicação, reconstruindo ele de uma forma mais democrática e popular. Então não existe um jornalismo, existem várias formas de trabalhar com jornalismo e que dá para dividir entre esses dois grandes grupos que têm éticas diferentes, formas diferentes de encarar a profissão, formas diferentes de encarar a sociedade.”
"Descobre, desvenda. Há sempre mais por trás. Que não te baste nunca uma aparência do real."
- Caio Fernando Abreu
O Carancho#