Melhor para Santiago
Melhor para o Vale do JaguariMelhor para o Rio Grande do Sul
Melhor para o Brasil
Melhor para o Mundo.
Iniciei a postar no dia 25 de Novembro, um texto sobre a questão ambiental em Santiago, custei a acertar as coisas, demorei a aprender selecionar uma foto e postalá, mas as coisas evoluíram. Não é fácil manter um blog na linha que estou propondo, diversificando assuntos, politicando, informações alternativas, sair do mesmismo, vamos indo.
O ano de 2011 é um novo ciclo para o PT, o Rio Grande do Sul e o Brasil. Os gaúchos nunca tiveram tanta expectativa positiva de uma proposta de mudança, de desenvolvimento de harmonia entre todos. Grandes desafios.
O momento é outro e outra a expectativa. Este novo governo de coalizão terá condições de tirar o Estado da estagnação? Como esta à estrutura administrativa do Estado, e reformas necessárias? Que tamanho é a herança de ações de pagamento judiciais, precatórias históricas para honrar? Possui nas áreas de educação e segurança pública uma das menores remunerações á nível nacional. Precisa de investimentos estruturais. Recebeu demandas, esperança com responsabilidade de que um novo modo de governar com transparência e participação popular, não deve ser frustrada, construída de caravanas populares, diálogo com diversas comunidades, com representatividade, com apresentação de propostas, projetos, líderes comunitários, do funcionalismo, de diversos setores organizados, com contribuições propositivas e que respaldou a vitória nas urnas no primeiro turno.
Tarso foi eleito em primeiro turno com 54%. Elegemos Dilma a continuidade da construção de nosso projeto, bancadas expressivas nos legislativos, elegemos o Deputado Federal Mais votado do Partido dos Trabalhadores, do interior e com forte votação na metade sul, fronteira baseado no centro do Estado Santa Maria, com colégios eleitorais distantes entre si, quilômetros a serem construídos. Elegemos o deputado Mainardi o terceiro mais votado de nossa bancada, também do interior de Bagé, da fronteira, com compromisso com a Metade Sul. Elegemos o deputado Valdeci Oliveira, metalugirco, ex prefeito de Santa Maria, votos recolhidos dos movimentos populares, e na região centro para fronteira, tambem no interior.

As evidências, segundo Roger Penrose, da Universidade Oxford, e Vahe Gurzadyan, da Universidade Estadual de Yerevan, na Armênia, tomam a forma de anéis concêntricos, gerados por colisões de buracos negros supermassivos em versões anteriores de nosso universo e imprimidos, como ondas numa lagoa, numa névoa de radiação em microondas.
Depois de ser agricultor, comerciário, metalúrgico, vereador, deputado federal e prefeito de Santa Maria, agora posso me considerar de fato também deputado estadual. Com muito orgulho e emoção, recebi o diploma de parlamentar gaúcho em cerimônia realizada no salão de atos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) na sexta-feira dia 17 de dezembro de 2010. Para quem enfrentou muitas dificuldades na vida e conseguiu vencê-las uma a uma sempre coletivamente e com muita dedicação, isto é muito gratificante. O diploma é de papel, mas o símbolo que ele carrega é feito de muito emoção, sentimento e principalmente muita luta. Dedico este diploma a minha família que me dá todo suporte para ser homem público e a todas aquelas 64.163 pessoas que foram até a urna votar em Valdeci no último dia 3 de outubro. Este diploma é de vocês também.

Saga de um gremista de 9 anosEm 2014, às vésperas da Copa do Mundo no Brasil, o guri gremista de 9 anos chega todo eufórico para o jogo contra o São Luiz de Ijuí, pelo Gauchão, única competição que ele viu seu time ganhar até então. Ao entrar no estádio ele se dirige ao pai: – Pai, porque nosso estádio não tem o distintivo do nosso time? – É porque... bem... deve ser porque o estádio ainda não é nosso, meu filho... só vai ser nosso quando tu tiveres uns trinta anos. – Ah, que pena! Por isso que a Copa vai ser no Beira-Rio? – Não sei direito, deve ser porque na época em que escolheram os estádios a gente ainda não tinha um. O menino resolveu então mudar de assunto, pois viu que o pai ficou um pouco incomodado. Ainda mais entusiasmado, ele comenta: – Pai... ontem o meu amigo falou sobre uma vitória heróica do nosso time, uma tal de Batalha dos Aflitos. Como foi isso pai? Foi decisão do Mundial, da Libertadores, Sulamericana, Brasileiro? – É... hmm... foi final do Brasileiro, meu filho. – Legal pai... e contra quem foi? Inter, São Paulo, Flamengo, Santos? – Não filho... na verdade foi pelo Campeonato Brasileiro da 2ª divisão, contra o Clube Náutico Capibaribe, de Pernambuco, estado com grande tradição no futebol brasileiro naquela época. Com isso conseguimos subir para a Série A pela segunda vez!! – Segunda vez? Então teve outra Batalha dos Aflitos pai? – Não filho... na outra vez acho que ficamos em nono ou décimo. – Ué, mas não sobem só 4? – É que naquele ano a CBF mudou o regulamento para nos dar uma forcinha. – Ah tá... – sussurrou o guri, meio cabisbaixo. Ficou calado por alguns segundos e voltou a questionar o pai: – Mas o Inter já passou por algum fiasco parecido com esse pai? Aí o pai se encheu de orgulho, estufou o peito e relatou: – Filho, tu nem sabe... uma vez eles perderam de dois a zero para um tal de Mazembe! – É mesmo pai? Hahahaha. Que legal!!! Foi pela 2ª divisão do Brasileiro também? – Não filho... foi pela semi-final do Mundial de Clubes da Fifa, em 2010. Era um time do Congo, campeão do continente africano. Naquele ano o Inter acabou ficando em terceiro ou quarto, nem lembro. – Bah... que vexame! Nós nunca ficamos em terceiro no Mundial de Clubes da Fifa, né pai? – Não filho... na última vez que a gente chegou lá, no século passado, quando o pai ainda era guri, só jogavam dois times, um europeu e um sul-americano. – Mas pai... naquela época o mundo só tinha dois continentes? – Claro que não meu filho... tinha cinco, como hoje! – Mas então porque a Fifa não convidava os outros campeões continentais? – Bem filho... na verdade naquela época não era a Fifa que organizava o torneio... era uma montadora de carros. – Ah... então nós fomos vice-campeões de um torneio mundial de dois times organizado por uma fábrica de carros? – É filho... na verdade era um torneio Intercontinental, mas a gente chamava de Mundial... deixa isso prá lá... Olha lá nosso time entrando em campo!!! – Pai... eu queria um argumento para zoar os meus colegas colorados, mas não consigo. Eles têm mais sócios, nos venceram mais vezes, têm estádio próprio e já ganharam todos os títulos importantes que nós já ganhamos. Como eu posso tirar sarro deles então? – Ah... sei lá... diz que ganhamos o primeiro Gre-nal por 10 a 0. – Isso... legal pai... pelo menos tenho uma coisa para falar!!! Tu chegaste a ver esse jogo pai? – Não filho... mas o pai do teu bisavô viu! Depois dessa o guri resolveu ficar quieto, assistiu o jogo e no final saiu vibrando com a conquista de uma vaga para a final do Gauchão, pois desde pequeno se acostumou a ver o pai comemorando vagas ao invés de títulos. |