A senadora Kátia Abreu (ex-DEMos/TO) e o deputado federal ruralista Moreira Mendes (PPS-RO), criticaram a mobilização federal para proteger a vida de camponeses na Amazônia, e a repercussão que teve os quatro assassinatos recentes.
Segundo a senadora, a violência no campo é resultado de “invasões de propriedades privadas”… mas ela se esquece que os líderes extrativistas no Pará não tinham invadido nada, e mesmo que “invadissem”, ninguém tem o direito de matá-los.
A ruralista continuou: “Isso é oportunismo. É querer usar uma situação trágica, que é inaceitável para todos nós, e culpar uma lei ambiental ou um Código Florestal… É lamentável que estejamos diante de uma situação como essa, mas no Brasil a segurança pública tem sido um problema nacional” (ora… como se um casal de camponeses pobres despertassem interesse em ladrões e bandidos comuns).
O deputado Moreira Mendes, falando como líder da bancada ruralista e membro do PPS (quem te viu, quem te vê, Roberto Freire), também desdenhou da possível execução por madeireiros: “Assassinatos ocorrem todos os dias em todos os lugares do Brasil, com velocidade até muito maior.”
As declarações foram em reação à reunião da presidenta Dilma com ministros e governadores do Pará, Rondônia e Amazonas, para montar força-tarefa e apurar os crimes.
Tropas do Exército, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional de Segurança compõe a força-tarefa em conjunto com os governos estudais, para proteger a vida dos que sofrem ameaças, e para capturar os assassinos e mandantes. (Com informações do Diário do Grande ABC)
Por Zé Augusto
Nenhum comentário :
Postar um comentário