quinta-feira, 25 de agosto de 2011

FHC deixa tucanos em crise

A direção do PSDB convocou ontem uma reunião de emergência em Brasília para posicionar-se diante das declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso contra a CPI da Corrupção. Os tucanos estão em uma saia justa diante da necessidade de fazer oposição no Congresso ou insistir na estratégia de fazer ouvidos moucos ao único integrante do partido que venceu duas disputas presidenciais. “Eu acho que ele falou na qualidade de ex-presidente, como um sinal de respeito pela liturgia do cargo. Mas não liguei para ver qual era a real intenção”, ponderou o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR).

Na semana passada, durante o lançamento, na Região Sudeste,  do Programa Brasil Sem Miséria, FHC afirmou que, caso os tucanos insistam na CPI, jogarão a presidente Dilma Rousseff no colo dos fisiológicos e fortalecerão a candidatura de  Lula  em 2014. O recado teria sido transmitido aos governadores de São Paulo, Geraldo Alckmin, e de Minas Gerais, Antônio Anastasia.
A reunião de ontem foi marcada em cima da hora. A previsão era de que participassem os dois líderes no Congresso — o senador Alvaro Dias (PR) e o deputado Duarte Nogueira (SP) —, além do presidente da legenda, deputado Sérgio Guerra (PE), o secretário-geral do PSDB, deputado Rodrigo Castro (MG), e o vice-presidente do partido, Alberto Goldman (SP).
O senador também reforçou a importância de abertura da CPI.  Alvaro Dias disse que há 120 assinaturas na Câmara a favor da comissão e 20 no Senado.
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