No Nordeste, também houve um aumento significativo no número de pessoas pertencentes à nova classe média. Em 2003, 11 milhões dos nordestinos figuravam na classe ‘C’. Esse número passou para 20 milhões em 2009, o equivalente a 39% da população do Nordeste. Esta é a única região brasileira onde a classe média não é maioria. São 29 milhões de pessoas nas classes mais baixas e 3 milhões considerados ricos.
No Centro-Oeste do País houve um aumento de 60% na população de classe média da região. Em 2003, enquanto 5 milhões de pessoas moravam em domicílios com renda mensal entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00 (o equivalente a 41% dos habitantes), seis anos depois esse número aumentou para 8 milhões, ou 57% dos moradores da região.
A região Sudeste ficou em quarto lugar no ranking das regiões brasileiras onde a classe média mais cresceu. Foram 28,6% dos habitantes que migraram para a classe ‘C’ entre 2003 e 2009. Há oito anos eram 35 milhões (48%) os moradores da região nesta classe. Em 2009, esse número aumentou para 45 milhões (59% dos habitantes do Sudeste). Na região, a quantidade de pessoas pertencentes à classe média é maior do que a de ricos e pobres juntos (17 milhões e 14 milhões, respectivamente).
O Sul do País registrou o crescimento mais tímido entre as cinco regiões brasileiras: de 2003 a 2009, 14,3% passaram a integrar a classe média. Eram 14 milhões em 2003 e 16 milhões em 2009 (o equivalente a 60% da população).
Crescimento da classe média
Segundo dados de 2009 a classe média representa 50,5% da população brasileira, com 94 milhões de pessoas que moram em domicílios com renda mensal entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00. É a primeira vez na história que a classe ‘C’ é maioria no País. Na última década, aproximadamente 30 milhões de pessoas entraram para essa faixa de rendimento mensal. Outras 18 milhões saíram da condição chamada de extrema pobreza.
Segundo dados de 2009 a classe média representa 50,5% da população brasileira, com 94 milhões de pessoas que moram em domicílios com renda mensal entre R$ 1.064,00 e R$ 4.561,00. É a primeira vez na história que a classe ‘C’ é maioria no País. Na última década, aproximadamente 30 milhões de pessoas entraram para essa faixa de rendimento mensal. Outras 18 milhões saíram da condição chamada de extrema pobreza.
Alguns motivos podem ser apontados para a ascensão social dessas pessoas, como programas de transferência de renda, aumento na geração de empregos com carteira assinada (13,9 milhões de vagas criadas entre 2003 e 2010, segundo o Ministério do Trabalho) e o aumento do acesso ao crédito.Terra
Por Helena
Nenhum comentário :
Postar um comentário