Governo Tarso:
um governo que tem lado, apoia quem mais precisa e desenvolve o RS para todos
Chegou o momento do embate. Passado
o primeiro ano de gestão do governo do Estado e com o aproximar das eleições
municipais, que repercute ali adiante no pleito de 2014, é tempo da militância
petista estar mais afiada ainda para dialogar com a população e mostrar as
diferenças que a gestão do PT já produz no Rio Grande e aprofunda cada vez mais
no Brasil. A oposição e os setores conservadores do Estado, enfraquecidos pela
acachapante derrota de 2010, registrada ineditamente no primeiro turno, se
articulam para derrotar o PT no máximo de cidades possíveis no outubro próximo
para, dessa forma, saírem do limbo a que estão submetidos.
Argumentos não faltam para a
militância erguer a cabeça, estufar o peito e mostrar que o Rio Grande hoje não
reza mais a cartilha do neoliberalismo tucano, que através da governadora Yeda
impôs aos gaúchos o Estado Mínimo, que sucateou a estrutura pública gaúcha, e o
déficit zero, engodo retórico que na prática significava zero ou escassos
investimentos nas áreas essenciais do estado como a saúde, a educação, a
cultura, a infraestrutura e a segurança. Hoje o Rio Grande tem um governo
com lado e com posição, que apoia primeiro quem mais precisa, que prioriza
os setores essenciais, que valoriza a participação e que tem um projeto de
desenvolvimento para todos. A estadualização e a nacionalização das eleições
municipais são instrumentos que os petistas devem potencializar para
multiplicar os apoios aos candidatos petistas a prefeito e a vereador. A razão
é simples: há 9 anos, o PT muda o Brasil para melhor com seu projeto de
desenvolvimento e, há 15 meses, o PT retomou um processo de mudança no Rio
Grande interrompido após o governo Olívio Dutra.
Para começo de análise, hoje os
gaúchos têm um governador respeitado no Brasil e fora dele. A trajetória
política, profissional e intelectual de Tarso Genro é reconhecida por todos.
Tarso não é produto do marketing ou de uma circunstância da política. Tarso
chegou ao Piratini pelo acúmulo e pelo capital político, social e de relações
que têm e que aglutina. Como conceito primordial de gestão, o governo Tarso, ao
contrário do que notadamente fez a administração tucana, não virou as costas
para o Brasil e não se isolou. O governo Tarso adotou profundo respeito,
sintonia e parceria com o governo federal capitaneado pela Presidenta Dilma
Rousseff. Esta conduta garante recursos invejáveis e projetos de impacto ao
Estado, impensáveis há pouco tempo no Rio Grande, como o metrô de Porto Alegre,
a nova ponte do Guaíba e a renegociação da dívida com a CEEE, que injetará R$
2,1 bilhões ao caixa gaúcho. Com a sintonia entre o Estado e o Brasil, via a
parceria Dilma-Tarso, hoje o Rio Grande é um campo de implementação imediata
dos grandes projetos públicos em curso no país, principalmente na saúde, na
educação, na habitação popular, no saneamento básico, na infraestrutura, na
segurança pública e na cultura.
O governo atual também fez diferente
do governo anterior ao constituir na Assembleia Legislativa uma base sólida e
leal. Tarso formou um governo de coalizão integrando todas as forças
políticas identificadas profundamente com o campo popular e com o
desenvolvimentismo. A coalização, que reúne no Rio Grande as mesmas forças que
há nove anos promovem no país um processo de quase revolução social e
que foram responsáveis por retirar da miséria e da pobreza mais de 30 milhões
de brasileiros, foi a primeira grande obra do governo Tarso.
A unidade política e a nova relação
estabelecida com o governo federal deram condições ao governo petista de
deflagrar um conjunto de políticas contundentes para reversão do quadro de
retração social e econômica do Estado. Desvalorizados pelos governos
conservadores, os servidores públicos gaúchos ganharam, nesta nova concepção
política-administrativa - que desmonta a lógica do Estado Mínimo e do Déficit
Zero - uma agenda permanente de diálogo e negociação com o Estado.
Depois, fruto da relação franca, nasceu um programa concreto de recomposição
salarial destinado ao conjunto das categorias públicas estaduais. Hoje, no Rio
Grande do Sul, os servidores têm uma política salarial de ganho real que
recupera gradualmente as perdas históricas acumuladas. Em especial, os
brigadianos e os professores, estão recebendo reajustes ainda mais
significativos por terem defasagem salarial ainda mais largo.
No campo da infraestrutura, o
governo Tarso lançou uma ação obstinada para resolver de vez o déficit
asfáltico no Estado, chaga que emperra o desenvolvimento e inibe investimentos
há muitos anos sem receber uma reação de impacto do Poder Público. Através de
um árduo trabalho técnico e político, o governo já recebeu o aval do Banco
Mundial e do BNDES para contrair financiamentos que vão possibilitar asfaltar
todos os 104 acessos municipais gaúchos, que em pleno século 21 ainda são de
pedra e chão batido. O resultado disso é que, ao cabo de 15 meses de mandato, o
governo Tarso comunica ao povo gaúcho que, depois de 2014, não haverá nenhum
município gaúcho desprovido de acesso asfáltico ou, pelo menos, desprovido de
obras de pavimentação em andamento. Com estas obras, de uma só vez, o governo reduz
o custo RS e equilibra o desenvolvimento regional, já que hoje as
cidades interligadas por chão batido não atraem investimentos, empreendimentos
e têm dificuldade inclusive de contratar servidores.
No campo da educação, o
governo Tarso retomou os investimentos neste setor estratégico. Por isso, se
iniciou a reestruturação da Universidade Estadual (UERGS), sucateada e
abandonada nos governos do PMDB e do PSDB, se acabou com as escolas de lata e
com a enturmação, vértices da política educacional do governo Yeda, e se lançou
concurso público para contratar nada menos que 10 mil professores e servidores
de escola. Também na educação, o governo anunciou um programa de reajustes para
o magistério inédito, que prevê aumento salarial de mais de 80% até 2014.
Medida esta que garantirá o cumprimento do Piso Nacional do Magistério,
compromisso inadiável deste governo.
Nada parecido houve no Rio Grande em
matéria de valorização dos nossos educadores. O governo Yeda concedeu 6% de
reajuste no acumulado dos quatro anos. Somente nos dois primeiros anos de
governo, Tarso concedeu 33% de reajuste. Demonstrando sensibilidade e
disposição total para o diálogo com o magistério, o governo criou um mesa
permanente de negociação. Das 17 reivindicações feitas pelo CPERS-Sindicato no
início da gestão, 16 já foram atendidas. Uma dessas reivindicações foi abonar
as faltas registradas em dias de paralisações, tendo em vista que os
professores tiveram os pontos cortados quando resolveram praticar o livre
exercício da manifestação durante a gestão tucana. Se, no governo Yeda, os
professores tinham de enfrentar os cassetetes ou os pastores-alemães da polícia
para dialogar com o Poder Público, hoje a realidade da relação
governo-categoria é pautada pelo respeito permanente, apesar da postura de
radicalização política unilateral adotada pela presidência do Cpers-Sindicato.
Na área da infraestrutura escolar, a
Secretaria Estadual da Educação já confirmou que até 2014 vai reformar um
conjunto de 800 escolas estaduais. Não serão reformas “pingadas” ou de “faz
de conta”, como acontecia anteriormente, quando se consertava o piso, mas não
se arrumava a goteira do telhado da escola. Serão reformas estruturais que, de
uma vez, irão atacar todos os problemas de infraestrutura dos colégios, sejam
eles de pequeno, médio ou grande porte.
No campo social, o governo
Tarso complementa e reforça a forte política nacional de erradicação da miséria
e da pobreza. Por isso, o governo lançou a versão gaúcha do Programa Brasil Sem
Miséria, que visa mudar a condição social de 300 mil famílias que ainda vivem
em situação de penúria no Estado. Esta
iniciativa conta com uma programa de qualificação profissional destinada às
famílias integrantes do Bolsa Família, que passam assim a ter maiores condições
de empregabilidade e de emancipação. Também foi lançado o Pró-Uni RS,
iniciativa que dará ainda mais força ao Programa Universidade para Todos,
talvez uma das mais eficazes ações em âmbito mundial de acesso à educação e de
inclusão social a médio e a longo prazo. Ainda na esfera social, o governo agiu rápido diante de uma das
maiores estiagens já registrada aqui e anistiou dívidas e apoiou milhares de
famílias rurais atingidas pelo fenômeno climático, principalmente os pequenos
produtores.
Na saúde, o governo Tarso
foca na prevenção, no planejamento e na regionalização dos atendimentos. Por
isso, apoia a construção de hospitais regionais e Unidades de
Pronto-Atendimento (UPAs) nos quatro cantos do Rio Grande e também trabalha na
expansão e qualificação do SAMU. Como saneamento básico é saúde, o governo do
Estado também priorizou esta área. Primeiro o governador pôs fim ao
sucateamento da Corsan, que sequer tinha superintendências nas principais
cidades do Estado, como Santa Maria. Depois, lançou um plano estadual que prevê
R$ 2,8 bilhões de investimentos no setor
nos próximos três anos. Com isso, a capacidade de tratamento de esgoto no
estado será duplicada.
No campo do desenvolvimento
econômico, o governo Tarso não se contenta apenas em atrair grandes
investimentos públicos nacionais. O governo tem uma forte política de atração
dos grandes investimentos nacionais e internacionais privados. A Hyundai e a
Stihl se instalaram em São Leopoldo,
Camaquã recebeu uma fábrica de caminhões chineses e, Bagé, uma fábrica de
carrocerias de caminhões, além de outros investimentos pelo Estado. Mas ainda
mais pertinente para o desenvolvimento é a nova política industrial,
lançada pelo governo no final de março. A nova política estimula concretamente
os setores da inovação, da economia do conhecimento e dos parques tecnológicos.
Fortalece também as cadeias produtivas locais ao prever redução de impostos
para setores moveleiros, metal-mecânico e calçadista. Com esta contribuição, o
governo amplia oferta de empregos e ameniza as desigualdades regionais, que
hoje são bastante acentuadas e prejudicam o crescimento equilibrado.
O governo Tarso também deve ser
referendado pelo que não fez. O governo Tarso não construiu escolas de lata,
não enturmou alunos, não privatizou o patrimônio público, não fez “papagaio” no
Banrisul para pagar salários do funcionalismo, não fez tarifaço, não manterá o
atual e predatório modelo de pedágios, e, principalmente, o governo Tarso
não se corrompeu ou se locupletou de recursos públicos. Para o governo
atual os recursos do povo gaúcho devem ser empregados para resolver os
principais problemas que afetam a vida das pessoas e, primeiramente, a vida das
pessoas que mais precisam. Por tudo isso, as ações do governo gaúcho são argumentos
consistentes e claros para a militância petista demonstrar à sociedade no
período eleitoral que se avizinha que, de fato, onde o PT governa, dá certo.
Valdeci Oliveira
Deputado Estadual do
PT e líder do governo Tarso na Assembleia Legislativa
onde o PT governa tem roubo.Eles matam o povo de fome sustentando suas raparigas e demais baixarias.
ResponderExcluirÉ verdade .... é verdade.
ResponderExcluirOu como diria aquele filósofo santiaguense: com certeza .... com certeza.