Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de Vila Floria, do meu amigo Paulo.
A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada. Saí de lá nem sei que horas. Travado!
Indo pela BR , avistei algo logo na entrada de Santiago que se tornou o terror dos festeiros... Balada segura.
Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
- Vamos fazer o teste do bafômetro!
Tô ferrado! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga... Os guardas imediatamente me dizem:
- Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! e sairam em disparada a pé.
Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando) e completamente atordoado,entrei no carro e fui embora. Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.
Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.
Estava feliz.
No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da polícia Rodoviária Federal estacionada dentro da nossa garagem?
PUTA QUE PARIU... AGORA TÔ FERRADO!
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