Um 2013
melhor para todos
João Motta
Secretário do Planejamento, Gestão e Participação
Cidadã - RS
O Rio Grande do Sul enfrentou em
2012 sérias adversidades em seu perfil de desenvolvimento econômico, abatido
pela estiagem que provocou a quebra de pelo menos 30% da nossa safra agrícola.
Com uma economia fortemente alicerçada na agricultura, esse foi um revés que
produziu um recuo significativo no PIB estadual, principalmente pela comparação
com um índice altamente positivo de 5,7% de crescimento, obtido em 2011.
No Brasil, nos deparamos com os
efeitos da crise internacional, incidindo sobre nossa produtividade e a força
da indústria nacional. A decisão do Governo Federal, contudo, a exemplo da
atuação do Governo do Estado, foi sair da crise crescendo. Entre as várias medidas adotadas no âmbito
federal, destaca-se a intensificação do processo de redução da taxa de juros,
iniciado em 2011: os efeitos dessa mudança já atendem às necessidades de
aumento da produção e da continuidade da expansão da renda e do emprego. Os
dados sobre o desempenho da indústria brasileira em outubro apontam um
incremento na produção de 0,9% frente a setembro, indicando o acerto das
medidas adotadas.
Acreditando na capacidade de
induzir a retomada do desenvolvimento econômico, o Governo do Estado age, desde
o ano passado, consolidando uma política de atração de investimentos e captação
de recursos. Já temos a garantia de pelo menos R$ 35 bilhões em investimentos
privados nos próximos anos, e R$ 33 bilhões até 2014 em recursos do PAC. Nosso
estado está em segundo lugar entre os que mais aplicam verbas do Orçamento da
União no país, com R$ 1,1 bilhão empenhado somente neste ano, e projeta R$ 20
bilhões em investimentos nas áreas social e de infraestrutura, incluindo os
recursos federais. A sintonia entre o Governo Federal e o Governo do Estado,
através da presidenta Dilma Rousseff e do governador Tarso Genro, foi decisiva
para recolocar o Rio Grande do Sul no contexto nacional.
No Orçamento Estadual, obtivemos
uma conquista histórica para a sociedade gaúcha, em conjunto com a Assembleia
Legislativa e os demais Poderes, garantindo os 12% constitucionais de
investimentos para a Saúde. A prioridade
por este setor também está expressa no compromisso com os hospitais que atendem
pelo Sistema Único de Saúde em todo o estado: aumentamos em mais do que o dobro
os repasses para estas instituições, que antes recebiam R$ 150 milhões ao ano,
e passaram a receber R$ 350 milhões.
Os dados da Fundação de Economia
e Estatística (FEE), confirmando previsões da Farsul e Fiergs, projetam um
cenário de retomada do crescimento econômico no estado. No terceiro trimestre
de 2012, os números da FEE indicam 7,6% de crescimento em relação ao segundo
semestre, e a mais baixa taxa de desemprego da história (3,9% em outubro na
Região Metropolitana da capital, frente a 5,3% no país).
Diante destas notícias, temos
todas as razões para estarmos otimistas em relação a 2013, na expectativa de
colher um ano bastante melhor para a economia brasileira e do nosso estado. No Rio
Grande do Sul, estamos trabalhando pela consolidação de um novo ciclo de
desenvolvimento, com inclusão social para todos os gaúchos e gaúchas.
Que venha
2013!
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