segunda-feira, 28 de maio de 2012

Rádio Comunitária: MC publica aviso de habilitação

O Ministério das Comunicações publicou, no Diário Oficial da União de 14/05/2012, Seção 3, páginas 124 a 126, o “Aviso de Habilitação nº 5/2012”, do Plano Nacional de Outorgas, para execução do serviço de radiodifusão comunitária. O Edital prevê a instalação de novas emissoras comunitárias em 68 cidades distribuídas em 15 Estados brasileiros.

As Associações e fundações comunitárias sediadas nos 68 municípios da lista que tenham interesse em montar uma rádio comunitária têm 60 dias, contados a partir da data da publicação do presente aviso, para enviar a documentação instrutória, por via postal, à Secretaria de Serviços de Comunicação Eletrônica do Ministério das Comunicações, situada na Esplanada dos Ministérios, Bloco R – Anexo-B, Sala – 300, CEP 70044-900 – Brasília-DF ou para entregar diretamente no protocolo central do Ministério das Comunicações, situado na Esplanada dos Ministérios, Bloco R Edifício Sede, Térreo. Os documentos estão listados no Diário Oficial da União (clique aqui para consultar). Também é necessário efetuar o pagamento de uma taxa de inscrição.
Os formulários e as instruções sobre o serviço de radiodifusão comunitária estão disponíveis também no site do Ministério das Comunicações – www.mc.gov.br

3 comentários :

  1. Dando prosseguimento à divulgação do Código de Ética jornalística da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Código bastante 'esquecido' pelas plagas riograndenses, mais alguns artigos. Os grifos são meus.
    Art. 10 - O jornalista não pode:
    - Aceitar oferta de trabalho remunerado em desacordo com o piso salarial da categoria ou com tabela fixada pela sua entidade de classe;
    - Submeter-se a DIRETRIZES CONTRÁRIAS À DIVULGAÇÃO CORRETA da informação;
    - FRUSTAR a manifestação de opiniões divergentes ou IMPEDIR o LIVRE DEBATE;
    - Concordar com a prática de perseguição ou DISCRIMINAÇÃO por MOTIVOS sociais, POLÍTICOS, religiosos, raciais, de sexo e de orientação sexual;
    - Exercer cobertura jornalística, pelo órgão em que trabalha, em instituições públicas e privadas onde seja funcionário, assessor ou empregado.
    Da Responsabilidade Profissional do Jornalista

    Art. 11 – O jornalista é responsável por toda a informação que divulga, desde que seu trabalho não tenha sido alterado por terceiros.

    Art. 12 – Em todos os seus direitos e responsabilidades, o jornalista terá apoio e respaldo das entidades representativas da categoria.

    Art. 13 – O jornalista deve evitar a divulgação dos fatos: - COM INTERESSE DE FAVORECIMENTO PESSOAL OU VANTAGENS ECONÔMICAS; - De caráter mórbido e contrários aos valores humanos.

    Art. 14 – O jornalista deve: - OUVIR SEMPRE, ANTES DA DIVULGAÇÃO DOS FATOS, todas as pessoas objeto de acusações não comprovadas, feitas por terceiros e não suficientemente demostradas ou verificadas; - Tratar com respeito todas as pessoas mencionadas nas informações que divulgar.

    Art. 15 – O Jornalista deve permitir o direito de resposta às pessoas envolvidas ou mencionadas em sua matéria, quando ficar demonstrada a existência de equívocos ou incorreções.
    O Carancho#

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  2. Minha contribuição para a política santiaguense (e não só para a política santiaguense):

    Compro Pessoas. Qual o seu preço?

    Criei uma organização que trabalha com compra e venda. De pessoas. Compro seus princípios. Seus ideais. Suas ideias. Sua honra e sua dignidade. A sua lealdade. O seu caráter. Quem sabe, até sua alma. Compro e vendo. Mantenho algo como um catálogo. Quando alguém necessita de uma pessoa com determinadas características, basta que entre em contato comigo. Por exemplo, um político precisa de um assessor, alguém que venda suas ideologias e suas posições, afinal, na política deve-se estar sempre de um lado para o outro, de acordo com as circunstâncias. Não há como se manter princípios e ideais. “Flexibilidade” é como chamam. No meu catálogo, há muitos que se vendem para políticos. Quase sempre possuo um indivíduo com o perfil desejado. E dou o seu preço.


    Quando, por um ou outro motivo, não se encontra em meu catálogo a pessoa que meu cliente procura, saio em sua busca. Invariavelmente, encontro-a. Até hoje não encontrei uma só pessoa que não tivesse o seu preço. Algumas são um tanto baratas. Outras se encontram em um nível intermediário. E, claro, há as que são caras. Mas compro, todas acabam por se vender. E sempre há aquelas que imaginam que valem mais do que realmente valem. Para isso, desenvolvi a minha capacidade de persuasão e a minha diplomacia. Consigo convencê-las do seu verdadeiro preço. Sem ofendê-las, naturalmente. Sou um homem de negócios. Jamais compraria gato por lebre. Não se trata de pechinchar, trata-se de dar a César o que é de César. Estabelecer escalas de valores. Alguns dizem que se trata de colocar cada um em seu devido lugar. Eu não diria dessa forma.

    Quando falo em valores, não me refiro necessariamente a dinheiro. Claro, a maioria das pessoas vende-se por dinheiro ou por bens de diversas espécies. Por quantias altas, por quantias médias, por quantias baixas. Depende de quanto a pessoa se valoriza ou de quanto ela vale. Algumas pedem valores altos, e de fato merecem. Mas, como dizia, esses valores nem sempre são financeiros. Há, por exemplo, os que estipulam seu preço como um simples espaço em determinado jornal. Em determinada revista. Hoje em dia, é comum venderem-se por uma participação em um site da net. Às vezes, o preço é apenas uma aparição qualquer em um programa de TV. Obviamente, há os que se vendem por fama. Pelos seus 15 minutos.

    No meu catálogo há indivíduos que são comprados por um preço bastante singelo: a possibilidade de estar ao lado de pessoas famosas e/ou ricas e/ou influentes, simplesmente para terem a oportunidade de puxar seu saco. E assim obter alguns favorzinhos. É um preço medíocre, obviamente, mas melhor assim, que os compro com muita facilidade.

    Há ainda os que se vendem para obter uma vida segura e tranquila. Para não terem que se preocupar com coisa alguma. Para não terem responsabilidade com nada. Ficar “na sua”, no seu “lugarzinho”, na tranquilidade do lar, tomando sua cervejinha nos finais de semana, tendo que, para tanto, apenas abdicar de si mesmo. Isso é condenável? Eu não os condeno. Eu os compro. E quem condenaria uma pessoa que se vende para poder sustentar sua família? Ou para ter "paz"? Não só não é condenável, como é algo a ser louvado.

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  3. E há também o caso oposto. Os que se vendem porque não querem ficar só no seu “lugarzinho”, mas para estar em todos os lugares que puderem aparecer. Vendem-se pelo sucesso, pelo status social, pelo prestígio, pelo reconhecimento, por um aplauso, por um elogio, pelo olhar tentador de uma mulher, enfim... ainda que, muitas vezes, não há nada neles que mereça algum reconhecimento. Porém, quem disse que para se ter sucesso há que se ter algum valor?

    Enfim, há um preço para tudo. Qualquer um pode ser comprado. Todos têm o seu desejo, guardado bem lá no fundo (às vezes nem tão no fundo assim...), pelo qual dariam qualquer coisa. Até o que há de mais precioso em si... Ou não? Há os que se vendem porque, simplesmente, são fracos para resistirem à tentação do preço. Há até os que se vendem porque todos já se venderam. "Se todos já estão vendidos, por que não eu?" Na obra de Goethe, Fausto vendeu sua alma a Mefistófeles para conseguir o amor de Margarida. E você? Pense no seu preço...

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