segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Desmatamento na Florida.



         Moradores da Florida distrito de Santiago, estão extremamente preocupados com o desaparecimento progressivo de flores e ivotis. As flores da Florida estão tomando sumiço existencial. 
               Foram chamados biólogas de toda região.
         Há desconfiança que secante e outros venenos químicos mal usados,sem tríplice lavagem, podem ser  o olho do furacão da comoção.
         Alternativas estão sendo propostas até mesmo o desenvolvimento do Quaragata transgênico que esta sendo produzido com múltiplas cores, ou cogumelos roxos, porém sobre este vegetal, há resistência da justiça pela quantidade loucos urbanos e zebus na região e a boa "peridiciosidade" de chuva ultimamente. Deus.

Tide Lima

" estou é com saudades de casa ".

            Depois de algum tempo viajando, o sujeito entrou numa zona, deu R$ 2.000,00 para a cafetina e pediu: 
- Eu quero a mulher mais feia da casa e um prato de macarrão bem gorduroso!!! 
             A madame respondeu: 
- Olha cavalheiro, por esse dinheiro, você pode ter uma mulher linda e um prato finíssimo!
- Minha senhora, eu não estou com tesão... eu estou é com saudades de casa .

Farmacêutico traído.

           Numa cidade do interior, uma mulher entra em uma farmácia e fala ao farmacêutico:

- Por favor, quero comprar arsênico.
- Mas... não posso vender isso ASSIM!
- Qual é a finalidade?
- Matar meu marido!!
- Pra este fim... piorou... não posso vender!!!
         A mulher abre a bolsa e tira uma fotografia do marido transando com a mulher do farmacêutico...

- Ah bom!... COM RECEITA É OUTRA COISA.

História da cachaça.

           Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo.

              Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse. Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou.
               O que fazer agora?
               A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor.
               No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado.
               Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo.
           Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente.
               Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'.
            Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE'
            Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
             E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo.

(História contada no Museu do Homem do Nordeste).

domingo, 30 de dezembro de 2012

Cuidado com os farsantes profissionais.



                    "A essência da propaganda é ganhar as pessoas para uma ideia de forma tão sincera, com tal vitalidade, que, no final, elas sucumbam a essa ideia completamente, de modo a nunca mais escaparem dela"
            "A propaganda quer impregnar as pessoas com suas ideias. É claro que a propaganda tem um propósito. Contudo, este deve ser tão inteligente e virtuosamente escondido que aqueles que venham a ser influenciados por tal propósito NEM O PERCEBAM."

(Joseph Goebbels)

Balada segura e seus transtornos.


          Fui a uma festa de despedida de solteiro em uma chácara aqui perto de Vila Floria, do meu amigo Paulo.
         A galera toda lá. Muita cerveja, uísque, vinho. A noite prometia. Muitas gatinhas. Galera animada.  Saí de lá nem sei que horas. Travado!
        Indo pela BR , avistei algo logo na entrada de Santiago que se tornou o terror dos festeiros... Balada segura.
        Comecei a rezar para tudo quanto era santo. Mas... fui sorteado. Quando parei, quase atropelei o guarda. Tava ruim. O guarda pediu para eu descer do carro. Quase não consegui.
Aí o pesadelo aumentou. Ouvi o que qualquer bêbado teme:
        - Vamos fazer o teste do bafômetro!
     Tô ferrado! Pensei. Quando, ao que parece, os santos resolveram me atender. Um caminhão bate na outra pista e espalha toda a sua carga... Os guardas imediatamente me dizem:
       - Vá embora, vamos socorrer aquele acidente!!! e sairam em disparada a pé.
     Eu, mais que depressa (ou pelo menos tentando) e completamente atordoado,entrei no carro e fui embora. Feliz da vida. Hoje é meu dia de sorte, pensei.
      Cheguei em casa, guardei o carro e, após agradecer aos santos pelo meu dia de sorte, fui dormir.
        Estava feliz.
        No outro dia, minha mãe me acorda as 7 da manhã me perguntando:
- Filho, de quem é aquela viatura da polícia Rodoviária Federal estacionada dentro da nossa garagem?
      PUTA QUE PARIU... AGORA TÔ FERRADO!

sábado, 29 de dezembro de 2012

A faca do assador ou assassino.

Churrascaria em São Paulo, um gaúcho. 
 
                 Em São Paulo  assim que o garçom lhe traz o cardápio, ele diz: 
- Que é isso, cara? Gaúcho que é gaúcho não lê cardápio. Traz a faca do assador.
                 Assim que o garçom lhe trouxe a faca ele a cheirou e disse:
- Essa picanha está boa, pode trazer!
               Depois de comer a picanha, ele pede a faca de novo, cheira-a e diz:
- Essa costela está boa, pode trazer!
              Depois de comer a costela, ele pede a faca novamente, mas o garçom, muito emputecido, resolve lhe pregar uma peça.
- Jurema. Enfia o dedo na xoxota e passa nessa faca aqui.
              E assim que entregou a faca ao gaúcho, este cheirou-a e perguntou:
- Bah! Tchê! A Jurema agora está trabalhando aqui?

O COMEÇO DA BRIGA!

          O Delegado fala ao depoente:
 - O senhor foi intimado para depor sobre a violenta briga acontecida ontem no seu armazém, lá no interior de São Borja . Cinco mortos, oito feridos, uma barbaridade... 
- No meu bolicho, seu delegado! Quem sou eu para ter armazém? Armazém é do turco Salim, que foi mascate. Por sinal que...

- Não desvie do assunto. Como e porque começou a briga?
- Bueno, pos então, historiemo a coisa. Domingo, como o senhor sabe, o meu bolicho fica de gente que nem corvo em carniça de vaca atolada. O doutor entende: peonada no más, loucos por um trago, por uma charla sobre china. A minha canha é da pura, não batizo com água de poço como o turco Salim. Que por sinal...
- Continue, continue, deixe o turco em paz.
- Pos, então, bamo reto que nem goela de joão-grande. Tavam uns trinta home tomando umas que outras, uns mascando salame pra enganar o bucho, quando chegou o Taio Feio. O senhor sabe, o índio é mais metido que dedo em nariz de piá; deu um planchaço de adaga no balcão e perguntou se havia home no bolicho. Todo mundo coçou as bolas. Home tem bola, o senhor sabe. O Lautério - que não é flor de cheirar com pouca venta - disse que era com ele mesmo; deu de mão numa tranca e rachou a cabeça do Taio Feio. Um contraparente do Taio Feio não gostou do brinquedo e sentou a argola do mango no Lautério. Pegou no olho - lá nele - e o Lautério saiu ganiçando como cusco que levou água fervendo pelo lombo. Um amigo do Lautério se botou no contraparente do Taio - que já tava batendo a perninha - e enfiou palmo e meio de ferro branco no sovaco do cujo, que lhe chamam Pé de Sarna. Um irmão do Sarna, chateado com aquilo, pegou um peso de cinco quilos da balança e achatou a cabeça do homem que faqueou o Sarna. Os óio saltaram, seu doutor! E eu só olhando, achando tudo aquilo um tempo perdido. Um primo do homem do ferro branco rebuscou um machado no galpão e golpeou o irmão do Sarna. Errou a cabeça, só conseguiu atorar o braço do vivente. Aí eu fui ficando nervoso, puxei meu berro pro mole da barriga, pronto pra um quero. Meu bolicho é casa de respeito, seu delegado, e a brincadeira já tava ficando pesada. Mas bueno, foi entonces que o Miguelão se alevantou do banco, palmeou uma carneadeira, chegou por trás do homem do machado, pé que te pé, grudou ele pelas melena e degolou o vivente num talho, a coisa mais linda! O sangue jorrou longe como mijada de cuiúdo. Aí eu e mais uns outros - tudo home de respeito - se arevoltemo com aquilo. Brinquedo tem hora, o senhor não acha?
- Acho, sim. Mas e ai?
- Pois, como lhe disse, nós se arevoltemo e saquemo os talher. E foi aí que começou a briga, seu delegado...

De Apparicio Silva Rillo.

"A canalhice, a traição, a dissimulação e a mentira"

Avaliações pertinentes de post's da Blogosfera.
Recordar é fundamental. O tempo não para.

Belo texto e avaliação de Julio Garcia.


Blogosfera de Santiago, pela verdade? Quem vai esclarecer isto tudo? O tempo.
Caindo a máscara I




          A canalhice, a traição, a dissimulação e a mentira incorporaram de vez num 'cidadão' local que, um dia, pensamos que era companheiro, lutador, honesto e confiável - e resolvemos dar-lhe uma oportunidade para representar nosso partido num processo eleitoral majoritário. Abrimos para ele as portas do partido, fomos companheiros nas horas difíceis, fomos solidários. Depois disso tudo, cuspiu no prato que comeu.

        Enganou-nos algum tempo. A 'campanha' foi um desastre, uma sucessão de equívocos e rachas produzidos principalmente pelo ego personalista e doentio do candidato. Como se isso não bastasse, tão logo fechadas as urnas e ele já estava 'bandeando-se para o outro lado'. Começou a elogiar e a paparicar a quem antes atacava raivosamente. Isso tudo encontra-se documentado na blogosfera, é só pesquisar.

     Foi trágico. Dar-lhe a derradeira 'oportunidade' foi também o maior erro político que cometemos em Santiago - e eu assumo a minha parcela de culpa nesse processo. Mas errar, como diz o ditado, é humano. O que não pode é se persistir no erro. Seu autodesligamento político do partido evitou, certamente, que tivéssemos que ter o trabalho de expulsá-lo mais tarde. Menos mal.
      Vem ele agora, de forma irresponsável e leviana, atacar-me, assim como tem atacado outros tantos do PT, do PSB, do PP e de outros partidos. Na maior cara-de-pau chantageia, agride, deturpa, mente. Vai responder por isso, não tenham dúvida.
      Estou tranquilo, sereno, apesar de revoltado e decepcionado. Sei também que as pessoas que nos conhecem, os companheiros e amigos não acreditam nas suas baixarias e calúnias; tenho certeza também que os navegadores da blogosfera, assim como a sociedade santiaguense e regional, já estão vacinados e sabem muito bem distinguir o joio do trigo.
Dentre os atributos que lhe faltam, assim como o caráter, está a credibilidade. A máscara que usava, finalmente, caiu...
      Sobre isso, sobre os ataques infames, vis, mentiras, como também sobre ética, palavra empenhada e outros valores que, para mim, são muito caros, voltarei em breve com uma nova postagem. Aguardem.


 (por Júlio Garcia)

http://o-boqueirao.blogspot.com.br/

Santiago do Boqueirão - "GOVERNO MUNICIPAL CORRUPTO!"

"GOVERNO MUNICIPAL CORRUPTO!


               Foi entregue e votado o Relatório da Comissão Especial de Inquérito, criada para apurar fatos determinados em relação a irregularidades administração municipal. A ausência do Vereador Bassin ocasionou o empate na votação: Vereadores Diniz e Bianchini votaram pela aprovação do voto do relator e Vereadores Pelé e Binho votaram pelo arquivamento do Relatório. No meu entendimento não havia quórum para votação e, na impossibilidade do retorno em tempo hábil do Vereador Bassim, deveria ser convocado um suplente para votação. Tudo Bem, se a CEI tivesse passado nesta votação, seria enterrada em plenário, onde exige maioria absoluta, tendo que o Presidente da casa votar.

              O relatório da CEI possui 396 páginas e sobram provas para sustentar que existe um esquema ou um cartel beneficiado pela Prefeitura Municipal de Santiago, com várias provas de crime de improbidade administrativa cometida pela administração municipal.

          Quem puder acessar o relatório completo vai comprovar um sem-vergonhismo descarado, aviltando princípios administrativos como o da Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência.

               Para quem acha que vai virar em pizza, se engana, vamos buscar respaldo em outros órgãos para tentar moralizar o emprego de recursos públicos em nossa cidade.

        Quanto ao Poder Legislativo, nunca será Poder enquanto existir Vereadores mais preocupados em andar com uma agenda embaixo do braço procurando serviços para intermediar para seus eleitores do que assumirem o seu verdadeiro papel que é de legislar, fiscalizar e fazer o possível para melhorar a qualidade de vida da população. Também de representar os interesses da coletividade e não de caciques ou reinados."

Vereador Miguel Bianchini.

Aécio Neves do PSDB Desvia R$ 3,5 bilhões .




Aécio Neves Desvia R$ 3,5 bilhões .


                A Promotoria de Justiça da Saúde entrou com uma ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra o ex-governador de Minas Gerais e hoje senador Aécio Neves e a ex-contadora geral do estado, Maria da Conceição Barros. Na ação é questionado o destino de que teriam sido declarados na lei orçamentária como dinheiro repassado à Companhia de Saneamentode Minas Gerais (Copasa) para investimentos em obras de saneamento básico.



http://campanhavai.blogspot.com.br/2011/02/aecio-neves-no-banco-dos-reus-senador.html?spref=fb

Rádio Verdes Pampas - "SANTIAGO - COMUNICADO RELEVANTE"

            
Primeira avaliação.

             Recortei e estou lendo todos os Posts do cidadão Leudo Costa, comentários publicados sites e blogs que ele sita e fazendo uma análise das decorrências históricas dos acontecimentos, fatos muitos rápidos como prega este novo tempo e mundo blogosférico  cheio de arranjos tecnológicos, que nos facilitam uma análise de conjuntura muito fiel e seus desdobramentos
                   Este fato dos últimos dias da compra da Rádio Verdes Pampas, esta abertura do microfone para a comunidade regional ficará marcada em nossa história mesmo não tendo bem claro neste momento o que está acontecendo nas entranhas da direção do empreendimento  mas as linhas estão bem escritas e as cartas estão jogadas. 
                  Qual quer tomada de atitude terá repercussões esperadas, que podem ser de uma efetiva mudança, faz de conta ou  radical volta a posição inicial.  
             Nas leituras dos post do blog do Leudo, para bom entendedor o material disponível basta para as conclusões dos fatos   na luz de sua interpretação lógica e racional.



Post de Leudo Costa em 15/12
QUINTA-FEIRA, NOVEMBRO 15, 2012

              "Os empresários PAULO SACILOTO e LEUDO COSTA levam ao conhecimento do mercado publicitário e de comunicação de Santiago, que nesta data, 15 de novembro de 2012, adquiriram a totalidade do controle acionário da Rádio Verdes Pampas de Santiago Ltda.
            Se utilizam deste Blog para enaltecer a figura de Antonio Luiz Concentino. Homem de visão, pioneiro em implantar e instalar no interior do Rio Grande do Sul, a mais potente emissora FM de abrangência regional.
            Da mesma forma, reconhecem o valor da família Concentino, lideradores pela Senhora Ana Concentino. 
           Sabem que a concretização do negócio só foi possível por pre encher a condição de que o controle acionário permanecesse com filhos de Santiago.
           A transferência da administração da empresa ocorrerá amanhã, sexta-feira, as 10 horas."

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Cabe bem para Santiago esta do Bertolt.


Deputado Paulo Pimenta na Região.

                         Deputado Paulo Pimenta, meu companheiro e amigo de longa data me falando. "Tide planejamento e visão estratégica é tudo para fazer acontecer o bem para a comunidade", esta certo ele e trabalha muito, muito pela região, e conhece muito bem o joio e o trigo.
                            2013 com muita luz e saúde cara.

                      

                       Pimenta sempre teve um carinho todo especial por São Francisco de Assis, parte de sua juventude conviveu por lá. Foto com o Prefeito Horacio Brasil onde levou seu apoio e empenho nos comícios e caminhadas.



                Em Itacurubi, após comício com o deputado Marcon, ficou de buscar em Brasilia melhores condições para o inicio dos trabalhos do Prefeito Jose Grosso, na foto ao lado do Deputado Pimenta. Ja esta encaminhado ônibus para o transporte escolar e equipamentos para a patrulha agrícola. Vamos a luta.


                          Em Unistalda seu apoio a dupla vitoriosa na majoritária, e uma atenção toda especial ao companheiro vice prefeito Antolini no qual junto com o Vereador eleito do PT  Ci que serão seus interlocutores junto a comunidade.


                Em Jaguari cidade que sempre o recebe com carinho e atenção especial, um momento de reflexão pelo patrimônio histórico dos primeiros colonizadores, esta buscando alternativas para a reconstrução da Igreja do Chapadão em respeito aos primeiros colonizadores.


                     Um encontro especial em São Borja com a Coordenadora Angela da 35 Coord. de Educação, com a militante histórica do PT Vale do Jaguari Terezinha de Jesus minha grande amiga e o Vereador eleito  de Unistalda Ci e sua companheira Professora Elibia. Muito bom momento.


                        Um conversa  especial com o repeitado e vitorioso vereador reeleito Miguel Bianchini do PPL companheiro de luta e guerreiro de Santiago. Trabalharemos juntos por uma Santiago melhor do que esta.

Enrolando os servidores da segurança e trânsito?

                Uma advogada andava em alta velocidade pela cidade com seu Tucson, quando foi parada pelo guarda de trânsito:
Guarda: - A senhora estava além da velocidade permitida, por favor, a sua habilitação.
Advogada: - Está vencida. 
Guarda: - O documento do carro. 
Advogada: - O carro não é meu. 
Guarda: - A senhora, por favor, abra o porta-luvas. 
Advogada: - Não posso, tem um revólver aí que usei para roubar este carro. 
Guarda (já bastante preocupado): Abra o porta-malas! 
Advogada: - Nem pensar! na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto. 
            O guarda, vendo-se diante das circunstâncias , resolve chamar o Sargento. Chegando ao local o Sargento dirige-se a advogada:
Sargento: - Habilitação e documento do carro por favor! 
Advogada: - Está aqui senhor, como vê o carro está no meu nome e a habilitação está regular. 
Sargento: - Abra o porta-luvas! 
Advogada(tranqüilamente. ..) : - Como vê só tem alguns papéis. 
Sargento: - Abra o porta-malas! 
Advogada: - Certo, aqui está... como vê, está vazio. 
Sargento(constrangido) : - Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado me disse que o senhora não tinha habilitação, que não era o dona do carro pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava no porta malas. 
Advogada: - Só falta agora esse filho da puta dizer que eu estava em alta velocidade!! !

Rolos do Marco Peixoto. Charge TCE.



Confusão em bar no centro de Santiago do Boqueirão.


Num saleiro "bar, boteco, bolicho",  de fundamento na capital do Vale do Boqueirão .

        Num saleiro público de fundamento na capital do Vale do Boqueirão a guarnição da Brigada Militar teve de intervir num buchincho festivo, solicitando todas as Samus para levar os mau-maus em grupos de cinco para enfiar glicose direto na veia ate abrirem os olhos.
       Um dos companheiros mau-mau  ganhou no bixo arrebentando a banca forte da cidade na cabeça com o milhar 1313, centena 131 e dezena 13. 
        Quando recebeu o premio milionário no mesmo estabelecimento, prometeu rodada livre ate aguentar os bagual de canha da boa da Fontana Freda de Jaguari.
        Com todo respeito até os donos do estabelecimento se emborracharam ate a caideira cair e alguns tiveram que ir no vomitório publico.? 
          Não escapou um elemento do porre coletivo infelizmente  inclusive os bolicheiros.
      Para cobrir com uso de todo o estoque de glicose e agulhas o felizardo borracho premiado no bixo, cobriu os gastos e dobrou o estoque no Hospital, pois o porre vai continuar conforme o prometido pela gambazada, só que desta vez por recomendação médica, vai ser servido de acompanhamento, bago assado, ubre picadinho e tripa grossa frita. 
      Apesar do transtorno, o único desconforto é que o bafo coletivo  insuportável invadindo as vias públicas lindeiras e as farmácias da esquina.

Rolos do Marco Peixoto.

Recordando a história.
Quem será o sortudo do rolo?

          Cinco dos suspeitos recebiam salário sem trabalhar entre 2003 e 2008.Entre os indiciados há dois deputados que não tiveram nome revelado.
             O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul será a corte responsável por examinar o inquérito que indiciou 11 pessoas por suposto esquema de fraudes na Assembléia Legislativa do estado. De acordo com a Polícia Federal, cinco dos indiciados são funcionários que recebiam salário sem trabalhar entre 2003 e 2008. Os outros seis são supostos servidores e intermediários que permitiram a fraude. Dois deles são deputados, mas seu nomes não foram divulgados. O caso tramita em segredo de Justiça, segundo a assessoria do TJ.
             Depois de dois anos de investigação, a Polícia Federal remeteu o inquérito ao Tribunal Regional Federal da Quarta Região (TRF4) em outubro de 2011, pois alguns dos envolvidos têm foro privilegiado. Em janeiro deste ano, a corte declinou competência, ou seja, entendeu que o caso deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça, onde o processo foi distribuído na semana passada. Eles irão responder por estelionato majorado, já que a vítima do suposto golpe foi um órgão público. A pena pode chegar a seis anos e meio de prisão, em caso de condenação.
             De acordo com informações obtidas pela reportagem da RBS TV, dois dos fantasmas” eram lotados no gabinete do ex-deputado estadual e atual conselheiro do Tribunal de Contas do RS, Marco Peixoto. Procurada, a assessoria de Peixoto afirmou “desconhecer qualquer indiciamento de pessoa que tenha vindo a prestar serviços no Gabinete Parlamentar”.

Um jornalista e um prefeito.

         "Um jornalista está com estresse. Seu analista sugere que ele tire uns dias e vá se ocupar de coisas bem simples. Ele resolve então ir para uma Prefeitura trabalhar como peão.       
         Como primeiro trabalho, o Prefeito manda-lhe jogar esterco num campo, imaginando que o jornalista irá levar o dia inteiro. Uma hora depois ele volta para o prefeito dizendo que está terminado.
         O Prefeito vai verificar e o serviço foi concluído eficientemente.
         Ele dá então outra tarefa: separar batatas em três montes: o primeiro com as grandes, o segundo com as médias e o terceiro com as pequenas.
         De noite, o jornalista não aparece. O dia seguinte ele não vai almoçar. O Prefeito vai saber o que aconteceu. O jornalista está na frente das batatas, com apenas três batatas separadas.
- Não entendo! - espanta-se o Prefeito - O senhor cuidou do esterco em uma hora e não consegue separar as batatas em três montes?
-É que... espalhar merda é comigo mesmo."



Esta história é ficção, qual quer coincidência é loucura.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Cidade educadora ou cidade retrógrada?

Com sua devida permissão Jorge Ireno Reis. Maravilhosa. 
Seja muito bem vindo.
Faz horas que escrevo - CHEGA DOS MESMOS, democraticamente.
Parabéns.
Muito obrigado pela leitura.

 

"SANTIAGO...
Cidade educadora ou cidade retrógrada?
Terra dos poetas ou terra dos calados?
Cidade de todos ou cidade de uma minoria?
Qual o motivo do silêncio?
Os bons em Santiago são a maioria e não podem ficar calados."

Do blog Jorge Ireno.

"Guevara de Mickey Mouse" - É pra fud......

Alex Solnik
É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.
Uma das estampas de camiseta criadas pelo Movimento Endireitar 
Ele é a face mais visível e, ao mesmo tempo, menos assustadora da articulação de direita que grassa no Brasil desde 2005. Assustador é o brasão do Instituto Mises Brasil que lembra, por tudo, a TFP (Tradição, Família e Propriedade). O lema do instituto é “Propriedade, Liberdade e Paz”.
O rosto do brasão é do “patrono” do instituto, o economista conservador austríaco de origem judaica Ludwig von Mises, de frente e de perfil. A imagem de perfil guarda uma profunda semelhança com o general Costa e Silva. Talvez seja uma menção proposital. Helio Beltrão, pai do jovem Helio, foi ministro dos presidentes Costa e Silva e João Figueiredo. Presidiu a Petrobras e foi acionista do Grupo Ultra. Com sua morte, as ações foram herdadas pelo filho.
O brasão é medieval, mas sua utilização é moderna. Ele aparece estampado em camisetas, bonés, chaveiros, moletons, adesivos, todos os tipos de acessórios familiares aos jovens. Até mesmo em shapes de skate. Acompanhado de frases como “Inimigo do Estado”, “Privatização Total” e “Imposto é Roubo”, o busto de Von Mises também aparece isolado em camisetas, fora do brasão. Talvez uma tentativa de transformá-lo em Che Guevara da direita. Todos os produtos são vendidos na loja virtual do instituto.
Guevara de Mickey Mouse
A direita se modernizou, essa é a verdade. (“E a esquerda ficou velha”, comenta um amigo, guerrilheiro dos anos 1970.) Helio Beltrão Filho é um importante articulador da aliança de direita no Brasil, mas não é o único a utilizar as mesmas armas da esquerda para outros fins. O Movimento Endireitar, por exemplo, comercializa uma coleção de camisetas com nome muito sugestivo: Vanguarda Popular. Vanguarda Popular Revolucionária é o nome do grupo de guerrilha em que atuou, na juventude, a presidenta Dilma Rousseff. Faz parte da coleção de estampas uma montagem em que um Che Guevara aparvalhado aparece vestindo orelhas de Mickey Mouse. Em outros modelos, há inscrições como Enjoy Capitalism, grafada com as letras da Coca-Cola.
Há dezenas de blogs de direita explícita rolando na internet. Mas o mais importante deles é um portal que se chama Instituto Millenium. É um senhor portal. Perdão, ele não se assume de direita. Mas nem precisava se assumir. O flerte com a direita é explícito. Basta conhecer a lista dos institutos associados, OSCIPs ou ONGs criados depois do Millenium – Movimento Endireita Brasil, Mises Brasil, Instituto Ling, Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto de Estudos Empresariais… Dez ao todo. Ou consultar a lista de livros indicados com destaque para Por que Virei à Direita, assinado por Luiz Felipe Pondé, João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield. O curioso é que o contraponto a esse lançamento da Editora Três Estrelas (de propriedade do grupo Folha de S. Paulo) – A Esquerda que Não Teme Dizer seu Nome, de Vladimir Safatle da mesma editora – é tacitamente ignorado.
Por trás de um nome solene, Millenium, não poderia haver menos solenidade no organograma. Os dirigentes fazem parte do Conselho de Governança, há Câmaras de Doadores, de Mantenedores, o linguajar remete aos tempos dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Pedro Bial é fundador
Mas não importa. O portal é grandioso. Não podia ser diferente, se dois de seus pilares são Roberto Civita e Grupo Abril e João Roberto Marinho, sem Rede Globo, porque os dois outros irmãos não estão no jogo. Roberto e João Roberto são mantenedores e integram o Conselho de Governança. Nomes de alta estirpe comandam a operação, como Jorge Gerdau Johannpeter, Armínio Fraga, Helio Beltrão Filho (novamente) e outros rostos conhecidos da TV também estão lá. Pedro Bial, por exemplo, é fundador e curador.
A lista de doadores traz uma surpresa: Leandro Narloch. Um nome familiar. Há muitas semanas frequenta a lista de best sellers da revista Veja, publicada pela Editora Abril, e cujo redator-chefe, Eurípedes Alcântara, integra com Antonio Carlos Pereira, chefe dos editorialistas doEstadão, o Conselho Editorial do Instituto Millenium. Há pouco tempo, o best seller de Narloch, Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, ganhou uma réplica de Luiz Felipe Pondé, que lançou o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia. E também entrou na lista de best sellers da Veja.
Haja colaboradores!
Convém explicar que o Millenium é um portal de artigos e notícias (texto e vídeo) fornecidos por seus 450 colaboradores e especialistas. Você leu certo: 450. Ives Gandra Martins, Nelson Motta, Marcelo Madureira, José Padilha, Josué Gomes da Silva, Claudia Costin, Bolívar Lamounier, Reinaldo Azevedo, Eurípedes Alcântara, Roberto da Matta, Pedro Malan, Carlos Vereza, Luiz Felipe D’Ávila, Carlos Alberto Sardenberg, Demetrio Magnoli e Marco Antonio Villa, entre muitos outros. Nenhuma revista tem tantos. Nem a Veja. Nenhum jornal. Nem o Estadão, nem a Folha. Ninguém.
Amaury de Souza
Mas antes de ser portal, Millenium é um instituto sediado no Rio de Janeiro, que promove fóruns, simpósios e colóquios sobre os temas que mais lhe são gratos: a forma de diminuir o tamanho do Estado brasileiro e como preservar a liberdade de expressão que, segundo seus líderes, está ameaçada.
O interessante é que, quando a liberdade de expressão não foi apenas ameaçada, mas suprimida nos tempos da ditadura militar, esses mesmos paladinos da democracia não foram vistos nas trincheiras da liberdade de expressão. Muito ao contrário. Presidente do Instituto Milleniun até 17 de agosto último, quando não resistiu a um câncer do pâncreas, aos 69 anos, o cientista político Amaury de Souza tem, em seu pomposo e elogiado currículo, passagem como professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), o que leva a crer que ele e os militares dividiam, no mínimo, as mesmas convicções. Tanto é verdade, que, em 1999, ele recebeu da Escola Superior de Guerra a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias. Que serviços terá ele prestado à ditadura? Não foram pequenos, caso fossem não seria tão grande a honraria. Sua barba bem comportada jamais compareceu a algum protesto, nos anos 1960 e 1970, contra a censura à imprensa.
Denúncia do Casseta
De 2005 para cá – enquanto vivo, claro – à frente do Millenium, Amaury de Souza organizou colóquios, simpósios e fóruns a dar com pau. Um deles, denominado Democracia e Liberdade de Expressão, em 24 de março de 2010, com a participação impagável de Reinaldo Azevedo e Marcelo Madureira. Esses encontros se resumem em cada um dos participantes listar o que há de pior no Estado brasileiro sob a batuta do PT.
Marcelo Madureira, que era conhecido até então apenas como humorista, fez uma denúncia sensacionalista: a democracia no Brasil estava em perigo. “Quero denunciar o seguinte: a sociedade brasileira é vítima de ataques à democracia! São ataques à democracia, como o mensalão é um ataque à democracia, a legislação eleitoral é um ataque à democracia. E a sociedade tem de reagir com firmeza a isso!”.
“Eu sou de direita!”
Reinaldo Azevedo mal tinha saído das fraldas, fez 3 anos em 1964, muito cedo para entender o que estava acontecendo. Em 1968, completou o sétimo aniversário. Mas, em 1984, quando ele estava com 21 e todas as pessoas de bem do Brasil foram às ruas para derrubar a ditadura militar sem um tiro sequer, não sabemos onde Reinaldo Azevedo se encontrava. Nos palanques das Diretas Já não foi visto.
Hoje, no entanto, ele se acha em condições de dar aulas sobre democracia, como fez nesse fórum do Instituto Millenium, em que deblaterou sobre política e economia com a mesma falta de conhecimento: “Todos nos tornamos reféns de uma questão que se chama estabilidade econômica. A ditadura militar ruiu por conta da inflação e, enfim, a militância, etc. Mas por conta da inflação, que se estendeu Nova República adentro, de maneira dramática (…). Nós tínhamos um partido que passou vinte e tantos anos fazendo a guerra de valores, sabotando todas as tentativas de estabilização, as honestas e as atrapalhadas, de maneira que chega em 2002, o PT se elege, faz uma carta ao povo brasileiro e todos, especialmente os setores mais conservadores, fatias importantíssimas do empresariado: ‘Ahhh, eles aderiram finalmente à economia de mercado, então vamos todos respirar aliviados. Finalmente, eles não vão querer fazer o socialismo’. (Levantando a voz, quase colérico.) A questão é se eles conseguiriam fazer se quisessem! (Mais calmo.) Porque não conseguiriam! E por quê? Eles nos ofereceram estabilidade e, então, de algum modo, nós entregamos tudo a eles”.
Reinaldo Azevedo continua: “Existe uma guerra em curso. O lado de cá, o lado de cá que eu digo é o lado da democracia… Marcelo Madureira disse: ‘Eu sou PSDB’. Eu não sou! Sou de direita! O PSDB não é. É da direita democrática. Eu sou um liberal democrata, não sou um social democrata!”.
O verme dos arrozais
No dia 20 de março de 2012, Arnaldo Jabor dá a sua contribuição ao Fórum Democracia e Liberdade de Expressão do mesmo Instituto Millenium: “Vamos falar claro: o Lula, apesar de bater cabeça pros dois lados, de bater uma no cravo e outra na ferradura, uma na caldeirinha e outra na cruz, ele manteve os bolchevistas, os jacobinos fora do poder de alguma maneira. Manteve certa cerca ao jacobinismo. Com seu temperamento conciliador, etc. E chega momento em que fica até repulsivo. Mas ele conseguiu isso. É um mérito real. Agora, o perigo é que… Eu conheço, como alguns aqui conhecem, como o Amaury (de Souza) conhece cabeça de comunista. Cabeça de comunista não muda, ela é feita de pedra, de granito, aquilo não muda. Fui do Partido Comunista, mudei, mas sou um caso raro… Sou um comunista autocrítico. Não aquelas autocríticas que eles faziam, extraordinárias… Eu me lembro de uma famosa do Lin Piao que começava assim: ‘Eu sou um cão imperialista, eu sou um verme dos arrozais…”.
Mas o que eles querem, afinal, com tudo isso? Qual é o objetivo? Derrubar o governo atual? Tomar o poder? Como? Talvez a melhor resposta seja a intervenção de Alberto Carlos Almeida no 5o Colóquio Impostos, Consumo e Cidadania no dia 24 de agosto de 2010, em que ensina a um pequeno grupo de formadores de opinião como convencer a população brasileira a exigir do Congresso Nacional a redução de impostos: “O que a população quer é redução de impostos de alimentos. Nós temos de mobilizar a sociedade brasileira e simplesmente dizer: vamos colher dez milhões de assinaturas para os congressistas votarem redução de impostos nos alimentos. Isso pode virar um rastilho de pólvora. Aí, precisaremos de alguns mecenas. Você vai falar para os empresários: ‘Temos de reduzir impostos e vocês são mecenas’. ‘Não, eu não vou contribuir porque tenho medo do governo.’ Então, esqueçamos, vai cada um para sua casa sonegar impostos. O brasileiro é pragmático. Ele quer comprar mais. O brasileiro não tem doutrina contra o imposto, contra o governo. Tem de vender isso pra ele. ‘Ah, você quer comprar mais? Então, assina aqui a favor da redução de impostos.’ Pronto!”.
O mundo da demagogia
Conselheiro de políticos, Alberto Carlos Almeida, a quem, aliás, Reinaldo Azevedo chama de “trapaceiro” e “plagiador”, enquanto é taxado por ele de “ultradireitista”, tem uma visão muito particular sobre democracia: “Democracia, por definição, é o mundo da demagogia! Ou você vai chegar na campanha e dizer: ‘Olha, vou aumentar seus impostos. Por favor, vote em mim!’? Você tem de prometer reduzir imposto! Quando chegar lá, você vê o que vai fazer! É assim que funciona em qualquer lugar do mundo!”.
Amparado em pesquisas, revela conhecer as entranhas do pensamento da classe média brasileira: “Funcionário público para a população brasileira se resume a três: policial, médico e professor. O resto que se dane! A população pensa assim. Porque é quem lida com ela”.
Ele tem a fórmula para acender o pavio de sua revolução contra a grandiosidade do Estado: “A comunicação com o povo brasileiro é simples: ‘Olha, vamos reduzir impostos, mas não vamos mexer em direito trabalhista e vamos impedir que aconteça greve de policial, médico e professor. Você me apoia?’. Ele vai dizer: ‘Claro que apoio’. A comunicação tá pronta”.
Por trás de tantas palavras, pesquisas e elucubrações de tantos luminares como Alberto Carlos Almeida – a maioria de barba bem aparada, geralmente grisalha e um estranho modo empolado de falar – há um projeto que pode ser sintetizado dessa forma. O que eles querem primeiro é “levantar” a população contra o Estado, convencê-la de que é muito grande e ineficaz, que o caminho para tal é diminuir impostos.
Cortar impostos, em última análise, equivale a dar menos dinheiro para o Estado petista. Com menos Estado, com menos impostos a serem recolhidos, o governo do PT fica fragilizado, perde sua base de sustentação, que são os pobres e, então, a direita poderá entrar com seu discurso nesse vácuo. E tentar o caminho das urnas. Será? Mas quem será seu líder?
Nêumanne: não sei de nada
Um paraibano alto, de cabeça grande, que fala grosso. Essa é uma descrição aproximada e sintética de José Nêumanne Pinto, cuja foto e nome constam da lista de colaboradores e especialistas do Instituto Millenium.
No café que marcamos em um bar do bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, ele nega conhecer o Instituto Millenium. A situação se inverte: ele pede que eu explique do que se trata. “Mas sua foto está lá, com seu nome e seus artigos”, tento argumentar. Ele alega pirataria. Ademais, não tem tempo para ler todos os blogs e portais que replicam seus artigos. Não são seus três empregos os responsáveis por lhe tomar tanto tempo. Em um dia apenas, ele escreve um editorial para o Jornal da Tarde, grava um comentário político para a Rádio Jovem Pan e outro para o Jornal do SBT.  Perde mais tempo, porém, com outras dores de cabeça. Ele tornou-se alvo, uma espécie de Geni, na qual os petistas já se acostumaram a jogar pedra. Claro que a resposta dos petistas é muitas vezes mais virulenta que seus comentários anti-Lula. (Em seu livro mais recente, O Que Sei de Lula, ele acusa o ex-presidente da República de ter delatado colegas na época do sindicato de São Bernardo do Campo.) Um deles começou a denunciá-lo sistematicamente por estupro.
“Pegamos o Nêumanne”
O que mais machucou Nêumanne, no entanto, foi saber, por meio de um amigo comum, que o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso tinha comemorado a denúncia, antes de a Justiça considerá-la falsa e obrigar o Google a retirá-la, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia. “Pegamos o Nêumanne”, teria comentado o ministro. Outra aporrinhação partiu de um sujeito que decidiu enviar ameaças de morte, via internet, para ele “parar de falar mal do Lula”. Uma das mensagens mostrava um revólver apontado para o jornalista. O autor foi identificado, compareceu à delegacia, prestou depoimento e foi liberado.
Tento arrancar de Nêumanne alguma reação. Pergunto se não se incomoda em participar de uma orquestração de direita, mesmo sem se dar conta disso. Ele não dá a mínima, diz apenas: “Ah, eles me convidam de vez em quando para alguma conferência, mas nunca fui”. Nêumanne admite, no entanto, conhecer o presidente do Instituto Millenium, Amaury de Souza. “Ele é meu amigo. E não é de direita.” (Uma semana depois do nosso encontro, Amaury de Souza morreu.)
Tropa de elite
Outra foto e nome que estão lá e ninguém mandou tirar: José Padilha, o diretor de Tropa de Elite. Ele também não dá muita importância ao e-mail que lhe envio, pois o que recebo de volta é uma mensagem de sua assessora, Rafaela Panico, com o seguinte teor: “O José Padilha está em pré-produção com seu próximo filme no exterior. Ele está muito ocupado e não está podendo dar entrevistas nem por e-mail nesse momento. Peço desculpas e espero poder te ajudar em uma próxima oportunidade”.
Quem diria: Bolívar Lamounier também aparece como colaborador e especialista do Instituto Millenium. Eu jamais o identificaria com o pensamento de direita. Mas ele é parceiro de Amaury de Souza no livro A Classe Média Brasileira: Ambições, Valores e Projetos. Bolívar mantém certa distância do Millenium, pero no mucho: “Eu participei uma vez ou duas de seminários deles. Não tenho participação regular e não sou articulista, mas não vejo motivos para criar arestas, só se houver um problema específico”.
“Cuide dos seus comunistas”
No tempo em que bandeiras vermelhas da TFP saíam às ruas de São Paulo para combater as bandeiras vermelhas do comunismo – anos 1960, 70 –, jornalistas de esquerda predominavam nas redações. Um empresário reconhecidamente de direita, como Roberto Marinho, não deixava os militares prenderem “seus” comunistas para não desfalcar seu time. “Cuide dos seus comunistas que eu cuido dos meus”, disse certa vez a um general de plantão no poder.
Os “comunistas” tinham fama de trabalhadores sérios, competentes e criativos. Dono de jornal, precisava vender jornal. Ainda que houvesse censura, imprensa precisava ser de “oposição”. Ninguém compra um jornal para ler elogios. O empresário não corria riscos de ver a ideologia de seu funcionário estampada nas páginas. Disso cuidava a censura. Do esquerdista, o empresário aproveitava o talento, a força de trabalho, o fato de ser “pau pra toda obra”.
Era contraditório: a direita tinha ganhado a guerra pelo poder, mas a esquerda comandava as redações. A esquerda mandava tanto na imprensa, que um grupo de jornalistas do Pasquim conseguiu acabar com a carreira do mais famoso cantor da época, Wilson Simonal, acusado de ser dedo-duro da direita. Em uma ditadura de direita, a esquerda derrubou um artista de direita!
Diogos Mainardis
Mais adiante, anos depois, a situação se inverteu. A ditadura caiu, em 1985, graças ao empenho da esquerda, pois a direita ficou até a última hora ao lado da ditadura militar. Mas nas redações a situação se inverteu. A direita ocupou as posições da esquerda. Havia, em 2002, apenas um Diogo Mainardi – que saiu da Veja e entrou na Globo News. Agora, são dezenas. Para ter um bom emprego, bem remunerado, numa publicação de grande porte, a senha agora é ser de direita. Mais precisamente: falar mal de Lula e do PT. Falar mal de Lula e do PT passou a significar espaço garantido nos grandes veículos de comunicação, com as devidas recompensas monetárias.
Os esquerdistas perderam seu encanto? Seu talento? Não. Com o advento da democracia e o fim da censura, manter esquerdistas tornou-se perigoso. Agora, eles podem esparramar sua ideologia nas páginas dos jornais e revistas. A censura acabou. Ao invés de vigiá-los, os patrões (de direita) preferem contratar profissionais de direita, que pensam como eles (os patrões). Devido a esse fenômeno, o pensamento de direita está disseminado em um número cada vez maior de veículos de comunicação no Brasil.
“Por que todo mundo tem de ser progressista?”
Não por acaso, ideias de direita estão de volta à circulação no Brasil. Seus principais propagadores são jovens, como Ricardo Salles, um advogado de 37 anos, de São Paulo, que em nada lembra, no trajar,  um sujeito de direita. Mas é. Tanto é que o grupo que preside se chama Movimento Endireita Brasil. Em seis anos, desde 2006, ele conseguiu aglutinar 450 participantes ativos.
Salles já foi candidato pelo PFL, hoje critica o DEM. Está filiado ao PSDB, mas não se entusiasma pelo partido. Participa das atividades do Instituto Millenium, mas gostaria que ele se assumisse como direita, assim como o Endireitar.
Numa rápida conversa que tivemos em seu escritório, ele disse, em resumo, o que pensa sobre as desigualdades sociais no Brasil: “Tem muita gente que é pobre porque não quer trabalhar! Tem muita gente que não vai pra frente na vida porque não quer se esforçar. Tem muita gente que comete o crime porque realmente não tem valores. Não tem nada a ver com problema social, que ela foi criada em favela”.
Ideologia: “Por que todo mundo tem de ser de esquerda? Por que todo mundo tem de ser progressista? Por que todo mundo tem de ser pró-interferência do Estado na economia? Pró-Bolsa Família? Pró-BNDES?”.
Lady Baginski
O discurso de Ricardo Salles, contrário a qualquer ditadura, até à militar, virou lugar comum entre os jovens direitistas brasileiros. E também a versão de que a ditadura de direita no Brasil foi um mal menor, estabelecida para evitar uma ditadura de esquerda que estaria sendo engendrada.
Talvez a mais excêntrica das jovens brasileiras de direita atualmente seja a advogada de Caxias do Sul de apenas 22 anos, muito bonita e ligeiramente punk. Usa piercing no lábio inferior.
Embora defenda a legalidade democrática, Cibele Bumbel Baginski ou Lady Baginski, como ela prefere ser chamada, decidiu, com seu grupo, em junho deste ano, relançar um partido que foi criado para apoiar a ditadura militar de 1964: Arena. Ela jura de pés juntos à Brasileiros que ditadura não é papo para ela, o nome é só um nome. No entanto, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte até que sua Arena reúna os 500 mil votos necessários para disputar eleições em 2014, como ela e seu grupo planejam.
Nenhum partido, em uma democracia, é óbvio, vai declarar publicamente que pretende chegar ao poder pela força, e não pelo voto. É pelo voto. Hitler chegou ao poder pelo voto. A incógnita é como a direita vai agir depois de chegar ao poder pelo voto. O problema não é a direita entrar, é a direita sair. É uma hipótese bem difícil de acontecer, essa de a direita chegar ao poder pelo voto no Brasil. Políticos experientes não se arriscam a fundar um partido de direita em um País com as desigualdades sociais do Brasil. Os partidos de direita sempre tiveram de esconder a palavra direita. Direita não dá voto. Qual é o discurso da direita para o povão? Para o trabalhador? Quando a direita foi a favor de aumentar salário de trabalhador? A direita só tem discurso para a classe média e daí pra cima. A direita só terá sucesso eleitoral no Brasil quando a classe média tiver votos suficientes para elegê-la. Enquanto os pobres e os trabalhadores formarem a maioria dos brasileiros, a direita não terá vez nas urnas.
Direitas Já
Suponhamos, no entanto, que ela ganhe uma eleição presidencial. Governo da direita democrática. Como o governo de Lady Baginski vai reagir em caso de greve de trabalhadores? Como será seu diálogo com os índios? E com os sem-terra? E com os sindicatos? A direita no poder saberá negociar com o Congresso Nacional ou vai impor sua vontade pela força? E se o Congresso Nacional resolver peitar o governo de direita, o que poderá acontecer?
“O voto não vem em primeiro lugar”, antecipa-se um dos participantes de um blog chamado Direitas Já, Renan Felipe, de 21 anos. Antes, é necessário conscientizar a população, o que o seu e outros dezenas de blogs de direita estão fazendo atualmente.
Tanto Lady Baginski quanto Renan Felipe estão nas águas da direita sem conhecer muito bem aquele que foi e é até hoje a expressão máxima desse caminho político, o abominável Adolf Hitler. “Ele tinha qualidades e defeitos como qualquer ser humano”, arrisca La Baginski. “Li Mein Kampf, assim como muitos outros para trabalho escolar, superficialmente, como material de pesquisa. Sobre o autor da obra, diria que tem um estilo de escrita que não é extremamente cativante, apesar de objetivo nas suas ideias e, bem ou mal, acreditava no que dizia. Teve defeitos e qualidades, como todos os seres humanos. Como político, creio que cometeu erros crassos e deu vazão a consequências muito desagradáveis de se rememorar na história.”
Falando à Brasileiros, Renan Felipe culpa a esquerda pela existência da direita: “Esse é um preconceito muito difundido no Brasil, que é o de associar nacional-socialismo ou fascismo com direita política. Tanto o nacional-socialismo quanto o fascismo nascem da esquerda política e se dirigem para o centro, mesclando elementos de nacionalismo e socialismo. Nunca li o livro de Adolf Hitler, apenas excertos, discursos e citações. De modo geral, as ideias nacional-socialistas são ruins porque mesclam tudo que não presta: socialismo, racismo e nacionalismo fanático”.
A direita brasileira nunca esteve tão ativa intelectualmente como hoje. A direita brasileira nunca teve adeptos tão jovens como tem hoje. O que falta ainda à direita brasileira é um grande orador – parafraseando a epígrafe de Hitler aqui acima – capaz de ganhar a maioria dos brasileiros para a “causa”.
SÓ NÃO VALE DAR TIRO NO BLOGUEIRO
Seu lema é: “Estamos chegando! A nova direita do Brasil!”. Suas palavras de ordem são: “Deus é supremo… Comunismo é do demo!”, “Vote no PT de novo para ele entrar mais fundo no rabo do povo”, “Diga não à política narcótica vermelha”. Sua mensagem, ele transmite em vídeo postado em seu blog, que faz referências ao Movimento Endireita Brasil. Ricardo Gama é bem diferente de outros direitistas, que falam para a classe média de forma tranquila e ponderada. Ele tenta ser entendido pelo povão, seu discurso é mais chulo e ditatorial: “Ahhh… As minhas razões e as minhas emoções pra fazer esse vídeo… É sobre o vídeo que eu fiz sobre o Sérgio Cabral e o Anthony Garotinho que postei agora no meu blog… Tão me metendo porrada… Dá mais porrada! Só não vale dar tiro no blogueiro!”. Gama fala mais: “Mermão, quando Garotinho foi governador do Rio, eu não morava aqui, eu morava em Minas. Hoje, eu tô no Rio de Janeiro. Você tá criticando Garotinho, você tá criticando Sérgio Cabral, tão dizendo que os dois… Critica, mermão, mas faz alguma coisa!”. Mais ainda: “Mas olha só: não faz só no mundo virtual, não, faz no mundo real também. O governo do Anthony Garotinho já passou, agora tá no governo Sérgio Cabral, que tá essa zona toda e ninguém faz porra nenhuma!”. Outro: “Ficam teclando na internet. Poucos têm coragem de dar as caras. Liberdade de expressão! Senta porrada no deputado Anthony Garotinho! Mas por quê? Quando ele era governador, nego não saiu na rua quando ele fez alguma coisa errada, claro que ele deve ter feito alguma coisa errada, ninguém é perfeito”. Gama continua: “Mas por que o povo não saiu na rua? Não quebrou a porra toda? Não se rebelou? Agora ficam criticando! Agora tá o Sérgio Cabral, roubando pra caralho, ninguém faz porra nenhuma! E aí o quê? Quando entrar o próximo governador…” Ele escreve mais: “Mermão, não fica só no protesto virtual… Dá as caras! Sai na rua! Se mobiliza! Reclama! Reclama com o atual, porque o passado não adianta mais, não”. Outro post: “Em 2014, vai ter eleição. Preste atenção em quem você vai votar, mas reclama, mermão! Pode me usar. Pode me xingar. Pode me meter a porrada. Mas reclama! Digita aí mesmo. Mas vê se faz um favor: sai na rua!” Ainda: “A vida, mermão, não é só futebol, novela e mulher bonita na praia. ‘Ah, eu não gosto de política’. Foda-se que você não gosta. Mas você é governado por políticos e a sua omissão tá fazendo o povo viver na merda! Eu sou Ricardo Gama. Um abraço. Aflora, meu irmão! Põe pra fora! Vamo dar um basta!”.
QUEM É QUEM NO MILLENIUM
Um dos fundadores e curadores é o conhecido apresentador do BBB Brasil, da Rede Globo, Pedro Bial. Mas o Instituto Millenium é composto por:

Câmara de Fundadores e Doadores
Uma lista de 16 nomes, entre
eles, os mais conhecidos são Guilherme Fiuza (jornalista), Gustavo Franco (ex-presidente
do Banco Central no governo FHC), Helio Beltrão Filho (presidente do Mises Brasil e sócio e ex-presidente do Grupo Ultra), Paulo Guedes (economista) e Pedro Bial (apresentador do BBB, da TV Globo)
Câmara de Mantenedores
Alguns: Roberto Civita
(presidente do Grupo Abril), João Roberto Marinho (um dos sócios da Rede Globo), Arminio Fraga (economista do governo FHC), Helio Beltrão Filho, Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do Grupo Gerdau), Josué Gomes da Silva (filho de José Alencar, vice-presidente da República no governo Lula), Maristela Mafei (presidente da Máquina Public Relations), Nelson Sirotsky (presidente do Grupo RBS)
Câmara de Instituições
Confederação Nacional dos Jovens Empresários, Espírito Santo em Ação, Instituto Atlântico, Instituto de Cultura da Cidadania, Instituto de Estudos Empresariais, Instituto Liberal, Instituto Liberdade,
Instituto Ling, Instituto Mises Brasil
e Movimento Endireita Brasil
Conselho de Governança
Presidente Amaury de Souza (morto em agosto passado), Antonio Carlos Pereira, Helio Beltrão Filho, João Roberto Marinho, Jorge Gerdau Johannpeter, Luiz Eduardo Vasconcelos, Roberto Civita, Paulo Guedes, Salim Mattar, William Ling e Pedro Henrique Mariani
Gestor do Fundo Patrimonial Armínio Fraga
Conselho Editorial
Antonio Carlos Pereira e Eurípedes Alcântara
Mantenedores e Parceiros
Abril, Gerdau, Localiza, Statoil (Grupo Líder), Suzano (Grupo Master), Instituto Ling, Mises Brasil (Grupo Associado), Thomsom Reuters, Maquina Public Relations, Grupo M&M, Grupo RBS, O Estado de S. Paulo
Doadores
Uma lista extensa, da qual constam João Roberto Marinho, Roberto Civita, Arminio Fraga, Josué Gomes da Silva, Leandro Narloch (o escritor best seller)
POR QUE NINGUÉM MATOU ESSE CARA?
“Não ignoro que é pela palavra muito mais do que por livros que se ganha os homens: todos os grandes movimentos que a História registrou ficaram a dever muito mais aos oradores do que aos escritores” Adolf Hitler, em Mein Kampf

Fui ler, depois de velho (para esta reportagem) o tal do Mein Kampf, do canalha Adolf Hitler. Fiquei indignado. E recomendo a leitura para que todos percebam que esse foi o maior canalha da História.
O que ele escreve sobre os judeus é asqueroso. Não entendo como algum judeu alemão não o matou naqueles idos de 1924, quando ele escreveu esse lixo de ofensas. O maior gênio da humanidade, então, se chamava Albert Einstein, um judeu. E alemão. O maior gênio do cinema era outro judeu Charles Chaplin. Hitler, no entanto, afirma que os judeus “até parecem gente”, “não tomam banho”, “são covardes”, e os insulta com um sem-número de impropérios que só podiam sair da boca de um covarde, sádico, imoral e genocida, cujo assassinato, então, poderia ter salvo milhões de vidas de pessoas maravilhosas.
por Alex Solnik

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"ALIÁS, NEM O HEINZE E NEM O DEPUTADO FEDERAL PAULO FERREIRA, QUE O JÚLIO GARCIA CONTRATOU OS SERVIÇOS DO MEU BLOG, PAGARAM OS SERVIÇOS CONTRATADOS."
  
Mensagem original
De: juliocsgarcia < juliocsgarcia@bol.com.br >
Para: Júlio César de Lima Prates < jornalistaprates@yahoo.com.br >
Assunto: s/contrato:
Enviada: 28/03/2012 16:48

Julio:
              Não entendo como tu - que te queixastes publicamente de mim e dissestes que eu 'queria te prejudicar' ao repostar no OB um artigo teu contra o dep. Heinze, do PP (teria sido esse, alegastes na ocasião, o motivo do teu estranho rompimento para comigo e do reinício dos teus ataques ao PT e aos nossos governos) -, agora vens a público detonar com ele, o 'grande líder do PP regional', o sãoborjense dep. Heize... Que coisa!! E pior: repetes neste post de hoje os mesmos argumentos que usastes no passado contra o Heinze e que foram repostados semanas atrás no blog O Boqueirão, relembro, motivo que alegastes para romper comigo, terminar de romper com o PT e começar a apoiar sem nenhum pudor o governo do PP daí...

             Sinceramente, é difícil te entender, para dizer o mínimo. E não entendo também porque nos metestes no meio disso: (...) "NEM O DEPUTADO FEDERAL PAULO FERREIRA, QUE O JÚLIO GARCIA CONTRA TOU OS SERVIÇOS DO MEU BLOG, PAGARAM OS SERVIÇOS CONTRADOS."

                 Ora, Júlio, francamente, isso nunca existiu! Convenhamos! A campanha modesta que fizemos em Santiago só teve anúncios em 3 jornais: Expresso, Folha e Correio Regional. Tudo foi pago, temos as NFs, podes indagar aos mesmos. Em blogs não anunciamos, recebemos alguns apoios espontãneos de alguns blogues daí, como do próprio OB; nada pago! Também nunca fizemos contrato contigo para publicidade no blog ou jornal. Deves estar confundido com outros clientes teus.

               Júlio, em nome de nossa antiga amizade, que renegastes, um conselho, apenas: estás infringindo em novo erro grave ao estender em demasia teu leque de inimigos, contariando inclusive os ensinamentos de Sun Tzu. Sugiro que revejas essa tua estratégia, é suicida.

              Sobre o alegado 'contrato, das duas, uma: ou tu ou eu - um dos dois - está equivocado. Se for eu, peço (para resolver por bem esta pendenga) que tu me apresentes o contrato que, então, estando tudo de acordo, devidamente assinado etc., será pago. Mas, se não encontrares esse alegado contrato, peço que tenhas a grandeza de assumir o equívoco e retificar tua postagem.

Saudações,

Júlio Garcia

“Escutaram? É o som do fim do mundo de vocês!”


Por Marco St.
“Escutaram? É o som do fim do mundo de vocês!” 

DESINFORMÉMONOS
TRADUÇÃO: MARIANA PETRONI E ERNENECK
FOTOS: MOYSÉS ZÚÑIGA
Numa ação massiva, disciplinada e simultânea, que não era vista desde os dias do levantamento insurgente de 1994, milhares de zapatistas ocuparam pacificamente e num silêncio ensurdecedor cinco cidades do estado de Chiapas. Algumas horas depois,revelaram um breve comunicado.   
Chiapas, México. Milhares de bases de apoio do Exército Zapatista de Liberação Nacional (EZLN) ocuparam num silêncio emblemático as ruas de cinco municípios do estado de Chiapas, na primeira manifestação púbica que os zapatistas fazem desde o dia 7 de maio de 2011, quando se juntaram à convocatória do Movimento pela Paz com Justiça e Dignidade. Essa ação simultânea e massiva, a maior de toda a história, foi antecedida pelo anúncio de que a organização indígena daria sua palavra, a qual se conheceu algumas horas depois da mobilização. 

“A quem possa interessar. Escutaram? É o som do seu mundo caindo. É o do nosso mundo ressurgindo. O dia que foi o dia era noite. E noite será o dia que será o dia”  Foi a mensagem assinada pelo subcomandante Marcos e difundido horas depois, através da página Enlace Zapatista.   Em cada uma das cidades ocupadas (Ocosingo, Las Margaritas, Palenque, Altamirano e San Cristóbal), os tzeltales, tzotziles, ch’oles, tojolabales, zoques, mames e mestiços marcharam com seus tradicionais lenços e passa-montanhas, em fila e silêncio rigoroso. Homens e mulheres, na sua maioria jovens, passaram sobre o templete em cada cidade e levantaram o punho. Essa foi a expressão mais simbólica de toda a mobilização. Força, disciplina, uma ordem extraordinária, dignidade, integridade e coesão. Não é pouco. São 19 anos nos quais uma infinidade de vezes foram considerados mortos, divididos e isolados. Uma e outra vez saíram para dizer “aqui estamos”. Hoje, com 40 mil zapatistas nas ruas, novamente silenciaram, de uma só vez, os boatos infundidos.   Em San Cristóbal de Las Casas, cidade onde são feitas tradicionalmente as manifestações do EZLN fora do seu território, mais de 20 mil homens e mulheres zapatistas provenientes do caracol de Oventik, onde se concentraram um dia antes, desfilaram sob uma chuva que começou de madrugada. A passeata de 28 destacamentos (segundo a numeração que levavam os grupos nos seus passa-montanhas) iniciou fora da cidade, ao redor das oito e meia da manhã, e aproximadamente ao meio dia a retaguarda ainda estava muito longe do centro da cidade. A praça central foi muito pequena para receber todos eles. Habitantes e turistas gritaram e cantaram o hino zapatista em alguns trechos da passeata. Os comerciantes, como de praxe, baixaram suas cortinas, porque os índios novamente os surpreenderam. O templetefoi colocado na frente da catedral, enquanto que os blocos zapatistas organizados se localizaram ao redor da zona central da cidade.  
 
Em Palenque, uma antiga cidade ch’ol e um dos centros turísticos mais importantes do estado de Chiapas, os indígenas zapatistas entraram pela avenida principal e realizaram o gesto do punho sobre o templete colocado no centro da cidade, em frente à igreja. Posteriormente, saíram pela rua Chiapas para voltar às suas comunidades. Em Las Margaritas, os zapatistas repetiram a dinâmica com 7 mil bases de apoio, enquanto que em Ocosingo – cidade tomada pelo insurgentes no dia 1 de janeiro de 1994, onde se deu o massacre de civis por parte do exército federal durante os primeiros dias de guerra, mais de 6 mil bases de apoio iniciaram a ação a partir das seis horas da manhã; aproximadamente 8 mil zapatistas ficaram no caracol de La Garrucha porque o transporte para a cidade não foi suficiente. Não tinham se concentrado tantos zapatistas nessa localidade desde os combates sangrentos do levantamento indígena. Os símbolos são muitos elegeram o último dia do ciclo maia, o dia que seria “o fim do mundo” para muitos e para outros o início de uma nova era, a troca de pele, a renovação. Durante estes 19 anos o caminho da luta zapatista está cheio de simbolismos e profecias, nessa ocasião não foi diferente. Desde o anúncio de que, em breve, a comandância geral do Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) daria sua palavra, a expectativa pelo conteúdo de sua mensagem só cresceu, mas, nessa sexta-feira, o que se escutou foram os passos, o caminhar silencioso cruzando cinco praças, seu andar digno e rebelde pelas ruas e seu punho ao alto. A última vez que o subcomandante Marcos, chefe militar e porta-voz zapatista, falou foi no epistolar intercâmbio com o filósofo Luis Villoro, no dia 7 de dezembro de 2011. A iniciativa política mais recente foi o festival da Digna Raiva, para o qual convocaram as lutas e os movimentos do México e do mundo, em dezembro de 2008. Esta sexta-feira não se apresentaram os membros do Comitê Clandestino Revolucionário Indígena, como fizeram em maio de 2011, que foi a última vez que foram vistos Tacho, Zebedeo, Esther, Hortência, David e a toda a comandância geral, com a exceção do subcomandante Marcos, que tem se mantido distante da cena pública.