A presidenta explicou que a Câmara será uma instância para discutir o uso, de maneira mais inteligente, do dinheiro que vem do cidadão, pago por meio de impostos, e para melhorar a qualidade do serviço público federal. A ajuda dos empresários – continuou a presidenta – será considerada em “soluções para melhorar o funcionamento das escolas, dos hospitais, para construir estradas mais baratas e melhores, e para evitar desperdícios”.
“Nós queremos que o governo funcione com eficiência máxima. Para isso, criamos a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade. É um grupo de pessoas que vai me ajudar, ajudar o governo a trabalhar melhor (…). Queremos economizar e, ao mesmo tempo, oferecer serviços cada vez melhores ao cidadão”, frisou.
Outro objetivo do grupo, informou Dilma Rousseff, é ajudar o governo a criar instrumentos para tornar o Brasil mais competitivo no mercado mundial. Uma das primeiras ações é a realização de estudo para estimular as exportações, com o objetivo de reduzir a burocracia que as empresas enfrentam no comércio com outros países e facilitar a abertura de novas empresas no Brasil, consequentemente, criando mais empregos.
A presidenta disse estar convicta de que a Câmara dará um impulso tanto para o governo quanto para as empresas, que “vão pensar juntos e criar boas práticas de administração”. Foi por isso que, ao idealizar a Câmara, decidiu-se por reunir representantes do setor público e da iniciativa privada, “profissionais das grandes empresas reconhecidos pelo sucesso no que fazem ou fizeram”.
“Eles entendem muito de gestão de negócios, sabem administrar dinheiro, coordenar pessoas e atender bem os seus clientes. É exatamente isso (…) que queremos fazer no serviço público. Nós prestamos serviços a 190 milhões de brasileiros, que merecem ser bem tratados”, afirmou.
Como gestão pública eficiente, a presidenta citou a iniciativa pioneira do governo do ex-presidente Lula implanatada na Previdência Social. Após nova política de atendimento, o cidadão que muitas vezes até dormia nas filas passou a ser atendido com respeito, com um custo menor para o governo e para a própria sociedade, explicou. Segundo a presidenta, tal mudança foi possível porque o governo adotou “a filosofia de fazer mais, melhor e gastando menos”.
Na semana passada, exemplificou a presidenta, o Ministério do Planejamento fechou um contrato de serviços de telefonia para atender, em conjunto, 30 órgãos do governo federal. “Antes, cada um fazia o seu contrato e, no final, a conta de telefone do governo era muito maior”, informou.
Outro exemplo apresentado pela presidenta durante o programa foi a centralização da compra de medicamentos pelo Ministério da Saúde, que gasta, por ano, cerca de R$ 6 bilhões com remédios. A partir de agora as compras serão centralizadas e feitas por pregão eletrônico, para conseguir preços menores.
“Nós estamos fazendo no governo aquilo que as donas de casa fazem no dia a dia: estamos simplificando, organizando e procurando as maneiras mais baratas de fazer as coisas, e sempre bem feitas. A boa gestão do dinheiro público resulta em benefícios para mais pessoas, no aumento de oportunidades e na melhoria de vida para a população”, finalizou.
Portal do PT
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