Como bom historiador, formado com muita honra em Santiago, democraticamente um recorte de meus arquivos.

Sábado, Janeiro 07, 2012

Mudando

Existem certos crápulas na sociedade santiaguense que não suportam conviver com as diferenças. Para eles, a imprensa tem que ser imparcial e exigem submissão política das pessoas às suas vontades. Ser imparcial para eles é servir de submissos a si. Eu não sou imparcial. Sou parcial, sempre defendi a parcialidade. Posso apresentar textos meus escritos há mais de 20 anos onde eu não só defendo a parcialidade, como demonstro - com instrumentais ideológicos - que sequer existe, a rigor,  imparcialidade

Existe um bando de medíocres na sociedade santiaguense, que a cada eleição, surge ameaçando às pessoas que vivem dignamente, tratando como se uma relação de trabalho com o poder público fosse um crime.

Há dias,  estou sendo provocado com e-mails anônimos, postagens anônimas e comentários que surgem dentro da câmara de vereadores.  Existe gente fazendo jogo duplo e eu já percebi bem isso, portanto, não estranhem meu afastamento de certas pessoas. Fico muito triste, pois é terrível descobrir que a mão amiga que te cumprimenta, é a mesma  mão que te apunhala quando ausente dos círculos sociais.

Eu sei quem é quem, sei que mente, sei quem joga, sei quem é cínico e sei quem são e quem foram meus amigos. E sei tanto na esfera pública quanto na URI e em todos os lugares por onde passei.  

Às vezes, por elegância, finjo-me de tolo, mas estou bem percebendo as armações, os jogos e às traições.

Em face da construção de minha família, já tinha tomado a decisão de me afastar, tanto quanto possível e pautatinamente, da vida política de Santiago e cheguei, dias atrás, a comunicar isso ao meu amigo Júlio Ruivo. Como eu sei sobre os valores publicitários pagos em Porto Alegre e região, vivo contrariado com a pouca proporção dos valores de mercado aqui em Santiago, tanto na iniciativa privada quanto do poder público, seja da prefeitura de Santiago, Jaguari, Capão do Cipó, São Vicente do Sul, Bossoroca, Unistalda, para ficar nessas com as quais tenho ou tive relações comerciais.

Há dias, eu a Lizi, compramos eletrodomésticos, mobília, pratos, talheres, ... enfim, nos preparamos para a montagem de uma outra casa em Porto Alegre, a exemplo do que fizemos em Erechim, durante o mestrado da Eliziane, em 2009/2010. Nossos dias, afora termos curtido intensamente a Nina, foram de preocupações com despesas, novas frentes de trabalhos, compras, mudanças, essas coisas. Infelizmente, as pessoas mais medíocres de Santiago, recalcadas com o passado, sem condições de seguirem adiante em suas vidas, abriram uma guerra inútil contra minha pessoa, como se eu personalizasse o epicentro de suas frustrações e ao invés de descontarem nos verdadeiros causadores, preferem descontar em mim suas frustrações e recalques.

Repito, abonino o jogo duplo de um grupo que está só usando às pessoas, metendo pilha e insuflando os outros a dizerem o que não têm coragem de pronunciar.

Quanto a mim, sou apenas uma pessoa pobre, despossuida,  que usa a escrita como forma de vida ... e há alguns anos faço isso. Não tenho pretensões maiores, exceto ter uma vida digna, proteger minha família e dar amor a minha filhinha.

Até então, até essa postagem, mantive um obsequioso silêncio acerca de pessoas como Bianchini, Guilherme Bonotto e esse grupo ex-pp e pp que se funde - agora - num misto que eu sei compreender.
Eu sei ler o que é e o que aparenta ser.

Está em curso um jogo sujo sem precedentes dentro de Santiago. Trairagens e coptações como nunca se viram. Anotem. Conforta-me apenas em saber que outros colegas de imprensa estão vivendo os mesmos transtornos.

Ademais, entendia até esse momento, que esse conflito e essa confusa miscigenação de grupos e interesses, puramente fisiológica, sem fundo ideológico sério, não me dizia respeito e mesmo o dia em que recebi a gravação de um empresário afirmando que apenas participou de uma licitação para legitimar outro concorrente, fiquei quieto e não quis ver o circo pegar fogo. Aliás, se fosse divulgar 10% de tudo o que recebo, teria lenha suficiente para uma grande fogueira social.

Não estava fugindo do exercício de minha cidadania, apenas estava (e estou) em desconforto ante empreender uma luta e ver seu retorno sempre minguado, quase nos limites do absurdo e da mediocridade.

Mudei!!! 

Nessa noite, recebi mais uma postagem anônima, suja, nojenta, postada no blog da Eliziane. Há alguns anos atrás, fechei meu blog para quaisquer comentários, justamente para evitar dissabores.
Nos últimos dias, sem razão aparente, diariamente, recebo e-mails anônimos, postagens anônimas ... sinceramente, estou tendo dificuldades de entender tantos ataques gratuitos. A covardia é uma doença e abomino pessoas sem caráter que externam suas opiniões de forma apócrifa, por isso mesmo dispenso tais comentários.
Sei bem que essas campanhas orquestradas visam gerar um processo de desestabilização e jogar umas pessoas contra as outras. Não tenho a menor dúvida de quem está fomentando tudo isso. 
O curioso nisso tudo, é que nunca estive tão afastado do centro das decisões em nossa cidade; vivo isolado, quieto e cuidando de minha família - em especial - de minha filhinha. Quanto a confraternização a que a anônima se refere, eu fui convidado, tanto pelo Conselheiro Marco Peixoto, quanto por seu filho, Vereador Marcos Peixoto. Apenas não fui devido a um incidente com a Nina, que caiu e cortou a língua, momentos antes do evento. 
Por fim, quero dizer a essas pessoas: não percam seus tempos, tenham um pouco de honra e de caráter, se quiserem que eu fique em Santiago, eu fico, e vamos para o confronto aberto, sem problemas. O que me difere de vocês é que eu assumo tudo o que escrevo, por trás da minha escrita tem um responsável ... e não tenho e nunca tive medo ... de quem quer que seja. Às vezes, apenas, entendo certas pessoas e seus atos e por isso mesmo, por entender e respeitar, é que fico quieto. 
Deus deu-me uma família maravilhosa e vivo intensamente doces momentos na minha vida ... Deus deu-me o que - para mim - tem valor, realmente, minha filhinha é um exemplo vivo disso.