segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um comentário que vale uma postagem. Valho-me uma vez mais deste democrático espaço para algumas ponderações sobre a política partidária local.



Valho-me uma vez mais deste democrático espaço para algumas ponderações sobre a política partidária local.
O que tento dizer aqui, vale, não somente para Santiago. São igualmente pertinentes à diversas comunidades do interior riograndense, visto serem suas formações agropecuárias e suas tradições folclóricas bastante semelhantes em suas origens e em sua manutenção.
O gaúcho interiorano é conservador, ponto pacífico? Tudo aquilo que tenda a modificar sua peculiar maneira de encarar a vida é visto com muita desconfiança. Neste sentido, propostas que massageiem seu ego e digam aquilo que ele entende e que ele gosta, têm a sua simpatia, a sua admiração, o seu engajamento. É um alma pura, sem maldades e que ainda acredita na palavra empenhada. Campo fértil para falsos profetas, falsos curandeiros, falsas crenças e falsos políticos. Tipo algum espertalhão que quisesse, em tese, galgar carreira política defendendo os pequenos agricultores e os pequenos pecuaristas de economia basicamente unifamiliar. O ideal é que ele (o esperto), também fosse um agricultor ou um pecuarista. Seu discurso teria maior credibilidade, claro. Mas isto não é fundamental. Pode ser até mesmo um técnico. Um engenheiro civil, por exemplo. Nem é preciso que conheça um cavalo, uma lavoura. Basta, e isto é essencial, que tenha uma lábia direcionada às aspirações de quem está a lhe escutar. O resultado é óbvio. Eleição garantida. Depois de eleito, bom … depois de eleito, a coisa muda um pouco. As negociações são feitas com outro tipo de cliente. Aquele cliente poderoso, rico, muito rico que às vezes representa interesses internacionais e que está em busca de facilidades e de legisladores favoráveis aos seus interesses econômicos, nem sempre condizentes com os interesses daquele povo simples que elegeu o nobre representante.
Apenas para exemplificar e tornar o discurso um pouco menos monótono, digamos que o grupo poderoso represente a indústria do fumo. Claro que fumo e saúde pública são mutuamente excludentes. Enquanto um mata (e mata muito), sendo origem de quase todas as doenças conhecidas e lucra (lucra muito), com o vício, a outra (a saúde pública), têm custos financeiros e de vidas humanas incalculáveis.
Tomemos outro exemplo. A pretensa expansão das lavouras até às margens dos rios, ribeirões, sangas e todo tipo de mananciais aquíferos, carreando seus indefectíveis agrotóxicos, defensivos, fertilizantes etc, acabando de vez com a potabilidade de suas águas. Beberemos água contaminada, pois não? Ou você, querido leitor (e eleitor), é daqueles que acredita que os 'tratamentos' da água realmente tornem-na 100% potável e sem nenhum dano à nossa saúde?
Por fim lhes digo: não basta ir lá na urna, votar e fazer como Pilatos: lavar as mãos e dizer: pronto, fiz a minha parte, o meu dever cívico, a minha obrigação.
Não! A parte mais importante é aquela que não temos feito! E que os políticos tanto adoram! É a fiscalização e o controle dos atos dos 'nossos' representantes! E como se faz esta fiscalização? Bom, tem diversas maneiras. Menos a de acreditar no que diz o 'nosso' representante, é claro. De confiar na sua palavra, ou pior, na palavra de seus 'assessores'.
Mas isto dá trabalho? Não tenho tempo pra nada, não venha me inventar coisas pra fazer!
Dá trabalho sim. Exercer a fiscalização ou o outro termo que se usa, exercer a cidadania, dá trabalho, sim, não nego!
Ouvir noticiário, ler jornais, assistir às sessões das Câmaras, acessar, se possível os sites da Câmara, da Assembleia, da Câmara dos deputados, do Senado.
Ah, e isto também é importante: saber separar o joio do prates, quer dizer o pratas do trigo, quer dizer o joio do trigo!
Feito isto você estará preparado para adentrar o paraíso. Ou melhor, estará exercendo sua cidadania plena e a vida democrática: do povo, para o povo.

O Carancho#

5 comentários :

  1. o que me difere desse canastrão é que eu sou um Homem, assino embaixo de tudo o que escrevo, tenho uma face, uma identidade e não preciso esconder-me atrás de pseudos nomes para dizer o que minha real identidade não tem hombridade e nem coragem de ser.

    Lastimável, também, tua postura Erotides de seguir fomentando esse tipo de prática covarde e própria de mentecaptos.

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  2. o julio prates tdos sabem quem é o carancho.esse cara more de ciumes de ti, ele fingia que era teu amigo para tentar te decifrar. não perde tempo respondendo ele é da escória, joga dos dois lados, não tem caráter, é falso até onde pisa. tu é grande tens a lisi a nina uma família linda ele também morre de ciúmes da tua mulher. com todo o dinheiro e essa verborragia o carancho só tem aquele buchinho dele rárárárárárárá
    e olha os argumentos dele.que coisa mais forçada, simplismo primário, obviedades, ele deve morrer de ciúmes ao ver teu estilo dançante sobre as linhas. é claro que erras bastante mas isso é próprio de quem escreve.
    sugere ele escrever sobre ovelhas nas pedras rárarárárárá

    o caranchinho do bem#

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  3. Amado pratas:
    Às vezes você me decepciona. Sinceramente esperava mais de você!
    Fazer estes dois comentários, um com o teu EGO (nome, sobrenome, RG, CPF e foto familiar), e outro com o teu ALTER EGO (anônimo), autopromovendo-se e autoelogiando-se!
    Pôxa, pratas. Quem não te conhece, que te compres. Me engana que eu gosto!
    Enfim, cada um luta com as armas que domina. Mesmo com as baixarias, quando não se tem dossiês para chantagear, não é mesmo?
    Olha, o motivo desta minha postagem não é o de responder-te. Têm coisas que não merecem respostas. O julgamento dos desvios de conduta não cabe a mim. Cabe aos milhões de teus leitores e admiradores.
    O verdadeiro motivo desta minha postagem é o de dizer, a ti e, principalmente aos que, eventualmente venham ler estas palavras é que a minha pretensão não é, nem nunca foi fazer críticas pessoais ou familiares. Não é do meu feitio.
    As críticas que faço é no sentido ideológico, caso ainda não tenham percebido.
    Tenho contigo profundas divergências políticas e sociais.
    Tudo bem, admito que queiras firmar um conceito dentro de um determinado 'aparelho ideológico', como dizes, e queira, com isto, garantir-te financeiramente. Nada contra, desde que o citado aparelho ideológico não te remunere com recursos públicos ou que o faça obedecendo às leis licitatórias. Da tua parte, nada ilegal, a meu ver. Quanto ao aparelho ideológico terá de prestar contas ao tribunal.
    Entretanto, discordo da mercadoria que vendes, sobretudo da maneira com que a vendes. Tentando enfiar as tuas verdades goela a baixo do povão crédulo e simples da nossa sociedade.
    E quando digo isto é no sentido democrático. A tua verdade impera. Não há direito às verdades de outrem. Ao contraditório. Ou acreditas que és o detentor da verdade-verdadeira?
    Bom, é isto por enquanto.
    Espero que eleves o nível do debate e que consigamos expor claramente nossas divergências.
    O julgamento de qual a verdade é a mais verdadeira, não cabe a nós, como sabemos.
    O Carancho#

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  4. Concordo com o Carancho... tanto ele como o Tide estão combatendo o JP num campo da ideologia, sei que não há nada de pessoal nisso. Mas certos homens não podem ver as coisas erradas e ficarem calados. O povo de Santiago precisava disso, embora eu acho que não mereçam, após serem usados como massa de manobra do jornalista de maneira tão estúpida.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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