A informação e sua importância para cada um de nós
Diretores de redação de quatro diários dizem que futuro do impresso é apostar em análise e aprofundamento das notícias
O problema é como fazer isso para diferenciar um veículo do outro e cada um deles das outras mídias para torná-lo um "produto de primeira necessidade", como queria, muitos anos atrás, Octavio Frias de Oliveira, o dono que recriou a "Folha de S. Paulo", hoje o maior jornal do país.
Entre o discurso e a realidade, a distância ainda é imensa. Quem mais se aproximou do caminho ainda a ser desbravado foi Ascânio Seleme, o diretor de "O Globo", ao defender que é preciso apostar cada vez mais em qualidade e em reportagens com conteúdo e análises. "O leitor espera mais desdobramento, análise, mais debate e mais profundidade".
Foi a única vez que apareceu a palavra "reportagem" em todo o resumo do debate, um sinal de que o caminho mais óbvio para alcançar os objetivos desejados por quem luta pela sobrevivência do jornal impresso, ou seja, contar bem contada uma história original, capaz de surpreender o leitor e que a concorrência não tem, ainda é o mais esquecido nesta história.
Qualquer que seja a plataforma, o nosso desafio diário é garimpar novas histórias e informações relevantes, e descobrir a importância de cada uma delas para o nosso público. O futuro do jornal de papel eu não sei qual será _ vai depender do que cada um de nós for capaz de fazer para preencher as páginas em branco e despertar o interesse de sua excelência, o leitor, como ensinava o velho Frias.
Reportagem completa disponível em:
http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2012/07/25/a-informacao-e-a-importancia-dela-para-cada-qual/
oCarancho#
MEU CARO TIDE
ResponderExcluirGOSTEI DE VER A SITUAÇÃO DO LEONARDO,PESQUISA E ENQUETES FRIAS ROSADO.
JÁ QUE ELE GOSTA DE GINGLES, MANDO UMA MUSICA PARA ELE ADPTAR PARA O IVO -DESVIO DE RECURSOS DAS CRIANCINHAS - PATIAS.....
""""ENCOSTA TUA CABECINHA NO MEU OMBRO E CHORRRRRA""""
Debate sobre verbas estatais para blogs deve ser feito – mas não pela via da direita
ResponderExcluirO problema da velha direita brasileira é que se acostumou a construir seu projeto de país opressor – internamente – e entreguista / imperialista – na política externa – de forma dialógica com a mídia. Mas com o avanço da internet esse muro está rachando, as informações circulam com mais vitalidade e de forma mais democrática, e o bloqueio estabelecido pelas elites políticas, econômicas e midiáticas começa a ser furado. É por isso que o debate sobre os limites – e a importância – do apoio estatal aos blogs e à mídia alternativa, de modo geral precisa ser feito, mas não pautado por partidos políticos, e sim pelos movimentos sociais e pela sociedade organizada em torno das questões da mídia. O debate precisa ser feito não pela via da direita, e sim com direcionamento claro à ampliação do jornalismo independente, popular e democrático.
Postagem completa disponível em: http://jornalismob.com/2012/07/24/debate-sobre-verbas-estatais-para-blogs-deve-ser-feito-mas-nao-pela-via-da-direita/
Perguntas de um operário que lê
ResponderExcluir(Bertold Brecht)
Quem construiu Tebas, a das sete portas?
Nos livros vem o nome dos reis,
Mas foram os reis que transportaram as pedras?
Babilônia, tantas vezes destruída,
Quem outras tantas a reconstruiu?
Em que casas da Lima dourada moravam seus obreiros?
No dia em que ficou pronta a muralha da China para onde
Foram os seus pedreiros?
A grande Roma está cheia de arcos de triunfo.
Quem os ergueu?
Sobre quem triunfaram os Césares?
A tão cantada Bizâncio só tinha palácios para os seus habitantes?
Até a legendária Atlântida
Na noite em que o mar a engoliu
Viu afogados gritar por seus escravos.
O jovem Alexandre conquistou as Índias sozinho?
César venceu os gauleses.
Nem sequer tinha um cozinheiro ao seu serviço?
Quando a sua armada se afundou Filipe de Espanha
Chorou. E ninguém mais?
Frederico II ganhou a guerra dos sete anos
Quem mais a ganhou?
Em cada página uma vitória.
Quem cozinhava os festins?
Em cada década um grande homem.
Quem pagava as despesas?
Tantas histórias,
Quantas perguntas!