Os agricultores gaúchos devem colher este ano uma safra recorde de grãos de verão. A estimativa, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo secretário de Desenvolvimento
Rural, Ivar Pavan, pelo presidente da Emater/RS, Lino De David, e pelo diretor técnico Gervásio Paulus, aponta que a safra 2010/2011 será 10,6% maior que a anterior, quando os números já representaram um recorde. Devem ser produzidas ao todo 25.540,264 toneladas de arroz, milho, soja e feijão, o que significará, considerando-se os preços médios de abril, R$ 13.805 milhões recebidos pelos produtores do Estado.
"Estes valores geram um impacto extremamente positivo na economia gaúcha como um todo", destacou Pavan, que atribui os resultados à combinação entre acesso ao crédito, emprego de tecnologias e clima favorável. "O crédito faz com que o produtor tenha acesso à tecnologia e faça um bom plantio, o que, somado ao clima favorável e à assistência técnica de qualidade, nos dá o resultado que observamos nesta safra", reforça De David.
A estimativa anunciada representa números bastante precisos, considerando-se que a colheita se encaminha para a conclusão: 80% das lavouras de soja e 87% das de arroz, culturas de maior produção, já foram colhidas. No caso do milho a colheita atinge esta semana 64% das plantações. A primeira safra de feijão foi concluída e 29% dos grãos da segunda safra já foram retirados das lavouras. Além disso, é expressivo o percentual de lavouras maduras e prontas para a colheita. O levantamento foi realizado na primeira quinzena de abril e contou com informações de 336 escritórios municipais da Emater/RS-Ascar que cobrem, em média, 80% das áreas cultivadas com as culturas analisadas.
Segundo o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulis, diferente da previsão inicial, que indicava escassez de chuva em função do fenômeno La Niña, o clima acabou se mostrando favorável às lavouras. As chuvas ocorreram com relativa frequência e nos momentos certos, o que garantiu aumento das produtividades médias estaduais em relação às estimativas até então esperadas. Com isso, o rendimento do arroz passou para 7.521 kg/ha, o do feijão 2ª safra para 1.359 kg/ha, o do milho para 5.016 kg/ha e a produtividade da soja saltou para 2.744 kg/ha. O rendimento do feijão 1ª safra, com a colheita já encerrada, ficou em 1.334 kg/ha.
O arroz apresentou variação positiva tanto em relação à área plantada quanto à produção, 26,64% maior que na safra anterior, e produtividade 16,5% superior ao ano passado - ao todo devem ser colhidas 8.695 toneladas de arroz. "Os problemas em relação à cultura do arroz se restringem ao aspecto dos preços, que caíram em função da supersafra", explicou Pavan, ao ressaltar que a soja, o milho e o feijão apresentaram boas cotações médias.
Nas lavouras de soja a estimativa é de que sejam colhidas 11.220 toneladas, 7% a mais que no ano passado. No caso do milho a produção deve ser de 5.491.582 toneladas, 2,4% a menos que no ano passado, mas com uma produtividade média 2,2% superior. A produção da primeira safra de feijão foi 22,5% superior que a de 2009/2010 e a segunda deve superar em 6% a produção da safrinha do ano passado.
Os números produzem uma expectativa positiva que se dissemina por vários setores. "A supersafra e a injeção destes valores no mercado gaúcho dinamizam e geram perspectiva de um bom ano para a economia", disse De David.
Rural, Ivar Pavan, pelo presidente da Emater/RS, Lino De David, e pelo diretor técnico Gervásio Paulus, aponta que a safra 2010/2011 será 10,6% maior que a anterior, quando os números já representaram um recorde. Devem ser produzidas ao todo 25.540,264 toneladas de arroz, milho, soja e feijão, o que significará, considerando-se os preços médios de abril, R$ 13.805 milhões recebidos pelos produtores do Estado.
"Estes valores geram um impacto extremamente positivo na economia gaúcha como um todo", destacou Pavan, que atribui os resultados à combinação entre acesso ao crédito, emprego de tecnologias e clima favorável. "O crédito faz com que o produtor tenha acesso à tecnologia e faça um bom plantio, o que, somado ao clima favorável e à assistência técnica de qualidade, nos dá o resultado que observamos nesta safra", reforça De David.
A estimativa anunciada representa números bastante precisos, considerando-se que a colheita se encaminha para a conclusão: 80% das lavouras de soja e 87% das de arroz, culturas de maior produção, já foram colhidas. No caso do milho a colheita atinge esta semana 64% das plantações. A primeira safra de feijão foi concluída e 29% dos grãos da segunda safra já foram retirados das lavouras. Além disso, é expressivo o percentual de lavouras maduras e prontas para a colheita. O levantamento foi realizado na primeira quinzena de abril e contou com informações de 336 escritórios municipais da Emater/RS-Ascar que cobrem, em média, 80% das áreas cultivadas com as culturas analisadas.
Segundo o diretor técnico da Emater/RS, Gervásio Paulis, diferente da previsão inicial, que indicava escassez de chuva em função do fenômeno La Niña, o clima acabou se mostrando favorável às lavouras. As chuvas ocorreram com relativa frequência e nos momentos certos, o que garantiu aumento das produtividades médias estaduais em relação às estimativas até então esperadas. Com isso, o rendimento do arroz passou para 7.521 kg/ha, o do feijão 2ª safra para 1.359 kg/ha, o do milho para 5.016 kg/ha e a produtividade da soja saltou para 2.744 kg/ha. O rendimento do feijão 1ª safra, com a colheita já encerrada, ficou em 1.334 kg/ha.
O arroz apresentou variação positiva tanto em relação à área plantada quanto à produção, 26,64% maior que na safra anterior, e produtividade 16,5% superior ao ano passado - ao todo devem ser colhidas 8.695 toneladas de arroz. "Os problemas em relação à cultura do arroz se restringem ao aspecto dos preços, que caíram em função da supersafra", explicou Pavan, ao ressaltar que a soja, o milho e o feijão apresentaram boas cotações médias.
Nas lavouras de soja a estimativa é de que sejam colhidas 11.220 toneladas, 7% a mais que no ano passado. No caso do milho a produção deve ser de 5.491.582 toneladas, 2,4% a menos que no ano passado, mas com uma produtividade média 2,2% superior. A produção da primeira safra de feijão foi 22,5% superior que a de 2009/2010 e a segunda deve superar em 6% a produção da safrinha do ano passado.
Os números produzem uma expectativa positiva que se dissemina por vários setores. "A supersafra e a injeção destes valores no mercado gaúcho dinamizam e geram perspectiva de um bom ano para a economia", disse De David.
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