Para minha geração, a vida leiga dos grupos de jovens, catequistas, e mesmos os seminaristas, os anos setenta e oitenta estremeceu alicerces da instituição Igreja Católica Romana, e um novo debate, a Teologia da Libertação tencionada por Puebla e Medelim.
A visão de um Deus distante, todo poderoso, que tudo vê e acompanha sentado no trono nos altos do céu, é transformado na representação no nosso mundo e nosso tempo, pelo seu “filho” Jesus, filho de Maria e Jose. Um Deus que passou pelas angustias do parto e perseguições, sentiu o amor e proteção de mãe e pai dedicados, teve família, amigos, compromissos, festas, desesperos, dores e alegrias como todos os homens e mulheres enfrentam. Caminhou com os pés no barro, caminhou, correu suou, tomou banho, sentiu fome, pescou e plantou, foi um de nós.
Com toda sua sabedoria e articulação, poderia ser o Deus dos ricos Romanos ocupadores, Deus da cultura já milenar dos Judeus, poderia ter uma vida de paz e alegrias. Optou pela mais simples e humilde existência, a o lado dos mais pobres, doentes e defensores dos oprimidos do grande império do momento histórico, recusou abandonar suas convicções, foi condenado, humilhado, torturado, sangrado e morreu bestialmente. Foi homem, foi forte foi o maior representante e não arredou um palmo de sua fé e compreensão do mundo, foi digno de um Deus, e desde então a nossa história foi eternamente transformada pela sua passagem por nossas vidas.
Com toda sua sabedoria e articulação, poderia ser o Deus dos ricos Romanos ocupadores, Deus da cultura já milenar dos Judeus, poderia ter uma vida de paz e alegrias. Optou pela mais simples e humilde existência, a o lado dos mais pobres, doentes e defensores dos oprimidos do grande império do momento histórico, recusou abandonar suas convicções, foi condenado, humilhado, torturado, sangrado e morreu bestialmente. Foi homem, foi forte foi o maior representante e não arredou um palmo de sua fé e compreensão do mundo, foi digno de um Deus, e desde então a nossa história foi eternamente transformada pela sua passagem por nossas vidas.
A Páscoa é nova vida, pela morte e crueldade que homens fizeram com o maior homem de nossa história.
“Deus está morto! Deus permanece morto! E quem o matou fomos nós! Como haveremos de nos consolar, nós os algozes dos algozes? O que o mundo possuiu, até agora, de mais sagrado e mais poderoso sucumbiu exangue aos golpes das nossas lâminas. Quem nos limpará desse sangue? Qual a água que nos lavará? Que solenidades de desagravo, que jogos sagrados haveremos de inventar? A grandiosidade deste acto não será demasiada para nós? Não teremos de nos tornar nós próprios deuses, para parecermos apenas dignos dele? Nunca existiu acto mais grandioso, e, quem quer que nasça depois de nós, passará a fazer parte, mercê deste acto, de uma história superior a toda a história até hoje!”
NIETZSCHE, Friedrich. A Gaia Ciência, §125.
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