Felipe Prestes
O ex-ministro da Secretaria Especial dos Direitos Humanos,
Paulo Vanucchi, foi o principal palestrante da abertura do evento
“Anistia no Brasil: desvendar a violência do passado é prevenir
a violência de hoje”, na noite desta quarta-feira (6), na
Assembleia Legislativa. Também palestrou o ex-presidente
da OAB, Cezar Britto. A abertura contou ainda com as presenças
do governador Tarso Genro, do prefeito de Porto Alegre, José
Fortunati, do presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde
e do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira.
Paulo Vanucchi, foi o principal palestrante da abertura do evento
“Anistia no Brasil: desvendar a violência do passado é prevenir
a violência de hoje”, na noite desta quarta-feira (6), na
Assembleia Legislativa. Também palestrou o ex-presidente
da OAB, Cezar Britto. A abertura contou ainda com as presenças
do governador Tarso Genro, do prefeito de Porto Alegre, José
Fortunati, do presidente da Assembleia Legislativa, Adão Villaverde
e do secretário de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira.
Vannuchi afirmou que vivemos o momento certo para a criação
da Comissão da Verdade, mas que ela pode demorar, porque a
votação pode ficar travada no Congresso. O mesmo pensamento
o ex-ministro tem sobre a anistia a crimes de lesa-humanidade
cometidos durante a ditadura. “Não tenho dúvida de que o
STF reformará algum dia esta decisão, mas pode levar muitos
anos”. Para Vannuchi, uma boa comissão, que colha um grande
contingente de informações sobre o período de exceção seria
um passo essencial para alavancar o julgamento de criminosos.
da Comissão da Verdade, mas que ela pode demorar, porque a
votação pode ficar travada no Congresso. O mesmo pensamento
o ex-ministro tem sobre a anistia a crimes de lesa-humanidade
cometidos durante a ditadura. “Não tenho dúvida de que o
STF reformará algum dia esta decisão, mas pode levar muitos
anos”. Para Vannuchi, uma boa comissão, que colha um grande
contingente de informações sobre o período de exceção seria
um passo essencial para alavancar o julgamento de criminosos.
O ex-ministro ressaltou que a luta pela memória e justiça quanto
aos crimes da ditadura é uma luta de poucos no país, e que a
população ainda é pouco informada sobre o tema. “O nosso
pensamento não é de massas no Brasil hoje”, disse, lembrando
que, no Uruguai e na Argentina, atos que relembram as baixas
das ditaduras levam centenas de milhares às ruas. Vannuchi
acredita que seminários como o que começou nesta quarta
e a promoção da memória, como monumentos que lembrem
os mortos do regime autoritário, são medidas que podem mudar
esta situação.
aos crimes da ditadura é uma luta de poucos no país, e que a
população ainda é pouco informada sobre o tema. “O nosso
pensamento não é de massas no Brasil hoje”, disse, lembrando
que, no Uruguai e na Argentina, atos que relembram as baixas
das ditaduras levam centenas de milhares às ruas. Vannuchi
acredita que seminários como o que começou nesta quarta
e a promoção da memória, como monumentos que lembrem
os mortos do regime autoritário, são medidas que podem mudar
esta situação.
Vannuchi disse ainda que não se estabeleceu sequer o consenso
sobre os males da ditadura. Ele lembrou que muitos militares ainda
comemoram o golpe de 1964. O ex-ministro saudou a presidenta
Dilma Rousseff, que na semana passada conseguiu impedir festejos
de militares da ativa, ao mesmo tempo em que participou de solenidade
de promoção de oficiais. “É isso que queremos, não é revanchismo”,
disse. Apesar das dificuldades apontadas, o ex-ministro afirma que o
clima no país que hoje é comandado por uma ex-guerrilheira já tem
tirado o sono de criminosos que antes dormiam tranquilos. “Certeza
da impunidade eles já não têm”. Além da presidenta, Paulo Vannuchi
elogiou também sua sucessora, a ministra Maria do Rosário. “Me deixa
muito feliz nestes três primeiros meses de governo”.
sobre os males da ditadura. Ele lembrou que muitos militares ainda
comemoram o golpe de 1964. O ex-ministro saudou a presidenta
Dilma Rousseff, que na semana passada conseguiu impedir festejos
de militares da ativa, ao mesmo tempo em que participou de solenidade
de promoção de oficiais. “É isso que queremos, não é revanchismo”,
disse. Apesar das dificuldades apontadas, o ex-ministro afirma que o
clima no país que hoje é comandado por uma ex-guerrilheira já tem
tirado o sono de criminosos que antes dormiam tranquilos. “Certeza
da impunidade eles já não têm”. Além da presidenta, Paulo Vannuchi
elogiou também sua sucessora, a ministra Maria do Rosário. “Me deixa
muito feliz nestes três primeiros meses de governo”.
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